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sábado, março 23, 2013

As acusações de desvio de dinheiro contra o senador Lindbergh Farias

As acusações de desvio de dinheiro contra o senador Lindbergh Farias

Unidos no apoio ao governo federal, PT e PMDB abusam do “fogo amigo” no Rio de Janeiro. ÉPOCA obteve documentos inéditos com denúncias de pagamento de propina a Lindbergh Farias, pré-candidato petista ao governo do Estado, e a empresas de sua família

HUDSON CORRÊA
 GUERRA...


O plenário do Congresso Nacional estava lotado no começo da noite do dia 6 de março. Esbarrando em colegas, o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, passou pelo deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) e, dedo em riste, falou alto: “Vou brigar com os grandes. Não tenho medo das máquinas do governo e da prefeitura”. Lindbergh tem motivos para se revoltar contra o PMDB, principal partido aliado do governo Dilma Rousseff e sigla que controla a prefeitura da capital e o governo do Rio. Desde que se lançou pré-candidato a governador do Estado, no final do ano passado, Lindbergh vinha sendo alvo do “fogo amigo” do PMDB – cujo objetivo é fazer do atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão, o sucessor de Sérgio Cabral. Agora a briga esquentou, e os golpes verbais deram lugar aos dossiês. Desta vez, os documentos divulgados não são vazios, como costuma acontecer com a maioria dos dossiês que circulam nas campanhas. A partir de material obtido com o PMDB, ÉPOCA fez seu próprio levantamento e obteve uma série de documentos com denúncias contra Lindbergh. Os papéis constam de um inquérito a que Lindbergh responde no Supremo Tribunal Federal, com acusações de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro – relativas ao período em que foi prefeito de Nova Iguaçu, entre 2005 e 2010.

A base da investigação são dois depoimentos prestados ao Ministério Público Estadual (MPE) pela ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu Elza Elena Barbosa Araújo. ÉPOCA obteve cópias das declarações, prestadas em fevereiro de 2007 e até aqui mantidas sob sigilo. Elza disse que, logo no início do mandato de prefeito, em 2005, Lindbergh montou um esquema de captação de propina entre empresas contratadas pelo município. O valor podia chegar a R$ 500 mil por contrato. O dinheiro sujo, segundo Elza, chegava à sala da secretaria em bolsas e maletas trazidas por empresários. Depois as quantias eram usadas, conforme ela disse, para quitar despesas pessoais de Lindbergh.

Segundo os depoimentos, o esquema ainda bancava as prestações de um apartamento da mãe de Lindbergh, Ana Maria, num edifício em Brasília. Elza relatou que numa das ocasiões, em 11 de julho de 2005, ela saiu da prefeitura com R$ 15 mil em dinheiro para pagar uma das prestações do imóvel. Sobraram R$ 4.380, que Elza disse ter depositado na conta de Lindbergh. Ela também afirmou que a propina abastecia a conta da empresa Bougainville Urbanismo, que pertence a Carlos Frederico Farias, irmão de Lindbergh que mora na Paraíba, terra natal de Lindbergh. A empresa recebeu, ainda conforme a acusação, quatro depósitos que totalizaram R$ 250 mil.

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O MPE considerou os depoimentos “homogêneos e ricos em detalhes”. Os procuradores disseram que receberam documentos de Elza, incluindo uma planilha, chamada “pendências para Chico”, uma referência ao nome do então secretário de Finanças de Nova Iguaçu, Francisco José de Souza. A lista traz “diversos números de contas bancárias, valores de dívidas e pagamentos que deveriam ser efetuados por Chico em favor do prefeito e seus familiares”, diz o MPE. Com base no material, os procuradores abriram uma investigação e pediram, em julho de 2008, a quebra de sigilo bancário e fiscal de Lindbergh, sua mulher, sua mãe, dois irmãos e sete empresas da família, incluindo a Bougainville.

O Tribunal de Justiça (TJ) autorizou a quebra de sigilos relativa ao período de junho de 2004 a junho de 2008. Exatamente um ano depois, em 2009, o TJ estendeu a medida aos cartões de crédito e aplicações em Bolsas de Valores. ÉPOCA obteve cópias das duas decisões relativas às quebras de sigilo, que também permaneciam inéditas. De acordo com o desembargador Alexandre Varella, os extratos dão sustentação às acusações de Elza. Varella afirmou que o pedido do MPE não tinha como base apenas os depoimentos da ex-funcionária. “Foram inquiridas testemunhas que confirmaram a presença de pessoas por ela mencionadas na referida prefeitura”, como os portadores de malas com dinheiro.



