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sexta-feira, novembro 25, 2016

Jader compara apoio ao pacote de medidas anticorrupção à popularidade de Hitler

Por Estadão Conteúdo
fonte: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Senador paraense dissimula e se diz preocupado com excesso de poder do Judiciário


O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) comparou o apoio popular ao pacote das dez medidas anticorrupção do Ministério Público Federal (STF) à aceitação que os ditadores Adolf Hitler e Benito Mussolini possuíam. 

O senador discursou durante debate no Senado sobre o projeto de lei do abuso de autoridade, nesta quarta-feira (23). 



"Eu respeito a opinião pública, mas o Hitler tinha o apoio da opinião pública na Alemanha; o Mussolini tinha o apoio da opinião pública na Itália", declarou Jader. 

O senador, que defende a aprovação da matéria, afirmou que há muitos "movimentos" na internet atualmente contra projetos como o de abuso de autoridade, mas que as decisões legislativas devem ser guiadas pelos debates do Congresso.

Para Jader, é preciso chamar "quem tem responsabilidade e experiência" para debater e criar "a melhor legislação possível" "Respeito quando se apresenta um projeto de lei dizendo ter mais de dois milhões de assinaturas (como as dez medidas anticorrupção). 


Até um apresentado por um único cidadão merece respeito, mas eu tive 1,8 milhão de votos."

Segundo o parlamentar, os procuradores têm preconceito contra políticos, o que classificou como um "absurdo". 


"O preconceito é um prejulgamento, é um julgamento sem dar o direito de defesa, sem dar o direito do contraditório", afirmou.

Jader questionou casos como o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é alvo de inquéritos no âmbito da Lava Jato. 


Para o senador, Lula perdeu credibilidade durante as investigações e, se for inocentado no final do processo, o prejuízo que sofreu seria irreparável.

O senador também insinuou que procuradores utilizem as operações para ganhar destaque. 


"Procurador que queira se promover deve se candidatar a vereador, deputado, senador, governador. 

Alguns até tiveram sucesso nisso e houve outros que vieram aqui à Casa dar lição de moral e terminaram como sócio do Carlinhos Cachoeira", disse, referindo-se ao ex-procurador e ex-senador Demóstenes Torres.

No início da sessão, Jader afirmou ainda que "buscava respostas" no debate do porquê o projeto seria prejudicial às investigações, como alegam entidades do Judiciário. 


"Como o Congresso está sendo colocado sob suspeição de que nós queremos inviabilizar a tal operação Lava Jato, eu também não quero sair desta manhã sem ter essa resposta. 

Onde atrapalha? 

Ou se quer o direito de combater o crime cometendo o crime?", indagou Jader.

O Senado promoverá um novo debate sobre o projeto de lei no dia 1º de dezembro. 


Foram convidados o juiz federal Sérgio Moro, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), responsável pela Operação Lava Jato, e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou hoje que a matéria deverá ir a votação no dia 6 de dezembro.

Vlady Oliver: Traduzindo em miúdos


Fosse eu um presidente eleito, governaria na sala ao lado do juiz Sergio Moro e iria até lá servir um cafezinho para o magistrado

Por: Augusto Nunes
Vou insistir: sou publicitário. 

Sei vender mortadela e pescoço de peru. 

Entendo que todo esforço publicitário busca a tal “massa crítica”, quando uma informação passa a correr sozinha, sem a necessidade de “comprar apoios” para existir. 

Para isso, é necessário que ela seja uma informação verdadeira ou revestida de verdade: não pode enganar o público pagante com seus elegantes eufemismos.

Quem aqui percebeu que pequenos deslizes no atual governo são fatais para a sua imagem já combalida entende perfeitamente que o país não suporta mais relativismos. 

Leio em vários lugares que a situação econômica é desoladora. 

Basta cavar no rasinho para desenterrar inúmeros artigos de gente boa afirmando que a principal crise enfrentada por este governo é de legitimidade. 

Para reverter este quadro, seria necessário um tal de “choque de gestão”, que eu traduzo como uma retomada da vergonha na cara, irremediavelmente perdida por todos os petistas e simpatizantes da bolivarianada em botão.

Pois é. 

O tal choque não veio, ou foi dizimado em suaves prestações. 

Aquela impressão de que “agora vai” não se confirmou. 

Perdido em tecnicismos, liturgias caras e burocracias, acossado pelo medo de enfrentar o exército de vigaristas a soldo pelo socialismo de tanga que aqui se professa, o atual governo não consegue sinalizar o rumo certo, tentando trilhar pelo errado mesmo. 

Fosse eu um presidente eleito, governava na sala ao lado do juiz Sergio Moro e iria até lá servir um cafezinho para o magistrado. 

Derrubava esses muros idiotas que todo vigarista quer construir para bovinizar o seu rebanho e mostrava claramente de que lado estou.

Vão os imbecis afirmar que estou me dobrando a um juiz de primeira instância, de uma “comarca agrícola”. 

Não, senhores. 

Estou mostrando de que lado está a decência, de forma inequívoca, para quem quiser me seguir. 

Com certeza, teria milhões de seguidores. 

Faria centenas de desafetos e escolas seriam invadidas em protesto contra minha teimosia. 

 Danem-se todos eles. 

Não trabalham. 

Vivem de brisa. 

De encosto. 

De cacarejo. 

Acham que uma Lei Rouaneta ─ a teta ─ qualquer vai dar-lhes a sobrevida de que precisam para continuarem indefinidamente no linchamento de nossa decência cívica.

Vão pro inferno. 

