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domingo, agosto 16, 2009

Família de Sarney usa imóveis pagos por empreiteira em SP, diz jornal

Aracati Construções pertence a amigo dos filhos do presidente do Senado.Representantes de Sarney e da empresa não se falaram sobre o assunto.
Da Agência Estado
Pesquisa Datafolha mostra que 74% são favoráveis ao afastamento de Sarney
Ex-diretor de Recursos Humanos nega ter informado, em maio, Sarney sobre atos
Protestos pelo país pedem saída de José Sarney da Presidência do Senado
Senado abre novo processo administrativo contra Zoghbi
Senado fará 'censo' de servidores
Oposição recorre de mais uma ação arquivada contra Sarney
Polícia Federal indicia ex-diretor de RH do Senado por três crimes
Presidente do Conselho de Ética fez um 'papelão', diz José Agripino
OAB defende renúncia coletiva de senadores como solução para a crise
Há três décadas, a família Sarney tem como endereço em São Paulo o edifício Solar de Vila América, situado na Alameda Franca, nos Jardins. Até 2006, era um apartamento apenas. Hoje, além do apartamento número 82, comprado em 1979, a família tem à sua disposição outras duas unidades. Os apartamentos 22 e 32 foram comprados há três anos. São usados pelos Sarney, mas estão registrados em nome de uma empreiteira, que cuidou da negociação e pagou os imóveis. As informações foram publicadas neste domingo (16), no jornal Estado de São Paulo.
A empreiteira é a Aracati Construções, Assessoria e Consultoria Ltda., cujo dono é o empresário Rogério Frota de Araújo, amigo dos filhos do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). De acordo com os registros da empresa na Receita Federal, a Aracati - cuja razão social foi formalmente alterada para Holdenn Construções, Assessoria e Consultoria - tem hoje como principal nicho de negócio o setor elétrico, área do governo federal em que Sarney exerce influência. Há dois anos, a empresa começou a atuar em projetos de construção de usinas termoelétricas.
Em um dos apartamentos, o 22, mora um neto do presidente do Senado, Gabriel José Cordeiro Sarney, filho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA). O outro apartamento, o 32, costuma abrigar assessores e convidados dos Sarney, mas também hospeda a família. Em junho passado, por exemplo, foi utilizado pelo próprio senador, em viagem a São Paulo para acompanhar a recuperação da filha, Roseana, operada para correção um aneurisma cerebral.

História da venda dos imóveis

Em Porto Alegre, a reportagem localizou o economista Felipe Jacques Gauer, de 46 anos. Ele conta que, assim que decidiu vender o apartamento 22, após mudar de São Paulo para a capital gaúcha, foi contatado por um neto de Sarney. Segundo Gauer, foi José Adriano, filho mais velho do deputado Zequinha, quem o procurou, por telefone. Estava interessado em comprar o imóvel.
"Ele (José Adriano) me fez algumas perguntas e disse que uma pessoa dessa empresa, a Aracati, iria me procurar para acertar a compra do apartamento", disse Gauer ao Estado. Tudo aconteceu conforme o neto de Sarney combinou. Dias depois, Gauer foi procurado por Maria Rosane Frota Cabral, irmã e sócia de Rogério Frota na Aracati. "Percebi que, por alguma razão, não queriam que o sobrenome Sarney aparecesse na história", diz o economista.
Maria Rosane acertou de encontrar Felipe Gauer pessoalmente para fechar a compra. Em 20 de fevereiro de 2006, os dois viajaram para São Paulo. Ela saiu de Brasília, onde mora, e ele, de Porto Alegre. A pedido de Rosane, se encontraram no Aeroporto de Congonhas. O negócio foi sacramentado no saguão: a sócia da Aracati levara ao aeroporto um escrevente do cartório de Sorocaba, interior paulista, e a escritura, que já estava pronta, foi assinada ali mesmo.
"Ela (Rosane) ligou para o banco e mandou fazer a transferência do pagamento. Telefonei para a minha gerente e, assim que recebi a confirmação de que o dinheiro tinha caído em minha conta, assinei a escritura", conta Gauer. Indagado se não estranhou a maneira atípica como se deu a transação, o economista respondeu: "Eu achei estranho, mas estava precisando vender o apartamento."
Fechado o negócio, o próprio José Adriano, que aparecera no noticiário recente como dono de uma empresa que intermediava crédito consignado no Senado, passou a morar no apartamento. À época, José Adriano trabalhava em São Paulo. Depois que ele se mudou para Brasília, o apartamento ficou por conta do irmão, Gabriel. Um apartamento no prédio vale, hoje, cerca de R$ 300 mil.
A história da compra do outro apartamento, o de número 32, é semelhante. Deu-se dez meses depois, em dezembro de 2006. A venda foi feita pelo empresário Sidney Wajsbrot, 43 anos, dono de uma fábrica de plásticos em Guarulhos, e pela mulher dele, a psicóloga Liza Heilman.
Wajsbrot contou que, antes mesmo de pôr o apartamento publicamente à venda, foi procurado pelo zelador do prédio. "Ele me disse que o senador Sarney estava procurando um apartamento, que ele já tinha dois apartamentos no prédio e queria um terceiro, para um assessor dele", afirmou o empresário.
A partir do contato do zelador, o próprio Rogério Frota apareceu para tratar do negócio. Primeiro, fez uma visita para conhecer o apartamento. Na hora de fechar a compra, a exemplo do que ocorrera na aquisição do apartamento 22, foi a irmã de Rogério Frota, Rosane, quem viajou de Brasília para São Paulo a fim de resolver. Novamente, estava acompanhada de um funcionário do cartório de notas de Sorocaba. "Ela veio com o rapaz do cartório, trouxe um cheque nominal, da empresa, e assinamos a escritura", diz Wajsbrot. "Legalmente, o nome dele (Sarney) não aparece."
A reportagem falou nas últimas semanas com moradores e funcionários do condomínio Solar de Vila América. Eles acham que a família Sarney é proprietária de três apartamentos no prédio: o 82, desde 1979 em nome de Fernando Sarney, e os dois comprados e registrados em 2006 pela empreiteira de Rogério Frota.