...É GUERRA Jorge Picciani, presidente do PMDB no Rio de Janeiro. “O Lindbergh destruiu Nova Iguaçu” (Foto: Luis Alvarenga/Extra/Agência O GLOBO)
 


Outra decisão judicial revelou indícios de corrupção em contratos de pelo menos uma empresa. Elza dissera que a 7R Comércio de Materiais de Escritório, detentora de cinco contratos com a prefeitura que somavam R$ 1,1 milhão, recebia pagamentos, mas não entregava as mercadorias, entre elas o gás de cozinha para preparar merenda escolar.

Segundo ela, a empresa era ligada a Fausto Severo Trindade, ex-secretário de Planejamento e atual assessor de Lindbergh. Ao estender a quebra de sigilo aos cartões de crédito de Lindbergh, o desembargador Nildson Araújo da Cruz destacou que a 7R “não tinha qualquer empregado, só vivia de celebrar contratos com o município de Nova Iguaçu e, além de não ter outros clientes, não tinha autorização para vender gás”. Quem entregava os botijões era outro fornecedor, mas a emissão da nota fiscal era feita em nome da 7R. Pelo relato do desembargador Cruz, a 7R aparentava ser uma empresa-fantasma.

A 7R foi aberta em setembro de 2005, com endereço na periferia de Niterói. Dois meses depois de sua criação, já assinava seu primeiro contrato com o município de Nova Iguaçu, no valor de R$ 530 mil, para fornecer gás a preços superfaturados, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado. A 7R encerrou as atividades em junho de 2008, com a investigação do MPE já em curso. O material da quebra de sigilo, entre extratos de bancos e declarações de Imposto de Renda, está em 35 volumes, tem 7 mil páginas e chegou ao STF no fim de 2011. Em fevereiro de 2012, o ministro Gilmar Mendes decidiu que a legalidade das provas até agora produzidas será analisada pelo Supremo.

Os peemedebistas compilaram outras acusações contra Lindbergh. Documentos destacam que a Vitrine Empreendimentos, cujo sigilo foi quebrado, conseguiu do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social um financiamento de R$ 10 milhões para a construção de um hotel em Natal. A empresa, a exemplo da Bougainville, pertence a Carlos Frederico, irmão de Lindbergh. O dinheiro saiu em 22 de novembro de 2011. Duas semanas antes, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, participara de uma audiência no Senado convocada a pedido de Lindbergh para discutir a política industrial do banco.

a mensagem 774 investigação (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
Lindbergh reagiu aos ataques do PMDB. “Ao contrário deles, não sou patrimonialista. Não tenho mansão incompatível com meus rendimentos. Se eles pensam que vão me intimidar com dossiê, estão enganados. Vou ser candidato com tudo aberto, minhas contas, meu patrimônio. Resta saber se eles podem fazer o mesmo”, disse Lindbergh. Indiretamente, ele se refere ao governador Sérgio Cabral, principal líder do PMDB no Estado e dono de uma casa em Mangaratiba, na Costa Verde fluminense, avaliada em R$ 1,5 milhão. Cabral nega qualquer irregularidade na compra do imóvel, que declarou à Justiça Eleitoral por R$ 200 mil. “O que fizeram comigo foi uma violência, uma covardia”, afirma Lindbergh. “Quebraram o sigilo de toda a minha família e até de meu pai, morto há mais de 17 anos. Fizeram uma devassa em minha vida e de minha família. Não vai aparecer nada.” Ele disse que ofereceu a abertura de seus sigilos em 2009, mas que, na época, a Justiça já tomara a decisão de quebrá-los.

Os advogados de Lindbergh disseram que o apartamento em Brasília citado por Elza chegou a ser de propriedade da mãe de Lindbergh – mas, na época dos pagamentos relatados, o imóvel pertencia a Francisco José de Souza, então secretário de Finanças de Nova Iguaçu. Os defensores negam qualquer esquema de corrupção, repasse de dinheiro às empresas da família e dizem que a 7R prestou todos os serviços contratados.

