Caso ocorreu em Rocha Miranda, no Subúrbio da cidade.
Todas as calçadas do bairro estão ocupadas por carros e buracos.
Um cadeirante não conseguiu passar por uma calçada, por causa dos carros estacionados e dos buracos, e foi obrigado a andar pela rua. Ele acabou atropelado em Rocha Miranda, no Subúrbio do Rio, e morreu no caminho do hospital, na sexta-feira (29), como informa o RJTV.
O cadeirante José Henrique da Silveira Brun, de 69 anos, tinha acabado de deixar a esquina, onde jogava dominó todos os dias. Ele estava sendo levado para casa por volta das 20h30 por um amigo, pelo canto da Rua dos Diamantes, em Rocha Miranda, quando aconteceu o acidente.
“O rapaz da moto veio e pegou ele de frente”, contou um morador.
José Henrique ainda foi socorrido, mas não resistiu. O amigo dele, José da Conceição Basílio está internado no Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte.
Carros estacionados irregularmente nas calçadas e também buracos. Percurso curto, mas com muitos obstáculos para os cadeirantes.
“Aqui pela calçada não dá para empurrar porque tem muito buraco. Aí, o amigo sempre leva ele pela rua”, conta o morador.
Em Rocha Miranda há carros estacionados nas calçadas, em quase todas as ruas. Pedestres passam espremidos ou pela rua. Segundo uma moradora, os motoristas estacionam colados aos muros.
O caso foi registrado na 40ª DP (Honório Gurgel).
O motociclista Jonathan da Rocha Silva vai responder a processo por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A família da vítima quer que as calçadas sejam devolvidas aos pedestres, como diz a irmã da vítima, Doralice Brun.
“Assim como foi meu irmão, um adulto, podia ser uma criança num carrinho”, reclamou Doralice.
A multa por estacionar sobre a calçada é de R$ 53 e acarreta a perda de três pontos carteira de habilitação.
A calçada é de responsabilidade do morador, mas a Prefeitura precisa multar os motoristas que cometem irregularidades.
COMENTÁRIO:
Não é diferente das ruas do município de Parauapebas, Sudeste do Pará.
Não só os que têm problema de deficiência físicas, como idosos, pessoas jovens e crianças, correm esse risco todos os dias no município mais rico em potencial do Brasil, onde a mineradora Vale explora a maior jazida de minérios a céu aberto do mundo.
O calçamento da cidade não permite seus moradores andarem com segurança, sendo os mesmos obrigador a disputarem espaço com os carros ruas de todos os bairros da sede do município.
Espera-se que o atual Prefeito eleito no último pleito, que é empresário, convoque a população para juntos construírem calçadas adequadas para os transeutes.
Também já houve caso de atropelamento e morte no município, de moradores, por não terem opção do direito "de ir e vir" em uma cidade que já beira a casa de 300 mil habitantes e ainda não possui sistema seguro para a população transitar na cidade.
Vejam as fotos abaixo e confirmem o que estamos dizendo.
Valter Desiderio Barreto. Jornalista, pioneiro no município desde 1984.
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