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segunda-feira, outubro 24, 2016

Brasileiro diz não 'se lembrar' como assassinou primos na Espanha

François Gouveia se entregou na semana passada à Justiça espanhola.
Ele é acusado de matar os tios e os dois filhos pequenos do casal em Pioz.

 

Do G1, com agências de notícias
Marcos Nogueira, Janaína Américo e os dois filhos do casal foram encontrados mortos na Espanha (Foto: Reprodução/Facebook/Janaina Diniz Diniz)Marcos Nogueira, Janaína Américo e os dois filhos do casal foram encontrados mortos na Espanha (Foto: Reprodução/Facebook/Janaina Diniz Diniz)
Saiba mais:


O brasileiro suspeito do brutal assassinato de quatro parentes na Espanha disse à polícia espanhola que não lembra como matou os dois filhos de seus tios, Marcos Campos e Janaína Santos Américo, segundo o comandante Reina, da Guarda Civil.

“Não lembra, diz não se lembrar em nenhum momento, como cometeu o assassinato das crianças", afirmou Reina, acrescentando que Patrick prefere não mostrar a monstruosidade que foi capaz de protagonizar naquela noite no chalé de Pioz.

François Patrick Nogueira Gouveia, que se entregou às autoridades espanholas na semana passada, foi acusado na sexta-feira (21) pelos homicídios dos dois adultos e das duas crianças de um e quatro anos, após confessar "parcialmente" a autoria dos crimes.

Patrick é acusado de esquartejar em agosto seu tio, sua tia e matar os dois filhos pequenos do casal. 

Os quatro corpos foram encontrados em 18 de setembro em um chalé de Pioz, 60 km de Madri, depois que um vizinho alertou para o mau cheiro que emanava do local.

Os restos mortais estavam em sacos plásticos, e os dois adultos tinham sido esquartejados. 

François Patrick devia voltar ao Brasil em 16 de novembro, mas, no dia seguinte da descoberta, trocou a passagem rapidamente, retornando ao país em 20 de setembro.

No entanto o jovem viajou na última quarta-feira para a Espanha para se entregar voluntariamente, depois que a Guarda Civil espanhola informou ter "provas inquestionáveis" de seu envolvimento no crime.

Comportamento agressivo
O jornal El Español, que teve acesso ao depoimento de Patrick à Justiça espanhola, destacou que o jovem apresentou um comportamento agressivo nos quatro meses que conviveu com os tios e primos na localidade de Torrejón de Ardoz, a leste de Madri.

Ainda segundo o jornal, "Patrick estava irritado com seu tio porque este recusou que fosse morar com eles no condomínio de Pioz", e isto se deu "por oposição de Janaína, devido ao assédio pessoal a que Patrick a submetia, somado aos repetitivos episódios psicóticos que ele sofria".

O ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández, afirmou que as provas contra o rapaz, natural da Paraíba (nordeste do Brasil) são "estarrecedoras".

Entre elas, o ministro mencionou "dados de DNA que apareceram no domicílio de Pioz, de uma gota de suor a impressões digitais na fita usada para fechar os sacos que continuam os restos do casal e dos filhos".

Além disso, a geolocalização do celular do rapaz o situa na casa de Pioz no dia em que se acredita que os crimes foram cometidos: 17 de agosto.

Com perfil marcado pelo "egoísmo", "narcisismo" e "falta de apego à vida humana", segundo os investigadores, François Patrick tem um passado violento, tendo agredido um professor no Brasil.

O mundo está caminhando para a destruição final

Por Valter Desiderio Barreto.


"E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.

Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.

E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.

Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR.

Estas são as gerações de Noé. 

Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus.

E gerou Noé três filhos: Sem, Cão e Jafé.

A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.

E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra". GÊNESIS 6: 5 a 13.

"Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra;
E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.

E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal". GÊNESIS 19: 24 a 26.
 

"OUVI a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. 

Só permanecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro.

Por isso a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados.

Todavia ninguém contenda, ninguém repreenda, porque o teu povo é como os que contendem com o sacerdote.

Por isso tropeçarás de dia, e o profeta contigo tropeçará de noite; e destruirei a tua mãe.

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos". OSÉIAS 4: 1 a 6.

"Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio,
Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios". II PEDRO 3: 6 e 7.


Não é tempo de ignorarmos o que está acontecendo neste mundo.



Basta atentarmos para os textos bíblicos criteriosamente selecionados acima, para não precisarmos repetir o que os mesmos dizem a respeito do comportamento humano, e o seu destino final. 


A história de rebeldia e violência entre os seres humanos aqui na terra se repetem, a semelhança do que nós vemos descritos nas porções bíblicas acima.

Então não nos iludamos que essa situação caótica da sociedade brasileira e do mundo, consequência do desajuste do comportamento humano vai melhorar que não vai. 

A tendência é só piorar. 

Nenhum ser humano aqui na terra tem a capacidade de deter o avanço da violência doméstica com consequências cada vez mais trágicas, e muito menos evitar que a corrupção tome conta de todos os segmentos da sociedade, inclusive nos segmentos religiosos em suas diversas vertentes, evangélicas e católicas. 

Não se trata de um problema de educação, como alegam os "especialistas" na área, se trata de desvios de conduta mesmo, de caráter, de moral, porque o que estamos assistindo todos os dias nos telejornais, é que pessoas acima de qualquer suspeita estão delinquindo. 

Pessoas que detém diplomas de ensino superior cometendo diversas modalidades de crimes, inclusive o de corrupção como o caso da Lava Jato que a maioria dos envolvidos detêm títulos universitários.

Está cada vez provado que o processo de transformação do ser humano não passa efetivamente pela educação, como os cursos de pedagogia tentam convencer aos educadores. 

A educação só serve apenas para transmitir conhecimentos intelectuais aos seres humanos, como também proporcionar qualificação profissional. 

Se cada um de nós examinarmos as Escrituras Sagradas com muita humildade, e pedindo para Deus nos dá sabedoria para entendermos o que estamos lendo, descobriremos que a única causa que tem provocado essa tragédia humana desde os tempos remotos, é de caráter espiritual. 

A resposta desta conclusão está na própria Escritura Sagrada.
  

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra". II CRÔNICAS 7: 14. 


"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo".II CORÍNTIOS 5: 17.


E para se conseguir essa mudança de vida, inclusive para entrarmos no reino de Deus, temos que aceitar o conselho que Jesus Cristo deu a Nicodemos. 


                 
"E HAVIA entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.

Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus".  JOÃO 3: 1 a 5.


E para conseguirmos entrar no reino de Deus, precisamos nos esforçamos.


 

"E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? 

E ele lhe respondeu:

Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão". LUCAS 1323 e 24.

domingo, outubro 23, 2016

Detetive particular com 35 anos de carreira relembra principais casos: De traição a sequestro, detetive soluciona mistérios há 35 anos

Escritório fica em São José dos Campos (SP) e atende todo tipo de caso.
Segundo ele, 70% dos casos que atende são de problemas conjugais.

 

Camilla Motta Do G1 Vale do Paraíba e Região
Detetive Mário Delpratto trabalha na área há 35 anos (Foto: Camilla Motta/G1)Detetive Mário Delpratto trabalha como detetive há 35 anos (Foto: Camilla Motta/G1)


Entre disfarces e câmeras escondidas, o detetive Mário Delpratto diz que solucionou mais de 4,5 mil casos durante os 35 anos de carreira no Vale do Paraíba, onde mantém um escritório, e até no exterior. 

Segundo ele, 70% dos casos que atende são de problemas conjugais, mas também há casos empresariais, roubos, sequestros e estupro.

O detetive é uruguaio e veio para o Brasil em 1978 para trabalhar no controle de qualidade da fabricante de aviões Embraer, em São José dos Campos (SP). 


Apesar da atividade na indústria, ele sempre teve o sonho de ser detetive, mas era estimulado pela família a procurar outra profissão.

“Com 15 anos fiz um curso na área na Argentina, mas a minha família não deu atenção. 


Eles queriam que eu fosse médico ou advogado”, contou o detetive, que tem 60 anos.

Ele relembra uma das primeiras ações, antes de virar detetive. “Em 1977 minha prima fugiu e consegui encontrá-la em Punta del Leste, no Uruguai. 

