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quarta-feira, agosto 06, 2014

Senado aprova novas regras para criação de municípios

Texto foi costurado em acordo com Planalto e vai para sanção presidencial.


Projeto cria regras para criação, emancipação e fusão de municípios.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília
Plenário do Senado durante votação do projeto que estabelece novas regras para a criação de municípios (Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado)Plenário do Senado durante votação do projeto que
estabelece novas regras para a criação de municípios
(Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado)









O plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (5), com 52 votos favoráveis e 4 contrários, projeto de lei que estabelece novos critérios para criação, emancipação e fusão de municípios. 

O texto seguirá para sanção da presidente da República.
O projeto foi elaborado após a presidente Dilma Rousseff vetar integralmente, no ano passado, uma proposta semelhante, sob o argumento de que aumentaria as despesas públicas.

Diante da ameaça de derrubada do veto pelo Congresso, a base aliada no Senado elaborou um novo texto, em acordo com o governo federal, aumentando critérios para a emancipação de municípios.

A principal mudança em relação à proposta vetada por Dilma é a quantidade mínima de habitantes exigida para a criação de um município.

Para evitar novo veto presidencial, o relator Valdir Raupp (PMDB-RO) atendeu ao pedido do governo e, nas regiões Sul e Sudeste, aumentou a exigência de 12 mil habitantes para 20 mil habitantes. 

No Nordeste, o texto vetado por Dilma previa população de 8,4 mil. 

Agora, são 12 mil. 

No Centro-Oeste e no Norte não houve alteração na exigência de 6 mil moradores.

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De acordo com o relator, 200 novos municípios deverão ser criados nos cinco anos após a sanção do projeto.

O projeto ainda facilita a fusão dos municípios, ao reduzir o número de assinaturas necessárias ao requerimento que dá início ao processo de fusão ou incorporação – de 10% para 3% da população da região envolvida.

Área mínima

A matéria aprovada nesta terça excluiu a exigência de tamanho mínimo para a emancipação dos municípios, o que deverá ser decidido pela Assembleia Legislativa de cada estado. 

A versão inicial exigia uma área mínima de 200 km² nas regiões Norte e Centro-Oeste e de 100 km² nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste.

A exigência de área mínima, segundo o relator, tratava-se “mais de uma condição impeditiva do que restritiva”. 

“É para que o município a ser criado seja economicamente viável, independentemente do seu tamanho geográfico”, explicou Raupp.

Imóveis

Pelo projeto, a região de um município que pretenda se emancipar e se tornar um novo município precisa ter "número de imóveis superior à média observada nos municípios que constituam os 10% de menor população do estado".

Para se alcançar essa exigência mínima, o projeto permitirá contabilizar todos os edifícios e casas existentes na área que pretende se emancipar. 

A proposta original só autorizava considerar os imóveis localizados no núcleo urbano.
Exigências mínimas
De acordo com a proposta, o primeiro passo para a criação de um município é a apresentação, na Assembleia Legislativa, de um pedido assinado por 20% dos eleitores residentes na área geográfica diretamente afetada, no caso da criação ou desmembramento. 

Se a situação for de fusão ou incorporação, o requerimento de criação deverá ser subscrito por 3% dos eleitores residentes em cada uma das cidades envolvidas.

Após o pedido, a Assembleia terá que coordenar um "estudo de viabilidade" do novo município, que deverá comprovar, por exemplo, se há na região condições de arrecadação suficientes para sustento próprio.

Se houver viabilidade financeira e populacional, com base nos critérios estabelecidos na lei, será realizado o plebiscito que definirá a criação ou não do novo município. 

Em comparação com o projeto vetado por Dilma, a nova proposta pretende desburocratizar o Estudo de Viabilidade Municipal.

Pelo texto, o estudo será contratado pelo governo estadual e não mais pelo grupo diretamente interessado na separação ou aglutinação. 

Além disso, o EVM não precisará mais ser submetido ao Tribunal de Contas do estado. 

O estudo precisará ser concluído no prazo de 180 dias após sua contratação pelo poder público e terá validade de 24 meses após a sua conclusão.

