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quinta-feira, outubro 27, 2016

Em menos de um ano, SAAEP já recebeu mais de R$ 23 milhões repassados pela Prefeitura de Parauapebas


F
O problema da falta de água em Parauapebas está praticamente em todos os bairros do município. 

Moradores já realizaram manifestações em várias áreas com o objetivo de chamar a atenção de autoridades, porém, os problemas continuam.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar publicou na tarde da última terça-feira (25) uma matéria que trouxe a informação de que há quatro meses a Secretaria Municipal de Fazenda de Parauapebas (SEFAZ), não fazia nenhum repasse financeiro ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP). 

A informação foi repassada por uma fonte que preferiu não ser identificada, porém, em conversa com a Secretária Municipal de Fazenda, Maria Mendes, a mesma confirmou que de janeiro a outubro de 2016 o SAAEP já recebeu da Prefeitura de Parauapebas a bagatela de mais de R$ 23 milhões.

Além dos repasses feitos pela Prefeitura Municipal de Parauapebas, o SAAEP recebe mensalmente a quantia de aproximadamente R$ 700 mil, dinheiro este arrecadado através das faturas de água que são pagas pelos munícipes.


Fonte: Pebinha de Açúcar
pebinhadeacucar.com.br



COMENTÁRIO: 

O problema do SAAEP é uma questão excepcionalmente de gestão. 

É só o prefeito Valmir Queiroz Mariano solicitar uma auditoria urgente, para fazer uma devassa nas contas desta autarquia tão importante para este município que eu colaborei com o seu desenvolvimento como um dos seus pioneiros desde março de 1984, que vai encontrar a origem de sua decadência. 

Valter Desiderio Barreto.

quarta-feira, outubro 26, 2016

Quero pagar na justiça pelo crime que cometi juntamente com o Faisal e a Bel Mesquita em 1985

Segunda-feira, maio 18, 2009


Valter Desidério Barreto


Esta é a cópia original da denúncia que fiz a Promotoria de Justiça de Parauapebas, estado do Pará, que não foi tomada nenhuma providência até o presente momento, fazendo com que hoje eu faça parte da lista dos "marcados para morrer" a qualquer momento, pelos denunciados e seus simpatizantes, como é de praxe aqui na região quando alguém faz denúncias de crimes praticados por pessoas, e a justiça não toma nenhuma providência. 

Abaixo deste documento está a denúncia completa. 

Depois que fiz essa denúncia, minha vida virou um inferno, a todo momento vejo a "sombra" da morte de me rondando por onde tenho andado neste Estado cuja impunidade já faz parte da cultura do mesmo. 

Mas não me arrependo do que fiz, se eu tombar a qualquer momento, tombarei com minha consciência tranquila, por ter prestado um serviço a meu país.


Depois de ter assistido na televisão várias histórias de crianças que são tiradas dos braços de suas mães enquanto estão na maternidade, como o famoso caso do “Pedrinho” que o Brasil todo acompanhou o drama daqueles pais que alimentaram por vários anos a esperança de um dia encontrar seu filho, como também aquelas que são raptadas de suas casas, provocando a infelicidade de seus pais, minha consciência passou a doer pela a minha participação direta do registro de uma criança recém nascida em 1985, sem se quer na época eu ter visto a mesma nos braços daquele casal que me informara que havia ganhado a mesma de uma mãe que não podia criá-la. Esse casal a quem me refiro trata-se Faisal Salmen e a atual deputada federal Bel Mesquita.
Dos fatos.
Em 1985, houve aqui no então distrito de Marabá um movimento social denominado “Operação Documento” de 14 a 30 de junho, sob os auspícios da então Companhia Vale do Rio Doce, envolvendo 16 órgãos públicos estadual, federal e municipal, cujo objetivo era expedir uma série de documentos, inclusive certidão de nascimento à população local e regiões adjacentes. Nessa época eu era professor no Euclides Figueiredo, fui convidado a participar daquela ação pública como voluntário, atuando junto ao setor de expedição de certidão de nascimento. O médico faisal e não doutor, porque só é doutor quem faz doutorado, e sua esposa, me procuraram naquela ocasião para me pedir “um grande favor em nome da nossa amizade” diziam eles, revelando-me os mesmos que haviam acabado de ganhar uma criança recém nascida de uma mãe que não tinha condições de criá-la, e como o processo de doação por vias legais seria um processo demorado, eles estariam aproveitando aquela ocasião para registrar em nome deles aquela criancinha como se fosse sua própria filha. De posse de um pedaço de papel com os devidos dados a serem preenchidos na certidão de nascimento, me entregaram o mesmo para posterior preenchimento da mesma. Mesmo não vendo a criança, repito, preparei sua certidão. Assim foi registrada a primeira filha do casal.Mesmo o que me contaram na época tenha sido verdade, o questionamento foi à forma como foi registrada aquela criança ao arrepio da lei. E se hipoteticamente a forma como eles “ganharam” essa criança não coincidir com a que eles me contaram, não estaremos diante de mais um caso de uma mãe que há 23 anos está à procura de sua filha sem saber do seu paradeiro? Por isso que no dia 03 de setembro passado, encaminhei a Promotoria de Justiça de Parauapebas essa minha denúncia, sendo recebida pelo Promotor de Justiça Márcio Silva Maués de Faria, que posteriormente o procurei para ratificar tudo o que está escrito na denúncia, depois do mesmo me fazer algumas observações como: “O senhor sabe que essa denúncia é muito séria e grave e que o senhor pode ser punido pela justiça?”, respondi que tanto que sabia que eu estava ali diante do mesmo para confirmar o que estava escrito na denúncia. Continuando o mesmo, ao perceber que eu estaria disposto a prosseguir com minhas afirmações, me pergunta: “Que benefício o senhor acha que esse tipo de denúncia trará para a sociedade já que tem tanto tempo que aconteceu?”. Respondi-lhe se ele não assistia televisão para tomar conhecimento dos diversos casos de famílias que perderam seus filhos em idades tenras sem saberem seus paradeiros durante anos de suas vidas e que mesmo assim nunca desistiram de continuarem procurando e em muitos casos, depois de longos anos de procuras e buscas, encontram seus entes queridos registrados com os nomes dos seus raptores. 

