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segunda-feira, novembro 24, 2014

Suspeita de escrever carta com teor racista no CE silencia em depoimento


A suspeita havia faltado a duas vezes a audiência antes desta segunda (24).
Delegado vai encaminhar o caso para o Ministério Público.

 

Do G1 CE
A motorista suspeita de enviar uma carta com ofensas e declarações preconceituosas aos agentes do Detran-CE esteve nesta segunda-feira (24) na Superintendência da Polícia Civil, no Centro de Fortaleza. 

De acordo com o delegado que acompanha o caso, Gustavo Pernambuco, apesar da visita, a suspeita permaneceu calada durante a audiência e não quis comentar o assunto.

“Ela compareceu com o seu advogado e logo no início nos informou que ia ficar calada com relação às perguntas que iam ser feitas. 

Sendo assim, ela usou o seu direito constitucional em de permanecer em silêncio. 

Eu fiz perguntas sobre o caso, os possíveis motivos dela ter escrito a carta, mas ela não falou nada”, afirmou.

A polícia vai encaminhar o caso para o Ministério Público. 

“Agora vou dar o saneamento do inquérito policial e encaminhar para o juiz. 

Lá ela terá a oportunidade de mais uma vez de falar e fornecer suas versões sobre os fatos”, explica o delegado.

Ausência em audiência
A suspeita faltou duas vezes a audiência. 


Na primeira falta, a suspeita alegou ter um compromisso inadiável e prometeu comparecer na última quinta-feira (20). 

Já na segunda, conforme Gustavo Pernambuco, o advogado da mulher o ligou informando que ele precisaria conversar com a cliente e analisar cuidadosamente o caso.

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Nesta segunda-feira, o Sindetran-CE em uma nota lamentou o caso e informou que  repudia o ato de racismo ocorrido na semana passada nas dependências do Detran-CE, durante um atendimento público a um usuário(a) para liberação de um veículo.

O Sindetran/ce se solidariza com o trabalhador ofendido e com os seus pares, ressaltando que atos como esse são fruto de atitudes individuais e isoladas, que em nada representam a grandiosidade e o respeito do cidadão cearense pela categoria dos trabalhadores do Detran/CE.

Depoimentos dos agentes
Os três agentes aos quais a carta foi direcionada, João Paulo Cardoso Veras, José Eduardo Ferreira Soares e Mauro César Cabral Barbosa, conversaram com delegado na manhã desta terça-feira. 


Barbosa afirmou que ficou perplexo e triste com a carta.

"Quando recebi a carta eu não acreditei. 

Pensava que era brincadeira. 

Quando caiu a ficha fiquei muito triste e sem palavras. Fiquei chocado e nunca esperava receber uma ofensa tão pesada como essa", disse.

O caso


O Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) recebeu uma carta com ofensas, xingamentos e trechos de teor racista dirigida a servidores que participaram de uma operação de reboque. 


De acordo com o Detran, uma mulher que foi resgatar um carro rebocado, voltou ao órgão, no dia seguinte ao resgate, e entregou a carta à secretária do departamento de fiscalização. 

O carro foi rebocado em 11 de novembro por estar em uma vaga de táxi, na Rua Marcos Macedo. Os servidores registraram Boletim de Ocorrência. 

A mulher cujo nome aparece como sendo da autora da mensagem nega ter escrito o material.

Em um trecho da carta há o trecho: "seus desgraçados, excomungados, amaldiçoados: que o diabo, o satanás, o senhor das trevas acompanhe vocês a partir de agora [...]. 

Agora vou me referir ao cor da noite sem estrelas, o que estava  dirigindo o carro do reboque: hoje tu vive como gente, convivendo com gente, por causa da maldita princesa Isabel".

Carta se refere a servidor negro como "cor da noite sem estrelas" (Foto: Reprodução)Carta se refere a servidor negro como "cor da noite sem estrelas" (Foto: Reprodução)

E.E Lacy Bonilha de Souza deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Coordenadora do Departamento de Educação Ambiental...":


Oi Gina ! 

Parabéns por mais essa conquista no seu currículo profissional ! 

Nós daqui da E.E Lacy Bonilha de Souza em Ibitu, Barretos, São Paulo, nos sentimos orgulhosos de você, assim como Barretos também, por ter uma filha que está fazendo história e representando a nossa cidade aí nesta cidade do Pará. 

