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quarta-feira, novembro 12, 2014

Com febre de 'pelados', Porto Alegre já teve outras manifestações de nudez

Nas últimas duas semanas, três mulheres nuas já foram vistas na capital.
Entre piadas na internet, um game e um novo evento foram criados.

 

Estêvão Pires Do G1 RS
Montagem mulheres correm nuas por Porto Alegre (Foto: Montagem sobre fotos/G1) 
Em doze dias, capital gaúcha teve quatro flagras de nudez pública (Foto: Montagem sobre fotos/G1)
 
 
Bem-humorados ou como ação de protesto, os flagrantes de nudez em Porto Alegre já tiveram capítulos anteriores aos casos registrados nos últimos dias na capital gaúcha. 

Na maior parte, o ato de se despir em público se transformou em recurso para chamar atenção a reivindicações, a exemplo da Pedalada Pelada, evento que em 2013 reuniu ciclistas nus para protestar em prol da mobilidade urbana.

O primeiro caso da onda de nudez pela cidade ocorreu em 30 de outubro, quando uma jovem foi flagrada correndo em um parque. 

No dia 6, uma mulher foi vista caminhando em meio aos veículos de uma avenida, em ato de protesto. 

No domingo (9), uma mulher correu sem roupa no Centro e, mais tarde, um homem foi visto pelado na Avenida Carlos Gomes. 

A febre motivou piadas e memes web e levou à criação de um evento virtual que convida a correr sem roupa pela cidade na próxima quinta-feira (13). 

Um game para celular já havia sido criado.
Em 2003, jovens promoveram um banho nudista nos chuveiros ao ar livre em parque. Depois, saíram em caminhada para o Anfiteatro Pôr-do-Sol aos gritos (Foto: Dulce Helfer/Agência RBS) 
Em 2003, jovens promoveram banho nudista em chuveiros ao ar livre em parque. Depois, saíram em caminhada (Foto: Dulce Helfer/Agência RBS)
 
 
O primeiro caso de peladões que ganhou o mundo ocorreu 2003, quando ativistas realizaram um protesto que marcou o Acampamento da Juventude na edição do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, evento que reuniu lideranças de globais de esquerda. 

Na ocasião, os manifestantes explicaram que o motivo da manifestação foi um ato policial que proibiu uma garota de tomar banho nua.

Tomados pelo espírito libertário característico do evento, jovens passaram a se banhar pelados em chuveiros públicos instalados ao ar livre no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. 

Além disso,  um grupo de ativistas nus chegou a correr em direção ao Anfiteatro do Pôr-do-Sol.

O ato acabou sendo liberado por policiais.

Ao som de clássicos do rock, como "Viva a sociedade alternativa", de Raul Seixas, os adeptos do nudismo no fórum passaram a convocar mais pessoas para se juntar ao ato.

Pelados dentro da Câmara
Print nus na câmara de Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV) 
Durante ocupação na Câmara, grupo mascarado posou nu para fotos (Foto: Reprodução/RBS TV)
 
 
Em jullho de 2013, na esteira das manifestações de junho no Brasil, a Câmara de Porto Alegre foi ocupada por ativistas por oito dias. 

Durante o período, a nudez voltou a aparecer: um grupo posou para fotografias sem roupa e com os rostos tapados por camisas, em frente a um mural com imagens de presidentes da Casa (lembre aqui como foi).

As fotos foram postadas em uma rede social, e chegaram a virar alvo de uma investigação sobre a invasão. 

O então presidente da Câmara, Thiago Duarte (PDT), afirmou na ocasião que o ato havia sido “um desrespeito à Casa do Povo”.

Perfomance ousada em arroio poluído.

No dia 13 de setembro de 2013, uma performance teatral ao ar livre atraiu curiosos e surpreendeu quem passava pelo cruzamento das Avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, trecho movimentado da cidade. 


Seminus, atores e atrizes da companhia de Falos & Stercus realizaram uma intervenção ousada às margens do Arroio Dilúvio.
Arroio Dilúvio Perfomance Luz Pelados Atores Porto Alegre RS (Foto: Reprodução/RBS TV) 
Grupo teatral fez performance em 2013 (Foto: Reprodução/RBS TV)
 
 
Ao todo, 26 artistas participaram da intervenção. 