Finalmente, ao perceber que não me demovia da intenção de prosseguir com a denúncia, o insistente Promotor me faz a seguinte observação: “Tenho lido seu jornal, e tenho notado que o senhor é muito agressivo com a Deputada Federal Bel Mesquita quando a trata em seu quinzenário de “eminência parda”, “Parasita do poder público” e outros adjetivos”. 

Então lhe perguntei: “Senhor Promotor, que mal lhe pergunte: quantos anos o senhor está atuando aqui em Parauapebas?” 

O mesmo me respondera: “Tenho quatro meses que estou aqui”. 

Então lhe retruquei dizendo-lhe: “Eu tenho 24 anos que moro aqui Senhor Promotor, conheço a índole desses políticos todos da cidade, inclusive a dessa Deputada e seu ex-marido que participaram do primeiro crime político do município em 19 de setembro de 1991, como mandantes”. 

Diante da minha revelação, ele me pediu que contasse mais detalhes sobre o referido crime, que depois de ouvir-me limitou-se a me dizer que não iria apurar a denúncia naquele momento pelo fato da mesma ter “conotação política”, para não causar atritos políticos entre os “candidatos concorrentes aos cargos de Prefeitos naquele momento”, e que após as eleições, o mesmo apuraria os fatos relatados a ele por mim.

Ainda insisti com o mencionado promotor, que a minha intenção em fazer àquela denúncia naquele período de eleição, jamais foi com tal intenção de criar um “fato político”, apenas estava cumprindo com meu papel de cidadão colaborando com a Justiça do meu país, confessando minha participação em um crime que até então, não era do conhecimento das autoridades competentes para a devida apuração e aplicar-me as devidas punições de acordo o grau do meu envolvimento no aludido delito, o que eu não queria era morrer com a minha consciência doendo, levando para a sepultura tal segredo. 

E que eu também sabia que para o senhor promotor fazer as devidas apurações, teria que organizar uma diligência para rastrear a certidão de nascimento da “filha” adotiva do casal, e até mesmo solicitar um exame de DNA para dirimir todas as dúvidas, e isso não seria de forma intempestiva, até porque deveria correr em “segredo de justiça”, o que levaria consumir no mínimo, mais de três meses, portanto, ultrapassaria o período das eleições que foi em outubro, sendo que minha denúncia foi dada entrada na secretaria da Promotoria de Justiça de Parauapebas no dia 03 de setembro do ano passado. 

Mas minha denúncia não foi levada a sério pelo representante do Ministério Público Estadual em Parauapebas, como tantas outras feitas por cidadãos e cidadãs de bem e honestas deste país, contribuindo assim, para que os acusados se vinguem de seus denunciantes, quando a justiça não toma para si, a responsabilidade de puni-los na forma da lei. 

Ao me sentir desamparado e com receio que vazasse essa minha revelação para os envolvidos que tem um histórico de truculência na cidade, resolvi tornar público no meu quinzenário esta minha denúncia no dia 1º de outubro quatro dias antes das eleições, e como “castigo” por essa minha atitude, a Juíza Eline Salgado Vieira, titular da 75ª Zona Eleitoral, mandou oficiais da justiça recolher todos os exemplares na gráfica Correio do Pará a pedido da “eminência parda” e “parasita do poder público” Deputada Federal Bel Mesquita, para que a população de Parauapebas, e em especial seus eleitores, não tomassem conhecimento dessa ato criminoso que foi ocultado por mim por mais de 20 anos. 

Agi dessa forma, porque, com o passar do tempo, cheguei à conclusão que as várias tentativas do truculento Faisal tirar a minha vida, inclusive fazendo proposta a um cidadão conhecido por "Maia Branco", muito conhecido na cidade, através de intermediário para me assassinar conforme o mesmo me confessara, mas por me admirar na minha luta em prol da comunidade de forma despretensiosa, resolveu me procurar e me confessar, me orientando inclusive, como eu deveria me comportar na cidade evitando sair de casa desacompanhado, qualquer hora do dia, principalmente à noite, e sempre evitar dizer para alguém o dia em que eu fosse viajar para algum lugar conforme já publiquei esse fato em edições anteriores do nosso quinzenário. 