Para mim, foi uma aventura e eu queria muito aquilo”, completou.
Detetive trabalha com ajuda de gravadores, detectores, filmadoras e disfarces (Foto: Camilla Motta/G1) 
Detetive trabalha com ajuda de gravadores, detectores, filmadoras e disfarces
(Foto: Camilla Motta/G1)


Início
 

Com o dinheiro do trabalho da Embraer, ele fez um curso para virar detetive e após três anos de trabalho abriu o próprio escritório de investigação em São José. 

“Não foi fácil, eu era estrangeiro, pobre e havia um preconceito muito grande com a profissão. 

Acreditavam que detetive era informante da polícia e, ao mesmo tempo, tínhamos problemas com a polícia. 

A gente não tinha todo esse prestígio que tem hoje”, afirmou.

Já no final dos anos 80, ele foi para Miami se especializar e fez estágios em agências americanas. 

De volta ao Brasil, nos anos 90, tendo na bagagem uma outra visão da profissão, começou a trabalhar em um novo estilo. 

Ampliando o campo de trabalho e o número de clientes.

Casos


O detetive disse que já viu de tudo nesses 35 anos de carreira e que é difícil um novo caso que o surpreenda hoje em dia. “Mudam as circunstâncias, mas já vi coisas que até Deus duvida. 


Os casos são diversos, mas o que mais tem são os de casos extraconjugais”, afirmou.

Segundo ele, no  Vale do Paraíba, cinco indústrias, sendo duas multinacionais, têm um contrato mensal de consultoria com o detetive - os nomes são mantidos sob sigilo. 


As empresas recorrem ao serviço para investigações sobre o uso do patrimônio, desvio e furto de produto ou carga e desvio de conduta, como por exemplo checar se alguém está passando informações confidenciais para outra empresa.

“Atualmente, 70% do meu trabalho é conjugal. 


Antes, as mulheres eram as que mais me procuravam, hoje são os homens. 

Com a tecnologia aumentou muito a suspeita de traição”, afirmou. 

saiba mais

Um dos casos que mais marcou o detetive foi o sequestro de uma criança autista. 

“É um caso antigo, mas me marcou porque a mãe veio com o tio da criança e ele era o principal suspeito. 

No fim, descobrimos que ele matou o menino e jogou o corpo no rio”, relembrou. 

O caso é do início dos anos 90.

Outro caso que marcou o profissional foi em uma fábrica de cerveja. 

Por dois meses ele seguiu caminhões que seguiam para outro Estado. 

“Terminou com cerca de 10 pessoas presas, inclusive funcionários da própria fábrica. 

Foi uma ação grande”, relembrou.

Ele também contou sobre um caso em Jacareí, onde a mulher e dois filhos de um empresário foram sequestrados. 


“Naquela época eu consegui a primeira ‘bina’ da região e descobri que a ligação vinha de um orelhão que ficava do lado de fora de uma delegacia. 

Liguei para o delegado, que prendeu o suspeito. 

Ele era o ex-segurança da empresa. Quem bolou o sequestro foi a filha do empresário que queria tirar dinheiro do pai”, disse.

Trabalho


Por mês, são atendidos cerca de 15 casos. “Agora atendemos casos principalmente no Vale do Paraíba, mas se chamarem, atendemos casos em todo país e até exterior. 


Já aconteceu de eu estar seguindo um suspeito, ele ir para o aeroporto e eu comprar a passagem para o mesmo voo e embarcar também”, disse  Ele já trabalhou em cidades dos Estados Unidos e do Peru.

Nem sempre os casos têm um final feliz e nem sempre é fácil dar o retorno, principalmente quando a família perde alguém. 


No entanto, Mário diz que nesta profissão não pode se envolver emocionalmente. 

“Tem que trabalhar com a razão e ser totalmente profissional”, afirmou.
Em seu escritório em são José dos Campos, Mário guarda todos equipamentos que já usou durante a profissão (Foto: Camilla Motta/G1) 
Em seu escritório em São José dos Campos, Mário guarda todos equipamentos que já usou
durante a profissão (Foto: Camilla Motta/G1)


Cada caso demora, geralmente, de 5 a 30 dias para ser resolvido. 

O valor cobrado varia muito também dependendo do caso.

