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quinta-feira, outubro 16, 2014

Reflexões do pós-eleição: quando a derrota é geral, o correto é rever os meios ou os fins?

Terminado o primeiro turno das eleições 2014 ficou uma constatação: os políticos de Parauapebas precisam, urgentemente, rever seus conceitos.

Pesquisas apontam a alta rejeição da classe política Brasil afora, e aqui não podia ser diferente. 

A alta abstenção (22,6% dos eleitores sequer se deram ao trabalho de votar) ratifica essa posição. 

Já os mais de 80 mil eleitores parauapebenses que cumpriram a obrigação de votar, o fizeram com um sentimento de revolta e desprezo pelos políticos locais.

Federal
Estadual
• Afonso Vidinha – PRTB
• Célia Oliveira – PEN
• Charles Borges – SDD
• Faisal Salmen – PPS
• Marcelo Catalão – DEM
• Milton Zimmer – PT
• Zé Roberto – PSC

• Adelson – PSC
• Ângela – PTB
• Chico das Cortinas – PHS
• Coutinho – PMDB
• Eliene Soares – PT
• Flávio Veras – PRB
• Gesmar Costa – PSD
• Irmã Luzinete – PV
• Zezinho – PSOL
• Zé Rinaldo – PSDB
• Cláudio Almeida – PR
• Sérgio da Anagráfica – PTB

De cara, mostrando o despreparo político e a falta de respeito com o que se propõe a fazer, quatro deles não conseguiram registrar a candidatura e foram barrados pela justiça eleitoral por deixarem de apresentar documentação necessária para tal. 

Ora, se me proponho a ser candidato, o mínimo que tenho que fazer antes de sair às ruas pra pedir voto é me preparar documentalmente para estar apto a receber esses votos.  

Políticos profissionais como Claudio Almeida e Chico das Cortinas foram barrados por não cumprirem a legislação eleitoral e tiveram suas pretensões barradas logo de cara.

Os eleitores de Parauapebas deram quase 35 mil votos à candidatos de fora. 

Porque isso? 

A resposta, claro, é a insatisfação com os políticos locais. 

Somos 135 mil eleitores e teríamos a condição de eleger dois deputados estaduais e pelo menos um federal se nossos pseudos políticos não tivessem a ganância de se candidatar apenas pensando em si próprio. 

Sem demérito a qualquer um deles, mas é uma vergonha política para um candidato de um município de 135 mil eleitores não conseguir tirar sequer 10% desses votos. 

E olha que dentre eles tivemos um deputado estadual, dois vereadores, ex-prefeito, ex-deputado e presidentes de partido.

Será que a leitura política local era tão difícil de ser feita assim?

Marabá, com 151 mil eleitores elegeu três deputados estaduais (Chamon, Dirceu Caten e Tião Miranda) e um deputado federal (Beto Salame). 

Em Marabá, contrariando o que houve em Parauapebas, a disputa interna praticamente não existiu e o resultado foi excelente. 

O município, espero, terá quatro políticos brigando por investimentos nos próximos quatro anos. 

Os céticos dirão que lá havia candidato apoiado pela máquina

Aqui não? 

O que há de errado nisso? 

Temos que acabar com essa hipocrisia e falso moralismo. 

O candidato da situação aqui não se elegeu por outros motivos que serão tratados em outro post. 

Este servirá apenas para reflexão dos nossos políticos. 

Que o resultado das urnas tragam aos empresários e aos profissionais liberais a sensibilidade de escolher a hora de optar por colocar seus nomes e a hora de apoiar. Parauapebas mostrou que dinheiro, principalmente quando é mal gasto, não é tudo em política. 

Antes que me amaldiçoem, alguns candidatos, mesmo sem conseguir êxito, foram sim vitoriosos no pleito eleitoral de ontem. Mas isso também vai ficar para uma próxima. 


Fonte: Blog do Zé Dudu

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