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segunda-feira, julho 04, 2016

Atraso em licitações deixa presos em SP sem tornozeleiras eletrônicas

Juiz disse que não determinou uso para ex-ministro por falta do aparelho.
Secretaria da Administração Penitenciária não tem dispositivo no momento.

Vivian Reis e Roney Domingos Do G1 São Paulo
Justiça Federal em São Paulo não tem convênio para uso de tornozeleira eletrônica (Foto: TV Globo/Reprodução)Justiça Federal em São Paulo não tem convênio para uso de tornozeleira eletrônica (Foto: TV Globo/Reprodução)
 
Não existe tornozeleira eletrônica em São Paulo há pelo menos três meses e não há previsão concreta de quando o equipamento estará disponível. 

As exceções são 20 unidades contratadas em maio e que são usadas pela Polícia Civil e outros dois emprestados à Justiça Federal no estado.

Saiba mais:

O problema afeta presos que respondem a processos na Justiça Federal paulista, onde essa tecnologia nunca foi colocada em prática, e também os que estão detidos sob a tutela da Justiça estadual.

As tornozeleiras são fornecidas e controladas por empresas privadas e é necessária a realização de licitação para a compra desses equipamentos. 

Quando o contrato termina, elas são recolhidas.

O uso das tornozeleiras eletrônicas é uma das medidas alternativas à prisão cautelar preventiva. 

Outras medidas podem ser proibição de frequentar alguns lugares, não poder se aproximar de certa pessoa, recolhimento domiciliar e entrega do passaporte.

O juiz pode determinar o uso do equipamento isoladamente ou junto com alguma outra medida cautelar.

Por causa dessa ausência, em 29 de junho o juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, que expediu a soltura do ex-ministro Paulo Bernardo, afirmou, na sua decisão, que não pôde cumprir a solicitação do Ministério Público Federal (MPF) de monitorar eletronicamente o investigado. 

O petista saiu da sede da PF sem monitoramento eletrônico.



COMO FUNCIONA A TORNOZELEIRA ELETRÔNICA
- A tornozeleira eletrônica pesa cerca de 128g e é um pouco mais grossa que um celular.
- A tecnologia inclui um GPS para determinar a localização por satélite e um modem para transmissão de dados por sinal de celular.
- As informações são passadas, em tempo real, para uma central de monitoramento que pode estar em qualquer lugar.
- Alguns presos não podem sair de casa, estão em prisão domiciliar. Outros são proibidos de entrar em uma área definida.
- O monitoramento também controla o preso que trabalha, mas tem que estar em casa a partir de uma hora determinada pelo juiz. Qualquer violação gera um alarme.
- Dentro da cinta que envolve a tornozeleira passa uma fibra ótica que emite um sinal o tempo todo. Se ele for interrompido, um alarme dispara na central de monitoramento.





"O custo da implementação é alto. Aqui em São Paulo começou-se a implementar comprando as tornozeleiras e utilizando, por exemplo, para controle nas unidades semiaberto. 

Só que o processo que implicou em compra, o processo licitatório, terminou e não foi renovado", disse Adriana de Melo Nunes Martorelli, presidente da Comissão de Política Criminal e Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo e vice-presidente do Conselho Penitenciário do Estado de São Paulo.

Na avaliação da especialista, o monitoramento poderia ser uma resposta suficiente do sistema de Justiça Criminal e da sociedade para diminuir a sensação de impunidade. 

"É um prejuízo importante, me parece, no que diz respeito às políticas de prevenção criminal também, até porque não é de se ignorar o número de pessoas que são aprisionadas todos os meses", afirmou.

Rio

No Rio os presos enfrentam problema semelhante. 


A ausência dos equipamentos fez com que o empreiteiro Fernando Cavendish e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, ambos detidos na Operação Saqueador da PF (que investiga esquema que desviou R$ 370 milhões dos cofres públicos), continuassem encarcerados. A Justiça havia transformado a prisão preventiva deles em domiciliar.
SSP

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que "há um contrato em andamento com uma empresa especializada para a aquisição de 20 tornozeleiras e o respectivo monitoramento e rastreamento eletrônico dos equipamentos". 

