Bispo denuncia tráfico de humanos e pedofilia na Ilha do Marajó, no Pará
BELÉM - O bispo da Ilha do Marajó, Dom José Luis Azcona, denunciou em
janeiro de 2009 a existência de pedofilia e de exploração sexual de
crianças e adolescentes naquele arquipélago paraense.
Um anos depois,
mesmo com a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da
Pedofilia, na Assembléia Legislativa do Pará, que investigou 148 casos e
visitou 47 municípios do estado, a situação não mudou, garante o
religioso.
Dom Azcona diz que cidades como Portel e Breves, no Marajó, e
a capital Belém continuam servindo de rotas para o tráfico
internacional de seres humanos e de exploração sexual de crianças e
adolescentes.
Dom José Luis Azcona diz ter informações de que continua em
vigor uma
prática já denunciada, inclusive, em nível nacional.
Meninas, entre 12 e
16 anos, fazem sexo nas balsas que cortam o rio Tajapuru, às margens
dos municípios de Breves e Melgaço.
Em troca, as adolescentes recebem
alguns poucos quilos de carne e litros de óleo diesel.
Elas são
conhecidas como "balseiras".
De acordo com Dom José Luís Ascona, pelo
rio Tajapuru passam 75% de mercadorias e do transporte de passageiros na
rota entre Belém e outras cidades da Amazônia.
- Isso é uma abominação - afirma.
O bispo do Marajó também reiterou outra denúncia.
Mulheres
homossexuais que promovem o aliciamento de adolescentes e mulheres
adultas.
De Portel, elas seguiriam via Breves e Anajás para Afuá, onde
perdiam-se as pistas sobre o paradeiro dessas mulheres.
Mas tudo indica
que seguiam para a Guiana Francesa, caracterizando o tráfico humano para
a prostituição
Não é
novidade a denúncia apresentada por Dom José Luiz Azcona, 68 anos, bispo do
Marajó, sobre prostituição infantil e outras formas de opressão e exploração
naquela região.
Diz Dom José que "que num dos rios da região de Breves Melgaço e Portel,
meninos e meninas de 12 a 16 anos aproveitam o percurso das balsas para subir
nas embarcações e se prostituirem em troca de carne ou óleo de cozinha."
Mas há um detalhe que o bispo do Marajó se esqueceu de mencionar.
Segundo reportagem publicada em novembro de 2006 por "O Estado do Tapajós", as
meninas se prostituem também em troca de óleo combustível, que os marítimos
desviam dos tambores das embarcações.
A foto de Cadu Gomes, do Correio Braziliense, denuncia a presença de três
meninas abordando um desses 'empurradores' de balsas.
Muitos desses comboios partem de Santarém em direção a Belém.
As meninas revendem o óleo para proprietários de pequenos barcos ou bajaras de
pescadores de localidades próximas de onde moram com os pais.
Reportagem da emissora de Tv Al Jazeera (Arábia), postado
no youtube esta causando grande polêmica, o vídeo mostra como
sobrevivem muitos ribeirinhos que moram as margens do rio Tajapuru, que
margeia os municípios de Breves e Melgaço.
No vídeo que tem a duração de 25 minutos, o descaso com a população
no Marajó é mostrado de uma forma clara, meninos e meninas arriscam suas
vidas subindo nas embarcações em movimento que cruzam os rios da
Amazônia para vender os produtos extraídos da floreta.
Durante as filmagens podemos ver que os meninos fazem um grande
sacrifício para conseguir vender suas mercadorias por um preço singelo, e
com o pequeno lucro obtido compram sua refeição no restaurante do navio.(CLIQUE NA FOTO E ASSISTA O VÍDEO)
Clique na foto e assista o vídeo
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Meninas sobindo no barco |
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Em nome da sobrevivência vale qualquer risco |
Passageiros que viajam pelos rios que cortam a ilha do Marajó já
estão acostumados com essa situação, sacos com roupas e mantimentos são
lançados ao mar em direção às inúmeras famílias que ali estão.
No rio Tajapuru mostrado na reportagem passam cerca de 75% das
mercadorias e transporte humano movimentando a rota para quem vai de
Belém para o Baixo-amazonas ou Macapá.
Com todas as ações de Governo previstas para o Marajó, os resultados
tem sido muito pequenos diante da dimensão dos problemas, pois esta
situação já é vivenciada a décadas pelo povos ribeirinhos da Amazônia e, mesmo com todos os avanços tecnológicos e econômicos do Brasil da
atualidade, não conseguimos mudar um centímetro a realidade humilhante
que nosso povo vive.
