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quinta-feira, outubro 03, 2019

Vizinhos e colegas de escola de menino que diz ter matado Raíssa relatam temperamento instável


g1.globo.com
Rua onde Raíssa e o adolescente que confessou o crime moravam, no Morro Doce, Zona Norte de São Paulo — Foto: Glauco Araújo/G1
Colegas de escola e vizinhos afirmaram ao G1 que o menino de 12 anos que confessou ter matado a menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, no domingo (29) no Parque Anhanguera, Zona Norte de São Paulo, tinha um temperamento instável e que chegou a brigar com as meninas no bairro Morro Doce, onde ele e Raíssa moravam. 

O menino está na Fundação Casa para uma internação provisória de 45 dias. 


Na instituição ele é acompanhado de assistentes sociais e psicólogos, que devem elaborar um laudo psicológico para determinar qual o tratamento mais adequado ele deve receber.

No bairro, que também fica na Zona Norte, era comum vê-lo brincando na rua com a Raíssa e com uma outra menina. 


Essas duas eram as crianças com quem o menino mais tinha afinidade. 


De acordo com a mãe de Raíssa, em entrevista que pode ser vista no vídeo abaixo, a filha era próxima do garoto e confiava nele. 

Uma colega de escola disse que o menino tinha um pouco de dificuldade de integração com os demais alunos. 


Ela estudava na sala da frente do menino e disse que ele costumava brigar com as meninas.

“Eu já conhecia ele e sabia disso, desde uns três anos atrás. 


Fui conversar com ele e disse que não era para fazer isso [brigar com as meninas]. 


Ele ficou irritado comigo, mas nunca tive problema com ele", disse a menina. 


A mãe dela confirmou essa versão.
VEJA VIDEO: Mãe de Raíssa relata dia em que menina foi morta na Zona Norte de SP
Mãe de Raíssa relata dia em que menina foi morta na Zona Norte de SP.

A jovem disse que o menino até pedia para ela ir com ele para a escola, que fica no quarteirão ao lado da rua onde moram. 


“Na hora da aula ele me via na frente de casa e corria pedindo para eu ir com ele. 


Ele chegou a me dar um anel de lembrança.”

Pablo de Farias é cabeleireiro no bairro Morro Doce e conhecia o menino de vista, até que um dia ele entrou no salão.

“Ele passou mais algumas vezes, eu percebi que ele não tinha dinheiro do corte. 


Eu falei para ele: ‘você está indo para onde agora?’. 


‘Estou indo para escola’. 


‘Então quando você voltar, passa aqui eu corto seu cabelo e não cobro nada’”, conta. 

Pablo descreve o adolescente como bom de conversa. 


“Eu perguntei o que ele gostava de fazer, o que ele fazia na escola. 


Aí ele falou que gosta de fazer capoeira, ‘a gente brinca', faz uns estudos lá. 


Depois, vou para escola e depois vou para casa ajudar a minha mãe’”, diz Farias.
Rua no Bairro Morro Doce onde a menina Raíssa brincava com o menino que confessou tê-la matado — Foto: Glauco Araújo/G1
Rua no Bairro Morro Doce onde a menina Raíssa brincava com o menino que confessou tê-la matado — Foto: Glauco Araújo/G1.

Os vizinhos contam que Raíssa e o adolescente brincavam muito na rua de casa e também no Centro Educacional Unificado (CEU) Anhanguera, de onde Raíssa desapareceu. 

“Eles moravam aqui há menos de 3 ou 4 meses. 


Como a gente fica a maior parte do dia no trabalho, era difícil encontrar com eles”, disse o morador, que preferiu não se identificar. 

Outro vizinho, mais próximo da família de Raíssa, disse que era comum ver o menino na rua. 


“A família não era muito de conversa. 


Era comum ver uma das irmãs do menino, mais velha, cuidando dele e das outras crianças da casa.”

Desde o crime, a família de Raíssa saiu do local e está na casa da avó da menina, na Zona Oeste de São Paulo. 


Rosevânia Caparelli Rodrigues, a mãe de Raíssa, afirmou que não sabe se conseguirá voltar para a vizinhança onde mora. 


E não sabe como vai contar ao filho mais novo que a irmã dele morreu.


O mesmo ocorre com a família do menino, que não voltou para casa desde que ele confessou o crime. 


Os dois moravam na mesma rua, a menos de cem metros de distância.


Raíssa era muito tímida. 


Os médicos avaliavam se ela tinha autismo. 


Segundo a família, dificilmente ela deixaria a companhia da mãe. 