Riscos

Além de gravadores, câmeras escondidas, binóculos e detectores, Mário também utiliza disfarces para não ser reconhecido. Os mais comuns são barba, bigode, boné e óculos.


“É um trabalho como qualquer outro, a diferença é que a gente cria muitas amizades e inimizades. Gente que ama, gente que odeia. Não dá para agradar todo mundo. 

Já recebi muitas ameaças, mas quem ameaça, nunca faz”, concluiu.

Sucuri de mais de 3 metros é capturada em distrito de Goiânia

Cobra foi encontrada atravessando uma rua do distrito de Vila Rica.
Segundo a PM, animal foi resgatado e levado para o Cetas, na capital.

 

Murillo Velasco Do G1 GO
Cobra foi capturada por PMs no distrito de Vila Rica, em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Cobra foi capturada por PMs no distrito de Vila Rica, em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Militar)


Uma cobra sucuri de mais de 3 metros de comprimento foi capturada neste domingo (23) no distrito de Vila Rica, em Goiânia

De acordo com a Polícia Militar, a corporação foi acionada pelos moradores que se assustaram ao ver o animal atravessando uma rua próximo a residências.

De acordo com o subtenente Gilberto Nunes Borges, da Patrulha Rural da PM, a cobra saiu de uma pastagem e rastejava para o lado das casas do distrito. 

“Os moradores chamaram a gente, fomos até lá e vimos que por pouco ela não entra em alguma casa. 

Ela saiu do mato e estava na rua”, contou o policial ao G1.

A cobra foi capturada por volta das 14h deste domingo. 

De acordo com o subtenente Borges, o animal foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Goiás (Cetas).
Sucuri foi capturada e levada para o Cetas, em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Sucuri foi capturada e levada para o Cetas, em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Publicitária deixa mundo corporativo para cuidar de fazenda de café em MG


Dona de uma fazenda de 200 hectares, Evanete Perez comanda os negócios com organização e criatividade.

Ana Dalla Pria Araguari, MG

 Araguari é sinônimo de café. A lavoura ocupa boa parte das terras do município, na região do cerrado de Minas Gerais. Um universo dominado pelos homens. 

Para se ter ideia, dos 161 associados da cooperativa dos cafeicultores de Araguari, apenas dois são mulheres.

Evanete Perez é uma delas. Todo dia ela troca a sapatilhas por botas para vistoriar lavouras, acompanhar a colheita e o processo de secagem e beneficiamento do café. Uma vida completamente diferente da que tinha há 20 anos, quando morava e trabalhava no Rio de Janeiro.

“Minha formação é Comunicação Social com habilitação em propaganda e depois pós-graduação de administração de empresas. Eu nasci no café. Minha família tem 100 anos de café. Meu pai sempre foi cafeicultor. 

Ele nos sustentou e nos formou com o café”, conta.

No Rio, Evanete trabalhava como executiva de uma empresa multinacional da área de saúde, mas um acontecimento bem traumático, fez com que ela decidisse mudar de vida: “Nós tivemos um assalto muito violento e a partir daí decidimos que íamos sair do Rio. O meu pai resolveu fazer campanha pra que a gente mudasse pro cerrado mineiro. Eu vim sem nenhuma intenção de trabalhar com café, mas meu pai pegou uma fazenda de café, botou no meu colo e disse: toma q o filho é seu e você tem cinco anos pra aprender. Faz 22 que eu tô tentando...”, brinca.

Evanete levou para o campo a experiência que adquiriu na gestão de negócios. Resolveu modernizar a administração da fazenda e adotar novas tecnologias. A primeira decisão: certificar a fazenda:
“Ter uma fazenda certificada significa cumprir todas as leis vigentes no país, tanto social, como ambiental como agronômica”, explica.

A certificação é feita por empresas internacionais, que fiscalizam a propriedade e concedem selos comprovando para o mercado, que o café é produzido de acordo com as normas. “A diferença é quatro a cinco dólares a mais por saca”, declara.

O dinheiro ganho a mais pela certificação é revertido em benefícios para os funcionários. Nove famílias moram na fazenda. Como a do Ozival Bomfim, gerente da propriedade, que vive com a mulher Daniela e a filha Gabriela.