Plebiscito

Realizado um plebiscito, se a maioria da população aprovar a criação do município, a Assembleia elaborará e votará uma lei estabelecendo o nome e limites geográficos. 

A instalação do município se dará oficialmente com a posse do prefeito e vice-prefeito.
Se a população rejeitar a nova cidade, não poderá haver novo plebiscito com a mesma finalidade no prazo de 12 anos. 

O projeto vetado por Dilma previa prazo de 10 anos para a realização de nova consulta popular.

Relator recomenda cassação de André Vargas por ligação com doleiro

Conselho de Ética e plenário da Câmara ainda precisam votar relatório.
Deputado diz que houve 'pré-julgamento' e defesa não vê ato ilícito.


Felipe NériDo G1, em Brasília
André Vargas (sem partido-PR) observa leitura do relatório de Júlio Delgado (PSB-MG) em processo por suposta quebra de decoro (Foto: Antonio Araújo/Câmara dos Deputados)
André Vargas (sem partido-PR) observa leitura do relatório de Júlio Delgado (PSB-MG) em processo por suposta quebra de decoro, na tarde desta terça (Foto: Antonio Araújo/Câmara dos Deputados).


O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) apresentou nesta terça-feira (5) ao Conselho de Ética da Câmara relatório que pede a cassação do deputado André Vargas (sem partido-PR). 

O voto foi anunciado quase quatro meses após a abertura de processo contra o parlamentar devido a denúncias sobre o envolvimento de Vargas com o doleiro Alberto Youssef.

O relatório de Delgado aponta quebra do decoro parlamentar, mas a perda efetiva do mandato de Vargas depende de votação favorável pela maioria dos membros do Conselho de Ética e também pela maioria dos deputados no plenário da Câmara.

Logo após a conclusão da leitura do relatório, os deputados Izalci (PSDB-DF), Sibá Machado (PT-AC) e Rosane Ferreira (PV-PR) pediram mais tempo para analisar o processo. 

Com o pedido de vista, a votação para aprovar só pode ser feita após ao menos duas sessões do plenário da Câmara. 

Como não haverá votações nas próximas semanas de agosto, a apreciação do relatório só deverá ocorrer em setembro.

Ex-petista, André Vargas foi vice-presidente da Câmara e renunciou ao cargo após a abertura do processo contra ele. 

A investigação apurou uso que Vargas fez de jatinho alugado por Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal por suspeita de comandar esquema de lavagem de dinheiro que movimento cerca de R$ 10 bilhões.

O processo também analisou a suposta atuação do parlamentar junto ao doleiro em contrato assinado pelo laboratório Labogen, que recebeu recursos de Youssef, em contrato com o Ministério da Saúde.

O relatório de Delgado aponta haver "estreita" relação entre Vargas e Youssef, temdo o deputado exercido papel de "protagonismo" no convênio da Labogen com o governo federal.

"O nível de frequência com que eles se falavam mostra que havia relacionamento estreito e intimo […] que chegava a negócios ilícitos de Youssef, que no contrato da Labogen com o Ministério da Saúde mostram que relação estava no seio da Esplanada dos Ministérios", diz o relatório de Delgado.

Saiba mais:



André Vargas não apareceu para a leitura do voto. 

Mais cedo, Delgado iniciou a leitura de seu relatório em sessão que contou com a participação de Vargas. 

O deputado investigado, no entanto, deixou a reunião sem se defender das acusações, alegando ter sofrido "pré-julgamento" pelo relator e afirmando ter tido a sua defesa cerceada.

A sessão precisou ser interrompida sem a apresentação do voto do relator devido ao início da ordem do dia, momento destinado à votação de projetos no plenário da Câmara.

Defesa

Em defesa de Vargas, o advogado Michel Saliba voltou afirmou mais cedo que o parlamentar cometeu "equívoco" ao aceitar viajar com a família em aeronave alugada por Youssef. 

No entanto, ele negou que tenha havido atividade ilícita no que diz respeito à reunião de Vargas com membro da Labogen para tratar de contrato com o Ministério da Saúde.

"As portas dos gabinetes estão abertas. 

