TUDO É FORÇA, SÓ DEUS É PODER.
"DEUS SEM MIM CONTINUARÁ SENDO DEUS.
EU SEM DEUS NÃO SEREI NADA".
DISSE JESUS : ”E CONHECEREIS A VERDADE, E A VERDADE VOS LIBERTARÁ“. JOÃO 8:32 .
TODOS CONTRA A PEDOFILIA, EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL, A CORRUPÇÃO GENERALIZADA NO NOSSO PAÍS, A VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOS, AS CRIANÇAS E TODOS INDIVÍDUOS INDEPENDENTEMENTE DE SUA IDADE.
ACESSE DIARIAMENTE A SUA "REVISTA ELETRÔNICA".
Adolescente
de 14 anos confessou o crime que ocorreu no último sábado (21). Quase
100 alunos ficaram sem aula e material didático foi destruído.
Por Janine Brasil, G1 AC, Rio Branco
Escola ficou totalmente destruída (Foto: Divulgação/Polícia Civil).
Um estudante de 14 anos incendiou a Escola Estadual Rural Vicente Brito
de Sousa, no município de Feijó, interior do Acre, após o professor ter
chamado atenção do aluno por ele ter chegado atrasado em sala de aula.
O
prédio, que fica no Ramal Antônio Simplício, teve perda total e o caso
ocorreu na madrugada do sábado (21).
A polícia informou que o menor teve a ajuda de Carlos da Luz Ribeiro,
de 19 anos.
O incêndio deixou quase 100 alunos sem aula e as chamas
destruíram todo o material didático, merenda, computadores e outros
objetos.
Ribeiro foi encaminhado ao presídio e o adolescente ao Conselho
Tutelar do município.
Carlos da Luz Ribeiro, de 19 anos, ajudou o menor a atear fogo na escola (Foto: Divulgação/Polícia Civil).
A coordenadora geral do Núcleo de Ensino da Secretaria de Educação do
Acre (SEE-AC), Cardoci Paiva de Lima, disse que o órgão já está fazendo
um projeto para a construção de uma nova escola no local.
Além disso,
está sendo conversado com a comunidade uma alternativa para que um
espaço seja separado e os alunos não sejam prejudicados.
“Recebemos a informação de que foi um aluno nosso da rede estadual de
ensino que estuda o 8º ano no Programa Ases da Florestania que tocou
fogo na escola.
Ficamos perplexos com a notícia, mas já estamos tomando
todas as medidas necessárias para que os alunos não percam o ano
letivo”, finalizou.
Prédio de escola antes de ser incendiada (Foto: Divulgação)
Fuzis
AK-47 calibre 7,62 x 39 mm eram customizados pelo sargento do Exército
Carlos Alberto de Almeida, de 46 anos, preso na sexta-feira (20).
Justiça decretou prisão preventiva de quadrilha comandada por sargento.
Por G1 Rio
Armas eram customizadas por sargento do Exército para o tráfico de drogas (Foto: Divulgação).
Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram que o sargento do Exército Carlos Alberto de Almeida, de 46 anos, preso pela Desarme na sexta-feira (20),
customizava as armas encomendadas pelo tráfico de drogas com pinturas
de desenhos diversos, que exibiam estampas camufladas e de projéteis.
O
trabalho do armeiro envolvia reparar armas com defeitos e modernizar os
armamentos.
Nesta segunda-feira (23), a Justiça decretou a prisão preventiva da
quadrilha comandada por sargento do exército, considerado o maior
armeiro do tráfico.
Carlos Alberto de Almeida, vulgo Professor, 46 anos;
Alexsandro Rodrigues Figueira, vulgo Gordinho, 34 anos; Felipe
Rodrigues Figueira, 31 anos; Murilo Barbosa Ludigerio, 22 anos, e
Valéria Simone de Oliveira de Almeida, 47 anos, tiveram as suas prisões
em flagrante delito convertidas em prisões preventivas nesta
segunda-feira durante audiência de custódia.
Pinturas tinham estampas de camuflagem (Foto: Divulgação).
Carlos Alberto, Alexsandro, Felipe e Murilo foram presos em flagrante
delito por policiais civis da Desarme no momento em que fabricavam peças
de armas de fogo e realizavam a montagem e o reparo de fuzis em uma
moderna oficina do tráfico na Coreia, em Senador Camará.