“Desde que nós começamos com a certificação, nós começamos este programa. Nós reformamos, em média, duas casas por ano, de trocar piso, banheiro, pintar de novo, deixar as casas bonitinhas. Eu acho que o funcionário se sente muito mais valorizado assim e acho que pra você trabalhar bem, você tem que viver bem”, conta.

A certificação também trouxe ganhos na gestão da fazenda, porque exige o uso racional e controlado de insumos, como agrotóxicos, adubos e até da água que irriga o cafezal. Por isso, Evanete implantou um sistema de irrigação por gotejo.

“O gotejo é um uso mais racional de água. Essa fazenda já teve pivô central, e você tem dificuldade pela quantidade de água que ele joga de uma vez só”, diz.

O gerenciamento de tudo o que é feito na fazenda é controlado por um programa de computador, como explica Gustavo Mantovani, auxiliar administrativo da empresa. “Eu faço o registro de aplicação, pulverização na lavoura, adubação, controle de pessoal, funcionário, e no software também, quando é época de colheita eu cuido da parte de rastreabilidade do café para certificação”.

Com o programa dá para saber de onde saiu cada grão de café colhido na fazenda. 

Mais ainda: que tratamentos ele recebeu no campo, a forma como foi seco e beneficiado. 

Assim, é possível rastrear o café. Da lavoura à prateleira do supermercado.

As informações de cada lote de café viram plaquinhas, espalhadas pelo terreiro. “Qualquer funcionário da fazenda sabe quando ele foi colhido. 

Vai ali e olha. De que lote é, que café é, se pode misturar se não pode misturar. Tá escrito na plaquinha. 

Tem no computador, mas a gente faz no papel pra que todos possam saber”, diz Evanete.

Hoje, o maior investimento da fazenda está na qualidade do café. Um trabalho feito em parceria com institutos de pesquisa e entidades de classe.

Evanete cedeu uma área de 1,5 hectare para Associação dos Cafeicultores de Araguari, para implantar o que se chama de um banco de germoplasma. 

É um campo experimental que tem 81 variedades diferentes de café.

As sementes vindas de diversas partes do mundo foram plantadas no pior solo da fazenda: “O que for bem aqui, vai bem em qualquer lugar deste cerrado. 

Estamos testando como essa planta se comporta numa região como essa, se ela tem boa produtividade, se suporta altas temperaturas, se ela suporta o solo daqui”, explica Evanete.

E é fácil perceber que algumas variedades têm mais potencial. Vinte e duas delas já foram selecionadas e multiplicadas para testes de produtividade e qualidade. 

A avaliação final será feita daqui a quatro anos, depois da terceira colheita.

“Como é que a gente vive sem tecnologia no mundo de hoje? As coisas mudam numa rapidez incrível. Difícil é acompanhar as mudanças. 

A gente tenta, na medida do possível, adquirir novas máquinas, novos equipamentos, eu tenho bons consultores agronômicos, pra que a gente possa tratar nossa lavoura como deve ser tratada e dentro do melhor possível em matéria de tecnologia”, declara Evanete.

Entre as novidades tecnológicas está uma colhedora para o chamado café de varrição, aquele que cai no chão. Ela não deixa nada pra trás... Reduzindo perdas e colocando mais dinheiro na conta da fazenda.

O cuidado no manejo permite que a Evanete invista na produção de cafés especiais. Grãos que precisam alcançar, pelo menos, 80 pontos numa escala de avaliação que vai até 100.

Outro teste que está sendo feito na fazenda é deixar o café amontoado no meio do terreiro e na sombra. O contrário do que se preconiza. Geralmente, o café seca espalhado e com muito sol em cima. “A ideia era criar um café exótico. 

Um café diferente do tradicional, do bom café do cerrado mineiro. O que se propõe é uma fermentação controlada, que vai dar mais acidez, mais doçura, vai acrescentar alguns valores no café, que seco no modo tradicional, lá no terrerão, não aconteceria”, diz.

Hoje, a fazenda produz cerca de dez mil sacas de café por ano: 65% são do chamado café comoditie, para exportação; 20% são de bebida inferior e 15% já são de café especiais, vendidos dentro e fora do país, com preços bem mais altos.

“É um jogo de cacife altíssimo. E o cafeicultor está acostumado a investir muito.  