Fosse eu um presidente desses, seria um dos primeiros a ver o lulão entrar na cela reservada ao seu boquirrotismo inesgotável. 

E faria um discurso ali mesmo, na porta da “República Agrícola de Curitiba”. 

Entenderam agora, meus docinhos? 

Bandidos se trata é assim, daqui pra frente. 

Agora vão trabalhar.


COMENTÁRIO: 

Esse colunista traduz todo o sentimento da maioria da nação brasileira !

Valter Desiderio Barreto.

Editorial do Estadão: A defesa de Lula


Lula já tentou ser o herói maior no Panteão brasileiro. Agora quer se tornar um mártir das causas populares. Terá, na história, o lugar que merece

 

Por: Augusto Nunes

Luiz Inácio Lula da Silva está envolvido, como réu, denunciado ou investigado, em tantos processos sobre corrupção, nos quais se acumulam evidências tão sólidas da materialidade das acusações, que a equipe de advogados contratada para defendê-lo parece ter mudado de prioridade tática: em vez de questionar juridicamente as provas apresentadas nos autos, dedica-se a tumultuar as audiências com manobras diversionistas e argumentos políticos, com o claro objetivo de criar em torno dos julgamentos um clima emocional que ajude a comprovar a tese de que o ex-presidente, que se intitula “o homem mais honesto do Brasil”, é vítima de perseguição política movida por interesses escusos.
A mesma tática vem sendo desenvolvida há algum tempo pelos petistas no plano internacional, no âmbito de organizações mundiais e também com governos, partidos e veículos de comunicação de esquerda, visando a obter apoio político e – quem sabe – condições favoráveis para a solicitação de asilo político.

Na segunda-feira passada, em Curitiba, numa sessão de oitiva de testemunhas do processo, presidido pelo juiz Sérgio Moro, em que Lula é acusado de ter recebido vantagens indevidas da empreiteira OAS relativas ao famoso apartamento triplex no Guarujá, os defensores do ex-presidente tentaram tumultuar os trabalhos, interrompendo ruidosamente as inquirições. 

Não conseguiram levar o juiz Moro a aceitar as provocações e se afastar dos autos do processo. 

Ou seja, Moro não forneceu justificativas ou pretextos que alimentassem a tese de que seu objetivo é perseguir Lula.

Depois, um dos advogados de Lula afirmou que “o Ministério Público Federal estaria trabalhando com autoridades americanas”, ao arrepio de tratado firmado entre Brasília e Washington em 2001 “que coloca o Ministério da Justiça como autoridade central para tratar esse tipo de questão”.
A teoria conspirativa por trás dessa afirmação é a de que a Lava Jato de modo geral e Moro em particular estão a serviço dos interesses dos EUA, que querem se apropriar do pré-sal. 

Isso explicaria, segundo a teoria conspiratória que Lula e seus asseclas tentam vender no País e no Exterior, a intenção de “destruir a Petrobras” que move os policiais, procuradores e magistrados envolvidos no combate à corrupção nos últimos dois anos e meio. 

Ou seja, quem jogou a estatal na lona não foi a tigrada que roubou a Petrobras; foram os agentes da lei que levaram para o xilindró os políticos, empresários e empregados que saquearam a empresa.

Em julho, o mesmo advogado procurou em Genebra, na Suíça, o advogado Geoffrey Robertson, que representa Lula no recurso apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU contra a ação da Lava Jato, a quem municiou com informações sobre a “perseguição” que está sendo movida contra o ex-presidente pela Justiça brasileira. 

Na ocasião, Robertson – apresentado pelos petistas como “um dos mais respeitados especialistas do mundo em direitos humanos” – gravou declarações, no mínimo, injuriosas à Justiça brasileira.

Condenou o instituto da delação premiada, que no caso da Lava Jato tem contribuído decisivamente para o desenvolvimento das investigações de corrupção, com o argumento deliberadamente enganoso de que elas são “suspeitas”, porque “o delator tem interesse em dizer tudo o que a polícia quer ouvir, para obter a liberdade”. 

O tal especialista escamoteou o fato de que não basta ao delator fazer acusações para ser recompensado com a diminuição da pena a que está sujeito ou a que já foi condenado. 

É indispensável que ele comprove o que está afirmando.

No desespero da causa perdida, parece que qualquer argumento é válido. 

Se estão convencidos de que não conseguirão impedir que, mais cedo ou mais tarde, Lula vá parar na cadeia, seus aliados e advogados apelam para o velho recurso da vitimização do “homem mais honesto do Brasil”. 

Lula já tentou ser o herói maior no Panteão brasileiro. 

Agora quer se tornar um mártir das causas populares. 

Terá, na história, o lugar que merece.

Marina Silva: 'Temer quer acabar com a Lava Jato'

Em artigo publicado em sua página no Facebook na noite desta quinta-feira (24), Marina criticou ainda as tentativas de anistiar o caixa dois eleitoral

© Reuters
Política redes sociais Há 5 Horas POR Notícias Ao Minuto


A ex-ministra e líder da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, acusou o presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros, de tentarem desmontar a operação Lava Jato.

Em artigo publicado em sua página no Facebook na noite desta quinta-feira (24), Marina criticou ainda as tentativas do Congresso Nacional de anistiar o caixa dois eleitoral e de aprovar a lei de abuso de autoridade.

"O constitucionalista presidente da República procura justificativas para apoiar, no Congresso, tais ações que visam salvar a si mesmo e aos seus", escreveu Marina.

Ela também aponta o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como mobilizador no Poder Legislativo "para tolher os poderes da Justiça".