As mulheres vestindo túnicas brancas, algumas com seios à mostra, e os homens com toalhas enroladas na cintura. 

Ao som de música clássica, eles interagiam entre si e com o público de maneira sensual, às vezes completamente nus.

Outro grupo de atores ficou no semáforo, provocando os ocupantes dos carros. 

Praticantes de wakeboard surfaram nas águas poluídas do Dilúvio, encerrando a apresentação quando a noite começava a cair.

A encenação do espetáculo “Ilha dos Amores – Um Diálogo Sensual com a Cidade”, dirigido por Marcelo Restori, fez parte da programação oficial do Porto Alegre em Cena, o tradicional festival internacional de artes cênicas realizado na capital gaúcha.


A Pedalada Pelada
Em dezembro de 2013, grupo pedalou nu em Porto Alegre (Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS) 
Em dezembro de 2013, grupo pedalou nu em  Porto Alegre (Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS)
 
 
Em dezembro de 2013, Porto Alegre recebeu a "Pedalada Pelada”, evento de ciclistas, que, segundo a organização tinha dois objetivos: promover a "naturalização do corpo" e protestar por um trânsito mais seguro.

A Brigada Militar registrou a presença de cerca de 200 pessoas no passeio pela região central da cidade. 

Apenas parte dos manifestantes, no entanto, decidiu tirar a roupa. Lembre como foi a manifestação aqui.

Casal gay diz ter sido agredido dentro de linha do Metrô de São Paulo

Jovem diz que terá que operar o nariz após levar chute no rosto.
Ele conta que agressão ocorreu dentro de vagão da Linha 1 - Azul.

 

Do G1 São Paulo
Jovem diz que terá de operar o nariz após levar chute (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)Jovem diz que terá de operar o nariz após levar chute (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)


Um jovem de 20 anos diz que foi agredido junto com o namorado por um grupo de 15 homens dentro do Metrô de São Paulo. 

O caso, que aconteceu na tarde de domingo (9) na Linha 1-Azul, foi motivado por homofobia, segundo a vítima.

"A gente estava na Linha 1, na estação Armênia, e um grupo de mais ou menos 15 homens entrou no vagão. 

Eu estava abraçado com ele, de vez em quando eu dava uns beijos. 

Aí um dos rapazes começou a gritar com a gente, falando que a gente tinha que sair do trem", disse Raphael Martins ao G1 nesta quarta-feira (12).

Raphael namora Danilo Putinato, de 21 anos, que é funcionário do Metrô. 

"A gente não quis sair e eles fecharam uma roda na gente e começaram a chutar. 

Um deles se pendurou na barra de segurança e acertou um chute no meu nariz. 

Quebrou o meu nariz e eu vou ter que fazer cirurgia para colocar no lugar", lamentou Raphael. 

O casal, após as agressões, decidiu deixar o vagão na estação da Luz.
Casal teve de deixar vagão do Metrô após agressões (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal) 
Casal teve de deixar vagão do Metrô após agressões (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
 
 
Raphael contou que recebeu assistência da companhia e que registrou boletim de ocorrência. 

A assessoria de imprensa do Metrô informou que prestou os primeiros socorros aos dois rapazes e verificou se eles queriam atendimento médico, o que foi negado pelos jovens, segundo nota.
Sobre a segurança nas dependências da companhia, o Metrô afirmou que tem mais 3 mil câmeras ao longo de suas cinco linhas e em todas as 67 estações. 

Os equipamentos estão integrados aos Centros de Controle de Segurança, que repassam informações à Polícia Militar. 

Os agentes de segurança, uniformizados ou descaracterizados, também fazem rondas preventivas em todas as estações, segundo o Metrô.

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP), o caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom) e está sendo apurado.

Discriminação

Raphael conta que já foi vítima de homofobia em outras duas situações. 


"Teve uma vez que uma ex-colega de classe começou a me perseguir com um namorado skinhead dela na região do Grajaú, onde eu moro", contou.