Valéria Simone de Oliveira de Almeida, esposa do sargento do Exército,
foi presa em um desdobramento da ação, por policiais civis da Desarme,
em razão de guardar em sua residência na vila militar diversas munições
de uso restritos de pistola de vários calibres.
"Ele [Almeida] era um dos maiores armeiros dos criminosos do Rio de
Janeiro atualmente", afirmou o delegado Fabrício Oliveira, titular da
Desarme, acrescentando que há pelo menos dez anos o militar trabalhava
para traficantes das favelas Vila Aliança, Coreia, Vila dos Pinheiros,
Parada de Lucas , Serrinha, Dendê, além de comunidades da Baixada
Fluminense.
A Justiça afirmou que todas as prisões foram realizadas dentro das
formalidades legais e ressaltou que a liberdade dos acusados colocaria
em grave risco a ordem pública em razão da periculosidade dos presos.
Armas eram customizadas por sargento do Exército para o tráfico de drogas (Foto: Divulgação)
Pinturas tinham estampas de projéteis (Foto: Divulgação).
Após três meses, a investigação da especializada chegou ao endereço
onde a quadrilha do militar montava, desmontava e limpava armas.
Neste
tempo, os policiais descobriram que o criminoso chegou a montar oficinas
itinerantes, dentro das próprias favelas, para diminuir o risco de
sofrer um ataque da polícia.
"Soubemos que ele montou, recentemente, uma oficina dessas na própria
Rocinha, após ser contratado diretamente pelo próprio Rogério 157
[Rogério Avelino da Silva].
Seria a primeira vez que ele atuaria em uma
comunidade dominada pela facção Amigos dos Amigos (ADA)", completa
Oliveira.
Segunda-feira, 23/10/2017, às 11:17, Por Andréia Sadi
O
presidente Michel Temer orientou a sua equipe a monitorar os líderes da
base aliada até a votação da denúncia contra ele na quarta-feira (25).
Em
reunião neste domingo (22), ministros e líderes discutiram com o
presidente os últimos detalhes da estratégia política do governo para
derrubar a denúncia por obstrução de justiça e organização criminosa.
Na
avaliação de aliados, Temer tem pouco a fazer até a votação, após
liberar emendas e distribuir cargos - e quer apenas garantir a presença
dos deputados na sessão para evitar que a votação seja adiada.
Na
reunião, também foi discutido um encontro com líderes que Temer quer
promover no Palácio da Alvorada antes da votação, repetindo um gesto
para a base aliada como fez na primeira denúncia.
Temer não discutiu os termos da portaria do trabalho escravo na reunião, segundo participantes relataram ao Blog.
O
presidente atendeu à bancada ruralista ao publicar a portaria - e,
agora, admite incorporar sugestões da procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, no texto - mas sem revogar a portaria.
No
final de semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse a
interlocutores do presidente Temer que, sem o quórum de 342 deputados,
não abriria a votação na quarta-feira.
Maia vai repetir a estratégia que usou na primeira denúncia contra Temer.
Os deputados de oposição se articulam para tentar impedir que a votação ocorra nesta semana, como quer o Planalto.
Pedido
foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) em interrogatório com
discussões ásperas entre ex-governador e o juiz. "Representa alguma
ameaça velada?", perguntou.
O juiz Marcelo Bretas acolheu, nesta segunda-feira (23), o pedido de
transferência do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) para um presídio
federal, feito minutos antes pelo Ministério Público Federal (MPF)
durante o interrogatório do político. A defesa deve entrar com um habeas
corpus no Tribunal Regional Federal 2 (TRF-2) ainda nesta segunda.
O depoimento foi sobre a compra de joias para a ex-primeira dama
Adriana Ancelmo com dinheiro, segundo o MPF, de propina. O ex-governador
citou supostos negócios da família do juiz no ramo de "bijuterias",
além da suposta concretização da delação de Renato Pereira,
ex-marqueteiro do PMDB, e o andamento do processo.
"Durante o interrogatório do senhor Sérgio Cabral, ele mencionou
expressamente que, na prisão, recebe informações inclusive da família
desse magistrado, o que denota que prisão no Rio não tem sido suficiente
para afastar o réu de situações que possam impactar nesse processo",
afirmou o procurador Sérgio Pinel.
Bretas acolheu o pedido, afirmando que este tipo de declaração é "inusual".
"Será que representa alguma ameaça velada?