Sentimos muito a sua falta aqui na escola Lacy Bonilha. 

Alunos da sua época, sempre procuram por você. 

Sempre estamos falando no seu nome aqui, relembrando a sua dedicação como uma excelente profissional da educação, muito aplicada no que você faz, prova disso foi a sua insistência na implantação da educação de jovens e adultos, que deu o resultado que deu, porque você visitava os alunos em suas casas, incentivando e insistindo para que eles não desistissem das aulas e hoje, vários deles conseguiram concluir o nível médio. 

Você é uma pessoa muito especial para nós aqui de Ibitu, não só da escola, como também da comunidade. 

seu retorno ao nosso meio, embora você esteja realizando um ótimo trabalho aí em Parauapebas como Coordenadora do Departamento de Educação Ambiental desta autarquia SAAEP, ligada a Prefeitura Municipal de Parauapebas, conforme temos acompanhado seu trabalho e da sua equipe de educadoras ambiental, através do blog do seu esposo Valter. 

Você precisa retornar para Barretos para realizar esse mesmo trabalho de conscientização do uso da água de forma racional, que você está realizando aí nesta cidade com a população através das instituições de ensino, para evitar acontecer o que está acontecendo no nosso estado e em outros também. 

Barretos também precisa acordar para essa questão ambiental e ecológica, antes que seja tarde demais. 

Tem muita gente aqui na nossa cidade, assim como no Brasil inteiro, precisa ser educada nessa questão de desperdício de água e depredação da natureza e do meio ambiente. 

E você vai poder dar uma grande contribuição ao nosso município, desenvolvendo esse mesmo tipo de trabalho que você e o SAAEP estão desenvolvendo aí em Parauapebas. 

Mais uma vez lhe desejamos muito sucesso e realizações nessa sua mais nova atividade, mas que também não foge da sua profissão como pedagoga com a vasta experiência que você tem ao longo dos anos como educadora, tão necessária para o excelente desempenho deste importante trabalho que você está desenvolvendo nesta autarquia que cuida da água e do esgoto do município de Parauapebas. 

Receba nosso saudoso abraço como muito carinho e gratidão por tudo que você representa para nós da família Laci Bonilha de Souza.

Agricultura de SP pode ter maior prejuízo em 50 anos devido à seca

Culturas como a do café, cana, milho, feijão e frutas cítricas tiveram perdas.
Estiagem na agricultura foi a pior desde 1963, segundo órgão do governo. 

 

Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
Estiagem foi o estopim da crise no setor sucroalcooleiro (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)Estiagem foi o estopim da crise no setor sucroalcooleiro (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)
A agricultura paulista pode registrar em 2014 o maior prejuízo em pouco mais de 50 anos devido a pior seca registrada em 80 anos, segundo o Instituto de Economia Agrícola, ligado ao governo do estado. 

Culturas como a do café, cana-de-açúcar, milho e feijão foram afetadas diretamente pelo calor excessivo e ausência de chuvas em grande parte de São Paulo, o que pode acarretar em perdas milionárias, ainda não calculadas por órgãos oficiais.

Celso Vegro, engenheiro agrônomo e coordenador de um estudo feito pelo instituto, afirma que é possível dizer que na atual geração de produtores agrícolas, nenhum evento climático foi tão severo ou teve um impacto tão generalizado quanto à seca de 2014. 


“Quem tem menos de 50 anos, nunca viu uma anomalia climática tão grave”, disse ele ao G1.

As perdas de colheitas são mais evidentes nas lavouras consideradas permanentes, como café, cana-de-açúcar e laranja, pois o plantio acontece uma vez ao ano. 

O período seco e quente ocasionou grande estresse para as fases vegetativas e reprodutivas dessas plantas.

De acordo com o IEA, o último período de estiagem grave sentido pela agricultura foi em 1963, mas, naquela época, a diversidade de cultivos era menor (o café predominava, além das pastagens).

Café
A estiagem sentida durante o verão impactou negativamente o tamanho dos frutos, que ficaram menores e “chochos” em decorrência da má formação das sementes. 


Nos principais cinturões cafeeiros de São Paulo, lavouras consideradas novas, plantadas entre 2012 e 2013, perderam quase todos os seus frutos pelo estresse das plantas. 