Não foi porque sempre afirmei que o responsável pelo assassinato do ex-vereador João Prudêncio de Brito, era ele (Faisal), como o mentor intelectual, juntamente com os primeiros membros daquele Poder Legislativo Municipal não, e sim para que essa revelação que torno pública agora, nunca viesse a acontecer. 

Este é o casal que alegam que sempre fizeram, e fazem as coisas certinhas, ao longo de sua trajetória política na nossa cidade.


Valter Desiderio Barreto.
Um comentário:

Sol do Carajás: Parauapebas: Pedro Ribeiro Lordeiro está preso, el...

Sol do Carajás: Parauapebas: Pedro Ribeiro Lordeiro está preso, el...: Vários dias foragidos, finalmente empresário se entrega Pelas mãos da polícia O empresário foi conduzido até a sede do Mini...

Sessão na Câmara de Parauapebas é cancelada por falta de vereadores

Fotos: Bariloche Silva / Portal Pebinha de Açúcar
 Vereador Devanir Martins
O município de Parauapebas conta atualmente com 15 vereadores, apesar deles participarem de apenas uma Sessão Ordinária por semana, o salário que os parlamentares recebem é superior a R$ 10 mil, e os mesmos ainda contam com ajuda de custos, como telefone, combustível, veículos, entre outros.

Com um salário alto e com a “obrigação” de participar de apenas uma sessão por semana, com certeza daria tempo suficiente para que os parlamentares se organizassem e participassem de todas as sessões, e ainda sobrava muito tempo para outras atividades, porém, na manhã desta terça-feira (25), a Sessão Ordinária que estava agendada para acontecer, precisou ser cancelada pelo Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Parauapebas, Ivanaldo Braz Silva Simplício (PSDB). 

O motivo do cancelamento é que além do presidente, apenas outros dois vereadores (Devanir Martins e Barrão) estiveram presentes.

Ivanaldo Braz ainda fez um esforço baseado no regimento da Câmara e aguardou mais um período para que os outros parlamentares pudessem chegar à Casa de Leis, porém, apenas os três marcaram presença, e após a execução dos hinos do Brasil, de Parauapebas e leitura do versículo bíblico, o Presidente da Câmara foi obrigado a cancelar a Sessão Ordinária por falta de quórum.
Vereador Ivanaldo Braz Vereador Barrão
Confira abaixo a pauta que seria debatida na Câmara Municipal de Parauapebas, caso os outros parlamentares tivessem ido participar da Sessão Ordinária:

PRIMEIRA DISCUSSÃO

Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município nº 03/2013, de autoria do vereador Bruno Soares (PSD), sugerindo alteração nos artigos 155 e 156 da Lei Orgânica do Município, para garantir direitos aos jovens.

SEGUNDA E ÚLTIMA DISCUSSÃO

Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 05/2016, de autoria dos vereadores Euzébio Rodrigues e Israel Miquinha, ambos do PT, que altera a redação do caput do Artigo 14, modifica os incisos VII e VIII do Artigo 10 e acrescenta o parágrafo único ao Artigo 10 da Lei Orgânica de Parauapebas.

Com a ausência de 12 vereadores, o Presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, Ivanaldo Braz convocou os parlamentares para a outra Sessão que será realizada na próxima terça-feira, 1º de novembro.

COMENTÁRIOS

Gabriel Morais ·

Se faltarmos um dia ao trabalho, as vezes até por um mal estar que aparece daí temos que conseguir um atestado pra nao levar falta.... 
E esses daí que que precisam de apenas um dia na semana para se dedicar diretamente ao trabalho legislativo faltam sem justificativas.... 
É uma falta de respeito


Ozenaide Tolentino · 
Só comprova a falta de compromisso com a população. 
Agora nada mais interessa p eles.
 Próxima eleição, estão ai candidatos e o pior q ganha. 
"O povo esquece rápido" assim diz eles.
Fonte: Pebinha de Açúcar.

Cheio de dívidas, SAAEP deixa grande parte de Parauapebas sem água e moradores ficam revoltados

Fotos: Bariloche Silva / Portal Pebinha de Açúcar
O município de Parauapebas vive atualmente uma das maiores crises hídricas de sua história, e quem mais sofre são os moradores de bairros mais afastados de onde as redes que levam o líquido precioso passam.

Para se ter uma ideia, o Bairro Cidade Jardim, um dos maiores da cidade, onde cerca de 50 mil pessoas moram e precisam de água para fazer seus alimentos, tomar banho, lavar roupas e outras afazeres do dia-a-dia, o sistema é abastecido único e exclusivamente através de água que é bombeada de poços artesianos profundos, porém, com o período de verão amazônico, o clima seco impera e vários poços estão com sua capacidade de água zerada, outros com bombas queimadas, gerando assim um caos total.

Mas não é apenas o Complexo Cidade Jardim que vem sofrendo com a falta de água. 

As reclamações estão por todos os bairros do Complexo VS-10, onde na maioria deles, o abastecimento era feito com o auxílio de carros pipa, porém, de acordo com denúncia de populares, há mais de duas semanas o abastecimento foi interrompido e os motoristas dos caminhões alegam que paralisaram o abastecimento por conta de pagamentos atrasados por parte do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP).