O pedido foi feito pelo Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), e os objetos já são usados nos internos do Presídio da Polícia Civil.

A Justiça Federal em São Paulo informou que, até o momento, não há a possibilidade de utilização de tornozeleiras eletrônicas. 

Estava prevista uma licitação em abril deste ano para a aquisição do produto, mas, devido a um corte orçamentário que houve para a Justiça Federal, ela teve de ser adiada. 

Há, no momento, estudos de viabilidade para uma nova ata de licitação ainda para 2016.

SAP

Em 2015, segundo o relatório anual do governo do estado, foram usadas tornozeleiras eletrônicas em 9.390 pessoas presas em saídas temporárias (como do dia das mães, Páscoa, etc). 

Além disso, diariamente, 1.995 detidos em regime semiaberto foram monitorados quando saíram para trabalhar.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do estado de São Paulo informou, porém,  que o contrato anterior foi finalizado em março deste ano e, atualmente, as tornozeleiras eletrônicas estão em processo de licitação. 

Com isso, não está havendo monitoramento, pois não há equipamentos no momento. 

Com a nova licitação, o número destes objetos disponíveis será ampliado de 4,8 mil para 7 mil.

De acordo com o Ministério da Justiça e com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o dado mais recente sobre a política de monitoração eletrônica de pessoas no Brasil foi feito em julho de 2015. 

O relatório aponta que, em 2015, havia 4.200 monitorados no estado de São Paulo, dos quais 2,5 mil em regime semiaberto em trabalho externo e 1,7 mil em saída temporária.

A SAP negou que tenha havido problemas técnicos com as tornozeleiras e informou que os contratos e termos de aditamento foram renovados ao limite, daí a necessidade de nova licitação.

A empresa Spacecom, integrante do consórcio que fornecia as tornozeleiras para o governo de São Paulo, e que participa da nova licitação, afirma também que o contrato chegou ao prazo máximo permitido pela lei de licitações. 

A empresa atua em 16 estados e presta serviços para Justiça Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Pregão eletrônico

No último dia 7 de junho foi realizada a abertura da sessão pública do pregão eletrônico destinado à contratação de empresa para prestar os serviços de monitoramento eletrônico de presos que cumprem pena em regime semiaberto nas situações de trabalho externo e de saídas temporárias.

Na data foram realizadas as fases de julgamento das propostas e de habilitação das empresas interessadas em prestar o serviço.

 Atualmente o processo está na fase de apresentação da solução ofertada para a realização de testes de conformidade.

De acordo com o edital da licitação das tornozeleiras, a Secretaria da Administração Penitenciária estima em 4,9 mil o número de sentenciados em trabalho externo que serão monitorados simultaneamente. 

O documento também diz que chega a 2,1 mil o número de sentenciados monitorados que não trabalham externamente e terão direito a saídas temporárias.

Segundo a SAP, poderá chegar a 7 mil o número de presos a serem monitorados simultaneamente em saídas temporárias. 

Esse grupo é composto por presos que trabalham ou estudam fora dos presídios e retornam para as penitenciárias ao final do expediente, e detentos que são beneficiados nas saídas temporárias, de acordo com a Lei de Execução Penal.

A advogada Adriana de Melo Nunes Martorelli lamenta que São Paulo não tenha o monitoramento eletrônico. 

Ela avaliou que diante da falta de tornozeleiras, os juízes tendem a manter os investigados presos. 

"É a impressão que eu tenho, diante dessa política de encarceramento em massa, no estado que usa a prisão como instrumento de controle social", disse.

Segundo a especialista, a média de entrada nas prisões é de mil pessoas mês. 

"O déficit é gigante. 