“É possível que venhamos a colher a safra do grão arábica abaixo das 28 milhões de sacas, quando o esperado seria acima de 32 milhões de sacas”, explica Vegro.

Cana
Principal commodity paulista, foi a que mais sentiu a seca. 


Usinas espalhadas pelo estado pararam de trabalhar um mês antes do esperado e o segmento, segundo a Secretaria de Agricultura do estado, deve puxar para baixo o valor da produção agrícola paulista, cujo cálculo definitivo será realizado em fevereiro do próximo ano.

Segundo a última previsão do IEA, a colheita deverá alcançar 402,6 milhões de toneladas no estado na safra 2014/15, 9,4% a menos que em 2013/14. 

De acordo com relatório da União da Indústria da Cana-de-Açúcar, a Unica, há expectativa de quebra da safra 2015 de até 11,7% em relação à safra passada.

Produtores do Noroeste do estado já contabilizam prejuízos. “Esse ano foi muito complicado. 

A gente espera que a chuva volte e nos ajude para esta safra [2015], pelo menos para conseguirmos pagar o prejuízo que tivemos até agora”, explica Juliano Maset, que tem uma propriedade em Monte Aprazível, a 484 km de São Paulo.

Feijão, milho e soja

Luís Carlos e o pecuarista Paulo Andrade acompanham a produção (Foto: Ana Carolina Levorato/G1)Produtores de milho já contabilizam prejuízo na região de Promissão, a 450 km de São Paulo (Foto: Ana Carolina Levorato/G1)
 
 
De acordo com IEA, a produção paulista de feijão, safra 2013/2014 , equivalente a 210 mil toneladas é 9,5% menor em comparação com o total obtido na safra anterior e 17,6% menor se comparada à produção média dos últimos cinco anos.

O cultivo do milho no estado teve retração 25,8% devido à anomalia climática. 

Em algumas regiões do estado, como no município de Promissão, 450 km distante da capital, as altas temperaturas prejudicaram mais de 70% da produção na cidade, com perdas estimadas em R$ 16 milhões para mais de mil agricultores, de acordo com a Secretaria de Agricultura local.

“Você consegue imaginar ficar praticamente um ano sem ver a água cair com força do céu? 


Eu vi isso”, afirma Luís Carlos Yogui, produtor de milho há mais de 30 anos e que vai tentar apagar 2014 da memória como um dos anos mais difíceis para se trabalhar.

A colheita paulista de soja entre 2013/2014 teve queda de 17%. Mas a disponibilidade do produto não deverá ser afetada, já que outros estados conseguirão suprir as perdas.

Na atual safra de citros, categoria que inclui a laranja, o limão e a tangerina, a maioria das frutas se apresentou "murcha", perdendo valor de mercado.

Nova realidade?

Mapa do estado de São Paulo em tons rosados, indicando baixos níveis de chuvas ao longo do mês de outubro (Foto: Reprodução/Agritempo/Cepagri)Mapa do estado de São Paulo em tons rosados, indicando baixos níveis de chuvas ao longo do mês de outubro (Foto: Reprodução/Agritempo/Cepagri)
 
 
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, apontaram que o Sudeste apresentou os menores índices de chuva do país e, em alguns pontos, a precipitação foi 80% menor do que a média histórica. 

Segundo a meteorologia, a estiagem se explica pela predominância de uma massa de ar seco sobre a região, impedindo a chegada de frentes frias que vêm do Sul - principais responsáveis pelas chuvas na região.

Hilton Silveira, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura, o Cepagri, afirma que o mês de outubro deste ano foi o segundo mais seco desde 1989, perdendo apenas para 2002. 

Na região de Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Limeira, Mogi das Cruzes e Ribeirão Preto, choveu aproximadamente 26 milímetros em 31 dias. 

Em um mês considerado normal, a média é de 120 milímetros.

De acordo com Eduardo Assad, pesquisador da área de mudanças climáticas na agricultura da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, o que aconteceu em 2014 deve se agravar nos próximos anos devido à elevação da temperatura global. 

“É preciso trabalhar para que sistemas de manejo e plantio tolerem mais os eventos extremos”, explica.