Só o apego ao amigo explica ela ter deixado o CEU Anhanguera para ir até o parque, a cerca de 5 quilômetros de distância.


O corpo de Raíssa foi encontrado amarrado a uma árvore no domingo com diversos ferimentos. 


De acordo com o delegado que apura o caso, o adolescente disse ter usado um galho para matá-la


A polícia também investiga se ela foi asfixiada e se sofreu abuso sexual. 

Apesar de conhecê-lo há pouco tempo, a mãe da menina confiava no amiguinho da filha. 

Rosevânia afirmou que não consegue entender como uma criança tirou a vida de outra criança, e que o adolescente de 12 anos que confessou o crime era um menino dócil. 


O menor foi levado para a Fundação Casa


A polícia investiga se outra pessoa teria participado também do crime.Adolescente confessa assassinato da menina Raíssa
Adolescente confessa assassinato da menina Raíssa.

A mãe disse que não conhecia os pais do adolescente, e que já tinha levado o menino à Igreja. 


"Eu só conhecia as irmãs dele e ele. 


Ele só falou que tinha ficado internado. 


Ele me chamava de tia. 


Mas não quis falar que não tinha aprontado. 


Disse só que era briga dos pais."

A mãe de Raíssa levou o menino a um culto, junto com filha, no mês passado, em uma igreja evangélica no Jardim Britânia. 

"Ele só falava de Deus, falava que lia a Bíblia.

Eu levei ele para conhecer a igreja.

Disse que gostou da igreja, mas não voltou mais."
Mãe de Raíssa disse que não conhecia os pais do adolescente, e que já tinha levado o menino à igreja — Foto: Glauco Araújo/G1
Mãe de Raíssa disse que não conhecia os pais do adolescente, e que já tinha levado o menino à igreja — Foto: Glauco Araújo/G1.

 

Últimas palavras para a filha.

 

Momentos antes da morte de Raíssa, Rosevânia disse que pediu para a filha não sair de perto dela, e que só iria buscar pipoca para o irmão enquanto ela esperava na fila do pula-pula do CEU Anhanguera, no dia do crime. 


Depois que deu conta do sumiço de Raíssa, a mãe passou a procurar desesperadamente pela filha. 
 
"Raíssa, não sai de perto da mamãe que a mamãe não gosta.


Se ela saísse, não saberia voltar.

Aí ela falou: 'Tá bom mamãe, estou brincando aqui com ele no pula-pula.'


E eu falei: 'Tá bom minha filha, só vou pegar pipoca para o seu irmãozinho'", relatou a mãe.


"Comecei a rodar o parque inteiro, chamei as meninas, anunciei no palco e nada. 


Avisei os policiais do CEU, todo mundo procurando, e nada." 

"Quando deu umas 17h55, a mãe dele, que estava na delegacia, falou assim com tranquilidade: 'Meu filho falou que encontrou uma menina na árvore. 


E que ela estava de macacãozinho rosa'. Eu peguei e já desmaiei."
Vídeo mostra menina Raíssa andando com adolescente antes de ser morta
Vídeo mostra menina Raíssa andando com adolescente antes de ser morta.

29 de setembro:
  • Raissa Eloá brinca com o irmão e a mãe em uma festa no CEU Anhanguera, por volta das 12h; a mãe deixa ela na fila do pula-pula para comprar pipoca para o irmão e não a encontra mais.
  • Raíssa é encontrada morta em árvore no Parque Anhanguera, por volta das 14h.
  • O adolescente procura a segurança do parque e disse que encontrou o corpo de Raíssa. Neste primeiro momento, o menino não afirmou que conhecia a vítima.
30 de setembro:
  • O corpo de Raíssa é enterrado no Cemitério Municipal de Perus.
  • Vizinhos contam que a menina e o adolescente se conheciam e que eram próximos.
  • O adolescente confessa para a família que matou Raíssa e é levado pelos pais até a delegacia. Lá, ele afirma que foi coagido a matar Raíssa por um homem que estava em uma bicicleta verde. Quando a polícia consegue as imagens em que a menina e o garoto andam de mãos dadas, ele confessou ter agido sozinho.
1º de outubro:
2 de outubro:

Caso Aline: vídeo mostra o momento em que suspeito é levado pela polícia


g1.globo.com

Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, foi preso nesta quarta-feira (2) apontado como autor de matar a jovem Aline Silva Dantas, de 19 anos, em Alumínio (SP). Rapaz cuspiu em repórter ao ser levado para viatura.