Estão todas as unidades prisionais superlotadas, inclusive os Centros de Detenção Provisória. 

O estado de São Paulo tem mais de 220 mil pessoas presas, quase 700 mil no Brasil, e a gente não tem condições de implementar medidas tão simples porque não tem dinheiro para pagar", afirmou.

O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que os termos do contrato envolvendo o fornecimento das tornozeleiras ficam exclusivamente a cargo do governo estadual, responsável pela contratação do equipamento.

Veja abaixo mais reportagens sobre tornozeleiras eletrônicas. 

No primeiro, criminosos cometem furto usando o equipamento; o segundo apresenta estados que tem problemas no monitoramento de presos com tornozeleiras:

Veja perguntas e respostas sobre a morte de Paulo César Morato

Empresário era investigado pela PF em esquema de lavagem de dinheiro.
Foi encontrado morto em um motel de Olinda após ter ingerido veneno.

Do G1 PE
Nova perícia no motel de Olinda (Foto: Bruno Marinho/ G1)Motel onde o corpo de Paulo César Morato foi encontrado no dia 22 de junho (Foto: Bruno Marinho/ G1)
 
As circunstâncias da morte do empresário Paulo César Morato, encontrado morto em um motel de Olinda, no Grande Recife, ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Pernambuco. 

Até o momento,uma das poucas certezas é que Morato, um dos cinco supostos integrantes de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 600 milhões e pode ter financiado a campanha do ex-governador Eduardo Campos (PSB) ao governo de Pernambuco, morreu por envenenamento

O que se sabe?

- Paulo Cesar de Barros Morato foi encontrado morto na noite do dia 22 de junho, em um motel no bairro de Sapucaia, em Olinda;


- Envenenamento por chumbinho foi a causa da morte, segundo laudo da Polícia Científica;


- A advogada do empresário, Marcela Moreira Lopes, disse que ele já havia tentado suicídio;


- Ele é apontado como integrante do esquema de lavagem de dinheiro apurado pela Operação Turbulência.


- Uma empresa fantasma criada por Morato teria sido usada na compra do avião que se acidentou com Eduardo Campos.


O que falta saber?

- A Polícia Civil ainda não determinou se o empresário foi envenenado ou se ele se matou.


- A perícia ainda não divulgou todos os laudos;


- Investigadores não divulgaram o que havia em pendrives, celulares e documentos que foram achados junto ao corpo;


- Ainda não se sabe se alguém teve acesso ao quarto; nova perícia será feita nas câmeras.


Paulo César Morato (Foto: Divulgação/Polícia Federal) 
 
Paulo César Morato é um dos investigados na
Operação Turbulência (Foto: Divulgação/PFl)
 
Quem era Paulo César Morato?
 

Até 2014, Morato tinha uma loja de conserto de telefones celulares e vivia em uma casa alugada, numa rua comercial de Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco.  

Era casado e tinha duas enteadas.

O imóvel hoje está alugado a outra pessoa e, no ponto comercial, funciona uma sorveteria.

Vizinhos contaram que, vez por outra, Morato viajava para o Paraguai ou para São Paulo para comprar produtos para revender. 

Na cidade litorânea, não transparecia ter muitas riquezas e se dava bem com todo mundo.

Qual o seu suposto papel no esquema investigado?

Paulo César Morato foi apontado pela Polícia Federal (PF) como o responsável pela empresa fantasma Câmara & Vasconcelos Locação e Terraplanagem Ltda, que teria aportado recursos milionários para a compra da aeronave usada na campanha presidencial de Eduardo Campos. 


De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a empresa recebeu quase R$ 19 milhões da construtora OAS.

Quais as circunstâncias de sua morte?

Após o início da Operação Turbulência, Morato foi o único dos cinco investigados não localizados pela Polícia Federal (PF). 


Chegou a ser considerado foragido e seu nome seria incluído na lista de procurados da Interpol. 

Um dia depois, no entanto, foi encontrado morto em um motel de Olinda.

