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quinta-feira, janeiro 31, 2019

A história de Lulu Kamayurá, a índia criada como filha pela ministra Damares Alves


Tanumakaru, avó que criou Lulu Kamyurá Foto: Jorge William / Agência O Globo
Tanumakaru, avó que criou Lulu Kamyurá Foto: Jorge William / Agência O Globo

Índios do Xingu narram a partida da menina há 15 anos. 


"Chorei, e Lulu estava chorando também por deixar a avó", diz a hoje octogenária Tanumakaru, apontada na aldeia como a "verdadeira mãe de Lulu".


Desde que a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, assumiu uma cadeira no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro, uma ferida de 15 anos atrás voltou a arder no Xingu. 


A aldeia Kamayurá, no centro da reserva indígena no norte de Mato Grosso, é o berço de Kajutiti Lulu Kamayurá, de 20 anos. 


Damares a apresenta como sua filha adotiva. 


A adoção, porém, nunca foi formalizada legalmente. 


A condição em que a menina, então com 6 anos de idade, foi retirada da aldeia é motivo de polêmica entre os índios. 


Lulu nasceu em 20 de maio de 1998, segundo seu registro. 


ÉPOCA foi ao Xingu ouvir dos kamayurás a história da menina que foi criada pela avó paterna, Tanumakaru, uma senhora de pele craquelada, cega de um olho. 


Eles afirmam que Damares levou a menina irregularmente da tribo. 


Alguns detalhes se perdem na memória dos índios, mas há um fio condutor que une o relato de todos eles. 


Lulu deixou a aldeia sob pretexto de fazer um tratamento dentário na cidade e nunca mais voltou. 


Contam que Damares e Márcia Suzuki, amiga e braço direito da ministra, se apresentaram como missionárias na aldeia. 


Disseram-se preocupadas com a saúde bucal da menina. 


“Chorei, e Lulu estava chorando também por deixar a avó. 


Márcia levou na marra. 


Disse que ia mandar de volta, que quando entrasse de férias ia mandar aqui. 


Cadê?” 


Questionada sobre se sabia, no momento da partida de Lulu, que ela não mais retornaria, foi direta: “Nunca”. 


A ministra Damares Alves procurou ÉPOCA quando a reportagem ainda estava no Xingu. 


Disse que estava “à disposição para responder às perguntas (...) sobre nossas crianças, sobre minha filha e sobre as famílias”. 


“Não temos nada a esconder. 


Mas insisto: tratem tudo com o olhar especial para estes povos, para as mães e crianças que sofrem”, afirmou, via WhatsApp.


Em Brasília, no entanto, ela se recusou a dar entrevista e respondeu apenas parcialmente a 14 questionamentos da revista. 
 
 
“Todos os direitos de Lulu Kamayurá foram observados. 
 
 
Nenhuma lei foi violada. 
 
 
A família biológica dela a visita regularmente. 
 
 
Tios, primos e irmãos que saíram com ela da aldeia residem em Brasília. 
 
 
Todos mantêm uma excelente relação afetiva.” 
 
 
Perguntamos por que Damares não devolveu a criança à aldeia após o tratamento. 
 
 
“Lulu Kamayurá já retornou à aldeia. 
 
 
Ela deixou o local com a família e jamais perdeu contato com seus parentes biológicos.” 
 
 
A questão sobre não ter adotado formalmente Lulu foi ignorada. 
 
 A assessoria de Damares diz que a ministra conheceu Lulu em Brasília, e não na aldeia, como dizem os índios. 


Leia em ÉPOCA desta semana a reportagem completa sobre a saída de Lulu Kamayurá de sua aldeia no Xingu e a atuação da ministra Damares Alves em comunidades indígenas, a partir do relato de índios que vivem nesses lugares, de famílias atendidas que defendem esse trabalho, da Funai e de documentos de investigações.

✡Forças de Defesa de Israel no Brasil





Somos o único país que acudiu o Brasil!!!


Estamos com um moderno Boeing 767 estacionado em Minas a um alto custo diário e com uma tripulação de 35 pessoas hospedada em hotel.


 
Temos 135 profissionais de altíssima categoria mergulhados na lama para salvar brasileiros.


 
Trouxemos 16 toneladas de material mais avançado no mundo como detectores de sinal para celulares; satélite para mapear os locais anteriores ao desastre, aparelhos de detecção por calor com capacidade para até 15 metros e mais...


 
Nosso embaixador Yossi Sheley está no local trabalhando em regime 24/7!


 
Nosso custo material, por baixo, supera a casa de um milhão por dia !!!!!


