TUDO É FORÇA, SÓ DEUS É PODER.
"DEUS SEM MIM CONTINUARÁ SENDO DEUS.
EU SEM DEUS NÃO SEREI NADA".
DISSE JESUS : ”E CONHECEREIS A VERDADE, E A VERDADE VOS LIBERTARÁ“. JOÃO 8:32 .
TODOS CONTRA A PEDOFILIA, EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL, A CORRUPÇÃO GENERALIZADA NO NOSSO PAÍS, A VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOS, AS CRIANÇAS E TODOS INDIVÍDUOS INDEPENDENTEMENTE DE SUA IDADE.
ACESSE DIARIAMENTE A SUA "REVISTA ELETRÔNICA".
Amante
de Françoise Oliveira e o primo dele também vão ao Tribunal do Júri.
Segundo a denúncia, os três participaram do homicídio de Kyriakos
Amiridis em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Por G1 Rio
Françoise e Kyriakos: ela é acusada pelo homicídio do grego (Foto: Reprodução).
A viúva e os outros dois acusados pelo assassinato do embaixador grego no Brasil
Kyriakos Amiridis tiveram confirmado o julgamento pelo Tribunal de Júri
de Nova Iguaçu. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (23) pelo
Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
A 1ª Câmara Criminal negou recursos das defesas de viúva, Françoise de
Souza Oliveira, do seu amante, Sérgio Gomes Moreira, e do primo dele,
Eduardo Moreira Tedeschi. Eles contestavam a decisão do juízo da 4ª
Vara Criminal de Nova Iguaçu – Françoise pediu ainda a conversão da
prisão preventiva em domiciliar.
Relembre o crime.
Kyriakos foi morto na noite de 26 de dezembro de 2016 em casa, situada
no Condomínio Bom Clima, no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada
Fluminense. De acordo com a denúncia, o amante e seu primo tiveram a
entrada facilitada por Françoise, que vivia há 15 anos com o embaixador
grego, com quem tinha uma filha, mas mantinha um romance extraconjugal
com Sérgio.
Ainda de acordo com os investigadores, o crime foi motivado pelo
interesse na administração da futura da herança, além da pensão a serem
deixadas para a filha, de 10 anos, fruto do casamento de Kyriakos e
Françoise – Eduardo receberia R$ 80 mil pela sua participação.
A relatora do processo, desembargadora Katya Maria de Paula Menezes
Monnerat, negou provimento ao recurso dos réus e observou que: “É,
irretocável a decisão atacada para submeter os recorrentes ao crivo do
Conselho de Sentença, momento em que as provas colhidas serão examinadas
e sujeitas à confirmação ou modificação, não há nulidade ou motivo para
a reforma do referido pronunciamento judicial, pois há nos autos prova
da materialidade e indícios de autoria”.
Kauã
e Joaquim foram mortos na casa onde moravam, em Linhares, no dia 21 de
abril. O delegado responsável disse que as vítimas foram queimadas vivas
após serem abusadas. O pastor está preso.
Por Viviane Machado e Victoria Varejão, G1 ES
Polícia indicia pastor por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulneráveis.
A Polícia Civil concluiu que o pastor George Alves matou o próprio
filho, Joaquim Alves Salles de 3 anos, e o enteado Kauã Salles Butkovsky
de 6 anos. O resultado do inquérito policial foi divulgado nesta
quarta-feira (23). A perícia aponta que o acusado estuprou as crianças,
agrediu e colocou fogo nelas ainda vivas.
A mãe, de acordo com o inquérito, não tem participação no crime e não é
investigada. Ela foi procurada pela reportagem, mas não quer se
manifestar neste momento. No dia do crime, Juliana Salles estava em um
congresso em Minas Gerais com o filho mais novo do casal. Nesta
quarta-feira, ela está em Linhares e não fala com a imprensa.
O acusado está preso temporariamente e a Justiça decidiu prorrogar a
detenção por mais 30 dias. Ele foi indiciado por duplo homicídio
triplamente qualificado e duplo estupro de vulneráveis. A soma máxima
das penas pode chegar a 126 anos. A polícia disse que o inquérito vai
ser encaminhado à Justiça na próxima semana.
Abuso sexual e morte.
O delegado André Jaretta, de Linhares, disse que um "conjunto de
indícios demonstra que, naquela madrugada, o investigado, inicialmente,
molestou as duas crianças, tanto o filho biológico Joaquim quanto o
enteado Kauã, mantendo um ato libidinoso".