Procurado por ÉPOCA, Carlos Frederico, irmão de Lindbergh e sócio da Bougainville e da Vitrine Empreendimentos, disse que a Bougainville jamais recebeu dinheiro público. “A acusação é mentirosa. Nunca tive qualquer relação com a prefeitura de Nova Iguaçu”, afirmou. A Vitrine Empreendimentos, segundo ele, obteve legalmente créditos no BNDES. O banco informou que o pedido de financiamento foi feito em julho de 2010 e “submetido aos trâmites usuais do BNDES, obedecendo a um processo rigoroso que passa por órgãos colegiados”. Também disse que a liberação dos recursos não guarda relação com a audiência no Senado, convocada também por outros cinco senadores, além de Lindbergh.

O lado peemedebista parece que não dará trégua ao desafeto petista. O presidente do partido no Rio, Jorge Picciani, dá o tom da agressividade. Em entrevista à imprensa no fim do mês passado, ele chamou Lindbergh de covarde, moleque e carreirista. Disse ainda que ele “destruiu Nova Iguaçu”. Lindbergh já decidiu que partirá para o contra-ataque. A guerra já começou – e começou para valer.

'Emoção completamente diferente', diz venezuelana eleita miss em cadeia

Parvati Sai Gómez Sanchez, de 23 anos, está presa por tráfico de drogas.
Atividade de valorização da mulher agitou a unidade de Foz do Iguaçu.

Fabiula Wurmeister Do G1 PR, em Foz do Iguaçu
180 comentários
Desfile presidiárias 4 (Foto: Fabiula Wurmeister/G1)Parvati Sai Gómez Sanchez tem 23 anos e é modelo na Venezuela (Foto: Fabiula Wurmeister/G1)
 
 
“Esta é uma emoção completamente diferente da que vivi em outros concursos de beleza”, disse a venezuelana Parvati Sai Gómez Sanchez, de 23 anos, eleita nesta sexta-feira (22) a Miss Centro de Reintegração Feminino (Cresf) de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A modelo que tem o título de Miss Princesinha 2008 está presa na fronteira desde novembro de 2012, quando tentava embarcar do aeroporto iguaçuense para a Turquia com outros dez venezuelanos. Nas 21 malas que o grupo levava, roupas engomadas com cocaína.


Desfile presidiárias 2 (Foto: Fabiula Wurmeister/G1) 
Presidiárias desfilaram no Centro de Reintegração
Feminino (Foto: Fabiula Wurmeister/G1)
 
 
Parvati Sai, que é modelo em Caracas, orientou e ensaiou todas as outras nove concorrentes – oito brasileiras e uma paraguaia – por duas semanas. “Para mim tudo isso é muito diferente, principalmente porque estas mulheres estão tendo a oportunidade de se maquiar, pentear e de se sentir belas depois de tanto tempo presas. É emocionante ver como elas se transformam. Muitas delas teriam futuro na profissão de modelo”, comentou pouco antes de entrarem na passarela montada no corredor da galeria feminina.


Cada modelo desfilou duas vezes. Na primeira entrada na passarela, elas exibiram roupas de passeio e na segunda, roupas de gala. A decisão para a escolha da presa mais bonita foi feita por quatro jurados: a vice-prefeita de Foz do Iguaçu, Ivone Barofaldi, a juíza Juliana Zanin, o promotor Tiago Lisboa Mendonça e a vereadora Anice Gazzaoui.


Pela primeira vez participante de um concurso de beleza, Marcela Alexandre, de 26 anos, há três cumprindo pena no Cresf de Foz do Iguaçu, também disse ter gostado da experiência. “É muito bom poder se sentir diferente pelo menos um dia no ano. Aqui dentro, na cadeia, o tempo demora a passar, e estas duas semanas passaram muito rápido. Não vejo a hora de termos esta oportunidade de novo. Com isso, tive a chance de me conhecer melhor e de me sentir valorizada. Faz a gente pensar na vida e no que quer daqui para frente”, refletiu.


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Iniciativa do Conselho da Comunidade na Execução Penal, a atividade deverá ser frequente, afirma o diretor da unidade, Giovani da Silva. “Conseguimos sensibilizar algumas empresas, que doaram as roupas e os sapatos. 