Em 19 de julho do ano passado, agentes da Polícia Federal chegaram a montar vigilância na porta do prédio, em meio a investigações de empresas da família Sarney. Eles souberam que um funcionário dos Sarney saíra de Brasília rumo a São Paulo com uma mala e receberam ordem de interceptá-la.
Ao perceber a presença de agentes federais na frente do prédio, o zelador passou a informar Fernando Sarney. Depois, ajudou o portador da mala a deixar o edifício, escondido no porta-malas de um carro dos Sarney. Mês passado, o zelador acabou demitido.

Festas

Não é a única polêmica a envolver os Sarney no prédio. Moradores ouvidos pelo Estado contam que o apartamento número 22 é comumente utilizado para receber "gente de Brasília" e, nessas ocasiões, costumam ocorrer festas.
Entre os funcionários do prédio, é conhecido o esforço para evitar que os apartamentos sejam relacionados aos Sarney e ao próprio Rogério Frota. Até dias atrás, a conta de TV a cabo de um dos apartamentos estava em nome do ex-zelador.

Outro lado

Procurada, a assessoria de imprensa de Sarney não respondeu perguntas sobre os apartamentos e a relação do presidente do Senado com o empresário dono da Aracati Construções.

O deputado Zequinha Sarney também foi procurado, mas pela assessoria informou que não daria entrevistas. O filho de Zequinha, José Adriano Cordeiro Sarney, também não quis dar declarações.

O empresário Rogério Frota, da Aracati Construções, e a irmã dele, Maria Rosane, que fechou a compra dos apartamentos, foram procurados, mas não se manifestaram sobre o assunto.

Pesquisa Datafolha mostra que 74% são favoráveis ao afastamento de Sarney

78% diz saber das acusações contra presidente do Senado.Segundo levantamento, 44% avalia o Congresso como 'péssimo'.
Do G1, em São Paulo
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Protestos pelo país pedem saída de José Sarney da Presidência do Senado
Ex-diretor de Recursos Humanos nega ter informado, em maio, Sarney sobre atos
Em nota, assessoria de Sarney confirma que ele soube de ´atos secretos´ em maio
Após três horas, manifestantes anti-Sarney são liberados
Pesquisa Datafolha que será publicada no jornal "Folha de S.Paulo" deste domingo (15) mostra que 74% dos entrevistados são favoráveis ao afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da Presidência do Senado: 38% acham que Sarney deveria renunciar ao cargo e 36% avaliam que o melhor seria ele se afastar temporariamente. O levantamento do instituto Datafoha diz ainda que 78% afirmam ter conhecimento das denúncias contra o presidente do Senado: 24% julgam estar bem informados, 42% acreditam estar "mais ou menos" informados e 11% se dizem mal informados. A pesquisa Datafolha foi realizada com 4.100 eleitores entre os dias 11 e 13 de agosto em 171 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Avaliação do Congresso
Entre os entrevistados, 44% avaliou a atuação de deputados e senadores como "péssima". 36% classificam como "regular" e 14% como "ótimo ou bom". A desaprovação do Congresso aumentou em relação à pesquisa realizada pelo Datafolha no fim de maio. Naquele período, 34% consideravam a atuação como péssima.