Confira aqui a íntegra do texto:
Por iniciativa de parlamentares incomodados pelas investigações da Operação Lava-Jato, abriu-se no Congresso Nacional um debate sobre abuso de poder e de autoridade.

Minha caracterização do que vem a ser esse abuso é rápida e baseada em exemplos.

Um grupo de parlamentares tem a ousadia de querer introduzir, num projeto de iniciativa popular que institucionaliza o combate à corrupção, uma emenda que dá anistia ao crime eleitoral de caixa dois.

O presidente do Senado, investigado pela polícia, mobiliza o Poder Legislativo para tolher os poderes da Justiça.

O constitucionalista presidente da República procura justificativas para apoiar, no Congresso, tais ações que visam salvar a si mesmo e aos seus.

Forma-se uma força tarefa, com partidos e partidários da oposição e da situação, uns operando diretamente, outros por omissão, para desmoralizar, enfraquecer e, por fim, desmontar a Lava-Jato.

Abuso de poder e de autoridade é um assunto muito sério para ser usado como uma tentativa de safar-se.

A sociedade acompanha os esforços do Ministério Público e da Polícia Federal que proporcionam coerência a uma justiça que não se intimida.

A expectativa e o apoio à Justiça é a continuidade de um desejo manifestado nas ruas.

Desde 2013, milhões de brasileiros se manifestam em grandes mobilizações que se autoconvocam à revelia de organizações partidárias ou sindicais e de seus velhos líderes, carismáticos ou burocráticos.

Os que tentaram a aventura oportunista de surfar a grande onda, hoje lutam para salvar-se do afogamento.

A tudo e todos que representam um poder que se demonstrou ilegítimo, a sociedade desautorizou com o velho refrão musical: “você abusou”.

Infelizmente, a insurgência das ruas não foi respondida senão com mais abuso: contra a lei, contra o povo, contra a justiça e a polícia, até mesmo contra os fatos, a realidade e o bom-senso.

A situação política do Brasil tornou-se tão absurda, que parece não existir mais poder ou autoridade, somente o abuso.

Nossa salvaguarda são as instituições, que vêm se consolidando desde a retomada da democracia e – graças a Deus e à Constituição cidadã de 88 – insistem em funcionar.

Como se pode pretender varrer para debaixo dos tapetes verde e azul do Congresso o Petrolão, as fraudes nos fundos de pensão, dos empréstimos consignados, dos propinodutos, de Belo Monte, das suspeitas envolvendo dois ex-governadores do Rio de Janeiro, dos crimes de corrupção confessados por empreiteiros, diretores, doleiros e marqueteiros, do crime de caixa dois, de todo esse resíduo tóxico do abuso de poder e autoridade que escorre a céu aberto pelo Brasil?

Como podem tantos operadores da política, usando os cargos que ocupam na República, diante dos olhos da nação indignada, desprezarem os pesos e medidas da Lei e da ética e demonstrarem tamanho apego a esse objeto de prazer em que se tornou o poder?

Que a sociedade não tenha todas as respostas é típico destes tempos difíceis que vivemos.

Nossa esperança, entretanto, persiste nas perguntas boas e incômodas.

Mantendo nossas perguntas brasileiras e indignadas, tomo ainda emprestada a indagação de Adolfo Guggenbuhl-Craig, para quem, em um país democrático, a pergunta é como criar mecanismos legítimos, que possam impedir o avanço da psicopatia política.

Sua sugestão é que talvez a melhor resposta consista em fazer com que o poder disponível nas mais altas posições administrativas fique tão reduzido que não chegue “a atrair os psicopatas”.

Não deixa de ser uma boa pergunta e uma boa indicação de resposta.

É exatamente isso que venho tentando dizer quando repito que a Lava-Jato pode estar fazendo uma espécie de reforma política na prática.

Isso será possível se, além de desmontar as estruturas corruptas, conseguirmos institucionalizar o combate contínuo à corrupção aprovando – sem “jabuti", é claro – a emenda das dez medidas.

A sociedade terá retirado um pouco de poder daqueles que dele abusam.

Em terreno tão difícil, será, sem dúvida, um importante passo à frente.

Testemunhas da Lava Jato inocentam Lula em depoimento

Das oito testemunhas ouvidas até agora, todas disseram que jamais conversaram com Lula sobre qualquer atividade fraudulenta em contratos da Petrobras

© Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
Política petrobrás Há 6 Horas POR Notícias Ao Minuto
 
Das oito testemunhas ouvidas até agora, todas disseram que jamais conversaram com Luiz Inácio Lula da Silva sobre qualquer atividade fraudulenta em contratos da Petrobras.

Também disseram não ter qualquer conhecimento ou prova de que o apartamento do Guarujá guarda alguma relação com Lula ou com as atividades desenvolvidas pela empreiteira na estatal petrolífera.

Embora os procuradores da Operação Lava Jato afirmem ter convicção de que Lula obteve vantagens ilícitas de uma empreiteira por ter facilitado fraudes em contratos da Petrobras, nenhuma das testemunhas convocadas pelos próprios procuradores confirma essa tese.

Veja, abaixo, o que disseram cada uma das oito testemunhas a respeito do assunto:

1 - Delcídio do Amaral - ex-senador
O ex-senador Delcídio do Amaral afirmou nunca ter tido qualquer conversa com o ex-presidente a respeito de qualquer procedimento ilícito.

Disse também que não tem nenhuma prova de que Lula tenha feito parte de qualquer procedimento fraudulento.