Jaretta contou que para ocultar o ato sexual, comprovado pela perícia,
George agrediu as crianças.
Essa agressão também foi confirmada pelos
vestígios de sangue no banheiro. O exame de DNA atestou que o material
era de Joaquim.
"Com as duas vítimas ainda vivas, porém desacordadas, o investigado as
levou até o quarto, as colocou na cama e ateou fogo nas crianças,
fazendo com que elas fossem mortas com o calor do fogo", explicou
Jaretta.
O delegado disse ainda que os meninos morreram pela carbonização. “Isso
tudo é comprovado pelo exame pericial. As crianças continham fuligem na
traqueia e o exame demonstrou que elas ainda respiravam quando começou o
incêndio”, afirmou.
André Jaretta explicou que, depois de tudo, George saiu de casa e não chamou socorro, até que alguém aparecesse.
“Feito isso, o investigado foi para a parte externa da casa e, sem que
abrisse o portão, ficou andando de um lado para o outro, até que
vizinhos vissem o cenário e, por conta própria, prestassem auxílio. Mas,
quando eles chegaram, não havia mais condições de socorro”, destacou.
O secretário de estado de Segurança Pública, Nylton Rodrigues, falou sobre o resultado das investigações.
Pela manhã, a defesa disse que ainda não teve acesso ao inquérito. "Até
o momento a defesa não teve acesso a uma perícia que pode incriminá-lo. Estamos aguardando para podermos nos manifestar sobre isso", disse a
advogada Taycê Aksacki. Depois da coletiva, o G1 ainda não conseguiu estabelecer contato com a advogada.
Inquérito policial.
Para concluir o inquérito, a polícia analisou os resultados de perícias
feitas na casa, os depoimentos do pastor e de testemunhas, exames
realizados nos corpos dos meninos e imagens gravadas após a morte das
crianças.
O G1 listou os pontos mais importantes narrados durante a coletiva da polícia concedida nesta quarta-feira:
A polícia encontrou sangue na casa onde aconteceu incêndio, próximo a uma escrivaninha e ao box do banheiro;
Naquela
madrugada do dia 21 de abril, o pastor, inicialmente, molestou as duas
crianças, tanto o filho quanto enteado, mantendo ato libidinoso;
Com
as duas vítimas ainda vivas, porém desacordadas, o investigado as levou
até o quarto, as colocou na cama e ateou fogo nas crianças;
O
perito disse que a fumaça não foi responsável pelas mortes e as crianças
não reagiram ao incêndio, porque já estavam desacordadas;
Não
foram encontrados vestígios de curto-circuito nem nos equipamentos (ar
condicionado, reator, babá eletrônica e esterelizador), nem nas fiações
Os componentes da babá eletrônica ficaram bem preservados, incompatível para ser o foco inicial
Depois do crime, o investigado saiu de casa e ficou andando de um lado para o outro, sem pedir socorro;
Testemunhas ouviram o choro e manifestações de socorro quando as crianças estavam sendo agredidas, minutos antes do incêndio;
As testemunhas que chegaram primeiro ao local contaram à polícia que arrombaram o portão com as próprias mãos;
As vítimas foram encontradas no foco inicial do incêndio, quando, normalmente, a vítima morre tentando fugir do foco das chamas;
Não há indícios da participação ou conivência da pastora, mãe das crianças, no crime;
O pastor estava sozinho na casa com as vítimas e não há previsão de que outras pessoas sejam presas;
O inquérito deve ser encaminhado à Justiça na próxima semana;
O
pastor vai responder por duplo homicídio triplamente qualificado e
duplo estupro de vulnerável. A soma máxima das penas é de 126 anos.
Não há registro de outros casos de pedofilia envolvendo o pastor.
Irmãos morreram carbonizados em incêndio em Linhares, no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta).
Cronologia do caso
21 de abril - Quarto das crianças pega fogo
O quarto onde Joaquim e Kauã dormiam pega fogo por volta das 2h da madrugada;
Quando os bombeiros chegam ao local, as duas crianças já estão sem vida;
O pastor George Alves, pai de Joaquim e padastro de Kauã, estava em outro quarto da casa;
A mãe das crianças, Juliana Salles, estava em um congresso em Minas Gerais com o filho mais novo do casal;
Por falta de legistas no Serviço Médico Legal de Linhares, os corpos são levados para Vitória;
Coronel Ferrari, do Corpo de Bombeiros, diz que uma das hipóteses era falha em equipamento elétrico.