Avaliação de Lula
A avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuou positiva, segundo mostrou a pesquisa Datafolha. O presidente, que tinha 69% de avaliação “ótimo/bom” no fim de maio, tem agora 67%, oscilação dentro da margem de erro da pesquisa.

sábado, agosto 15, 2009

Igreja Universal faria uso de laranjas e empresas de fachada

O jornal O Estado de S. Paulo publicou neste sábado uma reportagem sobre uma investigação da Secretaria Estadual da Fazenda em empresas que teriam relação com a Igreja Universal do Reino de Deus.

O jornal O Estado de S. Paulo publicou neste sábado uma reportagem sobre uma investigação da Secretaria Estadual da Fazenda em empresas que teriam relação com a Igreja Universal do Reino de Deus. Segundo o jornal, um levantamento feito pela diretoria executiva de administração tributária da secretaria revela que a "Igreja Universal do Reino de Deus estaria por trás de uma rede de 48 empresas, envolvendo 44 pessoas, que contaria com o uso de laranjas contumazes e de empresas supostamente de fachada, porque, apesar de capital social milionário não teriam sede nem telefone". Um dos casos investigados, diz a reportagem, é o da "empresa Unimetro Empreendimentos S.A., acusada de servir de escoadouro dos recursos arrecadados dos fiéis e enviá-los ao exterior". O jornal destaca também que a receita estadual rastreou ainda todas as aquisições de automóveis feitas sob o CNPJ da matriz da Universal. E que entre 1998 e 2008 a igreja comprou 607 veículos, entre eles, uma Mercedes Benz, um Cadillac e uma Mitsubishi Pajero.

Universal repassou em 3 anos quase R$ 1 bilhão para emissora de TV, diz revista


'Veja' aponta que Igreja Universal e a Record são 'inseparáveis'.Revista diz que valores repassados à emissora são cada vez maiores.
Do G1, com informações do Jornal Nacional

A edição deste fim de semana da revista "Veja" afirma que a Igreja Universal repassou em três anos quase R$ 1 bilhão para a emissora Record, e que os valores repassados são maiores a cada ano.

Veja o site do Jornal Nacional

Segundo a reportagem, em 2006 foram R$ 240 milhões, outros R$ 320 milhões em 2007 e R$ 400 milhões em 2008. Ainda segundo "a Veja", "apesar das afirmações de independência da emissora", a Universal e a Record "são inseparáveis". A revista diz que pessoas ligadas à igreja ocupam a maioria dos cargos de direção da emissora. A revista informa também que o bispo Edir Macedo, líder e fundador da Universal, é dono de 90% da Rede Record. A mulher dele, Ester Eunice Rangel Bezerra, é dona dos outros 10%, informa a "Veja". Ainda conforme a "Veja", o atual presidente da emissora, Alexandre Raposo, vive com a família em uma casa de luxo que está registrada em cartório como pertencente à Cremo Empreendimentos, uma das empresas de fachada que seriam controladas pela Universal. A Cremo seria, segundo o Ministério Público de São Paulo, responsável por enviar dinheiro da doação de fiéis para o exterior.

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A revista diz que a Universal paga à Record mais de R$ 200 mil por hora na faixa da madrugada, valor bem acima do mercado. A "Veja" diz que "a compra dos horários na madrugada é um modo de justificar do ponto de vista legal" a enorme quantidade de recursos. A "Veja" também cita levantamento do Coaf, órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza as operações financeiras das empresas. O documento aponta a Record como a segunda entre as principais beneficiárias de transferências bancárias da Universal. A primeira é a própria igreja. O advogado da Igreja Universal, Arthur Lavigne, foi procurado para comentar a reportagem da revista, mas não respondeu às ligações.

Hackers
O site da rede Record teria sido alvo de um ataque hacker na tarde deste sábado (15). O usuário que visitasse a página inicial encontrava mensagens de acusação contra os bispos da Universal.