Por fim, disse que não teve conversa direta ou tem prova de que o ex-presidente saberia de fraudes que aconteciam na Petrobras.

2 - Augusto Mendonça Neto - empresário
Assim foi perguntado e assim respondeu a testemunha em audiência realizada na última segunda-feira (21):
Advogado - O senhor sabe se algum consórcio pagou alguma vantagem indevida ao ex-presidente Lula?

Augusto Mendonça Neto - Não sei.

Advogado - O senhor sabe ou tem provas se ex-presidente Lula tem alguma relação com o apartamento 164-A, no Guarujá?

Augusto Mendonça Neto - Não tenho a menor ideia.

3 - Dalton Avancini - executivo
O ex-presidente da Camargo Corrêa tornou-se delator premiado da Lava Jato em junho de 2015, quando assinou um acordo com os procuradores do MPF-PR e confessou a Sérgio Moro que havia pago, no ano de 2006, R$ 8,7 milhões em propina para a campanha de Eduardo Campos (PSB) para o governo de Pernambuco.

Já sobre Lula, em seu depoimento da última segunda-feira, o delator afirmou jamais ter conversado com o ex-presidente sobre qualquer manobra ilícita no âmbito da Petrobras.

Também disse não ter nenhuma prova de que Lula tenha recebido algum tipo de benefício financeiro por meio de um apartamento no Guarujá.

4 - Eduardo Leite - executivo
Ex-diretor vice-presidente da Camargo Corrêa foi condenado a 15 anos de cadeia, mas está em casa cumprindo pena graças ao contrato de delação que assinou com Sérgio Moro.

Na audiência da última segunda-feira, assim como seu colega Dalton Avancini, Eduardo Leite afirmou nada ter a dizer em relação a ilícitos ou vantagens recebidas de empreiteiras por parte de Luiz Inácio Lula da Silva
5 - Pedro Correa - político
O ex-deputado federal e ex-presidente do PP Pedro Correa admitiu, em depoimento nesta quarta-feira (23), em Curitiba, que, quando se apresentou ao MPF-PR (Ministério Público Federal no Paraná) para depor contra o ex-presidente Lula, estava agindo dentro do processo de busca de vantagem por meio de uma delação premiada que reduzisse suas penas.

Correa contou ainda que não tem conhecimento de nenhum pedido de vantagem indevida pelo ex-presidente Lula, ou nada relacionado ao apartamento tríplex no Guarujá, cuja “propriedade oculta” o MPF-PR insiste em reputar a Lula.

6 - Pedro Barusco - executivo
Sobre a acusação específica que faz o MPF-PR (Ministério Público Federal no Paraná) ao ex-presidente, de que Lula teria recebido vantagem indevida por meio de um apartamento do Guarujá, o ex-gerente da Petrobras disse não ter nenhuma informação sobre o caso.

Também disse nunca ter tido nenhuma reunião ou contato com o ex-presidente, tendo o visto apenas em eventos públicos.

Em acordo de delação fechado com os procuradores curitibanos, Barusco pagou multa R$ 6,5 milhões e devolveu mais de US$ 90 milhões que recebeu no exterior.

7 - Paulo Roberto Costa - executivo
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras disse nunca ter tido nenhuma reunião sozinho com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, muito menos qualquer conversa a respeito de atividades fraudulentas.

"Nunca tive intimidade com o presidente Lula.

Nunca tive uma reunião sozinho com o presidente Lula", afirmou.

Paulo Roberto disse ainda que as vezes em que viu Lula foram sempre na companhia do então presidente da empresa, para informações sobre projetos de desenvolvimento dos Estados.

E que desconhece qualquer pedido ou recebimento de vantagem indevida pelo ex-presidente Lula.

8 - Nestor Cerveró - executivo
O ex-diretor da Petrobras disse jamais ter tido uma reunião sozinho com Lula ou discutido com o ex-presidente qualquer irregularidade.

Disse também que nada sabe a respeito do apartamento 164-A, no Guarujá, cuja propriedade é da construtora OAS.

O ex-diretor também confirmou no depoimento que o ex-senador Delcídio do Amaral teria negociado propina no Governo FHC com as empresas Alstom e GE, e que repassou ao ex-senador Delcídio cerca de 2,5 milhões de dólares de vantagens indevidas, pago algumas vezes atendendo a pedidos do senador Delcídio, que fechou um acordo de delação e é uma das testemunhas da acusação no processo contra Lula.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira, 24, que acusações contra o ex-presidente no âmbito da ação penal da operação Lava Jato estão "ruindo".

Em vídeo, Martins cita o depoimento do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, delator da Lava Jato, que disse nesta quinta-feira não saber de qualquer participação de Lula em irregularidades relacionadas à Petrobras, nem de supostas vantagens indevidas no caso do apartamento triplex.

"O depoimento de Cerveró segue a mesma linha das demais testemunhas, que isentaram o ex-presidente Lula da prática de qualquer ato ilícito nessa ação penal que diz respeito ao triplex ou à obtenção de vantagens indevidas", diz o advogado.

Além de isentar Lula, em seu depoimento, Nestor Cerveró revelou que sua indicação para o cargo de diretor Internacioinal foi patrocinada pelo PMDB, e citou o secretário de governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, como um de seus padrinhos.

De acordo com o portal Brasil 247, a defesa de Lula classifica como nova prática de "low fare" a acusação do juiz Sérgio Moro, de que os advogados do ex-presidente estaria tumultuando o processo, ao apontar irregularidades na condução dos trabalhos.