A partir da análise daquele projeto, daquela demanda, o deputado diz 'olha, isso não tem condições', 'isso tem e vou fazer o possível para levar esse projeto adiante'. 

Aparece na prática diária da Câmara desde os invetores de carro a ar, até projetos mais concretos", disse Saliba.

terça-feira, agosto 05, 2014

Mulher reencontra mãe após 40 anos e descobre que está casada com o irmão


História chocou toda a família e também a equipe da Rádio Globo que ajudou a fazer o reencontro
Mulher reencontra mãe após 40 anos e descobre que está casada com o irmão
Mulher descobre ser casada com o próprio irmão (Crédito: Rádio Globo )

Por 40 anos, Adriana esperou ansiosamente pelo momento em que conheceria a mãe, Maria. 
Inscreveu-se então no site "Anjo dos Encontros", tentando participar do quadro de mesmo nome transmitido diariamente pela Rádio Globo  e que promove o reencontro de pessoas com parentes e amigos com quem não têm mais contato. 
A emoção de falar com a mãe pela primeira vez após tanto tempo, mesmo que pelo telefone e por meio da emissora, foi grande. 
Mas bem maiores foram a surpresa e o susto de Adriana ao descobrir, nesta mesma conversa, que seu marido, com quem está casada há sete anos e tem uma filha de seis, na verdade é seu irmão, por parte da mesma mãe.
Para manter a privacidade e, principalmente, preservar a criança, os nomes dos personagens desse drama da vida real, assim como as cidades onde moram e datas foram suprimidos. 
Maria, a mãe, abandonou a filha fugindo do marido, que sempre a ameaçava e agredia. 
Na época, Adriana tinha apenas um ano de idade
Para reencontrar a mãe, recorreu ao programa "A Hora é Agora", da Rádio Globo São Paulo, se inscrevendo para participar do "Anjo dos Encontros", criação de Walter Peceniski, especializado em encontrar pessoas desaparecidas e autor do site Good Angels.
Durante a gravação, Adriana conversava com Walter e Rony Magrini, apresentador da Rádio Globo, quando foi surpreendida pela notícia de que a mãe estava na linha telefônica. 
Ela começou a chorar e, emocionada, disse à mãe que sentia muita saudade e que esse sentimento ficava ainda mais intenso no Dia das Mães. 
As duas prometeram, então, que iriam se encontrar. 
Quando tudo se encaminhava para um final feliz, Adriana pediu para fazer mais uma pergunta à Maria:
"Mãe, você teve outros filhos além de mim?", questionou.
"Sim, (...) tive o 'Leandro', mas foi com outro homem, não era seu pai", respondeu Maria.
Ao ouvir o relato da mãe, Adriana entrou em desespero e começou a chorar compulsivamente.
"Eu não acredito que você está me falando isso. 
Leandro é o meu marido", disse.
O apresentador do programa, Rony Magrini, interveio e perguntou sobrenome e filiação paterna de Leandro, confirmando a inesperada revelação: sem saber, Adriana casara-se com o próprio irmão. 
E com ele tivera uma filha, hoje com seis anos e saudável.
Mais tarde, um pouco mais calma, Adriana revelou que já desconfiava estar casada com o irmão por causa de uma das certidões de nascimento do marido (ele tem duas), que trazia o nome de Maria como mãe. 
No entanto, em outro documento do marido, a informação sobre a mãe não constava.  
Segundo ela, a partir daquele momento, a busca pela mãe ganhou mais um motivo: tirar a dúvida que a atormentava.
A reportagem da Rádio Globo esteve na casa de Adriana e Leandro e entrevistou o casal dois dias após a gravação. 
Eles ainda estavam abalados mas tinham reunido a família e comunicado que permanecerão juntos, já que não tinha consciência do parentesco quando se conheceram e se apaixonaram. 
Pela legislação brasileira, o casamento não tem validade. 
Mas Adriana e Leandro jamais oficializaram a união em cartório e nem religiosamente.