"E uma outra vez eu estava em um restaurante na Vila Olímpia com meu namorado, em uma mesa próxima da janela, quando passou um homem do lado de fora e começou a fazer ameaças", completou. 

Para Raphael, as situações citadas são "um absurdo" e "precisam mudar".

Professor que fez aula extra com sexo e drogas é preso no Rio


Gustavo Freixo foi encontrado em Maricá na casa dos pais.
Ele foi denunciado pelo MP por tráfico de drogas e estupro de vulnerável.

 

Do G1 Rio
Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi preso nesta quarta-feira (12) (Foto: Matheus Rodrigues/G1)Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi preso nesta quarta-feira (12) (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
 
 
A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (12), o professor de história de uma escola particular na Zona Norte do Rio acusado de promover aula extra com sexo e drogas

Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi denunciado pelo Ministério Público (MP-RJ) por tráfico de drogas e estupro de vulnerável.

Policiais da 38ª DP (Irajá) encontraram Gustavo Freixo na casa dos pais em Maricá, na Região dos Lagos do Rio. 


Contra ele, foi cumprido mandado de prisão preventiva por tráfico de drogas, induzimento e instigação ao uso de drogas e estupro de vulnerável.


O delegado titular Paulo Henrique Pinto disse que o professor não reagiu à prisão. 

"Ele estava dormindo quando chegamos e foi preso. 

Ele está alegando inocência e disse que está tranquilo. 

Não houve qualquer tipo de reação por parte dele e ainda disse que é uma vítima do que a imprensa vem noticiando nos últimos dias", afirmou.

Ainda de acordo com Paulo Henrique Pinto, Gustavo planejava fugir. 

"Não conseguimos encontrar nada que estivesse relacionado aos crimes, mas descobrimos que ele já estava planejando fugir. 

Estamos tentando entrar em contato com o advogado dele para darmos continuidade no caso", contou o delegado.

O G1 entrou em contato com o escritório de advocacia onde trabalha o defensor do professor Gustavo, mas o advogado Fernando Maximo Pizarro Drummond não pôde falar.

Sexo, drogas e macarronada
De acordo com a denúncia, sete alunos – todos menores de idade – estariam envolvidos no episódio. 


De acordo com o MP-RJ, o professor deu LSD aos adolescentes, que teriam consumido a droga. 

Ele também teria beijado duas adolescentes e tido relações sexuais com uma delas. 

O caso aconteceu no dia 9 de outubro deste ano, na casa de um dos estudantes.

De acordo com a Polícia Civil, os jovens e funcionários do colégio foram ouvidos e os laudos analisados. 

O inquérito foi relatado à Justiça do Rio. 

A denúncia, assinada pelo promotor Alexandre Themístocles de Vasconcelos, diz que "o professor, no ambiente escolar, difundia entre os alunos do ensino fundamental a ideia do consumo de drogas". 

Ainda de acordo com a denúncia, sob pretexto de dar aulas particulares de reforço, Gustavo "induziu os adolescentes a combinarem um encontro fora do horário escolar e longe da vista dos responsáveis".

Segundo o MP, no local, o professor preparou uma macarronada e, logo após o almoço, dividiu a droga entre os alunos, recebendo a quantia de R$ 25 de cada um. Apenas uma delas recusou LSD. 

De acordo com a denúncia, os outros alunos usaram a droga. 

"Os demais alunos tomaram a droga, sentindo alucinações, paranoia, confusão e perda do controle emocional", diz o texto.

Os abusos contra duas adolescentes aconteceram em seguida, segundo o Ministério Público, que destaca que o professor se aproveitou da falta de discernimento das vítimas, em razão do uso da droga.

"Logo depois de intoxicar dolosamente seus alunos, na sala daquela residência, na presença de todos, o denunciado, com vontade livre e consciente e intuito de satisfação da própria lascívia, praticou atos libidinosos com as adolescentes que não podiam oferecer resistência em razão dos efeitos decorrentes da droga. 

Com ambas (..),  o denunciado trocou beijos lascivos e manteve contatos voluptuosos. (...) 

Prevalecendo-se da completa falta de discernimento da vítima, levou a adolescente para o quarto, constrangendo-a à conjunção carnal [relações sexuais]".