Relatório divulgado em 2013 pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), que realizou previsões científicas sobre o impacto da mudança climática no país, prevê redução na produtividade de quase todas as culturas agrícolas existentes e perdas econômicas causadas por geadas e secas na agricultura em torno de R$ 7 bilhões anuais até 2020.

Além disso, se nada for feito para frear os efeitos das alterações do clima – como cortar as emissões de gases e reduzir o desmatamento nos principais biomas brasileiros, como a Amazônia – os cientistas estimam que até 2050 o clima influencie na perda de 10% de tudo o que for plantado no país.

Fenômeno raro cria praia 'oculta' a 100 metros do mar na Espanha

'Praia de interior' recebe água por túneis no meio das rochas.
Com menos de 50 m, local é conhecido como 'menor praia do mundo'.

 

Do G1, em São Paulo 
A praia de Gulpiyuri tem água salgada e cristalina, que chega por túneis entre as rochas (Foto: Ramon Dias/Creative Commons) 
A praia de Gulpiyuri tem água salgada e cristalina, que chega por túneis entre as rochas (Foto: Ramon Dias/Creative Commons)
 
 
Tão pequena que é conhecida por alguns como “a menor praia do mundo”, Gulpiyuri, na Espanha, chama a atenção por outra característica incomum: apesar de ter areia e água salgada com ondas, ela não fica à beira-mar.

Localizada a cerca de 100 metros distante da costa, a praia fica no meio de um prado, cercada por plantações agrícolas, na região das Astúrias, norte da Espanha.

Graças a uma singularidade geológica, a água do mar chega até lá por túneis formados pela erosão entre as rochas.

Essa “praia de interior” tem menos de 50 metros de extensão e água cristalina de baixa profundidade. Quando a maré sobe, a pequena faixa de areia quase some.

Difícil acesso
A praia de Gulpiyuri fica no meio do campo, a 100 metros da costa (Foto: Arturo/Creative Commons) 
A praia de Gulpiyuri fica no meio do campo, a 100 metros da costa (Foto: Arturo/Creative Commons)
 
O isolamento de Gukpiyuri contribuiu para que a prainha se mantivesse preservada. 

Não é possível chegar até lá de carro: apenas caminhando por uma estrada de terra ou pelo campo, a partir da praia mais próxima, a 500 metros dali.

O povoado mais próximo é Naves, na região de Llanes, cidade histórica muito frequentada por turistas.
A praia é toda cercada por vegetação (Foto: jonbgem/Creative Commons) 
A praia é toda cercada por vegetação (Foto: jonbgem/Creative Commons)

Presidente turco diz que mulheres não podem ser iguais a homens


Recep Tayyip Erdogan fez declarações em evento sobre justiça e mulheres.
Presidente diz que tratamento igualitário 'vai contra a natureza humana'.

 

Da France Presse
 
O novo presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, toma posse nesta quinta-feira (28) em Ancara (Foto: Umit Bektas/Reuters) 
O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan (Foto: Umit Bektas/Reuters)
 
 
O presidente islamita conservador turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta segunda-feira (24) que as mulheres não podem ser iguais aos homens e defendeu que o lugar da mulher na sociedade é a maternidade.

Acostumado a declarações provocadoras, principalmente sobre a religião, o chefe de Estado decidiu atacar as feministas diante de um público majoritariamente feminino reunido para um evento sobre justiça e mulheres.

"Nossa religião definiu um lugar para as mulheres: a maternidade", disse Erdogan.

"Algumas pessoas entendem isso, outras não. 

Não é possível explicar isso às feministas, porque não aceitam a própria ideia de maternidade", acrescentou.

O chefe de Estado ressaltou que homens e mulheres não podem ser tratados da mesma forma porque "vai contra a natureza humana". 

"Não se pode pedir que uma mulher faça todos os tipos de trabalho que um homem faz, como nos regimes comunistas", acrescentou.

O partido de Erdogan, que dirige a Turquia desde 2002, é regularmente acusado de autoritarismo e de querer islamizar a sociedade turca, principalmente limitando os direitos das mulheres.

O presidente provocou em diversas ocasiões a ira dos movimentos feministas turcos ao tentar limitar, sem sucesso, o direito ao aborto ou recomendar às mulheres que tenham ao menos três filhos.