Segundo o advogado do estabelecimento, ele teria entrado sozinho por volta das 12h do dia 21 de junho. 

Seu corpo foi achado na noite do dia 22 por funcionários do motel, que chamaram a polícia. 

Morato foi sepultado no último domingo (3) em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco.

Houve falha na perícia?

Papiloscopistas acusam a Secretaria de Defesa Social (SDS) de interferência na perícia, o que teria atrapalhado a coleta de provas para a investigação. 


De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Aureo Cisneiros, peritos foram impedidos de realizar a coleta de digitais dentro do quarto da vítima.

As polícias Civil, Federal e Científica descartaram a possibilidade de interferências externas ou de falhas no processo.

Homicídio ou suicídio?
 

No dia seguinte à morte, o secretário em exercício de Defesa Social, Alexandre Lucena, afirmou acreditar que Morato teria se suicidado ou morrido por causas naturais.

“Uma pessoa corpulenta, de 48 anos, gordo. 

Ele já tinha tentado suicídio, tomava remédios. 

Então, a morte pode ter sido natural ou suicídio. 

Ele deve ter passado mal quando chegou. 

Essas são as duas principais linhas de investigação, mas não descartamos a possibilidade de homicídio”. 

O resultado do laudo, contudo, ainda não foi divulgado.

Como estão as investigações agora?

No último sábado (2), a delegada Gleide Ângelo, responsável pela investigação, determinou nova perícia no motel para coleta de informações sobre as câmeras de segurança do estabelecimento para entender o que aconteceu no dia do óbito.


Com esse trabalho, segundo Gleide, os peritos terão condição de determinar quantas câmeras estavam funcionando, quais os ângulos de visão e se alguma cena foi cortada. 

O resultado desse trabalho complementar também não foi divulgado.

Saiba mais:
 

Sérgio Moro explica propina de R$ 18 milhões para a WTorre em licitação

31ª fase da Operação Lava Jato foi deflagrada nesta segunda-feira (4).
Juiz federal diz que 'imprevisto' levou empresas a pagarem propina.

Aline Pavaneli e Thais KaniakDo G1 PR
O presidente da WTorre, Walter Torre Júnior, entrou na mira da Operação Lava Jato
 O presidente da WTorre, Walter Torre Júnior, entrou na mira da Operação Lava Jato

A investigação da 31ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira (4), apurou que a empresa WTorre Engenharia e Construção S/A (WTorre) recebeu R$ 18 milhões em propina para desistir da licitação para a execução da obra do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, no Rio de Janeiro.

No despacho em que autoriza a nova etapa da Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro explicou que um "imprevisto" levou as empresas que compõem o Consórcio Novo Cenpes oferecerem a propina à WTorre. 

A empreiteira, que não tinha participado dos ajustes prévios, fez uma proposta de valor inferior em R$ 40 milhões das demais empresas que formavam o consórcio.

A WTorre apresentou o preço de R$ 858.366.444,14, enquanto o valor do Consórcio Novo Cenpes era de R$ 897.980.421,13. 

Então, as empresas ofereceram R$ 18 milhões para que a WTorre desistisse da licitação.

As empresas envolvidas no esquema são: OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Shahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia.

O ex-presidente da construtora OAS Léo Pinheiro – tanto ele quanto a empreiteira são investigados desde a 7ª fase da Lava Jato, deflagrada em novembro de 2014 – foi quem fez a proposta para a WTorre.

Segundo a decisão de Moro, a propina foi oferecida a Walter Torre, dirigente da WTorre, e ao executivo da empresa Francisco Geraldo Caçador.

Ao aceitar a propina, a WTorre se retirou da negociação, e o Consórcio Novo Cenpes apresentou um valor menor, de R$ 849.981.400,13, conseguindo vencer a licitação. 

O contrato, conforme o despacho, foi assinado em janeiro de 2008.