Jornal
A edição deste sábado (15) do jornal "O Estado de S.Paulo" mostra que a Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo investigou empresas que teriam ligação com a Igreja Universal. O levantamento revela que a Universal 'estaria por trás" de uma rede de 48 empresas, envolvendo 44 pessoas, "que contaria com o uso de laranjas costumazes". Entre as empresas que teriam relações com a igreja, o jornal aponta a Unimetro Empreendimentos, citada pelo Ministério Público estadual como escoadouro dos recursos arrecadados pelos fiéis. A empresa enviaria o dinheiro para o exterior e ele retornava para ser aplicado no Brasil com finalidade comercial. A Receita estadual teria ainda, conforme o jornal, investigado a aquisição de veículos por parte da Universal. Entre 1998 e 2008, cita o jornal, a igreja comprou 607 veículos, entre eles carros de luxo, como uma Mercedes Benz, um Cadillac, uma BMW e uma Mitsubishi Pajero.

R$ 10 milhões da Universal apreendidos há 4 anos seguem em poder da Justiça


PF apreendeu valor em dinheiro vivo, distribuído em 7 malas.

Dinheiro estava com ex-deputado federal, ligado a Edir Macedo.
Do G1, com informações do Jornal Nacional

Mais de R$ 10 milhões da Igreja Universal apreendidos há quatro anos pela Polícia Federal seguem até hoje em custódia da Justiça. O valor não foi liberado porque os representantes da igreja não convenceram juízes e tribunais de que a origem do dinheiro é lícita.

O dinheiro foi apreendido em julho de 2005 com o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva. Ele é um dos réus em ação criminal sobre o suposto desvio de doação de fiéis em andamento na Justiça de São Paulo. Em julho de 2005, o ex-parlamentar tentava embarcar de Brasília para São Paulo em um jatinho particular com R$ 10.202.690, em dinheiro vivo, distribuído em 7 malas. Na época, Silva, que é ex-diretor-presidente da rede Record, era presidente da Igreja Universal.
Não é crime transportar dinheiro vivo, basta explicar a origem do dinheiro. A Igreja afirmou que o dinheiro era fruto de doações de fiéis.

Desde então, a Igreja Universal já fez seis tentativas judiciais para reaver o montante. Em todos os casos, as decisões foram contrárias à restituição. A Justiça entendeu que não ficou comprovada a origem lícita.

A Justiça alega que um dos motivos do bloqueio é que entre o dinheiro apreendido tinha 36 notas de R$ 100 reais, numeradas em sequência.

Por causa das notas em sequência, o juiz Márcio Rached, da vara especializada em lavagem de dinheiro, avaliou: “A moeda posta em circulação dificilmente preserva toda a série sequencial, ainda mais no caso de valor alto".

Além disso, a Igreja afirmou que o dinheiro foi arrecadado em Manaus, Pará e Brasília. Porém, o mesmo juiz disse: “As notas sequenciais foram distribuídas originalmente para uma agência bancaria de Minas Gerais.”

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O juiz afirmou ainda que, entre o dinheiro apreendido, havia dois maços de R$ 10 mil, ainda com etiquetas do banco e o carimbo da Igreja Universal.

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) diz: “Permitir que o dinheiro volte a circular, sem a certeza de que a origem é legal, seria realimentar a ciranda do crime.”

O advogado Sérgio Pitombo, que defende João Batista e a Igreja Universal nesse processo, disse que entrou com novo recurso para a liberação do dinheiro. Ele reafirmou que todo o dinheiro apreendido foi doado por fiéis e que, portanto, tem origem legal.

A Polícia Federal investiga o caso desde 2007 e disse que, por não ter concluído as investigações, não fará comentários.

Receita Federal
Uma reportagem publicada nesta sexta-feira (14) na “Folha de S.Paulo” cita um relatório da Receita Federal, de 1997, produto da "investigação mais ampla já feita pelo fisco nas finanças da igreja e de seus líderes".

A conclusão é de que o fisco apontou desvio de dinheiro da Universal. Diz a reportagem: "A investigação estabeleceu que o dinheiro da igreja foi desviado para o patrimônio particular de seus líderes e para empresas que, por terem lucro como finalidade, não deveriam se beneficiar da imunidade tributária conferida pela Constituição a entidades religiosas".

A Receita aplicou uma multa de R$ 98 milhões , em valores da época. A igreja entrou com recurso.