O vice-primeiro-ministro, Bulent Arinc, ilustrou recentemente esta questão, primeiro recomendando as mulheres a não rir em voz alta, em nome da "decência", e depois criticando aquelas que dançam em torno de uma barra vertical.

Os grupos de defesa das mulheres denunciam regularmente as declarações sexistas do governo, que acusam de incentivar a violência doméstica.

Segundo eles, mais de 200 mulheres foram mortas na Turquia por seus maridos ou parceiros desde o início do ano.

"Erdogan cometeu publicamente um crime de incitação ao ódio", considerou nesta segunda-feira Aylin Nazliaka, uma deputada do Partido Republicano do Povo (CHP, social-democrata), acusando o chefe de Estado de querer lançar ao ostracismo as mulheres. 

"Vou continuar a combater este homem que não vê nenhuma diferença entra os terroristas e as feministas", acrescentou.

Tráfico de crianças continua aumentando no mundo, diz ONU

Crianças já são um terço dos casos de tráfico de pessoas no mundo.
Relatório aponta que exploração sexual ainda é foco principal do crime.

 

Da France Presse
 
O tráfico de crianças segue aumentando e já representa um terço dos casos de tráfico de pessoas no mundo, segundo o relatório 2014 do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC) publicado nesta segunda-feira.

Na África e no Oriente Médio, os menores representam a maioria das vítimas de tráfico de pessoas e em países como Índia, Egito, Angola ou Peru podem alcançar 60% do total de casos, indica a UNODC neste relatório publicado a cada dois anos.

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O Escritório da ONU lembra que entre 2003 e 2006 as crianças e os adolescentes só representavam 20% dos casos de tráfico conhecidos.

No mundo, 70% das vítimas de tráfico de pessoas são mulheres, contra 84% de há dez anos.

Embora a principal finalidade do tráfico de seres humanos continue sendo a exploração sexual (53% dos casos), o tráfico para trabalho forçado aumentou a 40%, contra 32% em 2007, segundo a UNODC.

O relatório também expressa sua preocupação por alguns tipos de tráfico de pessoas, como o que obriga as crianças a combater, a se dedicar aos pequenos crimes ou à mendicidade forçada.

No entanto o documento, baseado em dados fornecidos por 128 países, só permite ver a "parte visível do iceberg", indica a ONU, que lamenta que em muitas regiões do mundo o tráfico de seres humanos continue sendo "uma atividade pouco arriscada e muito lucrativa para os criminosos".

Homem que tirou foto antes de esquartejar admite ódio por gays

Em depoimento, suspeito negou envolvimento homoafetivo com vítima.
Discussão teria ocasionado morte. Homem alega que tentou ocultar corpo.

 

Do G1 Santos
 
Gleydson Morgray é suspeito de esquartejamento em Cananéia (Foto: Reprodução/ Facebook) 
Gleydson Morgray é suspeito de esquartejamento em Cananéia (Foto: Reprodução/ Facebook)


Suspeito de ter matado Thomas Sanches, de 30 anos, Gleydson Morgray negou que tenha premeditado o esquartejamento da vítima. 

Em depoimento à polícia de Cananéia, no interior de São Paulo, Gleydson rechaçou a possibilidade de um envolvimento homoafetivo com Thomas, negando ser homossexual.

Para a polícia, o suspeito, que se declarou homofóbico, alegou que Thomas teria tentado uma aproximação, e assim, gerado uma discussão entre ambos. 

Segundo Gleydson, ele teria empurrado Thomas, depois do desentendimento, com a vítima batendo a cabeça e vindo a óbito. 

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Cananéia deve apontar se a versão apresentada pelo suspeito é verdadeira.

Com isso, Gleydson teria se desesperado e, nervoso, tentado ocultar o corpo de Thomas. 

A polícia acredita ainda que uma das intenções do suspeito, após esquartejar o corpo, era preparar uma mala para jogá-lo no mar. 

No entanto, Gleydson foi localizado e preso antes disso acontecer.
Polícia tenta traçar perfil de suspeito de esquartejamento (Foto: Reprodução/ Facebook) 
Polícia tenta traçar perfil de suspeito de esquartejamento (Foto: Reprodução/ Facebook)
Polícia tenta traçar perfil de suspeito

 

Suspeito de ter matado Thomas Sanches, de 30 anos, Gleydson Morgray impressionou a polícia pela frieza com a qual contou a forma como esquartejou a vítima. 