Aí quando você resolve ser cafeicultor de qualidade, você não pode ter dó de investimento”, declara.

Em parceria com três produtores da região, Evanete montou uma torrefação artesanal só para os cafés especiais. 

Quem cuida da empresa é o primo dela, Renato Domingues, que também é mestre de torra. 

“Em média, por ano, a gente torra 300 a 350 sacas de café. Vendemos para o cliente final e para cafeterias no Brasil todo”, explica.

Para quem não entendia nada de café, Evanete se saiu muito bem. Hoje ela exerce papel de liderança no setor, é diretora da cooperativa de Araguari. 

“Represento a cooperativa em todos os eventos de cafeicultura, como feira internacional, seminários de café, festas de café em geral. 

É minha função específica na cooperativa, receber todos os nossos visitantes”, diz.

Sobre ser uma mulher no comando dos negócios, os homens que trabalham na fazenda dizem: “Com chefe homem a gente tem um pouquinho mais de liberdade. 

Agora com a dona Evanete, ela é uma pessoa boa de trabalhar com ela, só que ela gosta da perfeição, das coisas bem-feitas, ela é bem exigente. 

Gosta de tudo no seu lugar e bem feito”, afirma Samuel Postigo, tratorista.

“Eu uso aqui tudo o que eu aprendi em gestão. 

É uma empresa a céu aberto, com variáveis incontroláveis, com desafios inimagináveis, num mundo masculino, mas hoje eu diria para você que tô plenamente satisfeita. 

Consegui mais do que eu esperava. Tudo o que eu usava no Rio de Janeiro eu uso aqui, menos o salto alto e o tailleur”, brinca.























sábado, outubro 22, 2016

Marco Atílio - Carta aberta a Marcelo Catalão



Caro Marcelo,

Lamento, em 2016 você deixou o cavalo selado passar e não montou.

No auge da crise de popularidade do prefeito Valmir, na qual quem mais trabalhava na administração eram agentes da Polícia Federal e do GAECO, você teve a oportunidade de se desvincular totalmente da antiga e atual gestão, mas não o fez. 

Era o momento de apresentar-se como uma alternativa viável para a cidade, mas ficaste imóvel. 
 
Um verdadeiro poste.

Poderias ter explicado tua saída do governo Darci, que não concordavas com o modelo e a forma de gestão do ex-petista. 
 
Deverias ter assumido uma clara oposição ao atual governo, não o fizestes.

Caro Marcelo, naquele momento não seria difícil convencer os eleitores e você não percebeu. 
 
Você ficou assistindo a tudo.

Marcelo, o tempo passa implacavelmente, mas parece que você sempre espera por algo. 

Após alguns meses, o que você devia ter feito, Darci veio da Bahia e fez.

Darci se separou do PT justamente pelo apoio de seus vereadores ao atual governo. 
 
Era constrangedor. 
 
Com essa manobra, Darci ocupou o lugar da oposição ao PT e ao governo Valmir. 
 
Como diria um amigo nosso: Darci tem um cérebro e faz uso dele. 

E assim foi-se o cavalo, Marcelo. 

Marcelo, seus erros não pararam por aí. 

Meses antes das convenções, você procurava por um partido,  tinha vários a sua disposição: PMDB, PDT, PSB, REDE e etc. 
 
Você escolheu filiar-se em um partido de vagabundos e notórios ladrões, o DEM, o mais complicado de todos. 
 
Marcelo, o Pará não é o Goiás, nem Parauapebas é Curionópolis. 

O DEM reforça em você uma imagem da qual você deve tentar se livrar, a de que és apenas um filho de fazendeiro, daqueles que se emocionam ao lado de um cantor de música sertaneja. 

Quem o conhece, Marcelo, sabe que és uma figura humana de primeira grandeza, sabe que Parauapebas estaria em boas mãos, mas apenas quem o conhece, numa eleição esterótipos e símbolos são verdadeiras muralhas para os eleitores e candidatos, tens que perceber isso.

Para a população, ver um filiado ao DEM falar em moral e ética é como ver um show de stand up comedy, é pra chorar de rir, mais chorar do que rir. 