Quando deveriam estar, também, recebendo os
benefícios de tantos bilhões em dinheiro jogados a cada ano nos ralos da
corrupção e das gastanças desnecessárias.
Por estes e outros motivos é que, descrente que algo possa ser feito a
curto prazo, fundamentalmente pela falta de vontade política, é que
defendo a Federalização do Marajó, junto com Dom José Luiz Ascona e
tantos outros amigos e irmãos que juntam-se na defesa de nossa região,
determinados a lutar de todas as formas para que respeitem nosso povo e
nossa história.
Chega de humilhações.
Chega de miséria.
Basta de discursos demagógicos e enganadores.
MARAJÓ TERRITÓRIO FEDERAL JÁ!!!!!!
(Contribuição site MOL)
A denúncia de prostituição infantil na região
do município de Breves no Pará, precisamente no trajeto que os barcos fazem com
destino a Manaus, entre Breves, Melgaço e Portel, publicada pelo jornal O
Estado do Tapajós em novembro de 2006, tudo indica que até hoje não surtiu
nenhum efeito perante nossas autoridades que se sentem impotentes para
resolverem tal situação.
O que nos
faz chegar a essa conclusão são relatos de passageiros desses barcos que fazem
esses percursos diariamente de Belém a Manaus, que testemunham esse
envolvimento promíscuo entre adultos e adolescentes em troca de objetos,
alimentos e até mesmo dinheiro para a sobrevivência das mesmas junto a seus
familiares que geralmente moram na beira desses rios e seus afluentes.
Um desses
passageiros acostumado a fazer esse percurso de barco Belém Manaus, Manaus
Belém, conseguiu registrar um pouco da aventura dessas adolescentes, que
arriscando até mesmo suas próprias vidas em pequenas canoas, não medem esforços para
adentrarem os barcos com algumas mercadorias, que muita vezes servem até de
disfarces para encobrirem o principal motivo de suas aventuras arriscadas, subindo
nos mesmos em movimentos, sem se dar conta do perigo que estão correndo por um
descuido qualquer, caírem no rio e serem tragadas pela correnteza de suas águas
caudalosas.
Comprovem o que estamos dizendo nas imagens das fotos recém tiradas
de adolescentes do sexo feminino e masculino como também, de pessoas adultas,
tiradas pelo passageiro "Francisco" (nome fictício para preservar sua identidade) no seu retorno de Manaus para sua cidade de origem
no Ceará.
Esperamos que nossas autoridades apurem essa denúncia de forma mais rigorosa, fazendo uma investigação minuciosa, caso queiram solucionar de uma vez por todas esse problema crônico de exploração de crianças e adolescentes nesta região do Marajó, e dê uma satisfação a sociedade brasileira das medidas adotadas para garantia da proteção e da qualidade de vida, fundamentais ao desenvolvimento sócio-cultural desses seres em fase de desenvolvimento, carentes da proteção do Estado quando a família da qual fazem parte, não tem estrutura para protege-los dos maníacos e pedófilos que estão a serviço do mal para destruírem seres indefesos e inocentes.
ESSE BARCO QUASE TINHA IDO PARA O
FUNDO POR IMPERÍCIA DO COMANDANTE NA BAIA DE MARAJÓ
AQUI É NO TRAJETO RIO AMAZONAS REGIÃO
MELGAÇO ENTRE GURUPÁ E BREVES NO RIO DA JAPURU, NO SÁBADO DIA 16 DE MARÇO DE
2013
SÓ SE DESCOBRE ESSA SITUAÇÃO QUEM VIAJA
EM BARCOS DE BELÉM A MANAUS OU DE MANAUS A
BELÉM! QUE SÃO CINCO DIAS COM CINCO NOITES
VIAJANDO PELOS RIOS DA AMAZÔNIA, E PRECISA SER
MUITO DISCRETO PARA REGISTRAR OS FATOS...
PORQUE SE NÃO A TRIPULAÇÃO DO BARCO TE ABORDA
PARA PERGUNTAR O QUE SE ESTÁ FAZENDO ALI! COM CERTEZA, ESSA ADOLESCENTE DEVE ESTÁ CONFERINDO QUANTO RECEBEU PELO MOMENTO DE PRAZER QUE PROPORCIONOU AO SEU ABUSADOR.
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FRUTAS NATIVAS DA REGIÃO |
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Mulheres arriscando-se a embarcar no barco. |
Crianças aventurando à noite...
...Para garnatir o pão de cada dia.
Segundo nosso informante, essa adolescente es
taria indo para um dos camarotes de passageiro.
Passageiro comprando frutas...
Aqui é no Barco Nilo Corrêa
na hora da Refeição, sem lugar para se sentar.