Suspeito de matar Aline cuspiu no rosto de repórter quando era conduzido para viatura — Foto: Reprodução/TV TEM
Suspeito de matar Aline cuspiu no rosto de repórter quando era conduzido para viatura — Foto: Reprodução/TV TEM.
 
A Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira (2) o suspeito de ter matado Aline Silva Dantas, de 19 anos, em Alumínio (SP)

A jovem foi encontrada morta e com o corpo queimado em uma área de mata na cidade três dias depois de desaparecer, em 8 de setembro, quando saiu de casa para comprar fraldas para a filha de 1 ano. 
 
Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, foi preso em casa, também em Alumínio, e negou o crime à polícia.  

Ele teve a prisão temporária de 30 dias pedida pela polícia à Justiça
 
Um vídeo feito pelo repórter cinematográfico da TV TEM Fernando Bellon mostra o momento em que o suspeito foi conduzido por policiais da delegacia até a viatura da polícia para ser levado a um presídio. 
 
Durante o percurso, Heronildo cuspiu no rosto de uma repórter, que revidou batendo com o microfone nele (veja abaixo).
Aline Silva Dantas foi encontrada morta três dias depois de desaparecer em Alumínio (SP) ao sair para comprar fraldas para a filha — Foto: Arquivo pessoal
Aline Silva Dantas foi encontrada morta três dias depois de desaparecer em Alumínio (SP) ao sair para comprar fraldas para a filha — Foto: Arquivo pessoal.
 
Por questões de segurança, a Polícia Civil não informou para qual unidade prisional Heronildo foi levado. 
 
O suspeito foi indiciado por estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Caso Aline: vídeo mostra o momento em que suspeito é levado pela polícia em Alumínio
Caso Aline: vídeo mostra o momento em que suspeito é levado pela polícia em Alumínio.
 
De acordo com a delegada Luciane Bachir, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, foram colhidos materiais genéticos de quatros homens com histórico de violência sexual.
Suspeito de matar Aline Dantas foi preso pela polícia em Alumínio — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Suspeito de matar Aline Dantas foi preso pela polícia em Alumínio — Foto: Polícia Civil/Divulgação.
 
 
"A nossa investigação afunilou nele desde praticamente o início. 

Os indícios apontavam para ele e os laudos vieram para complementar o que praticamente estava comprovado. 

Tratamos o crime como elucidado", disse Bachir.
Suspeito de matar jovem em Alumínio é preso — Foto: Reprodução/TV TEM
Suspeito de matar jovem em Alumínio é preso — Foto: Reprodução/TV TEM.
 
A vítima e o homem não se conheciam e o crime não teria sido premeditado. 
 
 
Segundo a polícia, Aline foi escolhida ao acaso, chamado de crime de oportunidade.


Heronildo tem passagem por uma tentativa de estupro em 2012, também em Alumínio. 

Na época, o ataque à vítima foi parecido com o de Aline: na rua e em local sem movimento.
Caso Aline: suspeito de matar jovem que saiu de casa para comprar fraldas é preso
Caso Aline: suspeito de matar jovem que saiu de casa para comprar fraldas é preso.
 
Equipes de buscas se mobilizaram para encontrar a jovem depois do desaparecimento, no dia 8 de setembro. 

A polícia teve o apoio de cães farejadores da Guarda Municipal de Itupeva. 
 
Segundo a polícia, a identificação foi feita com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento. 
 
No dia seguinte ao encontro do corpo de Aline, em 12 de setembro, policiais encontraram um artefato explosivo na área onde foi localizado o corpo de Aline


A polícia informou que o artefato foi deixado no local depois que o corpo foi encontrado e não há relação com o crime. 


O velório da jovem foi realizado na manhã do dia 12 de setembro. Ela foi enterrada no cemitério municipal. 

Aline Dantas foi achada morta após sumir em Alumínio — Foto: Arte/G1 Aline Dantas foi achada morta após sumir em Alumínio — Foto: Arte/G1
Aline Dantas foi achada morta após sumir em Alumínio — Foto: Arte/G1.

quarta-feira, outubro 02, 2019

Caso Aline: suposto assassino é preso e quem é surpreende até a polícia


Reprodução: G1
Um dos casos criminais que mais chamaram a atenção em todo o país foi a morte da jovem Aline Dantas, de 19 anos. 
 
 
Ela desapareceu, logo após sair de casa para comprar fralda na região de Alumínio.

A vítima, como mostraram imagens de câmeras de segurança, acabou  sendo perseguida por um homem.