 
Os que reclamam tem a opção de não pagar e não agradecer.


 
Os que nos aplaudem tem apenas a opção de NÃO PAGAR NADA pela ajuda!!!!



Osias Wurman

“Temos um débito com o Brasil”, diz embaixador de Israel

Militares israelenses colaboraram no resgate de 15 corpos. (Foto: IDF)
Militares israelenses colaboraram no resgate de 15 corpos. (Foto: IDF)

Em entrevista coletiva, forças israelenses explicaram como estão atuando no país.


 

fonte: Guiame, Adriana Bernardo
Atualizado: Quarta-feira, 30 Janeiro de 2019 as 8:52
A explicação mais simples para a participação do Exército israelense nos trabalhos de resgate às vítimas do rompimento da barragem de rejeitos da Vale, ocorrida na sexta-feira (25), foi dada pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley: “Temos um débito com Brasil”.

A frase foi dita durante entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (29), quando as forças israelenses falaram sobre o trabalho em conjunto com as equipes brasileiras.


A missão, que teve início na segunda-feira (28), está sendo realizada por 136 militares do Exército de Israel, o IDF, após ajuda ter sido oferecida pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e aceita pelo presidente Jair Bolsonaro.


O chefe da delegação de Israel, Cel. Golan Vach, falou sobre a utilização dos equipamentos que a equipe trouxe para trabalhar no resgate em Brumadinho.


Ele disse que são três camadas de equipamentos.


A primeira são os aéreos: satélites e drones, considerados importantes para apoiar as unidades de busca e salvamento.


“São usados para conseguirmos examinar as áreas do desastre e comparar o antes e o depois.


São equipamentos visuais utilizados pelo Exército de Israel em suas operações, e que aqui estão sendo usados para direcionar as equipes”, disse Vach.


A segunda camada, explica o coronel israelense, são de equipamentos usados em solo: vários tipos câmeras, como as de infravermelho e as térmicas, que captam calor do corpo, até as simples, capazes de entrar em locais estreitos, além de radares, para solo e água, e localizador de celulares.


O coronel Vach, porém, disse que a terceira camada são os localizadores vivos, formados por cães e homens.


“Estes são os mais avançados”, disse.


“Com eles conseguimos encontrar quase 99% dos desaparecidos em operações de busca e resgates das quais participamos.


Juntos, cães e homens, oferecem um mix de informações que podem nos levar ao êxito das operações”.


Integração.

Chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o coronel Erlon Dias do Nascimento disse que a integração com a equipe de Israel está acontecendo de forma efetiva.

Ele chamou a cooperação de “extremamente positiva, pois temos um país que convive com problemas de natureza catastrófica e que está aqui para troca de experiências [conosco], tanto em tecnologia e como operacionais”, explicou.
Militares israelenses atuando em conjunto com equipes de socorristas brasileiros (Foto: IDF)


O coronel Vach disse que apesar de toda experiência dos militares israelenses e seus equipamentos tecnológicos, estão aprendendo com os socorristas brasileiros.


“Temos técnicas, mas estamos aprendendo muito com seus bombeiros, eles nos mostraram coisas muitos simples, como água em alta pressão que transforma a lama em água novamente.


Nós nunca pensamos nisso”, admitiu.


O chefe da delegação israelense disse que 15 corpos foram localizados nas primeiras 24 horas de trabalho conjunto.


Ele explicou que estão focados nos lugares onde provavelmente havia pessoas.


“A maior dificuldade é a instabilidade da camada de lama sob a qual os corpos estão enterrados”, disse.


Convidada a dar um depoimento sobre sua participação da missão de resgate, a tenente israelense Amit Levi, 21 anos, disse que estava muito emocionada.

Filha de mãe brasileira, falou que significa muito estar no Brasil.


“É muito emocionante pra mim poder ajudar o Brasil nesse momento tão difícil.


O Brasil é a minha segunda casa e estou muito orgulhosa em colaborar com o Exército brasileiro e fazer o possível para ajudar o povo brasileiro”, disse.
Tenente israelense Amit Levi: filha de brasileira participa da missão de resgate em Brumadinho. (Foto: IDF)

 
O IDF tem feito um mini diário de sua missão pelo Instagram.

“Nossas tropas estão trabalhando duro no campo, ajudando a localizar presos e desaparecidos, usando técnicas de resgate e tecnologia.


Vários cadáveres foram encontrados e evacuados. Brasil, estamos com você”, escreveu no primeiro dia.


De acordo com Vach, a equipe de Israel deve deixar o Brasil até sexta-feira (1º/02).


Balanço.
 