Além disso, o perfil de Gleydson em uma rede social aponta características que deixaram a investigação intrigada, sobre o crime que foi descoberto no sábado (22), em Cananéia, no interior de São Paulo. 

A conta dele no Facebook apresenta várias fotos de mulheres nuas.

No entanto, de acordo com a polícia, a primeira hipótese levantada é de que ambos mantiveram um relacionamento homoafetivo.

Além disso, na mesma rede social, Gleydson também se mostra um fã da série televisiva norte-americana 'Dexter', que mostra um assassino em série que mata fugitivos da polícia. 

O suspeito demonstra ainda ser interessado em filmes de terror. Todas essas informações também podem ajudar a polícia a traçar um perfil do comportamento de Gleydson.

Segundo pessoas próximas à vítima, na madrugada de sexta-feira (21), Thomas conversava com Gleydson e um grupo de amigos, em uma praça no centro de Cananéia. 


Em um dado momento, os dois saíram juntos e Thomas se despediu, dizendo que não o esperassem.

O velório da vítima foi realizado neste domingo (23) e o enterro na manhã desta segunda-feira (24), no Cemitério Municipal de Cananéia.

Suspeito de esquartejar em SP tira foto com vítima momentos antes do crime (Foto: Divulgação/Polícia Militar) 
Suspeito de esquartejar  tira foto com vítima horas antes do crime (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
 
 
Suspeito e vítima tiraram foto juntos

O homem suspeito de ter matado e esquartejado um rapaz em Cananéia, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, tirou uma foto junto com a vítima momentos antes de se afastar com ela do grupo de amigos com quem conversavam. 


A imagem foi registrada na madrugada de quinta (20) para sexta-feira (21), última vez que Thomas Sanches, de 30 anos, foi visto com vida. 

Seu corpo foi encontrado esquartejado neste sábado (22), em frente a um hotel da cidade. 

O suspeito pelo crime, Gleydson Morgray, está preso. A polícia suspeita que eles tiveram um relacionamento homoafetivo.

Os colegas estranharam o sumiço de Thomas e a família já vinha tentando encontrá-lo desde então, mas sem sucesso. 

No entanto, na manhã de sábado, um amigo de Thomas acionou a Polícia Militar e foi com as autoridades até a casa de Gleydson. 

No local, foi encontrado um lençol coberto de sangue. 

O suspeito ainda tentou fugir, mas foi detido e acabou confessando o crime. 

O corpo foi localizado pela polícia em frente a um hotel na Avenida Independência.

Gleydson não era muito conhecido em Cananéia, pois tinha se mudado apenas há três meses para o município, vindo de Guarulhos, na Grande São Paulo. 

A polícia destaca que ele não possuía antecedentes criminais. 

O caso segue sendo investigado pela equipe da Delegacia Sede de Cananéia.
Suspeito confessa ter esquartejado homem com quem saiu em Cananeia, SP (Foto: Reprodução/Facebook)Suspeito confessa ter esquartejado homem com quem saiu em Cananeia, SP (Foto: Reprodução/Facebook)

Cristiane Ferreira de Sousa deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Comitiva de mulheres de Parauapebas participa de p...":


O que eu acho interessante nesses movimentos promovidos pela secretaria da mulher de Parauapebas, é que sempre as beneficiadas são as mesmas mulheres que fazem parte do governo municipal desde quando essa secretaria foi fundada no governo do Darci Lermen e que teve como secretária a Joelma Leite que também era funcionária da prefeitura municipal, assim também como a atual secretária tão inoperante quanto a Joelma que passou oito anos do governo do Darci sem realizar nada de produtivo para nós mulheres de Parauapebas. 

Na imagem dessa tal "comitiva" pode se ver as mesmas caras de sempre,vinculadas ao governo municipal, sendo beneficiadas com o dinheiro público, com o pretexto de que estão realizando alguma coisa em benefício das mulheres de Parauapebas. 

Cadê que a secretária Terezinha convidou as mulheres simples e humildes da periferia de Parauapebas para levar a esse encontro com a Maria da Penha em Canaã do Carajás ? 

Ela só realiza eventos para contemplar as mulheres da "elite" de Parauapebas. 