Amor entre irmãos: junto há sete anos, casal descobre parentesco e decide continuar relacionamento


Mulher descobriu que era casada com o irmão, durante programa da Rádio Globo, quando buscava pela mãe que não via há quase 40 anos








05 de agosto de 2014 16:25:07 Atualizado em 05 de agosto de 2014      18:49:56



Vanessa Di Sevo e Hermínio Bernardo, edição Luiza Ramos
Amor entre irmãos: junto há sete anos, casal descobre parentesco e decide continuar relacionamentoCasal de irmãos. (Crédito: Vanessa Di Sevo/Rádio Globo )
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      Duração: 00:04:45



    Dois irmãos que se amam como marido e mulher decidiram enfrentar tudo e todos, mesmo sabendo que vão encarar o julgamento social e a fúria religiosa. 
    Adriana e Leandro, irmãos por parte de mãe, descobriram o parentesco após ste anos de casamento, durante o quadro Anjo dos Encontros, transmitido pela Rádio Globo. 
    A mulher buscava encontrar a mãe, que não via há 40 anos. 
    No reencontro, a revelação: sem saber, ela havia se casado com o próprio irmão (clique aqui para ouvir o momento em que Adriana descobre ter se casado com o irmão)
    Após a revelação, o casal, de mãos dadas, declara que só a morte pode separá-los. 
    "Tudo isso aconteceu por que Deus quis", afirma Adriana. 
    Ela tem 39 anos e é vendedora de cosméticos em domicílio. 
    Leandro tem 37 e trabalha como caminhoneiro. 
    Ambos nasceram na mesma cidade e foram abandonados ainda pequenos pelas mães.
    No caso de Adriana, a mãe deixou o marido quando ela tinha apenas um ano de idade
    Já Leandro descobriu aos oito anos de idade que a mãe também tinha ido embora de casa. "Sempre quis saber quem era ela, mas nunca deixei a peteca cair", conta.  
    Enquanto ele crescia ao lado do pai e da madrasta, Adriana teve uma infância difícil com um pai alcoólatra e violento, foi espancada muitas vezes, até que com 14 anos fugiu de casa e mudou de cidade para ser doméstica. 
    Nunca mais procurou o pai e anos depois soube que ele foi assassinado em uma briga de bar
    Adriana desconfia que a mãe os abandonou por causa dos maus tratos do ex-marido. "Ele ficou um bom tempo preso, já bateu em mulheres na minha frente e até esfaqueou", relata Adriana, que denunciou o pai por maus tratos.
    Antes de completar 18 anos, ela conheceu um rapaz e engravidou, depois vieram mais dois filhos. 
    vivendo em família, a vendedora jamais desistiu de procurar aquela mulher que a colocou no mundo, e no Dia das Mães era difícil não se emocionar. 
    O primeiro casamento de Adriana durou 15 anos, no entanto, como o homem era alcoólatra, ela se separou e resolveu voltar pra cidade natal. 
    Quem a ajudou com os três filhos pequenos foi Leandro, os dois se apaixonaram e estão juntos desde então.
    Porém, quando tentaram se casar, o funcionário do cartório percebeu a semelhança nos sobrenomes e não autorizou o casamento no civil. 
    A partir deste evento, começou a suspeita de que poderiam ser irmãos, já que Leandro também procurava pela mãe que o deixou ainda bebê. 
    A dúvida terminou quando Adriana entrou em contato com a equipe do quadro Anjo dos Encontros, da Rádio Globo, e teve duas surpresas: descobrir que a mãe estava viva e que os dois eram realmente irmãos.
    Em um primeiro momento, Leandro que tem uma filha de seis anos com Adriana, ficou com medo da rejeição da companheira. 
    "Tenho medo de chegar essa hora, se ela não me quiser mais. 
    Gosto muito dela", emocionou-se o caminhoneiro. 
    Adriana, porém, segue cheia de planos para o futuro ao lado de Leandro, ela planeja conquistar a casa própria e se casar no papel. 
    O casal afirma não guardar mágoas da mãe: "Não culpo ela", confirma Adriana. 
    Ela e Leandro já conversaram com a mãe outras vezes por telefone e aguardam a visita dela em breve.
    * Por uma questão de privacidade os personagens deste drama foram chamados apenas pelo primeiro nome. 
    Cidade, datas e outras informações que possam identificá-los foram ocultadas.

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