Na decisão, Moro explica que, após a licitação, a Petrobrás convoca a primeira colocada para negociar o valor da proposta e obter um preço ainda melhor. 

Como vencedora, a WTorre tinha prioridade na negociação. 

Foi marcada uma reunião para setembro de 2007, porém, nenhum representante da empresa compareceu ao encontro. 

Já a OAS, representando o Consórcio Novo Cenpes, foi à reunião, reduziu o valor da proposta e fechou o contrato com a estatal.

Moro afirma, no despacho, que causa estranheza o fato de a OAS ofertar a redução do valor da proposta antecipadamente: cinco dias antes da reunião em que a WTorre não enviou representantes.

Segundo o juiz, não há informação de como os R$ 18 milhões foram pagos pelo consórcio vencedor para a WTorre. 

O Ministério Público Federal (MPF) informou que o valor foi pago entre 2007 e 2012. 

Executivos da Carioca Engenharia disseram que a OAS, líder do consórcio, ficou responsável pelo pagamento da propina à WTorre, conforme consta no despacho.

O procurador do MPF Roberson Henrique Pozzobon também disse que a Petrobras e o consórcio fecharam o contrato depois de uma renegociação de preços: "Um contrato que começou com valor de R$ 850 milhões terminou com valor superior a R$ 1 bilhão".

O ex-gerente da área de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, que é réu-colaborador da Lava Jato, relatou que a obra ganha pelo Consórcio Novo Cenpes rendeu propinas de 2% do valor do contrato. 

O valor foi destinado, segundo o delator, ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque – já condenado a mais de 20 anos de prisão pela Lava Jato –  e a agentes do Partido dos Trabalhadores (PT).

Dirigentes de uma das empresas que formavam o consórcio, Carioca Engenharia, reconheceram a fraude à licitação para beneficiar o consórcio Novo Cenpes e pagamentos de propinas, conforme o MPF. 

Ainda segundo o MPF, eventos, contratos fictícios e transferências bancárias confirmaram a manipulação da licitação.

O que dizem as defesas

Em nota, a WTorre informou que não teve participação nas obras do centro de pesquisas da Petrobras e que não recebeu ou pagou "valor referente a esta ou a qualquer outra obra pública". 


A empresa diz ter fornecido a documentação sobre o orçamento da licitação e que está à disposição das autoridades.

O Grupo Schahin informou que compreende os trabalhos de investigação e que vai continuar colaborando com as autoridades.

As construtoras Construbas e a Carioca ainda não comentaram o assunto.

 Já a Construcap, a OAS e Ferreira Guedes informaram que não vão falar.

O advogado Roberto Brzezinski, defensor de Renato Duque, disse que não tem conhecimento dos fatos e que só se vai manifestar no processo quando comunicado oficilmente.

O PT informou ao G1 que não irá se pronunciar.

RESUMO DA 31ª FASE

– Objetivo: organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro;


– Mandados judiciais: 22 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, quatro mandados de prisão e sete mandados de condução coercitiva;


– Presos preventivos: Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT;


– Presos temporários: -Edson Freire Coutinho, ex-executivo da Schahin Engenharia, e Roberto Ribeiro Capobianco, presidente da Construcap;


- A PF ainda busca Erasto Messias da Silva Jr., da construtora Ferreira Guedes; e Genesio Schiavinato Jr, diretor comercial da construtora Construbase.


– Conduções coercitivas: - Walter Torre Junior, presidente da WTorre;



- Francisco Geraldo Caçador, executivo da WTorre;


- Raimundo Grandini de Souza Lima, representou a OAS e o Consórcio Novo Cenpes em reuniões;


- José Antonio Marsílio Schuwarz, diretor de engenharia da Schahin;
- Eduardo Ribeiro Capobiano, sócio da Construcap;


- Celso Verri Villas Boas, da Construcap.


– O que descobriu: Um grupo de empreiteiras formou um cartel e acertou o preço da licitação, mas a WTorre decidiu participar da disputa, oferecendo um valor menor pela obra. Entretanto, segundo o MPF, R$ 18 milhões foram pagos para que a WTorre desistisse da licitação.