 


 
 Além das áreas citadas, em outras várias partes da cidade, o sistema de abastecimento de água está com vários problemas, não apenas causados pelo volume pequeno de água no Rio Parauapebas, mas também, por conta de problemas nas redes que não foram planejadas para a falta de água em sua grande maioria, e até mesmo financeiros, tendo em vista que de acordo como foi apurado pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, a autarquia tem para receber de populares que estão com faturas em aberto a quantia superior a R$ 15 milhões e para completar a situação, há quatro meses, a Secretaria de Finanças da Prefeitura de Parauapebas não repassa verbas para o SAAEP.

Manifestações pela Cidade

Durante a manhã desta terça-feira (25), revoltados, moradores da segunda etapa do Bairro Cidade Jardim “apreenderam” uma motocicleta de propriedade do SAAEP e só a liberaram depois que as autoridades se manifestassem no sentido de resolver os problemas da falta de água na localidade. 

Os populares interditaram uma rua onde ficam localizadas duas caixas d’água e de lá, se deslocaram até o escritório da Buriti Empreendimentos Imobiliários, empresa responsável pelo loteamento, para cobrar uma solução para o problema. 

No escritório, representantes da empresa se reuniram com uma comissão formada por 5 moradores, e sem a presença da imprensa, debateram sobre os problemas.

“Enquanto a Buriti 

Empreendimentos Imobiliários e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas ficam um jogando a culpa no outro, nós moradores estamos sofrendo há mais de cinco meses com problemas da ausência de água nas torneiras”, lamentou a dona de casa Fabíola Soares.
 
Outro lado

Para explicar um pouco mais sobre os problemas da falta de água que imperam em Parauapebas, por diversas vezes a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar tentou contato com o Diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP), Pedro Alcântara, porém, o mesmo sempre estava em reuniões.

Reportagem: Wandernilson Santos da Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Secretaria de Urbanismo de Parauapebas gastará mais de R$ 2 milhões com enfeites natalinos



Foto: ArquivoOs últimos meses da gestão do prefeito de Parauapebas Valmir Mariano (PSD) estão sendo desastrosos. 

Falta de água em grande parte da cidade, denúncias de corrupção, transferência do Pronto Socorro do Hospital Municipal para a UPA do Cidade Jardim, entre outras notícias caíram como uma bomba no município que é um dos mais ricos do Pará, porém, vem sendo alvo de uma suposta crise financeira gigantesca.

Para se ter uma ideia, de acordo com informações apuradas pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, o orçamento da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) que para este ano foi de R$ 260 milhões, já está praticamente zerado.

A reportagem do Portal Pebinha de Açúcar entrevistou um servidor público concursado da prefeitura de Parauapebas, que não quis que seu nome fosse revelado, porém, comentou sobre a situação em que se encontra atualmente o órgão. “Parauapebas está quebrado. 

A prefeitura está prestes a chegar ao fundo do poço. 

Menos por falta de dinheiro, mais por falta de gestão. 

A folha de pagamento da prefeitura tem salários que estão entre os maiores do Pará. 

O maior salário de um servidor público na região (temos servidores municipais, estaduais e federais) é de médicos da Prefeitura de Parauapebas. 

Nem os juízes lotados em Marabá ganham tanto. 

Nem os executivos da Vale que estão na região. 

Nada. 

Ninguém. 

As regalias de médicos e procuradores estão custando caro aos demais servidores. 

E os conchavos políticos malfeitos pelo atual prefeito vão custar caríssimo a todo o município”, disse.

Contrato milionário

Durante a manhã desta quarta-feira (26), o repórter Laércio de Castro, da Liderança FM, de Curionópolis, divulgou através de uma reportagem, que nos próximos dias será realizado em Parauapebas um pregão de tomada de preços para que a Secretaria Municipal de Urbanismo (SEMURB), que tem como titular da pasta o Secretário Augusto Marques de Sousa Neto, filho do vereador Zacarias Marques (PSDB), possa contratar uma empresa no valor de R$ 2.128.981,63 (dois milhões, cento e vinte e o mil, novecentos e oitenta e um reais e sessenta e três centavos). 

O registro de preços estará objetivando fornecimento, instalação e retirada de enfeites natalinos das vias urbanas de Parauapebas.

“Enquanto algumas partes da Prefeituras de Parauapebas, como no setor de saúde e de abastecimento de água anunciam cortes de despesas, por outro lado a Secretaria Municipal de Urbanismo fará uma contratação de enfeites natalinos por mais de R$ 2 milhões. 

Isso não dá para entender”, disse Manoel Lopes, morador do Bairro da Paz.

Outro lado

Via e-mail, a reportagem entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Parauapebas para que a mesma comentasse sobre a contratação de empresa no valor superior a R$ 2 milhões, porém, até o fechamento desta matéria, não recebeu nenhum retorno.

Reportagem: Wandernilson Santos da Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Em Parauapenas, suspeito de envolvimento em fraude se entrega

Empresário suspeito de envolvimento no esquema se entrega à Justiça.
Segundo investigações, ele teria recebido R$ 126 milhões do município.

Do G1 PA
Um dos suspeitos de envolvimento no esquema de pagamento de propina a vereadores do município de Parauapebas, sudeste do Pará, se entregou à Justiça, nesta terça-feira (25). 

O empresário Pedro Ribeiro foi até a sede do Ministério Público, na cidade no início da tarde. 