Ainda tem a coragem de levar no grupo a vereadora Luzinete que é a vergonha dos evangélicos de Parauapebas, do Brasil e do mundo que estava comprando votos para se eleger a deputada estadual no dia 05 de outubro passado através do seu assessor Alex que também se diz evangélico, que fugiu do flagrante da polícia em um hotel da cidade, deixando para trás mais de 40 mil reais e materiais de campanha da "irmã Luzinete" e outro candidato. 

É esse tipo de mulher que se diz representantes das mulheres de nossa cidade. 

Eu não considero nenhuma delas que está nessas fotos nossas representantes. 

Votei no prefeito Valmir em 2012 e não me arrependi de ter dado o meu voto a ele e minha família também, porque ele está fazendo na nossa cidade o que nenhum prefeito fez antes dele e vou votar nele em 2016 se ele for candidato novamente, mas ele precisa trocar a maioria dos seus secretários que estão estragando a sua administração, principalmente essa secretaria da mulher que já devia ser extinta porque só tem dado despesa para a administração municipal e servindo de promoção para funcionárias da prefeitura se candidatarem a vereadoras, utilizando a secretaria como cabide de emprego para empregar suas cabos eleitorais em período de eleição. 

Moro no bairro Liberdade II e sou vendedora autônoma de produtos de salão de beleza,casada, tenho um casal de filhos menor de idade, tenho o nível médio na área de Segurança do Trabalho, meu nome é Cristiane Ferreira de Sousa.

Adarico Negromonte, foragido da 7ª fase da Lava Jato, se entrega à polícia

Negromonte é um dos 25 investigados desta fase da operação.
Ele se entregou à PF em Curitiba por nesta segunda-feira (24).

 

Adriana Justi Do G1 PR
 
O último foragido da Polícia Federal (PF) na sétima fase da Operação Lava Jato, Adarico Negromonte Filho, se entregou na carceragem de Curitiba às 11h15 desta segunda-feira (24). 

Ele é um dos 25 investigados nesta fase da operação e estava foragido desde sexta-feira (14). Negromonte é suspeito de ligação com o doleiro Alberto Youssef, considerado o líder de um esquema de lavagem e desvio de dinheiro. 

Segundo as investigações, ele levava dinheiro do escritório do doleiro até os agentes públicos e partidos políticos. 

O investigado chegou de táxi à Polícia Federal, acompanhado pela advogada que o representa. 

Eles preferiram não dar entrevista.

"Estão sendo feitas as formalidades legais e depois nós vamos decidir o horário em que ele será levado para o IML para fazer o exame de corpo de delito", disse o superintendente da PF Rosalvo Ferreira Franco. 

A previsão é de que isso seja feito até o período da tarde, conforme Rosalvo. 

De acordo com a Polícia Federal, não há data prevista para o depoimento de Negromonte.
Adarico Negromonte entrou pela porta da frente da PF e não falou com a imprensa  (Foto: Adriana Justi / G1) 
Adarico Negromonte entrou pela porta da frente da PF e não falou com a imprensa (Foto: Adriana Justi / G1)
 
 
Adarico é irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA). 

Em documento protocolado na Justiça, a defesa enfatizou o pedido de revogação da prisão temporária do cliente, e diz que a autoridade policial foi informada sobre a apresentação. 

De acordo com as advogadas que o representam, Joyce Roysen, Denise Nunes Garcia, Débora Motta Cardoso, e Kátia Toscano Mielenhausen, o juiz federal Sergio Moro determinou na terça-feira (18) que o Ministério Público Federal (MPF) se manifestasse em até três dias sobre o pedido de revogação da prisão - o que, de acordo com a defesa, ainda não ocorreu.

Deflagrada em março deste ano, a Operação Lava Jato prendeu várias pessoas, entre elas estão o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro, o ex-diretor de Serviço Renato Duque, e o doleiro Alberto Youssef, acusado de comandar o esquema. 


Os dois últimos estão detidos na carceragem em Curitiba.
 
A defesa de Adarico Negromonte alega ainda que não há necessidade da prisão de Negromonte para o prosseguimento das investigações.

"Ratifica-se que a liberdade do Requerente que conta com quase 70 anos de idade, é primário, tem bons antecedentes, possui residência fixa e ocupação lícita, em nada poderá influenciar sobre a colheita de provas que ainda resta ser feita", argumentam.

