A maior obra habitacional de interesse social do Pará,
caracterizada como urbanização de assentamentos precários, já está com mais de
50% do cronograma de atividades concluído em sua primeira etapa. Localizado em
Parauapebas, o projeto Morro Alto Bonito vai beneficiar 2.400 famílias com
moradia digna e dar vida nova a uma área que era de favela.
A execução do projeto ocorre em duas etapas, sendo que a
primeira se constitui na construção de 1.008 apartamentos, distribuídos em 20
blocos, cada um com dois prédios de sete andares. Terraplanagem, pavimentação
asfáltica, urbanização, iluminação da área, esgotamento sanitário e
abastecimento de água integram o projeto.
De acordo com o engenheiro civil Matheus Simonato, da empresa
Qualy Fast, responsável pelo empreendimento, a prioridade no momento é concluir
as obras de acesso ao morro e a parte externa dos prédios, antecipando-se ao
período de chuva. “Dia primeiro de novembro devemos começar o reboco dos
prédios”, acrescenta o engenheiro.
A aparência do morro também já está mudando, com a plantação
de grama nos taludes de contenção do morro, iniciada recentemente. A previsão é
que a primeira etapa do projeto seja concluída em maio de 2015, data em que os
moradores selecionados, de acordo com os critérios estabelecidos em lei e que
estão na lista de espera do setor de cadastros da Sehab, serão contemplados.
“O Morro Alto Bonito é uma das maiores obras de impacto
social da história de Parauapebas. Estamos muito contentes por esse trabalho”,
ressalta Maquivalda Barros, titular da Sehab, lembrando que nas duas últimas
gestões municipais foram entregues pouco mais de duas mil unidades
habitacionais e nos últimos dois anos cinco mil já estão em obras e deverão ser
entregues até o final de 2016.
A secretária da Habitação informa também que já se encontra
em processo de licitação a revitalização de urbanização da lagoa, localizada na
parte de baixo do morro, assim como de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e de
uma creche.
Segunda etapa
A segunda etapa do projeto Morro Alto Bonito constitui-se na
construção de 1.392 unidades habitacionais de interesse social, no formato de
apartamentos. De acordo com Matheus Simonato, a terraplanagem da parte de baixo
do morro, onde os referidos apartamentos serão construídos, já começou, assim
como a fundação para a edificação de cinco blocos.
Texto: Karine Gomes
Fotos: Anderson Souza
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Concordo Zé Dudu, o interesse individual venceu o coletivo; o interesse do povo parauapebense não foi considerado prioritário. Mais uma vez Parauapebas vai ficar penduricalho de Marabá. Hão de dizer que o fracasso é culpa do governador.
Já é tempo de aprender a lição.
um forte abraço. ótimo trabalho.. parabéns
Creio que existam também outros fatores, muitos mais profundos, nos últimos anos muitas pessoas vieram da zona metropolitana, principalmente de Belém para Parauapebas, professores, profissionais liberais e outros, 99% deles nutrem um amor pelo Pará que só existe em Belém, muitos votam em candidatos de lá.
Também a grande maioria dos novos eleitores de Parauapebas não dão a miníma para a política local. Nossos jovens são manipulados por militantes fiéis de políticos de fora.
Os atuais políticos locais só colaboram para o descrédito da política na nossa cidade.
Mas o que acho mesmo, é que Parauapebas sofre de uma política de anulamento, candidatos saem para prejudicar aquele que tem mais chance. Um velho senhor da política local cobrou pra não sair candidato, e isso é praxe na política local desde épocas remotas.
Mas é o povo, o grande vilão disso tudo, grande parte da população não possui o sentimento de pertencimento a esta cidade, não se sentem cidadãos de Parauapebas, pra muita gente tanto faz como tanto fez, desde que a cidade continue lhe dando o sustento.
Acredito que em mais uma década nossos filhos possam fazer mais pela nossa cidade que nós mesmos.
As 135 mil pessoas são responsáveis por isso, enquanto o povo não valorizar a própria cidade, por sinal mais importante do Pará, continuaremos a sofre do mal do século, a solidão.
Continuaremos sendo um lugar solitário no final da estrada.
Gostaria de compartilhar uma outra visão, a qual deve ser levada em consideração também. É certo o que você diz a respeito do egoísmo e da falta de articulação dos políticos de Parauapebas. Concordo! Mas vamos chamar à responsabilidade também do eleitor de Parauapebas: UM PERFIL DE GENTE AVENTUREIRA E QUE NÃO TEM VÍNCULO OU RESPONSABILIDADE PARA COM ESSA TERRA!!! Pergunte para o cidadão de Marabá quem foi Dr. Veloso, Haroldo Bezerra, família Mutran e Miranda e uma boa parte saberá contar um pouco da história política desses personagens em Marabá! Agora, pergunte para o cidadão de Parauapebas sobre governo Faisal, Chico das Cortinas, sobre o governo da então Bel Salmen, ou sobre personagens marcantes na política da época como Ney e Meire Vaz, e veja quantos habitantes de Parauapebas saberão dizer quem foram esses; acredito que uma minoria. Duvido muito recordarem sequer, da euforia que tomou conta da cidade na primeira eleição do ex-prefeito Darci. Por que o povo não recorda essas memórias, não fazem reflexão, não protestam de maneira correta, não fazem o comparativo e ponderação da política e dos políticos de Parauapebas??? Simplesmente em razão de serem forasteiros!!! Basta analisar as estatísticas do número de eleitores e constatar o aumento absurdo a cada 2 anos. A consequência, é isso que vimos acontecer no domingo; é o eleitor parauapebense (se é que posso chamar assim) votar em candidato de fora por não conhecer a história política de Parauapebas – ou às vezes até pelo fato do eleitor conhecer o candidato ainda na sua terra de origem, no caso dos imigrantes de outras cidades do Pará.