Ele já tinha um mandado de prisão preventiva expedido.

Pedro Ribeiro é quem aparece entregando dinheiro para vereadores de Parauapebas, em imagens divulgadas na última quinta-feira (20). De acordo com o MP, os  pagamentos seriam ilegais.


Ele é sobrinho de Hamilton Ribeiro, outro empresário preso durante a operação que investiga as fraudes. 

Eles são suspeitos de envolvimento no esquema de propina em troca de apoio dos parlamentares em contratos com a prefeitura. 

Segundo as investigações, o empresário teria recebido mais de R$ 126 milhões em prestação de serviços ao município, apenas em dois anos.

O suspeito será transferido para Belém e vai ficar junto com o tio em um presídio na região metropolitana. 

O advogado que defende Pedro e Hamilton Ribeiro disse que considerou as prisões desnecessárias.




O pecado da idolatria é semelhante ao pecado do adultértio cometido entre homens e mulheres casados



Pelo Comendador servo do Senhor Valter Desiderio Barreto.

"ELES dizem: Se um homem despedir sua mulher, e ela o deixar, e se ajuntar a outro homem, porventura tornará ele outra vez para ela? 

Não se poluirá de todo aquela terra? 

Ora, tu te prostituíste com muitos amantes; mas ainda assim, torna para mim, diz o SENHOR.

Levanta os teus olhos aos altos, e vê: onde não te prostituíste? Nos caminhos te assentavas para eles, como o árabe no deserto; assim poluíste a terra com as tuas fornicações e com a tua malícia.
Por isso foram retiradas as chuvas, e não houve chuva serôdia; mas tu tens a fronte de uma prostituta, e não queres ter vergonha.

Ao menos desde agora não chamarás por mim, dizendo: Pai meu, tu és o guia da minha mocidade?

Conservará ele para sempre a sua ira? Ou a guardará continuamente? Eis que tens falado e feito quantas maldades pudeste.

Israel e Judá são exortados a arrepender-se com a promessa de redenção

Disse mais o SENHOR nos dias do rei Josias: Viste o que fez a rebelde Israel? Ela foi a todo o monte alto, e debaixo de toda a árvore verde, e ali andou prostituindo-se.

E eu disse: Depois que fizer tudo isto, voltará para mim; mas não voltou; e viu isto a sua aleivosa irmã Judá.

E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu.

E sucedeu que pela fama da sua prostituição, contaminou a terra; porque adulterou com a pedra e com a madeira.

E, contudo, apesar de tudo isso a sua aleivosa irmã Judá não voltou para mim de todo o seu coração, mas falsamente, diz o SENHOR.

E o SENHOR me disse: Já a rebelde Israel mostrou-se mais justa do que a aleivosa Judá.

Vai, pois, e apregoa estas palavras para o lado norte, e dize: Volta, ó rebelde Israel, diz o SENHOR, e não farei cair a minha ira sobre ti; porque misericordioso sou, diz o SENHOR, e não conservarei para sempre a minha ira.

Somente reconhece a tua iniqüidade, que transgrediste contra o SENHOR teu Deus; e estendeste os teus caminhos aos estranhos, debaixo de toda a árvore verde, e não deste ouvidos à minha voz, diz o SENHOR.

Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o SENHOR; pois eu vos desposei; e vos tomarei, a um de uma cidade, e a dois de uma família; e vos levarei a Sião.

E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência.

E sucederá que, quando vos multiplicardes e frutificardes na terra, naqueles dias, diz o SENHOR, nunca mais se dirá: A arca da aliança do SENHOR, nem lhes virá ao coração; nem dela se lembrarão, nem a visitarão; nem se fará outra.

Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono do SENHOR, e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome do SENHOR, em Jerusalém; e nunca mais andarão segundo o propósito do seu coração maligno.

Naqueles dias andará a casa de Judá com a casa de Israel; e virão juntas da terra do norte, para a terra que dei em herança a vossos pais.

Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos, e te darei a terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? Mas eu disse: Tu me chamarás meu pai, e de mim não te desviarás.

Deveras, como a mulher se aparta aleivosamente do seu marido, assim aleivosamente te houveste comigo, ó casa de Israel, diz o SENHOR.

Nos lugares altos se ouviu uma voz, pranto e súplicas dos filhos de Israel; porquanto perverteram o seu caminho, e se esqueceram do SENHOR seu Deus.

Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos a ti; porque tu és o SENHOR nosso Deus.

Certamente em vão se confia nos outeiros e na multidão das montanhas; deveras no SENHOR nosso Deus está a salvação de Israel.

Porque a confusão devorou o trabalho de nossos pais desde a nossa mocidade; as suas ovelhas e o seu gado, os seus filhos e as suas filhas.

Deitemo-nos em nossa vergonha; e cubra-nos a nossa confusão, porque pecamos contra o SENHOR nosso Deus, nós e nossos pais, desde a nossa mocidade até o dia de hoje; e não demos ouvidos à voz do SENHOR nosso Deus".

Esse capítulo 3 do profeta Jeremias que repreende Israel, povo escolhido por Deus para ser um exemplo para as demais nações do mundo, por causa da idolatria, pecado semelhante ao adultério praticado entre homem e mulher aqui no mundo, nos mostra que o ser humano de hoje é o mesmo daquele tempo. 