Lava Jato


A Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. 


A nova fase da operação policial teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras que somam R$ 59 bilhões.

Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Ao todo, 24 pessoas foram presas pela PF durante esta etapa da operação. Porém, ao expirar o prazo da prisão temporária (de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco), na última terça (18), 11 suspeitos foram liberados. 

Outras 13 pessoas, entre as quais o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, continuam na cadeia.
VALE ESTE - Arte Lava Jato 7ª fase (Foto: Infográfico elaborado em 15 de novembro de 2014)

Diretor entrega notas de pagamentos de R$ 8,8 mi a suposto operador

Dinheiro seria propina para manutenção de contratos na Petrobras, diz defesa.
Pagamento foi feito a empresário que teria ligações com diretoria da estatal.

 

Fernando Castro Do G1 PR
 
A defesa de Erton Medeiros Fonseca, diretor da Galvão Engenharia preso pela Operação Lava Jato, enviou à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (24) comprovantes de pagamentos de R$ 8.863.000 referentes a uma suposta propina repassada pela construtora ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Segundo os advogados de Fonseca, os pagamentos foram feitos ao empresário Shinko Nakandakari – apontado pelo dirigente da Galvão Engenharia como operador da Diretoria de Serviços da Petrobras, à época comandada por Renato Duque –, para evitar que a empreiteira fosse prejudicada em contratos que mantinha com a estatal do petróleo.

O advogado Pedro Henrique Xavier, responsável pela defesa de Fonseca, havia dito ao G1 na última terça (18) que seu cliente contou aos delegados federais que pagou o suborno sob ameaça do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010. 

Xavier, no entanto, não havia detalhado para qual diretoria da petroleira a propina era paga.
Ainda de acordo com o advogado, Erton Fonseca afirmou à PF que José Janene, à época líder da bancada do PP, ameaçou que, se ele não pagasse a propina, a Galvão Engenharia seria prejudicada em contratos que mantinha com a Petrobras. 

Janene chegou a ser um dos réus do processo do mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal, mas não chegou a ser condenado porque morreu antes do julgamento.

Em nota enviada ao G1, a assessoria do Partido Progressista disse que o partido "não tem conhecimento oficial do teor dos depoimentos, mas está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações."

No documento enviado nesta segunda à Polícia Federal, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, os advogados voltam a dizer que Fonseca pagou a propina sob "efetiva ameaça de retaliação das contratações que a Galvão Engenharia S/A tinha com a Petrobras, caso não houvesse o pagamento dos valores estipulados de maneira arbitrária, ameaçadora e ilegal".

Como o advogado do executivo já havia adiantado ao G1, o documento volta a afirmar que Fonseca aceita se submeter a acareação com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e com o doleiro Alberto Youssef, presos pela operação e apontados pelas investigações como integrantes do esquema dentro da estatal. Segundo a defesa, a atitude do executivo serve para 
demonstrar que ele foi "vítima de crimes praticados pelos mesmos".

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Duque

Em depoimento prestado à PF, Renato Duque, que está preso preventivamente na Superintendência da PF em Curitiba negou ter participado ou ter tido conhecimento de qualquer esquema de propina na Petrobras. 


O ex-diretor também negou ter conhecimento de que um subordinado dele na estatal, Pedro Barusco, tivesse recebido propina ou mesmo que mantivesse contas bancárias no exterior. 

Barusco assinou um acordo de delação premiada no qual se compromete a devolver mais de US$ 100 milhões.

O ex-diretor também foi questionado sobre a existência de um cartel de empresas para realizarem obras para a Petrobras. 

Duque negou ter conhecimento e disse que todas as licitações passavam por uma Gerência de Orçamentos, que verificava os valores a serem gastos para cada obra da estatal e que os valores só eram divulgados no momento da abertura das propostas das empresas que participavam das concorrências.

Ao ser confrontado com o depoimento do também ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, sobre um superfaturamento que existiria para desvios e abastecimento financeiro de partidos políticos, Duque disse duvidar que o antigo colega tivesse feito tal afirmação. 

Para Duque, é pouco provável que a Petrobras tenha sido alvo de desvios de dinheiro.

O G1 tentou contato com o advogado de defesa de Renato Duque, Alexandre Oliveira, mas ele não atendeu às ligações.

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