De acordo com o MP-RJ, Gustavo teria confirmado à direção da escola que participou da reunião e do consumo de drogas.
O professor de história de uma escola particular na Zona Norte do Rio acusado de promover aula extra com sexo e drogas é preso no Rio de Janeiro. Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi denunciado pelo MP-RJ por tráfico de drogas e estupro de vulnerável (Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia/Estadão Conteúdo; Matheus Rodrigues/G1)Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi denunciado pelo MP-RJ por tráfico de drogas e estupro de vulnerável (Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia/Estadão Conteúdo; Matheus Rodrigues/G1)

Falso médico é preso em Mauá após suspeita de paciente, diz Polícia Civil

Homem se apresentava como clínico-geral e ginecologista em ambulatórios.
Denúncia foi feita após mulher desconfiar de comportamento em consulta.

 

Do G1 São Paulo
Um homem suspeito de atuar como um falso médico foi preso em Mauá, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (12). 

Segundo a Delegacia de Saúde Pública, que conduziu a investigação, ele se apresentava como clínico-geral e ginecologista e utilizava o nome e número do Conselho Regional de Medicina (CRM) de outro profissional. 

Segundo o delegado Albano Davi Fernandes, ele confessou não ter o diploma para exercer a função.


As denúncias estavam sendo apuradas há uma semana. 

Felipe Esteves Ianes estaria atuando em dois ambulatórios de um hospital particular da região. 

Uma paciente desconfiou do comportamento do médico em uma consulta e contou ao marido.

Após fazer uma pesquisa com o nome dado pelo homem, o esposo da paciente localizou o número do clínico verdadeiro, que fez a denúncia. 

Ao ser preso, Ianes apresentou um diploma de uma universidade do Pará. 

Mas, segundo a Polícia Civil, ele confessou na delegacia não ter a certificação para exercer a função.

A direção do hospital disse que não tinha como saber que os documentos apresentados eram falsos. 

"Em nenhum momento nós tivemos conhecimento [da falsificação]. 

O médico, ao ingressar na instituição, é obrigado a apresentar pra gente a documentação e ele apresentou diploma, CRM, apresentou vários documentos do CRM", disse a diretora do Hospital Vital de Mauá, Elisângela Nunes Pereira.

O falso médico irá responder por falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão, de acordo com o delegado da divisão de crimes contra a saúde pública, Albano Davi Fernandes. 

O G1 procurou a defesa de Ianes, mas até esta publicação ninguém havia sido localizado como advogado do suposto falso médico.

Dentista é presa por usar consultório para distribuir armas, diz polícia

Pistolas, espingardas e drogas eram vendidas para traficantes de Curitiba.
De acordo com a polícia, jovem de 26 anos é 'manipuladora'.


Do G1 PR
Dentista de Curitiba é suspeita de traficar armas e drogas (Foto: Reprodução/Facebook)Dentista de Curitiba é suspeita de traficar armas e drogas (Foto: Reprodução/Facebook)


A dentista Marina Stresser de Oliveira, de 26 anos, foi presa suspeita de tráfico de drogas e armas em Curitiba

De acordo com a Polícia Civil, o consultório da jovem que fica no bairro Novo Mundo era usado como ponto de distribuição de drogas e armas para traficantes. 

A dentista foi presa na terça-feira (11), mas o caso só foi divulgado nesta quarta-feira (12). 

Com ela, a polícia apreendeu várias armas, além de 15,5 quilos de maconha e 1,3 quilo de crack. 

Além de Marina, um homem de 25 anos, suspeito de participar dos crimes, também foi preso. 

O G1 tentou contato por telefone com o advogado de Marina. 

Contudo, ele não foi encontrado para comentar o caso.


De acordo com a polícia, a prisão ocorreu na garagem do consultório da dentista quando ela e o homem detido iriam entregar uma espingarda semiautomática calibre 12 e uma pistola 9 milímetros municiada para uma mulher. 

Depois, no consultório de Marina, a polícia encontrou 30 balas de fuzil. 

Já em outras duas casas da dentista, foram apreendidos uma submetralhadora 9 milímetros, uma garrucha calibre 22 e munição de vários calibres, além de 1, 3 quilo de crack, 15,5 quilos de maconha e duas balanças de precisão.