22 de abril - Pastor celebra culto após mortes
George Alves comandou um culto da Igreja Batista Vida e Paz, da qual participa;
O casal de pastores recebe abraços de conforto dos fiéis.
Menos
de 24 horas depois do incêndio, George e a esposa são vistos em uma
lanchonete. O pastor tinha os dois pés enfaixados, mas um exame de lesão
corporal indicou que ele teve uma queimadura do tamanho de uma moeda
somente em um pé.
23 de abril - Pais vão ao DML de Vitória
George e Juliana vão ao Departamento Médico Legal de Vitória para coletar material para exame de DNA;
George,
que estava na casa na hora do incêndio, concede entrevista à imprensa e
disse que tentou entrar no quarto para salvar as crianças;
Também esteve no DML de Vitória, para fazer coleta de material, o pai biológico de Kauã, Rainy Butkovsky.
24 de abril - Pastor é interrogado
O pastor George Alves é interrogado na Delegacia Regional de Linhares;
O depoimento dura mais de três horas;
Uma segunda perícia é realizada pela Polícia Civil e pelo Corpo de Bombeiros na casa onde ocorreu o incêndio;
Peritos colhem informações e imagens de câmeras na vizinhança.
25 de abril - Pastor é interrogado pela 2ª vez
George e Juliana são interrogados;
Polícia Civil não fala sobre o conteúdo dos depoimentos.
26 de abril - Testemunhas são ouvidas
São ouvidas pela polícia duas mulheres que viviam na casa com Juliana, George, Joaquim, Kauã e o outro irmão deles;
As mulheres ouvidas não estavam na casa no momento do incêndio;
Outras cinco testemunhas prestariam depoimento, mas pediram adiamento;
Com a casa isolada, Geoge e Juliana ficam em um hotel da cidade com o outro filho.
27 de abril - Casa passa pela 3ª perícia
Uma nova perícia é feita na casa onde ocorreu o incêndio;
Peritos, policiais civis e promotores participaram;
A perícia dura mais de quatro horas com uso de luminol, usado para identificar sangue;
Homem presta depoimento e diz que foi o primeiro a chegar na casa após o incêndio.
28 de abril - Pastor é preso
Mandado de prisão temporária, de 30 dias, é expedido pelo juiz Gécio Grégio contra o pastor;
George Alves é preso em hotel em Linhares;
Autoridades informam que o pastor atrapalhava as investigações;
Pastor passa por exames no Serviço Médico Legal de Linhares;
George é levado para a Penitenciária Regional de Linhares;
Juliana afirma que já esperava pela prisão do marido por conta da linha de investigação da polícia;
George é transferido para o Centro de Detenção Provisória de Viana II, na Grande Vitória.
30 de abril - Carro é apreendido
O carro emprestado que era usado pelo pastor George Alves é apreendido pela polícia;
Veículo era de um membro da Igreja Vida e Paz;
Peritos estiveram na casa mais uma vez e saíram com sacolas, baldes e pás.
2 de maio - Carro passa por perícia com luminol
Bombeiros vão mais uma vez até a casa e saem com objetos, entre eles a parte do aparelho de ar-condicionado do quarto;
À noite, peritos usaram luminol no carro emprestado ao pastor;
Polícia não informa se algo foi encontrado.
3 de maio - Pastora presta depoimento
Juliana Salles presta depoimento e sai chorando da delegacia;
Pastora vai à delegacia acompanhada pela advogada;
Dono do carro apreendido vai a delegacia de Linhares durante a manhã;
No fim da tarde, o veículo é devolvido;
Bombeiros também são ouvidos.
4 de maio - Autoridades fazem reunião
Autoridades envolvidas na investigação do caso se reúnem na delegacia de Linhares;
Imagens gravadas por câmeras são analisadas pela polícia.
7 de maio – Exame de DNA concluído
O
chefe da Polícia Civil, Guilherme Daré, e o secretário de estado de
Segurança, Nylton Rodrigues, se reúnem com delegados em Linhares;
O laudo do exame de DNA para identificar os corpos dos irmãos Joaquim e Kauã é concluído;
Corpos são colocados à disposição da família para serem liberados no DML de Vitória.
8 de maio – Pastor não vai a enterro de filho e enteado
Uma
das advogadas do pastor George Alves informa que a defesa não vai pedir
autorização da Justiça para que ele saia da prisão para o enterro do
filho e do enteado, por questão de segurança;
A advogada também
fala que a pastora Juliana Salles, mãe das crianças, tem intenção de
pedir escolta policial para acompanhar o enterro;
Além disso, ela informa que não há previsão de velório, somente de enterro.