Não sei, mas fato é que é inusual", questionou.
"É no mínimo inusitado que ele venha aqui trazer a juízo, numa
audiência gravada, a informação de que recebe ou acompanha a rotina da
família do magistrado. Deixa a informação de que apesar de toda a
rigidez (do presídio no Rio), que imagino que haja, aparentemente tem
acesso privilegiado a informações que talvez não devesse ter", disse o
juiz.
O advogado Rodrigo Rocca, que defende o ex-governador, criticou a
decisão. Ele afirmou que não houve nenhuma ameaça por parte de Cabral.
"Se meus familiares mexem com pastel ou outro ramo não tem importância
alguma para criar embaraço à Vossa Excelência ou a quem quer que seja,
além de inusitado (o fato de aceitar a denúncia) violaria preceitos
constitucionais", disse.
O advogado afirmou ainda que a decisão é arbitrária. “Os presos entram e
saem de lá e dizem coisas que nem sempre condizem com a verdade. Presumo que é verdadeira. Não diria que (a decisão) foi infeliz, diria
que foi desnecessário”
Interrogatório de Sérgio Cabral tem discussão entre ex-governador e juiz Marcelo Bretas
O interrogatório começou com discussão entre os dois. O
ex-governador disse que o Ministério Público Federal faz um teatro, que
está sendo injustiçado e chegou a dizer que Bretas se referia a ele de
maneira "desdenhosa". O magistrado rebateu.
"Eu estou sendo injustiçado. O senhor está encontrando em mim uma
possibilidade de gerar uma projeção pessoal, e me fazendo um calvário,
claramente", reclamou o ex-governador.
Cabral resumiu a denúncia como "um roteiro mal feito de corta e cola". Ele respondeu às primeiras perguntas sobre a denúncia de compra de joias
com dinheiro de propina citando que o magistrado deve conhecer o
assunto já que sua família tem negócios no ramo de bijuterias.
"Não me senti confortável com acusado dizendo que minha família
trabalha com bijuteria. Pode ser entendido de alguma forma como ameaça. Não recebo isso com bons olhos. Se a ideia é criar algum tipo de
suspeição, quero lembrar que a lei veda que acusado crie suspeição, isso
é muito óbvio", rebateu Bretas.
Cabral estava preso desde maio em Benfica
Sérgio Cabral foi transferido no dia 28 de maio para a cadeia pública
José Frederico Marquês, nova unidade prisional construída em Benfica, na
Zona Norte do Rio. A ala em que ele fica é destinada a presos de nível
superior e casos de não pagamento de pensão alimentícia. São 146 presos
no local.
Antes de ir para Benfica, o ex-governador estava em Bangu 8. Ele foi preso no dia 17 de novembro do ano passado, na operação
batizada como Calicute, resultado da ação coordenada entre as
forças-tarefa da Lava Jato do Rio e do Paraná.
O ex-governador foi alvo de dois mandados de prisão preventiva, um
expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro,
e outro pelo juiz Sérgio Moro, em Curitiba.
Quatro carvoeiros foram submetidos a condições
degradantes e jornadas exaustivas. Caso é o segundo envolvendo família
do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Foto: SRTE-GO
Trabalhadores
resgatados produziam carvão sem nenhum equipamento de proteção,
enfiados em fornos de barro de alta temperatura de chinelo e bermuda.
Ele foi considerado responsável por submeter
quatro pessoas a condições degradantes e a jornadas exaustivas na
produção de carvão em sua fazenda em Nova Crixás, cidade localizada a
400 km de Goiânia e um dos redutos eleitorais da família.
Os resgatados
afirmaram que foram obrigados a cumprir jornadas de até 19 horas
seguidas, “das 2h às 21h”, nas palavras de um dos trabalhadores.
Os carvoeiros trabalhavam no local há cerca de um ano quando equipe
de fiscais do MTE, procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e
agentes da Polícia Rodoviária Federal chegaram ao local, em abril de
2013.
Os trabalhadores produziam carvão vegetal em 12 fornos,
sem qualquer equipamento de proteção individual como máscaras ou luvas.
Eles trabalhavam vestindo chinelos e bermudas, sujeitos a contato direto
com o pó e a fumaça resultantes da queima do carvão.
Foto: SRTE-GO.
Grupo mantinha 12 fornos acesos para queimar madeira de floresta devastada dentro da propriedade.