"Se, diante desse cenário da fragilização absoluta das teses acusatórias, o que resta a dizer é que a defesa está tumultuando o processo, não há problema nenhum.

O fato é que a tese da acusação está ruindo", afirmou.


COMENTÁRIO:

A Nação brasileira não se surpreenda com a absolvição do Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República nesse processo da Lava Jato, caso seus acusadores não confirmem suas acusações contra o mesmo de sua participação de atos ilícitos no exercício dos seus 08 anos de mandato como o chefe da nação, que resultou nesse julgamento.

Podem ter certeza que as testemunhas de acusação do Lula estão muito bem orientadas pelos seus advogados a usarem o direito de não confirmarem nada do que disseram em depoimentos anteriores contra o acusado.

Valter Desiderio Barreto.

quinta-feira, novembro 24, 2016

Moro diz que anistia é 'questionável' e "estimula o desprezo à lei"


Afirmação foi feita no dia que os deputados iriam votar projeto de lei.
Proposta estabelece medidas contra a corrupção.

 

Thais Kaniak Do G1 PR
Moro divulga nota sobre votação do pacote anticorrupção (Foto: Reprodução)Moro divulga nota sobre votação do pacote anticorrupção (Foto: Reprodução)

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, disse que "toda anistia é questionável, pois estimula o desprezo à lei e gera desconfiança".

A afirmação foi feita, por meio de uma nota, nesta quinta-feira (24), dia em que a Câmara dos Deputados iria votar o projeto que estabelece medidas contra a corrupção. 

Leia acima a nota na íntegra. 

Entretanto, a votação foi adiada.

Antes do adiamento, os parlamentares tiham aprovado um requerimento para tramitação em regime de urgência da proposta

O requerimento de urgência foi aprovado por 312 votos favoráveis a 65. Houve ainda duas abstenções.

O projeto gera divergências e deputados articulam alterações no texto aprovado pela comissão.

Entre os pontos que podem ser alterados está o que tipifica o crime de caixa 2. 

Durante a madrugada, circulou nos corredores da Câmara uma emenda, sem assinatura, que deixava claro que infrações desse tipo cometidas antes da edição da lei não poderão ser punidas.


"Diante de notícias não oficiais de que a Câmara dos Deputados pretende deliberar em breve acerca de projeto de anistia de crimes de doações eleitorais não-registradas (caixa 2 eleitoral) e eventualmente de condutas a elas associadas, este julgador, encarregado em primeira instância dos processos atinentes à assim denominada Operação Lavajato, sente-se obrigado a vir a público manifestar-se a respeito, considerando o possível impacto nos processos já julgados ou em curso", afirmou Moro.

Caixa 2

Uma proposta de emenda ao pacote anticorrupção prevê anistia ao caixa 2 nas esferas penal, civil e eleitoral.


Entre as possibilidades aventadas nos corredores da Casa, está a apresentação da emenda que poderia anistiar quem praticou caixa 2 antes da edição da lei. 

O texto teria sido negociado em uma reunião entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes e deputados de vários partidos para articular a aprovação do trecho, na madrugada desta quinta.

Impacto

Para Moro, "anistiar condutas de corrupção e de lavagem impactaria não só as investigações e os processos já julgados no âmbito da Operação Lavajato, mas a integridade e a credibilidade, interna e externa, do Estado de Direito e da democracia brasileira, com conseqüências imprevisíveis para o futuro do país".


"Preocupa, em especial, a possibilidade de que, a pretexto de anistiar doações eleitorais não registradas, sejam igualmente beneficiadas condutas de corrupção e de lavagem de dinheiro praticadas na forma de doações eleitorais, registradas ou não", disse ainda o juiz federal.

Adiamento:

Diante da polêmica gerada na Câmara em torno da proposta de criminalizar o caixa dois, o presidente da Casa adiou a votação do pacote de medidas contra a corrupção



O deputado do DEM disse que o tema será retomado na terça-feira (29).

Mulheres com maquiagem de pênis nos olhos viram moda no Twitter. Veja!



A Internet não cansa mesmo de surpreender.

A mais nova tendência das redes sociais são mulheres publicando fotos em que aparecem com o desenho de um pênis no canto dos olhos.

A 'maquiagem' pouco usual, chamada de 'dickliner', tomou conta do Twitter, com usuárias mostrando a nova moda.

Veja algumas internautas mostrando a 'tendência bizarra' do momento:











Fotos: Reprodução / Twitter

quarta-feira, novembro 23, 2016

Crime no clã Sarney

Poder, tradição, riqueza… quem são e o que fazem os personagens que conviviam intimamente com a sobrinha-neta do ex-presidente, assassinada pelo cunhado


O nome da rua é nobre demais para um evento tão baixo… mas deixemos, por enquanto, um pouco para a frente o tal nome, logo chegaremos à essa rua da bela São Luís do Maranhão…

Mais do que desabou – o império ruiu. Tudo que o clã Sarney não precisava nesse difícil momento de seu declínio social e político era de um crime passional na família. Foi o que aconteceu na semana passada em um trágico e louco enredo que lembra os periódicos folhetins de séculos atrás. 

Mas fosse tudo história criada e inventada para entreter e desentediar os leitores, não estivesse a morta de fato morta, violentada em sua própria cama e asfixiada com um travesseiro aos 33 anos de idade, fosse tudo novela, que alívio para os Sarney! 

A realidade, no entanto, se impõe: houve o crime sim, na escaldante tarde do domingo 13, e aqui chega-se ao apartamento da vítima, nono andar, onde ela morreu. 