9 de maio – Corpos são levados para Linhares
A pastora Juliana Salles consegue autorização da Polícia Militar para ter escolta policial durante o enterro dos filhos;
Os
corpos dos meninos são buscados pelo veículo de uma funerária à noite,
no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, e levados para Linhares.
10 de maio – Corpos são enterrados
Os corpos dos irmãos Joaquim e Kauã são enterrados às 9h, no Cemitério São José, em Linhares.
Azeredo
(PSDB) foi condenado a 20 anos de prisão pelos crimes de peculato e
lavagem de dinheiro no mensalão tucano; prisão foi determinada após
último recurso na segunda instância ser rejeitado no TJMG.
Por G1 MG
Ex-governador de MG Eduardo Azeredo (PSDB), na apresentação à Polícia
Civil em Belo Horizonte para começar a cumprir pena de 20 anos de prisão
no mensalão tucano (Foto: Saulo Luiz/TV Globo).
O ex-senador e ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo
(PSDB) se entregou às 14h45 desta quarta-feira (23) em uma delegacia de
Belo Horizonte.
Ele é o primeiro político a ser detido no mensalão
tucano.
Os cinco desembargadores da 5ª Câmara Criminal rejeitaram, nesta
terça-feira (22), o recurso da defesa do ex-senador e ex-governador de
Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB) no processo do mensalão tucano e determinaram a execução imediatada da prisão.
Eduardo Azeredo chegou à 1ª Delegacia de Polícia Civil Sul, no bairro
Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, acompanhado de um
dos filhos e de um dos advogados.
Eles entraram na delegacia em um carro seguido de uma viatura da Polícia Civil.
Eduardo Azeredo se entrega à polícia em Belo Horizonte (MG).
O juiz, em sua decisão, disse que Azeredo pediu uma "segurança
individualizada".
O magistrado também afirmou que, por se tratar de um
ex-governador, "tem prerrogativa de manter-se em unidade especial como a
Sala de Estado Maior que deverá estar instalada no Comando de Batalhão
Militar".
Ainda no despacho, o juiz afirmou que a unidade preferencial para a
detenção é um quartel do Corpo de Bombeiros por ter "fluxo menor de
pessoas, o que notadamente permitirá maior segurança ao Sentenciado".
Na mesma decisão, está ainda determinado que Azeredo não usará o
uniforme de detentos da Secretaria de Administração Prisional porque o
quartel não faz parte da rede administrada pela pasta.
E ainda está
dispensado do uso de algemas, com exceção de situações que estejam
"devidamente justificadas".
Parentes de Azeredo vão ser credenciados por equipe do sistema prisional para visitas ao tucano.
O ex-governador de MG Eduardo Azeredo em imagem de dezembro de 2017 (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo).
Mensalão tucano
De acordo com a denúncia, o mensalão tucano teria desviado recursos
para a campanha eleitoral de Azeredo, que concorria à reeleição ao
governo do estado, em 1998.
O esquema envolveria a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a
Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de
Minas Gerais (Bemge) e teria desviado ao menos R$ 3,5 milhões por meio
de supostos patrocínios a três eventos esportivos: o Iron Biker, o
Supercross e o Enduro da Independência.
“Confiamos na independência e na qualidade do Poder Judiciário mineiro.
A douta juíza já demonstrou isso quando o absolveu do crime mais grave,
após aprofundado exame da prova.
A condenação pelo delito menos grave
deveu-se a equívoco de interpretação, que temos certeza que será
corrigido no Tribunal”, afirmou o defensor de Andrade por meio de nota
no dia que apresentou o recurso.
O jornalista Eduardo Guedes, que atuou como secretário adjunto de Comunicação Social na gestão de Azeredo, foi recentemente condenado por envolvimento no esquema.
No início deste mês, a juíza Lucimeire Rocha, titular da 9ª Vara
Criminal de Belo Horizonte, determinou que ele cumpra 17 anos e cinco
meses de prisão.
O MPMG informou que a promotora Patrícia Varotto, da 17ª Promotoria de
Justiça de Belo Horizonte, pediu o aumento da pena.
O advogado Sânzio
Baioneta, que defende Guedes, disse que recorreu da decisão.
“Entrei com
embargos declaratórios em decorrência das omissões da sentença, que não
apreciou as teses de defesa”, afirmou.