A investigação começou há quatro meses, segundo a delegada Camila Ceconello, da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). 

“Começamos as investigações após denúncias anônimas”, explicou a delegada. 

Segundo Camila, a jovem atendia pacientes no consultório além de usá-lo como um centro de distribuição de drogas. 

“Os pais dela foram visita-la ontem e nem tinham ideia do envolvimento com o tráfico da filha”, disse a delegada.

Conforme a delegada, Marina é uma pessoa manipuladora

“Ela é fria, manipuladora. 

Não esboçou reação quando foi presa”, conta. 

Ainda de acordo com a delegada, quando chegaram à casa em que a dentista morava sozinha, uma arma estava na cama e o restante era guardado em armários.

Escola Ruth Rocha dá exemplo de solidariedade


Promover educação em Parauapebas não é apenas ensinar a ler e a escrever. 

É, também, exercício de solidariedade e cidadania. 

Prova disso foi a ação realizada por funcionários da Escola Municipal de Educação Infantil Ruth Rocha, que se mobilizaram para adquirir cadeira de rodas para um ex-aluno com necessidades especiais, Josivan Souza Gama, de 7 anos de idade.


A entrega da cadeira ocorreu recentemente, com a participação da comunidade escolar e dos pais de Josivan. 

De acordo com a diretora da Escola Ruth Rocha, Elindiomar Macedo dos Santos, todos na escola percebiam o quanto a criança sofria com a falta de uma cadeira de rodas adequada, uma vez que o garoto usava uma cadeira de adulto.


“A mãe dele, na tentativa de amenizar seu sofrimento, trazia uma cadeira de macarrão, e aqui na escola nós o colocávamos num colchonete para que Josivan pudesse assistir às aulas de forma confortável”, lembra Elindiomar. 

Ao perceber essas dificuldades, a equipe decidiu se mobilizar para ajudar o estudante.


Foi então que, por meio de grande mobilização que extrapolou os muros da unidade educacional, muita gente acabou aderindo à campanha voluntária da solidariedade. 

“Com tanta gente envolvida, ficou fácil realizarmos uma rifa e uma feijoada na escola. 

Assim, arrecadamos um volume expressivo de doação em dinheiro”, revela a diretora, informando que a campanha durou um ano e lucrou o suficiente para comprar a cadeira de rodas.


Elindiomar Macedo destaca a importância de parcerias que foram feitas no decorrer da mobilização, inclusive com os donos da farmácia Zero Hora da Cidade Nova, que os auxiliou na aquisição da cadeira.



PREMATURO


O pequeno Josivan é guerreiro desde o ventre de sua mãe, Artemiza dos Santos Souza. Nasceu prematuro, não se desenvolveu normalmente e apresenta deficiências visual e física. 

Entre 2012 e 2013, a criança estudou na Escola Ruth Rocha, onde, por sua história, conseguiu conquistar o carinho e o respeito de todos os servidores. 

Hoje, ele está matriculado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Fernando Pessoa.


Para a mãe de Josivan, a aquisição da cadeira de rodas significa a realização de um sonho, a seu ver, quase impossível. 

“Há muito tempo, a gente precisava da cadeira, mas não tínhamos condições de comprar. 

Como Josivan já está com 7 anos, um pouco pesado, a gente quase não saía de casa com ele”, conta Artemiza Souza.


Com a força de verdadeiros amigos, o menino agora pode passear todos os dias e não mais ficar recluso em casa. 

“Hoje meu filho pode se locomover melhor, de forma mais confortável e, inclusive, estudar direitinho”, emociona-se a mãe de Josivan, expressando sentimento de profunda gratidão ao gesto nobre dos servidores da Escola Ruth Rocha e da comunidade em geral. “Só Deus para pagar a cada um de vocês”, reconhece.






































































Texto: 

Messania Cardoso

Fotos: Arquivo da Escola

Venda de sentenças na pauta do STJ

Por Felipe Recondo Brasília


Um processo que acusa 26 magistrados, servidores, integrantes do Ministério Público, advogados e políticos de um esquema de venda de sentença no Tribunal de Justiça do Espírito Santo retornará ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) quatro anos depois de o próprio tribunal se declarar incompetente para julgar o caso.