E chega-se à rua de nome tão nobre para um assassinato tão bárbaro: avenida São Luís Rei de França, localizada no  bairro chamado Turu. 

A contrastar ainda mais com a nobreza, tem-se que a pobre coitada morreu nas mãos daquele que era seu cunhado.

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Respeito de aia, rigidez de devoto

O ex-presidente, ex-senador e imortal da Academia Brasileia de Letras José Sarney já amarga aos 86 anos o ostracismo no noticiário político da mídia, quebrado, vez ou outra, por alguma delação premiada na Lava jato que envolve o seu nome. 

A sua filha e ex-governadora Roseana também ressurgiu recentemente, em manchetes pouco edificantes, como ré acusada de fraudar o erário em cerca de R$ 500 milhões. 

E Sarney Neto, também ele já carrega o prefixo ex, é ex-deputado estadual. Mas não se enganem: o sobrenome que um dia mandou e desmandou no Maranhão e nesse Brasil verga mas não quebra diante do anonimato, nem da perda de poder, porque há no Brasil o poder da tradição (sim, sim, e da fortuna e de terras também), ainda que se esvaia o poder político. 

Falou-se no sisudo Sarney Neto. Pois bem, a publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, que foi assassinada, era filha desse Sarney e sobrinha-neta do Sarney patriarca. 

Pode-se argumentar de que se trata de uma geração longínqua. Bobagem, patriarcado é patriarcado, todas as gerações dos Sarney se tratam, parafraseando Eça de Queiroz em “A tragédia da Rua das Flores”, “com respeito de aia e rigidez de devoto”. 

Sangue é sangue, ancestrais e descendentes, todos são um só DNA. A dor de toda família Sarney está grande, o crime da avenida São Luís Rei de França é o que eles não mereciam à essa altura da vida.

A devoção de Mariana, agora não a devoção familiar como na obra de Eça, mas sim a religiosa, se dava no Templo Evangélico Batista Olho d’Água, também frequentado por seus parentes próximos – inclusive pelo cunhado assassino, embora os pastores digam que ele não integrava o seleto grupo de louvor a Jesus. 

Isso, no entanto, é fala de hoje, de agora que ele está no inferno do presídio de Pedrinhas, lotado com três mil presidiários comandados por três facções criminosas – a mais boazinha decapita o desafeto e faz de sua cabeça bola de futebol como se viu numa rebelião no ano passado. 

Há foto, sim, mostrando o cunhado no grupo de louvor, e isso não denigre em nada a imagem no templo. 

E quem é ele? 

Já é tempo de dar-lhe nome e perfil: Lucas Leite Ribeiro Porto, 37 anos, empresário muito bem-sucedido e herdeiro do grupo Planta Engenharia, uma das construtoras mais atuantes no Maranhão. 

Lucas acabara de realizar um de seus sonhos grandiosos com o lançamento do empreendimento Planta Tower, ele como gestor, e esse era o seu desejo saudável, o de crescer financeiramente enquanto empreendedor. Fosse o destino padrinho de dar-lhe somente um desejo…! 

Mas não, deu-lhe outro, e esse outro era doentio, sombrio, obnubilado, imoral e antiético: como ele disse à polícia, “o desejo incontido de possuir sexualmente Mariana”. É de nausear.

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Tudo que o clã Sarney não precisava nesse difícil momento de seu declínio social e político era de um crime passional na família. Foi o que aconteceu

Encerrada a festa de aniversário do templo, Lucas levou em seu carro Mariana e as duas filhas dela (onze e nove anos) ao prédio da rua de nome nobre, onde ela morava. 

Chegaram às 14h36m, cerca de três minutos depois o empresário partiu. Partiu mas retornou, às 15h11m, subiu pelo elevador ao apartamento da cunhada e lá permaneceu 40 minutos. 

Eis que ele reaparece diante das câmeras distribuídas no interior do edifico, agitado demais, transtornado demais, braços e rosto com arranhões – sim, a vítima Mariana lutou com Lucas, repeliu-o em seu assédio. Repelido, veio a raiva que é misto de desejo e ódio, e aos loucos excita ainda mais. 

Com a raiva veio o estupro; do estupro à asfixia é caminho curto nos movimentos robotizados da psicopatia. 

Facilmente preso porque as câmeras mostram que foi o único a entrar no apartamento, Lucas contou que, ao retornar, encontrou a cunhada nua na cama e “não resisti à vontade”. 

Faz-se aqui as seguintes indagações, desculpem se óbvias, mas convém registrá-las porque a polícia não as fez: senhor Lucas, a porta do apartamento estava aberta quando o senhor voltou? 

Se não estava, o senhor tinha a chave do apartamento?

De rotina de casa e de oração fazia-se o dia-a-dia de Carolina Costa, esposa de Lucas e, portanto, irmã da vítima Mariana. 

Fazia-se e faz-se, só que agora acrescido da dor da perda, dor que o tempo concilia também com a rotina diária para que sobrevivamos emocionalmente. 

A publicitária Mariana, da mesma forma, quando não estava lecionando na Universidade Ceuma nem orando na Igreja Batista Olho d’Água, permanecia em casa. 

Em seu sepultamento, ouviu-se pela voz chorosa de Carolina o hino de louvor que a irmã vivia a cantar: “Por toda minha vida, Senhor te louvarei, pois meu fôlego é tua vida e nunca me cansarei”. 