Para ficar somente nesses erros, o resumo da obra é que você, Marcelo, passou em poucos meses de um provável forte candidato para um mero coadjuvante. 

Não fosse o que te aguarda no futuro, eu diria que o resultado nas urnas foi um enorme fracasso. 
 
Marcelo, você tem que ter consciência que sua campanha passou de potencialmente vitoriosa para uma de mera projeção. 
 
Não é tão ruim assim, não é mesmo. 
 
Então, faça-me um favor: engula o choro! 

Espero que tenhas aprendido. 
 
Derrotas servem para isso, para aprender. 
 
Não perca essa oportunidade, pois apesar dos erros você ainda tem uma estrada pavimentada pela frente. 
 
Não há ninguém com o mesmo potencial que você na fila de sucessão. 

Se teus neurônios tiverem funcionalidades, assumirás a liderança da oposição ao governo Darci, aguardando um sentimento de mudança vindouro, sempre há de vir. 

Não seja modesto em denunciar os erros do governo, pois eles sempre existem. 

Seja firme na oposição!

Por fim, não me confundas com mãe Dinah, meu nome é Marco Atílio, mas não tenho o menor receio de fazer uma previsão: provavelmente em 2020 ou 2024 você será eleito prefeito de Parauapebas. 

Claro, partindo do pressuposto que você entende e aceita que essa eleição foi mais um passo para consolidá-lo na política local, caminho que se iniciou em sua campanha para deputado em 2014.

Como diria Charlie Chaplin, "a persistência é o caminho do êxito". Foi assim com Darci e Valmir, será contigo. 
Marcelo, é evidente que tu és o próximo da fila, infelizmente a fila só anda a cada 4 anos.

Sinceramente, com carinho!

Marco Atílio - Analista político para o Blog Sol do Carajás - Eleições de 2016
 
 
Fonte: Blog Sol do Carajás. 

Crivella diz que foi forçado a entrar na política pela Igreja Universal

No vídeo postado no Youtube em 2014, ele disse que "foi enviado para a política e aceitou porque não teve opção"

Política ou vai, ou vai Há 12 Horas POR Notícias Ao Minuto
Crivella diz que foi forçado a entrar na política pela Igreja Universal
© Reprodução / Youtube

Em um encontro de pastores provavelmente em 2011, o candidato do PRB à prefeitura do Rio, deu uma declaração que veio à tona nos últimos dias. 

Ele afirmou que entrou na política por ter sido obrigado pela Igreja Universal, não por vontade própria. 

Crivella se tornou senador em 2002 e desde então é licenciado do papel de Bispo para desenvolver a atuação política.

No vídeo postado no Youtube em 2014, ele disse que "foi enviado para a política e aceitou porque não teve opção". 

Ele declarou que na época "ficou triste e não entedia como alguém tiraria um filho do altar para a política".

Por fim ele acrescentou que depois de eleito percebeu a importância da nova missão e viu que “estava equivocado”.

Obrigado ou não, Crivella, que é sobrinho do funador da IURD, Edir Macedo, já tem uma trajetória na política. 

Ele está em sua terceira campanha municipal, já teve duas para o governo do Estado e possui mandado de senador até 2019. 

Há poucos dias ele declarou que "não haverá qualquer interferência, como nunca teve no Senado Federal”.

Porém, de acordo com o Jornal O Globo, desde o início de seu primeiro mandato como senador, Crivella afirmou ter atuado como uma espécie de embaixador da Universal e de outras siglas religiosas fora do Brasil. 

Ao ser questionado o candidato disse que não vai mais comentar nenhum assunto que não seja municipal.

Revista revela prisão de Crivella nos anos 90

A reportagem exclusiva da revista Veja revela um inquérito de 117 páginas sobre o candidato à prefeitura do Rio de Janeiro

© Reprodução / Revista Veja
 
Política bomba Há 14 Horas POR Notícias Ao Minuto.
 
Neste sábado (22) a revista Veja chegará nas bancas com duas capas diferentes: uma para a edição nacional sobre a prisão de Eduardo Cunha (PMBD) e outra, apenas para o estado do Rio de Janeiro.

Nesta última, a publicação vai revelar um segredo escondido por mais de 25 anos: a prisão do senador Marcelo Crivella (PRB), candidato à prefeitura da capital fluminense.