Comete o pecado de adultério em relação a idolatria que àquele povo do passado praticava, assim também como o pecado do adultério físico entre homens e mulheres. 

Apesar da exortação de Deus através do profeta Jeremias ter sido dirigida para o Seu próprio povo de Israel, Jerusalém e Judá, ela é também extensiva a todos os povos da face da terra. 
A conclusão dessa nossa afirmação é muito simples. 

Se Deus estava cobrando fidelidade do seu próprio povo para andarem no seu caminho, lhe adorando e lhe servindo com fidelidade, sem servir a outros deuses fabricado por mãos de homens como era o costume dos povos das demais nações rebeldes aos seus mandamentos, Ele também cobra a cada um de nós que sejamos-lhes fiéis, obedecendo a sua palavra e os seus mandamentos para podermos alcançar o seu reino quando partirmos para a eternidade. 

terça-feira, outubro 25, 2016

Professor universitário diz em aula que palestrante da UnB é 'vagabunda'

Docente de RO criticou palestra sobre gênero ministrada por doutoranda.
Áudio da aula foi gravado por alunos e repercutiu nas redes sociais.

 

Toni Francis Do G1 RO
Alunos da Unir fizeram uma página em uma rede social para acompanhar o caso e todos os desdobramentos  (Foto: Tumblr/Reprodução)Alunos da Unir fizeram uma página em uma rede social para acompanhar o caso e todos os desdobramentos (Foto: Tumblr/Reprodução)


A gravação de uma aula de Direito da Universidade Federal de Rondônia (Unir) tem gerado polêmica nas redes sociais. 

Durante sua fala de cerca de doze minutos, o professor Samuel Milet utiliza várias expressões de baixo calão ao se referir à uma palestrante da Universidade de Brasília (UnB) que tratou sobre gênero e aborto durante a Semana de Direito que ocorreu no campus de Porto Velho. 

Um abaixo assinado pela responsabilização do docente já tem mais de seis mil assinaturas.

A palestra 'Por que é preciso falar de gênero no direito?', ministrada pela doutoranda Sinara Gumiere foi duramente criticada com termos como 'vagabunda' e 'bostinha', entre outros adjetivos considerados pelos alunos e manifestantes como misóginos, sexistas e machistas, pelo professor que é contra o posicionamento da palestrante sobre o assunto. 

A palestrante foi procurada pelo G1, mas até a publicação da reportagem não havia obtido retorno.

Em poucos dias o caso ganhou repercussão nacional. 

Débora Diniz, que é orientadora de Sinara no doutorado em Direito pela UnB, gravou um vídeo criticando a atitude do docente e exigindo que Milet peça desculpas públicas pelas palavras que ela classificou como 'violentas e ofensivas'.
 
O áudio da aula da última quinta-feira (20) circulou massivamente pela internet virando alvo de denúncias no Ministério Público Federal (MPF) e notas de repúdio de diversos órgãos e entidades a nível nacional.

Os comentários foram gravados por uma estudante do curso da Unir com permissão do professor, e encaminhados a vários órgãos, dentre eles a Comissão de Ética da Unir e o MPF. 

Por telefone, a assessoria do órgão informou ao G1 que a denúncia ainda não foi avaliada pelo promotor que deve apurar o caso.

Em nota divulgada na última segunda-feira (24), a Comissão de Ética da universidade disse que a questão foi debatida ainda na sexta-feira (21) e que a conduta do professor será tratada nos termos do artigo 2º, da Resolução nº 10 de 29 de setembro de 2008, da Comissão de Ética Pública. 

"Será apurada, de ofício ou mediante denúncia, fato ou conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes".
Docente Samuel Milet da Unir está sendo criticado por ter usado palavras de baixo calão para se posicionar contra palestrante do DF (Foto: Reprodução/Facebook) 
Docente Samuel Milet da Unir está sendo criticado por ter usado palavras de baixo calão para se
posicionar contra palestrante do DF
(Foto: Reprodução/Facebook)


Por telefone, Samuel Milet disse ao G1 que autorizou a gravação, mas alega que o áudio está fora de contexto. 

Dizendo-se defensor da vida e da família, o professor explica que apenas posicionou-se contra a descriminalização do aborto e opinou contra a ideologia de gêneros.

"Vou me defender na medida que for necessário, até porque não cometi crime algum, mas apenas expus minha opinião, o que é inteiramente cabível numa democracia", salientou o docente. 

Ele gravou um vídeo e postou no seu perfil em uma rede social reiterando o posicionamento.

Os comentários ofensivos suscitaram uma série de críticas e viraram alvo de notas de repúdio e até de um abaixo assinado online pela responsabilização do professor que já tem mais de seis mil assinaturas nesta terça-feira (25). 