Se é a vida e o mundo uma mesa de bilhar, como definiu ironicamente Machado de Assis, na qual uma bola bate em outra bola, que, por sua vez, movimentará uma terceira boa, e assim sucessivamente, é inevitável que também a vida de Carolina já  seja diversa da vida antiga, seu presente foi rasgado nos 40 minutos que seu marido esteve no apartamento de Mariana. Como é ser, então, mulher de preso de Pedrinhas? 

Ah, as perguntas que nos passam pela cabeça, mais uma vez o leitor que desculpe, mas como não indagar? 

Senhora Carolina, antes do crime, como era ser esposa de Lucas, sempre tão enrolado com a polícia? 

E em coisa pesada: estelionato, porte ilegal de arma, falsa comunicação de crime ao forjar roubo de veículo para tentar ressarcimento de seguradora. 

Deu no que deu, é o bater sem fim das bolas de bilhar.
familia_sarney_03Riqueza, poder, sobrenomes longos e tradicionais. Falta um importante personagem nessa crônica familiar, deixado para o fim não por esquecimento nem desprezo, mas intencionalmente: o marido da vítima Mariana, o agropecuarista Marcos Renato, herdeiro da indústria de laticínios São José, na zona rural maranhense de Itapecuru-Mirim. 

Ao contrário dos negócios do algoz de sua mulher, a atividade empresarial de Marcos Renato e seu pai, José Renato, não seguiam de vento em popa havia dois anos, desde que autoridades sanitárias interditaram a empresa pela falta de atestados de saúde para seu funcionamento e devido à ausência de exames microbiológicas dos produtos – e dos supermercados foram retirados das prateleiras tudo o que a São José produzia. 

Fazendo-se a transposição do mundo profissional para o universo caseiro, ali na São Luís Rei de França, clareará o motivo pelo qual Marcos Renato foi deixado de propósito para o final dessa história. 

Há muita maledicência, muito falatório, boataria que desce e sobe a rua, mas as duas últimas perguntas fundamentais e conclusivas têm de ser feitas para ele, precisam saltar da garganta para esse texto. 

Marcos Renato pode ser a chave dessa história, por isso reservamos-lhe o fim: por que dizem com tanta convicção que o senhor era menos presente na vida de sua esposa do que o cunhado que a matou? 

Por que o senhor não foi à festa do templo no domingo? Por que… deixa para lá, esquece, agora está todo mundo excessivamente dolorido. 

E a ferida será ainda mais sangrada pelo dever de ofício da polícia que seguirá duas hipóteses. 

A primeira: Lucas teria relações homossexuais, Mariana descobrira o segredo e ameaçava revelá-lo à irmã. Por isso morreu. 

Ela própria, Mariana, ficara indignada porque nutria, digamos, certa admiração por Lucas, e ia espalhar a história do homossexualismo para todo o mundo. 

Também por isso morreu. 

Mas deixemos as suposições ao encargo da  polícia, que ganha para isso, e assim afasto de mim e do leitor o cálice dos devaneios que levam a falsas conclusões. 

O que é impossível afastar da memória coletiva, porque todos esses personagens são famosos e poderosos, é que aconteceu um crime no clã Sarney. 

E os já baqueados Sarney não esquecerão jamais de uma rua de rei na ensolarada São Luis do Maranhão. 


Fonte: 

MP recebe denúncia contra palestra sobre reversão de homossexualidade

Evento seria realizado na Igreja Batista Getsêmani, em Belo Horizonte.
Palestrante diz que houve erro; entidades soltaram notas de repúdio. 

 

Alex Araújo e Flávia Cristini Do G1 MG
Palestra com tema 'Como prevenir e reverter a homossexualidade' causa polêmica e repúdio em Belo Horizonte (Foto: Reprodução/Facebook)Palestra com tema 'Como prevenir e reverter a homossexualidade' causa polêmica e repúdio em Belo Horizonte (Foto: Reprodução/Facebook)


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) recebeu uma denúncia contra a divulgação de uma palestra que prometia prevenir e reverter a homossexualidade. 

Um post em rede social anunciou o evento promovido pela Igreja Batista Getsêmani – Missão Portugal, gerando mensagens de repúdio nas redes sociais.

Com o tema “Como prevenir e reverter a homossexualidade”, o evento seria realizado nesta quinta-feira (24), às 19h30, no bairro Jardim Atlântico, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte

Após a repercussão, o evento chegou a ter o título alterado e acabou adiado pela igreja.

Indignado, um cidadão procurou o Ministério Público nesta terça-feira (22) e denunciou a palestra que seria feita pela pastora Isildinha Muradas. 


No convite, há a informação de que ela é psicopedagoga, o que acabou refutado.

Sobre o caso, a pastora afirmou que teve o nome da palestra e a formação acadêmica dela divulgadas de forma errada por outro pastor. 

 "Este fato tem me causado muitos transtornos. 

Eu jamais menti sobre a minha profissão e sobre minha formação acadêmica. 

Enquanto pastora e orientadora de famílias, eu não tenho nenhuma pretensão de entrar em assuntos que não são da minha competência. 

Quanto ao segmento LGBT, eu quero deixar claro que eu não tenho nada contra a opção e escolha sexual de ninguém", afirmou em vídeo postado no Facebook.

Na realidade a orientação sexual diz respeito à intimidade de cada indivíduo. 
 
É um direito constitucional assegurado"
Juliana Lobato, presidente da comissão da OAB-MG.
 
A promotoria divulgou uma nota de repúdio, externando “preocupação com a disseminação de ações tendentes a tratar a homossexualidade como um aspecto negativo da personalidade e disseminar a discriminação com base na orientação sexual”. 