Os trabalhadores também moravam no local, mas seus alojamentos
estavam em condições precárias.
A fiscalização apurou que eram barracos
construídos “com placas de cimento e telha de amianto” próximos às
carvoarias, “situação que somada ao forte calor da região (36º C) e à
falta de ventilação dos locais, deixava quase insuportável a permanência
dos trabalhadores”, de acordo com o relatório produzido.
Além disso, as
camas eram improvisadas e os colchões fornecidos estavam “imundos”. Os
auditores fiscais também verificaram que as jornadas de trabalho iam
muito além do regular.
Uma das vítimas afirmou que trabalhava “das 2h às
21h e ainda acordava algumas vezes durante a noite para "corrigir os
fornos". Na fazenda em que os trabalhadores foram resgatados são criadas 2.500
cabeças de boi ao longo de 6.400 hectares – o equivalente a 15 mil
campos de futebol.
O pecuarista nega ter responsabilidade sobre as
condições a que os carvoeiros foram submetidos.
Ele afirma que a área
havia sido cedida em regime de comodato a um terceiro, e que nunca
sequer foi ao local em que a produção de carvão acontecia.
Afirma ainda
que a madeira é resultante de árvores que pegaram fogo na fazenda e que
foram vendidas por 10 mil reais para o carvoeiro, que escravizou o grupo
para processar o material.
De acordo com o relatório de fiscalização, porém, “não há nenhum
indício de que tal contrato fora firmado contemporaneamente à
pactuação”, e que, além disso, ele não poderia ser considerado legal,
porque não havia licença ambiental para a extração de madeira na área.
A
fiscalização concluiu ainda que o acordo “mais se assemelha à figura
jurídica da parceria extrativista, em razão da existência de partilha de
produtos e lucros da atividade desenvolvida”, já que o pecuarista
também tirou proveito econômico da situação.
Segundo os auditores, o
produtor de carvão também removia árvores da fazenda de Antônio para
transformar em carvão e, consequentemente, aumentar a área do pasto.
Na Justiça. O tio do deputado defende que a fiscalização tem cunho
político.
“Querem criar caso comigo, prejudicar talvez o Ronaldo
[Caiado]…
Não sei a origem dessa história”, diz o fazendeiro, que nega
que lucrou com a escravidão de pessoas em sua fazenda.
“É tudo
mentira.
Não vão provar nunca, se quiserem me responsabilizar por isso,
vão responder”.
O pedido, no entanto, não foi aceito pelo juiz do caso.
Ao entrar na relação, Antônio e os demais empregadores ficam
impossibilitados de receber financiamentos públicos e de diversos
bancos privados, além de não conseguir fazer negócios com as empresas
signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
Deputado denunciou “escravidão” de médicos
Ronaldo Caiado na tribuna do Congresso (Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)
Família Caiado É o segundo caso de trabalho escravo envolvendo a família do parlamentar. Em 2010, 26 trabalhadores foram resgatados em fazenda de propriedade de Emival Ramos Caiado, primo do deputado e irmão de Antônio. O parlamentar, que cumpre sua quinta legislatura, foi um dos 29 deputados que votaram contra a PEC do Trabalho Escravo em 2012, e tem se pronunciado em favor da mudança da definição de escravidão contemporânea na lei brasileira. Hoje, este crime está previsto no Artigo 149 do Código Penal, que inclui a caracterização de escravidão por condições degradantes e jornadas exaustivas. Deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária, a
chamada Bancada Ruralista, da qual Ronaldo Caiado faz parte, têm
defendido uma nova definição mais restrita, que contemple apenas ameaças
físicas e medidas diretas de cerceamento de liberdade. A pressão por
mudanças na definição levou a Organização Internacional do Trabalho
(OIT) a se posicionar, em novembro de 2013, a favor do conceito atual. A aprovação da PEC do Trabalho Escravo, promulgada como Emenda Constitucional 81,
é considerada uma ameaça pelos ruralistas porque a medida prevê a
expropriação de propriedades onde for flagrado o trabalho escravo. Ronaldo Caiado, além de integrante da Bancada Ruralista, é um dos
fundadores e ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR),
entidade criada com o objetivo de garantir e proteger a propriedade
privada no campo. Procurado pela Repórter Brasil, o deputado informou, por meio de sua assessoria, que não tem relação com o caso e não iria se posicionar sobre o assunto.
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