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De acordo com a apuração da revista, o registro da prisão, feita por policiais da 9ª DP (Catete), ocorreu no dia 18 de janeiro de 1990.

À época, Crivella era engenheiro responsável pela construção de uma igreja universal em Laranjeiras.

Segundo a apuração do jornal O GLOBO, Crivella também trabalhava na Empresa de Obras Públicas do Estado, de onde foi dispensado, a pedido, no dia 27 de março de 1990.

Ele tomou posse na Emop no dia 18 de maio de 1987.

Na ocasião, Crivella era engenheiro responsável pela construção de uma igreja em um terreno em Laranjeiras.

O local foi invadido. Irritado com a demora na desocupação, Crivella tentou retomar o espaço à força e acabou detido.

Após a divulgação do ocorrido pela justiça, a assessoria de Crivella postou nas redes sociais. "

A explicação é bem menos emocionante do que muitos esperam", publicaram.

Crivella passou a constar como responsável técnico da empresa Unitemple Universal Engenharia, segundo registro existente no site do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ).

A firma foi criada basicamente para cuidar das obras de templos da Igreja Universal.

Muitos vídeos com opiniões polêmicas emitidas por Crivella tem vindo à tona na imprensa nacional.

Especialmente de sua época como bispo da IURD, contendo comentários homofóbicos, de repúdio à Igreja Católica e até mesmo às mulheres.

Justiça condena Valdemiro Santiago a devolver R$ 7 mil a fiel que ofertou e não foi curado de câncer

A Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, foi sentenciada a devolver a um fiel a oferta feita por ele na esperança de conseguir a cura de um câncer. 

O valor, corrigido desde junho de 2013, será de R$ 7 mil.

A 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anulou doação feita pelo fiel, que é aposentado e luta contra um câncer. 

Ele moveu uma ação anulatória de doação cumulada com pedido de indenização por danos morais contra a igreja, no valor de R$ 20 mil, por ter sido iludido na sua boa-fé, já que a promessa de cura não se concretizou.

Em sua defesa, a Mundial alegou que a doação foi feita de livre e espontânea vontade, sem nenhuma manipulação por parte de sua liderança, além de negar a coação, já que considera que a doença não reduziu as faculdades mentais do fiel.

Segundo informações do site Consultor Jurídico, em primeira instância, a Vara Judicial da Comarca de Nova Petrópolis julgou os pedidos improcedentes. 

Na sentença, o juiz Franklin de Oliveira Netto disse que a prova apresentada não foi capaz de eliminar a dúvida sobre a existência de coação moral ou ardil na transferência do dinheiro para a igreja, e observou o fato de não terem sido arroladas testemunhas no processo.

O fiel recorreu e o desembargador Tasso Soares Delabary, relator da apelação, concordou com o juiz de primeiro-grau, frisando não ter identificado coação moral que impedisse o livre-arbítrio. 

“Destarte, embora seja sensível à situação pessoal do autor, portador de neoplasia maligna, bem como não desconheça de certas práticas reprováveis adotadas por alguns líderes espirituais para a captação de recursos paras os templos religiosos, não havendo um mínimo de prova de vício de consentimento e nem de abuso de direito, inviável o pleito indenizatório postulado”.

No entanto, outro integrante do colegiado, desembargador Carlos Eduardo Richinitti, abriu a divergência, frisando que quando a fé é misturada ao dinheiro, a questão não se resume apenas de opção religiosa, e por isso, o correto seria examinar o assunto como negócio jurídico, e assim, analisar o contexto: “As doações, que, em verdade, não poucas vezes representam a compra de conforto mediante a promessa de uma vida terrena ou celestial melhor — ou, como no caso específico dos autos, de cura para uma doença —, devem ser encaradas como um negócio”, asseverou. 

Ele foi seguido pela maioria dos juízes em seu voto, dando ganho de causa ao fiel.

Richinitti usou como exemplo a própria Igreja Mundial, onde é possível ver promessas de milagres e pedidos de doações — que podem ser feitas online, em dinheiro, em cartão, à vista ou em prestações. 

Segundo o desembargador, o mercado da fé se tornou um grande negócio, e como tal deve ser visto.

 Fonte:Paulopes

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