Um dia depois da gravação, o Centro Acadêmico de Direito 5 de Outubro se manifestou fazendo denúncia do caso à reitoria da Universidade, explicou Thaís Ferreira, uma das representantes do Centro Acadêmico.
Alunos da Unir fizeram abaixo assinado pedindo a responsabilização do professor pelas palavras de agressão proferidas contra a palestrante da UNB que veio à Rondônia falar sobre gênero (Foto: Avaaz/Reprodução)Alunos da Unir fizeram abaixo assinado pedindo a responsabilização do professor pelas palavras de agressão proferidas contra a palestrante da UNB que veio à Rondônia falar sobre gênero (Foto: Avaaz/Reprodução)


Manifestos contrários ao professor também foram emitidos pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Comissão da Mulher e Comissão da Diversidade Sexual da OAB de Rondônia, pela Federação Nacional de Estudantes de Direito, do Centro Acadêmico de Direito da Universidade de Brasília, pelo Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Gêneros, Discursos e Comunicação na Amazônia Ocidental (Hibiscus-Unir-Vilhena), pelo Coletivo Feminista Maria-Cavaleira, pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Brasília, pela Defensoria Pública do Estado de Rondônia e pelo deputado federal Jean Wyllys do Partido Socialismo e Liberdade (PSL), do Rio de Janeiro. 

Todas as manifestações estão compiladas na rede social com o nome 'Isso não é Direito'.

O caso deve gerar novas discussões a partir das avaliações feitas pela Comissão de Ética da Unir e pelo MPF.

Com seca e sem carro-pipa, famílias ficam sem água para beber em PE

Serviço foi interrompido há três meses, por falta de pagamento estadual.
Famílias compram água por R$ 130 em Petrolina, que sofre com estiagem.

Taisa AlencarDo G1 Petrolina
Angélica dos Santos diz que já ficou sem água até para beber. (Foto: Taisa Alencar / G1)Angélica dos Santos diz que já ficou sem água até para beber. (Foto: Taisa Alencar / G1)
 
Com uma estiagem prolongada que já dura quatro anos no Nordeste, mais de duas mil famílias sofrem com a seca em comunidades de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. 

O problema, que deveria ser amenizado com carros-pipa, piorou depois que os caminhões pararam o fornecimento na zona rural, por falta de pagamento do governo estadual.

A "Operação Carro-Pipa" é atualmente feita somente pelo Exército, que faz distribuição em cisternas comunitárias. 

Antes, o serviço contava com a parceria do Instituto Pernambucano Agronômico (IPA) e da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe). 

Os órgãos estaduais informaram que o calendário de pagamento passa por revisão e os débitos serão quitados, mas não deu uma previsão de quando o valor total será pago.

Segundo dados do Ministério da Integração Nacional, Pernambuco ocupa a terceira posição no ranking dos estados brasileiros em situação de emergência, com 68% dos municípios afetados pela forte estiagem. 

Só perde para os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. 

Dos 185 municípios, 125, estão em situação de emergência.

Famílias inteiras sofrem com a seca no Sertão de Pernambuco (Foto: Taisa Alencar / G1)Famílias inteiras sofrem com a falta de água no Sertão de Pernambuco (Foto: Taisa Alencar / G1)
 
Os 90 pipeiros do IPA e da Codecipe paralisaram as atividades quando o pagamento foi suspenso

Eles alegam que falta dinheiro para o combustível e por isso é impossível continuar o serviço. 

Na sexta-feira (21), os débitos foram quitados em partes, mas os profissionais informaram que só voltam a realizar o trabalho quando o valor total for pago.

Onde falta água, quem tem algum tipo de renda consegue amenizar o sofrimento comprando abastecimento por caminhão-pipa, pagando entre R$ 100 a R$ 150. 

Mas, para muitos que estão desempregados, é preciso contar com o apoio de outros moradores.

Nas casas não existe água encanada e tudo é muito regrado.

Para algumas famílias falta água até para beber.

Famílias sem água

Já teve dia que não tinha um pingo de água para beber, nem para fazer comida"
 
Angélica dos Santos, agricultora.
 
A agricultora aposentada Angélica Joana dos Santos, de 70 anos, nasceu e cresceu no povoado de Cristália, a 70 km de Petrolina. 

Mãe de três filhos, mora com um neto de 23 anos. 

Na casa simples, de taipa, com apenas um quarto, com uma rede, uma sala e uma cozinha, a agricultora fala dos dias difíceis sem água. 

Segundo a aposentada, o carro-pipa não chega à localidade há quatro meses.

“Água só vem agora quando alguém compra e divide um pipa e me dá. 

Aí dá para labutar. 

Já teve dia que não tinha um pingo de água para beber, nem para fazer comida. 

Se chegasse uma mulher para fazer uma colher de chá para um menino, não tinha. 

Ai eu fiquei quietinha aqui [quando faltou água], foi quando um neto meu chegou e pegou uns baldinhos de água em outra casa e eu consegui labutar”, contou.

Água é utilizada para beber e cozinhar na casa da agricultora Aline (Foto: Taisa Alencar / G1) 
 
Água é utilizada para beber e cozinhar na casa da agricultora Aline (Foto: Taisa Alencar / G1)
 
A agricultora Maria Aline Carvalho, de 27 anos, também depende da solidariedade dos vizinhos. 

A cisterna da casa está vazia. 

A pouca água que resta em uma caixa d'água no quintal, é para beber, cozinhar e limpar a casa. 

Para dar banho nos dois filhos antes de ir para o colégio, Maria diz que terá que pegar com vizinhos.

“Antes a gente recebia o carro-pipa do IPA que vinha todo mês. 

Depois mudou para a Codecipe, a água vinha de três em três meses, mas já está com quatro meses que a minha não vem". 