O corpo de Aline só foi encontrado dias depois.
 Resultado de imagem para Eronildo matou Aline
Nesta quarta-feira, 2 de outubro, a polícia Civil do estado de São Paulo revelou que, após buscas, teria encontrado o suposto assassino da jovem. 


A identidade e toda a situação, que chocou até mesmo agentes em um crime de repercussão nacional, será revelada ainda hoje, em uma coletiva marcada para ser realizada na cidade de Sorocaba.
Resultado de imagem para Eronildo matou Aline
Antes mesmo da coletiva de imprensa, no entanto, o apresentador José Luiz Datena revelou o nome do suposto assassino.


Ele se chamaria Eronildo. 


Ele é um eletricista que tem passagens pela polícia, quando cumpriu pena por crimes sexuais.


O suspeito passou por um exame de DNA. 


O material genético dele foi encontrado nas partes íntimas da vítima.


A identidade do homem que teria matado a jovem foi descoberta com a ajuda de câmeras de segurança.


Um dos vídeos, por exemplo, mostra Aline Dantas sendo seguida.


No vídeo dá para ver a jovem Aline caminhando pela Rua Marcolino Tavares quando, logo em seguida, uma pessoa passa atrás dela. 


Depois que Aline passa, o suspeito, que está com uma camisa escura, aparece um minuto e 16 segundos depois dela.


Essas imagens descritas acima foram todas filmadas a cerca de 500 metros do local onde o corpo foi encontrado.

Saiba quem é o suspeito de chefiar esquema que cobrava propina de investigados na Lava Jato



g1.globo.com
 Marco Aurélio Canal, auditor da Receita Federal, preso pela Lava Jato no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução
Agentes da Operação Lava Jato prenderam na manhã desta quarta-feira (2) no Rio de Janeiro o auditor fiscal da Receita Federal Marco Aurelio Silva Canal, suspeito de chefiar esquema de cobrança de propina de investigados na força-tarefa. 


Ao todo, foram expedidos 14 mandados de prisão, e 12 foram cumpridos até o início desta tarde. 

Canal é supervisor de Programação da Receita na Lava Jato no Rio. 


De acordo com o Ministério Público, apesar do nome do cargo, ele não participava diretamente força-tarefa, mas tinha acesso ao grupo que faz as investigações e ao processos.
PF prende 12 suspeitos de participar de esquema de extorsão dentro da Receita Federal
PF prende 12 suspeitos de participar de esquema de extorsão dentro da Receita Federal.

Em nota, o advogado Fernando Martins, que defende Marco Aurelio Canal disse "que se trata de mais uma prisão ilegal praticada no âmbito da denominada operação Lava Jato, eis que de viés exclusivamente político, atribuindo a Marco Canal responsabilidades e condutas estranhas a sua atribuição funcional e pautada exclusivamente em supostas informações obtidas através de “ouvi dizer” de delatores."

Servidor de carreira da Receita desde 1995, conforme o Portal da transparência, Canal é investigado pela suspeita de usar dados de investigados na Lava Jato para tentar extorquir dinheiro deles. 


As propinas, segundo as investigações, eram cobradas em troca da redução ou do cancelamento de multas. 

De acordo com uma das delações nas quais a operação desta quarta se baseia, a de Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor — a federação das empresas de transporte do estado do Rio de Janeiro —, Canal recebeu R$ 4 milhões para que fosse impedida uma autuação fiscal envolvendo a entidade. 

Marco Canal, que era chefe da equipe responsável por acompanhar o caso da Fetranspor, determinou o encerramento do procedimento fiscal envolvendo a entidade em junho de 2017, segundo as investigações. 

Com remuneração líquida de R$ 21,8 mil em agosto deste ano, de acordo com o Portal da Transparência, Canal é, segundo o MP, “detentor de cargo com acesso a informações sensíveis e relevantes acerca das investigações da Operação Lava Jato”. 

A Procuradoria considerou, no pedido de prisão do auditor fiscal, que ele “detém conhecimento amplo de como funcionam os órgãos de controle do Estado, ocupando relevante papel no âmbito da organização criminosa.
Servidores da Receita Federal são alvos da Lava Jato no Rio
Servidores da Receita Federal são alvos da Lava Jato no Rio.

O nome de Marco Aurelio Canal já havia vindo à tona por polêmica envolvendo inquérito sobre ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que tramita na própria Corte. 

O auditor é um dos responsáveis por uma apuração feita pela Receita — e que acabou sendo tratada no inquérito do Supremo — sobre movimentações suspeitas de 133 contribuintes. 


Entre os nomes citados estão o do ministro Gilmar Mendes e o da mulher dele, que tiveram informações vazadas. 