No último dia 29, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, decidiu que cabe ao STJ julgar o processo porque há desembargadores envolvidos. 

Segundo ela, não há entre os acusados autoridade com foro no Supremo.

O caso foi investigado em 2008 pela Polícia Federal na Operação Naufrágio. 

Os 26 foram denunciados em 2010 por venda de sentenças, loteamento de cartórios, nepotismo e fraude em concursos e respondem por peculato, advocacia administrativa, corrupção ativa e corrupção passiva.

Os quatro desembargadores do TJ envolvidos no caso, no entanto, estão fora dos cargos – há casos de aposentadoria compulsória, pedido antecipado de aposentadoria e um falecimento.

Em 2010, ao analisar o processo da Operação Naufrágio, a Corte Especial do STJ entendeu que não era competente para julgar desembargador aposentado porque, com a saída do cargo, a autoridade perde o foro.

A ação penal voltou ao TJ, mas o Ministério Público capixaba recorreu e pediu remessa ao Supremo, sob o argumento de que mais da metade dos integrantes do tribunal estava diretamente interessada no processo. 

O STF recebeu o processo em maio do ano passado e, agora, o caso voltará ao STJ.

Semed doa viatura para PM utilizar na ronda escolar

Acompanhado dos secretários municipais de Administração, Wady Sobrinho; de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão, Hipólito Gomes; e dos adjuntos de Educação, Rui Amorim; e de Comunicação, Wagner Santos, o prefeito Valmir Mariano entregou na manhã desta quarta-feira (12), na frente do prédio do Centro Administrativo da Prefeitura, uma caminhonete zero km, modelo Triton, ao comando do 23º Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas.


Após entregar as chaves do veículo ao ten-cel. PM Sandro Queiroz, comandante da corporação militar, o prefeito Valmir Mariano declarou que a viatura se constitui num importante instrumento que vai ajudar a Polícia Militar inibir eventuais atos de violência contra a classe estudantil, principalmente no horário noturno.


“A segurança e o bem estar dos estudantes são compromissos de nossa gestão que vêm sendo atendidos ao longo desses quase dois anos de mandato”, reforçou o gestor municipal.


Ao receber a viatura, o comandante Sandro Queiroz afirmou que a partir desta semana será elaborado um sistema de rodízio para que as escolas do município sejam visitadas por policiais nos turnos do dia e da noite, principalmente em estabelecimentos educacionais onde a polícia já identificou índice de vulnerabilidade dos estudantes.


“O trabalho da polícia visa inibir eventual aproximação de alunos com o mundo do crime relacionado principalmente com drogas, e vice-versa, de forma preventiva e, se necessário, também repressiva”, esclareceu o comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar.


De acordo com o secretário adjunto da Semed, Rui Amorim, esta é a segunda doação de veículos da Prefeitura de Parauapebas para colaborar com a Polícia Militar na ronda escolar. 

A primeira viatura foi um automóvel modelo Gol, que vem servindo à comunidade estudantil.





Texto: Waldyr Silva

Fotos: Irisvelton Silva

O que aconteceria na Suécia com o juiz parado numa blitz no Rio

 
Por Claudia Wallin, de Estocolmo

A agente de trânsito e o juiz
A agente de trânsito e o juiz

”Por que o Rei não fez o teste do na hora?”, perguntou certa vez um repórter do jornal sueco Expressen ao Rei da Suécia, Carl XVI Gustaf, no dia seguinte a um pequeno acidente de trânsito protagonizado pelo monarca. 

Um dia normal na Suécia, onde autoridades não têm complexo de Deus e a síndrome do ”você-sabe-com-quem-está-falando” é tão improvável quanto a volta dos mortos ou a autocrítica dos cretinos.

O episódio da agente de trânsito condenada por danos morais após abordar um juiz em uma blitz da Lei Seca, na zona sul do Rio de Janeiro, demonstra que alguns magistrados brasileiros parecem pensar que são deuses – e que muitos têm a certeza de que são.