"A gente soube que eles não estão mais colocando por falta de pagamento. 

Estou pegando água na casa do vizinho. 

Não tenho condições de comprar, estou sem trabalhar. 

Já chegou dia de não ter nada de água em casa. 

A gente tem muita vontade de ir embora, devido a essa situação”, desabafou Maria Aline.

Família de Pedro da Conceição não recebe água do estado desde julho. (Foto: Taisa Alencar / G1)Família de Pedro da Conceição não recebe água do estado desde julho. (Foto: Taisa Alencar / G1)
 
A barragem do Assentamento Maria Gorete, em Cristália, onde a família de Pedro da Conceição da Silva, de 58 anos mora, secou. 

O agricultor divide a casa com a mãe e um irmão deficiente físico. 

A água para os animais vem de um riacho quase seco. 

Mas, para os trabalhos de casa, o carro-pipa é comprado a R$ 130.

“De julho para cá não recebemos mais água. Antes, de mês em mês vinha. 

Tem o do Exército, mas é um pipa só para seis famílias. 

Agora a solução é comprar. 

Tem a alimentação da gente, a ração dos animais. 

A gente tem que diminuir a feira, para comprar água. 

É tirar de onde não tem para comprar. 

 E eles não dizem para a gente o que é que está acontecendo, porque parou de entregar água”, explica.

Germerson diz que há 1 ano não chega água onde mora (Foto: Taisa Alencar / G1) 
Germerson diz que há 1 ano não chega água onde mora (Foto: Taisa Alencar / G1)
 
O agricultor Germerson Alves de Lima mora com a mulher e duas filha a poucos metros da casa de Pedro. 

No corpo, o sertanejo exibe marcas de um acidente que sofreu ao cair da laje de um riacho, ao tentar pegar água para matar a sede dos poucos animais que sobraram onde mora.

Desde que mudou para o local, há um ano, nunca recebeu ajuda de carro-pipa. 

“Já entramos em contato com os órgãos para solicitar água para a gente e até hoje nada. 

Nunca recebemos nenhum carro. 

A gente pega aqui com os vizinhos. 

A cisterna da gente está rachada porque tem muito tempo que não recebe água, não presta mais, está inutilizada”, disse.

Reservatório do Assentamento Maria Tereza secou (Foto: Taisa Alencar / G1)Reservatório do Assentamento Maria Gorete secou (Foto: Taisa Alencar / G1)
 
Pipeiros

De acordo com o movimento dos pipeiros, cerca de 90 carros-pipa atendiam as comunidades rurais de Petrolina. 


Por mês, eram abastecidas cisternas de mais de 6,5 mil pessoas pelo IPA e pela Codecipe. 

A falta de pagamento aos profissionais se tornou pública na última segunda-feira (17), após um protesto sobre a falta de pagamento pelos órgãos responsáveis.

Água de carro-pipa é comprada entre R$ 130 a R$ 150 (Foto: Taisa Alencar / G1) 
Água de carro-pipa é comprada entre R$ 130 a. R$ 150 (Foto: Taisa Alencar / G1)
 
O IPA e a Codecipe informaram que o serviço de carro-pipa está dentro das ações de emergência de convivência com a estiagem e atende municípios do semiárido pernambucano, reconhecidos em situação de emergência, através de decreto.

Em nota, a Secretaria de Agricultura de Pernambuco informou que na sexta-feira (21),  foram disponibilizados cerca de R$ 2,3 milhões para pagamento de valores devidos aos pipeiros dos municípios de Petrolina e Salgueiro, seguindo o planejamento definido. 

A secretaria disse ainda que os valores estariam disponíveis para saque entre os dias 24 e 25 de outubro, dependendo da instituição financeira.

O Exército esclareceu que para viabilizar a logística de distribuição, a sistemática adotada para a ‘Operação Carro-Pipa’ é a de abastecimento, prioritariamente, em cisternas comunitárias. 

Em Petrolina existem 466 pontos de abastecimento, beneficiando 19 mil pessoas.

Chuvas

Segundo a Agência de Águas e Climas de Pernambuco (Apac), nos meses de julho, agosto e setembro a seca aumentou no Sertão. 


Choveu 30% a menos do que o esperado para o período. 

De acordo com o órgão, em 2012 choveu 75% abaixo da média. 

Em 2013, a porcentagem foi de 40%; em 2014, 18%, e em 2016, até o momento, choveu 49% abaixo do esperado.

Moradores dizem que animais estão morrendo por falta de água (Foto: Taisa Alencar / G1)Moradores dizem que animais estão morrendo por falta de água (Foto: Taisa Alencar / G1)

Das quatro barragens localizadas em Petrolina e monitoradas pela agência, três estão com 0,0% do volume e uma tem apenas 0,33%. 

Os reservatórios entraram em colapso entre os anos de 2009 e 2012.

O boletim da Apac também indica que a falta de chuvas contribuiu para o aumento da temperatura. 

Um dos agravamentos da seca é a ocorrência do fenômeno El niño, no início do ano. 

Mas, segundo meteorologistas, o El Niño começou a perder força e no lugar começa a aparecer a La Niña, que tem o efeito contrário e favorece as chuvas, o que pode mudar o cenário climatológico em 2017.

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