Assim, há de convir que Parauapebas é um verdadeiro garimpo ou acampamento repleto de pessoas sem vínculo com esse chão, sem interação histórica com a nossa comunidade. Não podemos esperar muito que essa gente eleja deputados representando Parauapebas. Pelo menos por enquanto, até que um dia possamos dizer que temos identidade própria ou a tradicional família parauapebense. Vai demorar ainda…
E agora, Brasil?
Vai pra rua mais não??
Não devemos copiar o que existe de pior na política e sim refletir sobre o processo político de nossos vizinhos e outros municípios como Paragominas e Maraba .
Então vejamos :
Maraba – Municipio maduro com uma formação étnico social já consolidado com lideranças política com tradição e representatividade desde a década de 70 na câmara federal com histórico e mandatos consecutivos e experiência de legislativo e executivo .
Isto faz diferença e madurecímento política com alguns escorregão mas sobrevivendo com presentantes em Belém e Brasília !
Pontos fortes
Grupos políticos identificados com liderança definida .
Rotatividade de governo executivo e alternância de comando.
Político identificas com o município e sucesso relativo na transferência de votos .
Escolhas de candidatos / lideranças com representatividade na sociedade local !
Experiência adquira com rotatividade entre pleitos majoritários do executivo e legislativo .
Apoio amplo de chapa local sem intrusos e oportunista .
Paragominas – Município com estrutura orgânica e administrativa moderna relativamente jovem sem vícios e continuidade do projeto político .
Grupo político coeso e continuidade administrativo.
Apoio e foco na qualidade de gestão e compromissos sócias
Governabilidade administrativa e liderança
Projeção e ampliação de quadros político a nível estadual e regional
Visão do grupo político de meio e longo prazo .
Bons gestores com bons currículos e experiência .
Legislativo identificado com a região e lealdade político .
Capacitação das lideranças e funcionários públicos na prestação de serviços a população
Em ambos município seus representantes obtiveram sucesso e estarão representando seus municípios .
Parauapebas tem muito que aprender seus pretendentes e aspirantes a política devem deixar de lado a esperteza , a visão oportunista e lembrar que política se faz com liderança forte , bons currículos , ser um legítimo representante da sociedade e que esta sociedade orgulha de seu representante !
Primeiro lugar se imbuir de espírito público comportamento repúblicano e servir a populaça e não se sevir da população em prol de seus interesses pessoais .
A falta de grupo político e continuidade mostra esta fraqueza política e falta de representatividade .
Quadros político de baixa qualidade e visão de curto prazo todos se julgam capaz e que basta ter um pouco de mídia e destaque para se achar capaz e menosprezar a maturidade e experiência .
Aqui leva – se em conta a esperteza !
Os formadores de opinião são financiados e forçam a barra de lideranças fracas e despreparadas .
Para mudar esta cenário leva tempo !
Parauapebas encontrará seu caminho porque a ganância por maior que seja um dia da basta nos espertos e oportunistas !
Todos querem levar vantagens e encurtar caminho pena que esta lógica não funciona na política !
Origem: Em 1805, o general Jean-Andoche Junot foi enviado por Napoleão Bonaparte para invadir Portugal. Chegando a Abrantes, conquista o castelo, lugar militarmente estratégico, e lá se instala, para preparar a tomada de Lisboa. Durante essa espera, por cinco dias, um emissário de Dom João VI lhe relata dia após dia “Tudo como dantes, no quartel-general de Abrantes”, indicando não haver novidades. Mais tarde, pela bem sucedida campanha, Napoleão concedeu a Junot o título de duque de Abrantes.
Volte sempre!
Que na próxima eleição as organizações como ACIP e CDL, mais os presidentes de associações de bairros se reúnam e tracem uma meta, junto aos presidentes dos partidos:
QUE DE 12 CANDIDATOS ESTADUAIS FIQUEM 3 E DE 7 FEDERAIS FIQUEM NO MÁXIMO 2.
Assim Parauapebas vai ficar bem representada. O POVO TEM QUE SABER QUE: Os representantes ESTADUAIS e FEDERAIS é que ajudam e muito nos benefícios do próprio povo.
Mas, para dar certo um movimento deste acima tem que ser iniciado e discutido no mínimo com 2 anos de antecedência das eleições.
Já participei do descrito acima e a experiência em uma cidade com 60 mil votos, elegemos 1 estadual e um federal.
Em um ponto todos concordam que se candidatam apenas pra colocar seu nome na mídia, não tendo compromisso coletivo nenhum, somente pessoal.
Mas empresários financiando campanha de uma tresloucada com o único argumento de que, ela se elegendo, daria a vaga de vereadora para o suplente. E o pior é que o suplente acreditou na eleição da indigitada. Isso sim, não se vê em cidade como Marabá que tem famílias e grupos tradicionais.