O coronel Erlon Dias explicou que na atual fase as equipes já estão começando a entrar no terreno com equipamentos pesados, mas que continuam sendo feitas “escavações com as mãos” em locais onde isso é necessário.


Ele contou que a grande dificuldade é que, com a passagem dos dias, o barro se solidifica e não há como os bombeiros fazerem o trabalho manualmente.


Nesse caso, só as retroescavadeiras.


A extensão das áreas que sofreram danos em Brumadinho é muito grande, assim como a quantidade de lama liberada pelo rompimento da barragem.


Foram 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minérios liberados, que tragaram pessoas, animais, construções e a natureza ao redor, como matas e rio.


A lama já percorreu 85 quilômetros desde o complexo da barragem de Brumadinho.


Até a manhã desta quarta-feira (30), a atualização dos números é a seguinte: 84 mortos, 67 corpos identificados, 391 pessoas localizadas e 276 desaparecidas.

Militares israelenses deixam o Brasil hoje após apoio em resgates


Resultado de imagem para Militares israelenses deixam o Brasil hoje após apoio em resgates

Buscas seguem pelo 7º dia em Brumadinho



Militares israelenses deixam os trabalhos de resgate nesta quinta-feira. 

 

Até agora, 99 corpos foram encontrados e 259 pessoas seguem desaparecidas. Tragédia foi provocada pelo rompimento de barragem da Vale em Minas Gerais.

 

Por G1


Foram retomadas na madrugada desta quinta-feira (31) as buscas por vítimas do rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).


Até o fim da tarde de quarta, 99 corpos foram resgatados e 259 pessoas continuavam desaparecidas, segundo a Defesa Civil.

Dos 99 mortos confirmados até agora, 57 foram identificados.


O número de pessoas desalojadas subiu de 135 para 175, segundo o governo de Minas Gerais.

Nesta manhã, o governo de Minas Gerais informou que a água do Rio Paraopeba, atingida pelos rejeitos, oferece risco à saúde, e orientou a população a manter uma distância de 100 metros da margem.


A nota não detalha qual é o risco.

As buscas serão concentradas no refeitório da Vale e na área da pousada, segundo informações do Corpo de Bombeiros.


Nesta fase das buscas um balão é usado para ajudar a monitorar a área atingida pela lama.

Números da tragédia.

 

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Local da tragédia é visto do GloboCop na manhã desta quinta — Foto: Reprodução
Local da tragédia é visto do GloboCop na manhã desta quinta — Foto: Reprodução.

A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, se rompeu na sexta-feira (25). 


O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale. 


Entre as vítimas, estão pessoas que moravam no entorno e funcionários da mineradora. 


A vegetação e rios foram atingidos.


Nesta quinta-feira, os israelenses que reforçavam o trabalho dos bombeiros brasileiros deixaram os trabalhos de resgate


O grupo chegou no domingo (27), com 16 toneladas de equipamentos. Reforços de outros estados devem chegar para ajudar nas buscas.
Israelenses foram homenageados na manhã desta quinta-feira (31) em Brumadinho — Foto: David Atar, embaixada de Israel Israelenses foram homenageados na manhã desta quinta-feira (31) em Brumadinho — Foto: David Atar, embaixada de Israel.

Também nesta quinta, técnicos da Vale devem terminar a barreira de contenção no rio Paraopeba para evitar o avanço da lama. 

As famílias de vítimas da tragédia vão receber R$ 100 mil da Vale, independentemente de eventuais indenizações. 


O dinheiro deve estar disponível nos próximos três dias.


As famílias que têm direito à doação devem ir a um dos postos de atendimento criados pela Vale, a Estação de Conhecimento e o Centro Comunitário de Feijão, a partir das 14h desta quinta.
Raio-X da cidade de Brumadinho — Foto: Karina Almeida/G1 
Raio-X da cidade de Brumadinho — Foto: Karina Almeida/G1.
Detalhes sobre as barragens da Vale no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG)  — Foto: Juliane Souza/G1
Detalhes sobre as barragens da Vale no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG) — Foto: Juliane Souza/G1.
Caminho da lama: veja por onde passaram os rejeitos da barragem rompida em Brumadinho (MG)  — Foto: Betta Jaworski e Alexandre Mauro/G1
Caminho da lama: veja por onde passaram os rejeitos da barragem rompida em Brumadinho (MG) — Foto: Betta Jaworski e Alexandre Mauro/G1.
Como funcionam as barragens de mineração — Foto: Karina Almeida e Alexandre Mauro/G1 

Como funcionam as barragens de mineração — Foto: Karina Almeida e Alexandre Mauro/G1.

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