Até as agentes penitenciárias se envolveram, ajudando na maquiagem e nos penteados. A ideia é chamar a atenção de mais empresas que possam ver nelas profissionais, que saiam daqui empregadas, servindo de modelo”, observou lembrando que em maio a unidade disponibilizará às cerca de 200 detentas um curso profissionalizante de corte e costura.


A iniciativa do desfile é do Conselho da Comunidade na Execução Penal (Foto: Fabiula Wurmeister/G1) 
A iniciativa do desfile é do Conselho da Comunidade na 
Execução Penal (Foto: Fabiula Wurmeister/G1)
 

180 comentários no G1 da Globo. Leiam o restante dos comentários na página do G1.

Edson Rosa 
Quero a de blusinha roxa. Casa e comida, a roupa tem que lavar, mas dou boa educação e dignidade de uma boa dona de casa...

Lucas Erico 
uma tristeza tantas mulheres jovens e bonitas em cana, mas cada um colhe o que planta!! se um trabalhador de bem chegar, elas não querem conversa, gostam é de traficantes,pois neste país as coisas são tão erradas que chegam a fazer apologia ao crime, retratam um trabalhador que sai de casa de madrugada como desgraçadinho e retratam um bandido que tenha sonegado ou roubado muita grana como se fosse um herói, aí está o resultado, as cadeias estão cheias de jovens,que saem piores do que entraram! ESTE É O TAL PAÍS DA COPA, A TAL 6ª "ECUNOMIA" ....UMA VERGONHA ESSA REPUBLIQUETA DO PÃO E CIRCO!
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Fernanda A. 
Deve ter até festinhas com essas gatitas kkkkk Presas mas não perdem o glamour...
 

Sehab divulga mais uma lista de beneficiários em situação regular e convoca participantes do programa "Lote Urbanizado" que possuem cadastro positivo de imóveis



 

 

A Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) divulgou nesta sexta-feira (22) mais uma relação parcial dos beneficiários do programa Lote Urbanizado que estão aptos de acordo com o relatório da comissão de investigação das irregularidades do programa, instituída pela portaria nº 003/2013 e conforme dec. nº 129/2012. Além disso, foi realizada mais uma convocação dos participantes do programa que possuem cadastro positivo de imóveis, conforme informações fornecidas pelo Departamento de Arrecadação Municipal (DAM).

A relação de beneficiados que estão aptos de acordo com o relatório da comissão de investigação das irregularidades e a lista com o nome daqueles que possuem imóveis estão disponíveis  aqui.


Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 253 | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br

CONVITE: Comemoração da Semana da Água













 




A Vale convida para o encerramento da comemoração da Semana da Água, que será realizado no próximo domingo (24), de 9h às 13h, no Parque Zoobotânico Vale.


Durante a semana, exposições, palestras e dinâmicas pedagógicas sobre o uso responsável da água foram realizadas nas unidades operacionais da empresa. 


Para finalizar a programação, a Vale preparou para a comunidade uma série de atividades, como exposições, jogos educativos e um passeio na trilha da Lagoa da Mata.

Local: Parque Zoobotânico Vale
Data: 24 de março de 2013
Horário: de 9h às 13h




3 anexos — Baixar todos os anexos   Exibir todas as imagens 
  

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Vigilância Sanitária divulga resultado de fiscalização em açougues





Nos dias 13 e 20 de março a Vigilância Sanitária de Parauapebas (Visa), realizou inspeções nos açougues do município e encontrou várias irregularidades.

De acordo com levantamento feito pela Visa, mais de 15 toneladas de carne bovina, suína e frango foram apreendidas por apresentar problemas de armazenamento, falta de higiene e por não possuírem o selo Serviço Inspeção Municipal (SIM).

Também na mesma ação, três açougues foram interditados devido a problemas estruturais e por estarem funcionando há mais de um ano sem a Licença Sanitária. Houve, ainda, apreensão de linguiça e charque manipulados.

A coordenadora da Vigilância Sanitária, Vanessa Ribeiro, afirmou que as ações da Visa terão continuidade de forma sistemática.  Segundo a coordenadora as ações são baseadas na lei 3226/97 e no Código Sanitário Municipal (portaria 007/98) que regulamenta as normas de funcionamento dos açougues, depósitos de carnes, casas de carne, aves abatidas, peixarias e congêneres.

Para acesso às fotos clique aqui.

Texto: Anderson George


Fotos: Irisvelton Silva

 

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Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...