Quando foi parado, o juiz e guardião da lei João Carlos de Souza Corrêa dirigia sem a carteira de habilitação, sem placa no carro, e sem os documentos do veículo. 

Diante do óbvio delito, a agente do Detran Luciana Silva Tamburini informou o juiz que o carro teria que ser apreendido. 

Houve um entrevero verbal. 

Segundo Luciana, o juiz, irritado, se identificou como magistrado e deu voz de prisão a ela. 

O juiz reclama que a agente teria dito que ele era ”juiz, mas não Deus”. 

O caso ocorreu em 2011.

O desembargador José Carlos Paes, da 14a. 

Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Estado do RJ, condena agora Tamburini a pagar R$ 5 mil ao juiz, por ter ”desafiado a própria magistratura e tudo o que ela representa”.

Antes que alguma idéia de se conceder um auxílio-divindade a juízes pegue, manda a lógica concordar que o respeito deve pautar – em mão dupla – a relação entre agentes que trabalham para fazer valer a lei e magistrados que têm o dever de defender o primado da lei. 

Assim como a relação entre qualquer cidadão e qualquer autoridade.

Mas manda a sensatez que se modernize o conceito de ”autoridade”, em uma sociedade já farta de carteiradas. 

Antes que seja condenado à morte o respeito da população pela sua Justiça.
Vejamos o caso da Suécia, por exemplo.

Neste país escandinavo, não existe autoridade pública. 

O que existe é servidor público.
Juízes, políticos, militares, funcionários públicos de alta patente – ninguém está acima de nenhum outro cidadão, e ninguém tem direito a tratamento diferenciado. 

As leis e os bafômetros são iguais para todos.

A régia exceção é o velho rei, com seu privilégio de dias contados: nem a Rainha Silvia, nem a herdeira da Coroa sueca e nem seus irmãos são imunes aos apitos dos guardas de trânsito e aos rigores da Justiça.

Assim foi que, sem medo de exercer seu ofício, um guarda parou no trânsito a princesa Madeleine, irmã da herdeira da Coroa, quando ela dirigia um Volvo XC 60, da frota real, na faixa reservada aos ônibus no centro de Estocolmo. 

Madeleine tinha pressa: faltavam quatro dias para o seu casamento com um plebeu americano, e pela lei aquele evento de grandeza real dava permissão especial aos carros da Corte de trafegar na faixa exclusiva. 

Mas o agente de trânsito desconhecia a tal permissão, e a punição foi diligentemente aplicada naquele verão de 2012.

A princesa foi multada por usar a faixa de ônibus
A princesa foi multada por usar a faixa de ônibus.

”Já estamos emitindo uma multa no valor de mil coroas suecas (cerca de R$ 345)”, disse o policial Lars Lindholm.

Consumado o fato, Madeleine seguiu seu caminho. 

Coube então ao porta-voz da Corte lembrar à polícia a permissão especial que dá de fato aos carros da frota real o direito de dirigir na faixa reservada a ônibus em ocasiões extraordinárias, como dias de visita oficial ao país. 

E o casamento real de Madeleine, com a chegada de centenas de aristocratas e autoridades estrangeiras à capital sueca, configurava uma dessas ocasiões especiais.

”A princesa não tentou alegar nenhum tipo de imunidade”, destacou o porta-voz.

”Devido às circunstâncias especiais deste caso, a multa será retirada”, comunicou então o porta-voz policial Hans Brandt.


Fonte: Diário do Centro do Mundo

Reinaldo Ribeiro deixou um novo comentário sobre a sua postagem "CRENTES E POLÍTICA. ENTRE A BÍBLIA E O RIDÍCULO":


Obrigado meu querido irmão Valter. Lamentavelmente, muitos são aqueles que entendem nossa fala de um modo equivocado, julgando que somos favoráveis à presença de ímpios no poder. 


Não daremos resposta a isso porque julgamos que o texto acima é claro acerca de nossa real intenção. 

Prefiro aqui louvar a Deus pela vida e pela consciência brilhante do amado irmão, que sempre contribui de forma muito relevante com os debates levantados aqui. 

Deus o abençoe meu querido irmão.

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