O procedimento investigatório feito pela Receita corria em sigilo, mas dados de Gilmar Mendes teriam sido vazados ao serem anexados a outro documento que teve o sigilo desfeito.

Em agosto, o ministro do Supremo Alexandre de Moraes determinou que a apuração da Receita fosse suspensa pela suspeita de quebra de sigilo dos ministros da Corte. 


Ele também determinou o afastamento de dois auditores que atuaram no caso e que seis dos auditores envolvidos no caso, incluindo Canal, prestassem depoimento. 

Na decisão, o ministro considerou que a escolha dos agentes públicos fiscalizados, como o ministro Gilmar Mendes, foi realizada “sem critérios objetivos” e com “total ausência de razoáveis indícios de ilicitude”, baseada nos seguintes fatores “genéricos”.

terça-feira, outubro 01, 2019

Bolsonaro diz a garimpeiros que eles eram felizes com Figueiredo, último presidente da ditadura


g1.globo.com

'Legislação era outra. Eu tenho que cumprir a lei', afirmou. Garimpeiros de Serra Pelada fizeram concentração em frente ao Planalto para pedir 'administração militar' no garimpo.

O presidente Jair Bolsonaro discursa para garimpeiros concentrados em frente ao Palácio do Planalto — Foto: Guilherme Mazui / G1
O presidente Jair Bolsonaro discursa para garimpeiros concentrados em frente ao Palácio do Planalto — Foto: Guilherme Mazui / G1.
 
O presidente Jair Bolsonaro disse a garimpeiros nesta terça-feira (1º) que a categoria era "feliz" na época da ditadura, quando, segundo ele "a legislação era outra". 

Bolsonaro afirmou que, como presidente, se vê na obrigação de "cumprir a lei" atual.
 Resultado de imagem para Bolsonaro diz a garimpeiros que eles eram felizes com Figueiredo, último presidente da ditadura
Garimpeiros de Serra Pelada, no sudeste do Pará, foram recebidos pelo presidente no Palácio do Planalto. 

No encontro, a categoria pediu uma intervenção federal no garimpo, por meio de uma "administração militar". 

Os garimpeiros querem, entre outros pontos, o combate a crimes como evasão de divisas e uma parceria com o setor de engenharia do Exército para a exploração de minérios. 
Depois da reunião, Bolsonaro foi à guarita principal do prédio, onde o grupo se concentrava, e fez um discurso.
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Garimpo de Serra Pelada.Major Curió e Edson Lobão.Foto Paulo Santos1984 - Natureza Bela Vida

"Há mais de 30 anos, desde quando cheguei ao parlamento, em 1991, sei que vocês brigam por isso.
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Memorial da Democracia - PDS leva seu general aos palanques


Vocês foram felizes no tempo do [presidente da ditadura João Batista] Figueiredo. 

A legislação era outra, era outra. 

E eu tenho que cumprir a lei", afirmou Bolsonaro.


O presidente também disse que, se houver possibilidade legal, vai enviar as Forças Armadas para Serra Pelada. 
 
“Se tiver amparo legal, eu boto as Forças Armadas lá. 

Se tiver amparo legal. 

Não vou prometer para vocês o que não posso fazer. 

Se tiver amparo legal, eu boto as Forças Armadas lá, a gente resolve esse problema aí", disse o presidente.
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O garimpo de Serra Pelada viveu o auge na década de 1980. 

De acordo com dados oficiais, foram extraídas de lá 30 toneladas de ouro, e mais de 100 mil homens trabalharam no local. 

Em 1992 a exploração manual ficou inviável e toda a área foi inundada. 
 
Depois de 15 anos, pesquisas geológicas apontaram a existência de 33 toneladas de ouro em uma área de 100 hectares.  

Uma mineradora canadense, Colossus, foi contratada pela cooperativa de garimpeiros de Serra Pelada e, em 2011, começou a operar na região

No entanto, a mineradora alegou dificuldades técnicas e não deu início à produção. 
 
O governo federal se retirou do papel de gestor do garimpo em 1985. 
Bolsonaro lembrou em frente ao Planalto que seu pai foi garimpeiro e que ele mesmo já atuou em garimpo como “curioso”. 
 
O presidente ainda comentou um vídeo de um cientista que, segundo ele, abrirá a “cabeça” dos brasileiros para o fato de que outros países estão interessados nos recursos minerais da região amazônica. 
“Esse vídeo é muito bom para ir abrindo a cabeça da população que o interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore. 
 
É no minério”, acrescentou o presidente.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...