Quem recebeu o dinheiro ilegal, segundo o MPF:

- WTorre: R$ 18 milhões
-  Adir Assad, operador: R$ 16 milhões
- Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, operadores: R$ 3 milhões
- Mário Goes, operador: US$ 711 mil
- Alexandre Romano, ex-vereador pelo PT, também considerado operador do esquema: R$ 1 milhão.


O advogado de Paulo Ferreira, José Roberto Batochio, afirmou que o cliente não tem qualquer participação nos fatos. 

Aloísio Medeiros, defensor de de Roberto Ribeiro Capobianco, disse que não teve acesso ao processo e negou irregularidades.

A reportagem tenta contato com os advogados dos demais envolvidos.

Após 9 anos em construção, comunidade recebe obra do Hospital Geral de Parauapebas concluída



“Era algo muito aguardado e agora chegou! Hoje, temos um hospital. 

Um orgulho para nós que moramos aqui. 

Já melhorou e vai melhorar muito mais”, comemorou o vigilante  Manoel Silva de Oliveira, 70 anos, que há 25 anos  é usuário da saúde pública de Parauapebas e prestigiou a entrega do Hospital Geral de Parauapebas Evaldo Benevides (HGP), que aconteceu na sexta-feira, 1º de julho, com a presença da comunidade, profissionais da área de saúde e autoridades.


O planejamento da obra do novo hospital público de Parauapebas começou em 2006, com início das obras só em 2007. 

“Depois de 9 anos,  estamos transformando uma realidade.  

É um momento de alegria. 

Estamos preparando a cidade para o futuro”, disse o prefeito Valmir Mariano, afirmando que o Hospital também faz parte da estratégia de tornar a cidade em um grande centro de educação e conhecimento.


“Precisamos sair da dependência mineral. 

A educação e instalação de cursos superiores na área da saúde e utilizem a estrutura do novo hospital para formação acadêmica é nosso propósito”,  completou  o prefeito.


“Esta unidade hospitalar é a maior dos municípios da região norte, isto é uma honra para nós. 

Trago do governador o compromisso de fazermos juntos, um modelo de gestão que seja o melhor para a Parauapebas”, afirmou o secretário de Saúde do Estado do Pará, Vitor Emanuel Jesus Mateus, que representou o governador do Pará Simão Janete, no evento.


O Hospital presta homenagem a Evaldo Benevides, administrador de empresas por formação, empresário pioneiro em Parauapebas, que atuou como gestor de referência da área de saúde do município e faleceu em 2015.”

Sentimos uma felicidade e orgulho imensuráveis. 

A gente espera que as pessoas que trabalhem no HGP tenham o mesmo compromisso e paixão que ele tinha de ajudar o próximo”, disse Vitória Chagas Benevides, 19 anos, uma dos quatro filhos de Benevides.


“É muito orgulho ver que um projeto do qual ele participou hoje está sendo concretizado”, assumiu Crislaine Benevides, filha de Evaldo que também esteve presente à solenidade de entrega do Hospital.



Funcionamento


Após a inauguração, o HGP começa a seguir um cronograma de funcionamento, com início em 25 de julho, do atendimento ginecológico, obstétrico e UCI-Neonatal, com cinco salas de pré-parto, parto e pós-parto, disponibilização de 100 leitos de internação cirúrgica, clínica médica e pediátrica.


O cronograma prevê de 4 a 8 de julho, agendamento, via Ouvidoria Municipal, de visitas orientadas às estruturas do HGP para entidades e associações. 

De 12 a 14 de julho, acontecerão as visitas orientadas.


De 15 a 24 de julho, o HGP passará por limpeza, higienização e desinfecção de toda a estrutura. 

Já o inicio dos serviços de UTI Neo-Natal, Infantil e Adulto acontecerá em 10 de agosto. 