Afirmou também que tem o compromisso institucional com a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, gênero, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

O caso também chegou ao conhecimento da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais. 


Segundo Juliana Lobato, que preside a comissão, a divulgação da palestra evidencia uma postura discriminatória da igreja e o caso será debatido com a promotoria para avaliar se caberá abertura de ações cível e criminal. 

Inicialmente, ela afirma que foi apurado junto ao Conselho Regional de Psicologia (CRP) e à Associação dos Psicoterapeutas de Minas Gerais e que os órgãos não reconhecem Isildinha como membro.

Também está sendo analisado se houve exercício ilegal da profissão. 

"Como existe uma violência muito grande contra o público LGBT, a partir do momento que uma igreja assume este discurso e quer ensinar outras pessoas, isso gera maior violência e instala o paradigma completamente errado, um falso paradigma da cura gay. 

Quando na realidade a orientação sexual diz respeito à intimidade de cada indivíduo. 

É um direito constitucional assegurado”, afirma Juliana Lobato.

Em nota, a Igreja Batista Getsêmani disse que o pastor Jorge Linhares – presidente da igreja – não tinha conhecimento da palestra e que ele não foi comunicado sobre a realização, e que o evento foi adiado. 


O comunicado reforçou a prática de que nada seja publicado sem o conhecimento de Linhares, o que não é permitido a qualquer líder ou membro da congregação.
 

Após polêmica, palestra em igreja Getsêmani de Belo Horizonte, sobre prevenção e reversão tem nome alterado para 'Orientando pais sobre a sexualidade dos filhos' (Foto: Reprodução/Facebook)Após polêmica, palestra em igreja Getsêmani de Belo Horizonte, sobre prevenção e reversão tem nome alterado para 'Orientando pais sobre a sexualidade de seus filhos' (Foto: Reprodução/Facebook)


Em outra nota, a Igreja Batista Getsêmani afirmou “que a palestra que ocorreria no dia 24 de novembro tem por título ‘Orientando pais sobre a sexualidade de seus filhos’ e não o título que foi erroneamente veiculado e causou a polêmica”.

O comunicado continua com “a respeito do tema sexualidade, todavia, entendemos que a Igreja Batista Getsêmani tem como papel orientar os seus membros em todas as áreas: espiritual, profissional, relacional, familiar e também sexual. 


Isso, porque as igrejas têm por princípio a ministração da Palavra de Deus em sua integralidade”.

O texto ainda diz que a igreja está em Belo Horizonte há 41 anos e que a veiculação equivocada da informação não representa a opinião da instituição, mas sim um fato isolado que ocorreu em uma das unidades, e que já foi devidamente corrigido.

A nota informa que a pastora e odontopediatra Isildinha Muradas não é psicopedagoga e que não criou a propaganda. 


Finalmente, o texto repudia quaisquer atos violentos, ofensas e ameaças à igreja e à pastora.

Temos coisas mais importantes para nos preocuparmos, como gente morrendo de fome, gente suicidando. 
 
[...] E tem gente preocupada com os seus órgãos sexuais! 
 
Isso é problema seu, querido!"
 
Pastor Jorge Linhares, presidente da Igreja Getsêmani em Belo Horizonte
Em um vídeo publicado no Facebook da igreja, o pastor Jorge Linhares disse que "temos coisas mais importantes para nos preocuparmos, como gente morrendo de fome, gente suicidando. 

[...] E tem gente preocupada com os seus órgãos sexuais! 

Isso é problema seu, querido! 

Você faz o que você quiser com os seus órgãos sexuais! 

Jesus Cristo ama a todos nós! 

Ele só não ama as nossas práticas que a Bíblia condena!”.

A Associação Brasileira de Psicopedagogia afirmou que repudia a temática da palestra proposta, que não se embasa na Psicopedagogia qualificada academicamente e comprometida com o exercício profissional responsável.

O Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG) informou que também
repudia veementemente o tema da palestra e toda e qualquer discriminação e estigmatização referentes à orientação sexual e identidade de gênero, reiterando a constante defesa dos direitos da comunidade LGBT.


COMENTÁRIO:

Eu jamais sairia da minha casa para assistir uma palestra ministrada por uma mulher que se intitula "PASTORA", título esse que segundo a Bíblia Sagrada atribui só a figura do homem.

É só examinarem a Bíblia, principalmente em Iª Timóteo, capítulo 3: versos de 1 a 7, que nos mostra todo o critério para alguém assumir o sacerdócio eclesiástico.

"ESTA é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.

Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;

Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
(Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?);

Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.

Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo". 

Não existe em nenhuma parte das Escrituras Sagradas, qualquer texto que endosse esse "Modismo Evangélico" da criação da figura feminina assumindo a função de  "PASTORA" no ministério eclesiástico.

Assim como na Bíblia Sagrada a verdadeira Igreja de Jesus Cristo não é identificada com um rótulo denominacional (nome de igreja), porque a verdadeira Igreja de Jesus Cristo é pessoa que se converte a Jesus Cristo, "nascendo da Água e do Espírito Santo", se transformando em uma "Nova Criatura", assim também não existe na Bíblia Sagrada nenhuma referência de que mulher possa exercer o papel de "PASTORA", função essa restritamente destinada a homens verdadeiramente convertidos ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, quem têm uma chamada especial de Deus, para assumir esse sacerdócio eclesiástico cujo objetivo principal, é pregar a palavra de Deus ao mundo, e conduzir as ovelhas do Senhor e Salvador Jesus Cristo no caminho que conduz a salvação eterna.  

Valter Desiderio Barreto. 

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