Dia 30 de agosto, marca o início do atendimento de Pronto Socorro de Trauma. 

Dia 10 de setembro, início do serviço de hemodiálise e 2 de outubro, início do funcionamento da agência transfusional. 


Serão ofertados serviços que já são disponibilizados no atual Hospital Municipal de Parauapebas: partos, cirurgias eletivas ou de urgência em média complexidade e internações. 

O Pronto Socorro continuará funcionando no mesmo local e continuará sendo a porta de entrada de urgências e emergências, assim como a UPA.


O HGP funcionará com atendimentos regulados, ou seja, os pacientes serão atendidos lá a partir dos encaminhamentos realizados pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde, Policlínica, UPA e Pronto Socorro Municipal. 

A partir do fechamento de um consórcio intermunicipal, os serviços de alta complexidade, incluindo algumas cirurgias, UTI e diálise, serão disponibilizados.



Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 2079
  | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br




Veja detalhes sobre o concurso da Polícia Civil

Veja detalhes sobre o concurso da Polícia Civil (Foto: Divulgação)
Edital sobre informações sobre o concurso serão divulgadas na próxima semana (Foto:Divulgação) 
 

A Secretária de Estado de Administração (Sead) já está nos últimos preparativos para divulgar o edital do concurso público para o preenchimento de 650 vagas na Polícia Civil do Estado do Pará. 

A data para a divulgação do edital já foi divulgada.

As informações sobre o concurso e outras providências serão informadas no próximo dia 12 de julho.

A Procuradoria Geral do Estado do Pará (PGE) está sendo responsável pelo processo jurídico do documento, antes da divulgação do certame.

O concurso irá ofertar 650 vagas, sendo 150 para o cargo de delegado, 120 para escrivão, 300 para investigador e outras 20 vagas para o cargo de papiloscopista.

Para todos os cargos, a exigência é de que o candidato possua nível superior completo, sendo que para o cargo de delegado, as vagas são destinadas ao candidatos que possuem bacharelado no curso de Direito.

As inscrições para a realização da prova custam R$ 110 (investigador, escrivão e papiloscopista) e R$ 140 para o cargo de delegado.

(DOL)

domingo, julho 03, 2016

Chinês é condenado à morte por incendiar ônibus

Dezoito pessoas morreram e 33 ficaram feridas no incidente em janeiro.
Ma Yongping ateou fogo no veículo após uma disputa pessoal no trabalho.

 

Da Reuters
Bombeiros e policiais fazem o trabalho de rescaldo após o ônibus pegar fogo na China (Foto: Stringer/Reuters)Bombeiros e policiais fazem o trabalho de rescaldo após o ônibus pegar fogo na China, em janeiro (Foto: Stringer/Reuters/Arquivo)


Uma corte no norte da China condenou neste domingo (3) um homem à morte por ter ateado fogo a um ônibus em janeiro, quando 18 pessoas morreram, informou o governo. 

As chamas engoliram o ônibus em frente a uma loja de móveis na região de Ningxia, no norte da China, noticiou a imprensa chinesa anteriormente. 

Além dos mortos, 33 pessoas ficaram feridas.

A corte da capital regional Yinchuan condenou Ma Yongping à morte após decidir que ele é culpado de ter cometido “uma forma extremamente cruel de crime”, disse o governo de Yinchuan em seu microblog oficial.

Ma ateou fogo a duas sacolas plásticas cheias de gasolina dentro do ônibus, depois de ter se envolvido em uma disputa pessoal no trabalho, disse o governo, sem esclarecer a relação entre o ônibus e o desentendimento. Ma vai recorrer, acrescentou o comunicado.
Imagem mostra ônibus em chamas na praça de Yinchuan, na China, nesta terça-feira (5) (Foto: Stringer/Reuters)Imagem mostra ônibus em chamas na praça de Yinchuan, na China, em janeiro (Foto: Stringer/Reuters

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...