Nos próximos dias, a Justiça de São Paulo vai comunicar oficialmente a Edir Macedo e às nove pessoas ligadas a ele que todos se tornaram réus no processo criminal iniciado esta semana. A partir de então, os advogados do grupo terão 10 dias para apresentar os argumentos prévios de defesa.

Blog sobre política sai do ar por falta de recursos contra ações judiciais

O blog A Nova Corja, que conta com a colaboração de jornalistas renomados e aborda principalmente assuntos relacionados à política brasileira, recebeu na semana passada seu último post.
No texto "Tem hora para tudo", o jornalista Rodrigo Alvares, um dos mais atuantes, disse esperar "que o A Nova Corja permaneça como registro da demência que assola (...) a política brasileira".
A página, segundo repercussão na imprensa nacional, foi acionada judicialmente em diversas ocasiões, o que acabou por desgastar a intenção primordial do espaço, que era cobrir a cena política nacional.
Um dos colaboradores do blog, o jornalista Marcelo Träsel, disse, em tom de desabafo, que a desativação da página ocorre por conta do "desânimo" gerado pelas seguidas ações contra o conteúdo publicado.
"O motivo é o desânimo causado pelos processos de Políbio Braga, Felipe Vieira e Banrisul. Não que metessem medo. O problema é que custam dinheiro e tomam muito tempo. Todos os membros atuais e antigos da Corja têm empregos e famílias", explicou Träsel para o colunista Nelson de Sá, do jornal Folha de S.Paulo.
Ele acrescentou que atuação do blog era como uma "prestação de serviços à sociedade" e queixou-se da incapacidade da sociedade em "ajudar" no momento em que "poderosos" resolveram "se aproveitar do Judiciário para tentar calar a Corja".
A publicação do último post do blog, segundo Rodrigo Alvares, aconteceu na hora certa. O jornalista se refere às investigações dos escândalos envolvendo a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e o banco Banrisul na compra de uma mansão.
No ano passado, a cobertura do caso rendeu uma medida cautelar que determinou a retirada do conteúdo do blog. (Eduardo Neco/Portal Imprensa
Postado por Waldyr Silva às 22:22 .

sexta-feira, agosto 14, 2009

Pior que os atos secretos são os atos explícitos

Arnaldo Jabor

por Arnaldo Jabor
O ato secreto não é apenas para esconder malandragens não. É também um frisson, um delicioso sentimento de onipotência, de que você pode tudo.

Os atos secretos parecem filmes pornô: “cara, ontem a tarde eu fui no motel e cometi um ato secreto incrível e a delícia é que paguei com a verba indenizatória”.

Nos colégios os padres condenavam vício solitário, o pecado juvenil do vício solitário. Ninguém via, você era auto-suficiente e os padres diziam que quem praticava o vício solitário matava nações inteiras que morriam nos cantos e nos banheiros. Agora, aqui, os atos secretos matam a nação.

Vocês acham que um cara que faz castelos, que é dono de cidades como São Luiz, ou Murici, ou Maceió, vai dar satisfações a esse povinho vassalo e mixuruca.

Hoje, com Lula dando estação de rádio para o Renan em plena crise, com a máquina do estado toda engatilhada para lamber o PMDB. Os atos secretos ficaram até poéticos. Pior são os atos explícitos, atentados ao pudor, a falta de vergonha também evolui.

Acabou a boa e velha hipocrisia, que era uma homenagem do crime a virtude. Veja o caso do Paulo Duque engavetando tudo e se lixando para a opinião pública. O Collor obrando em nossas cabeças.

Eu confesso que moralmente tenho até certa saudade dos atos secretos.

Parlamentares são favoráveis à apuração da promotoria sobre Edir Macedo

Ministério Público de São Paulo denunciou Macedo e outros nove. Senador Marcelo Crivella, da Igreja Universal, diz que MP está equivocado.
Do G1, com informações do Jornal Nacional

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No Senado, Crivella critica ação contra Edir Macedo e mais 9
As investigações do Ministério Público de São Paulo que levaram à denúncia feita na segunda-feira (10) contra Edir Macedo e mais nove pessoas mostraram que dinheiro doado por fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus para a caridade foi usado em benefício do grupo.

Veja o site do Jornal Nacional

Em Brasília nesta quinta-feira (13), senadores e deputados de diversos partidos se disseram favoráveis à investigação da promotoria, aceita pela justiça criminal. E defendem que seja uma investigação rigorosa. No meio político, tanto parlamentares governistas quanto os de oposição fizeram o mesmo pedido: que os fiéis sejam respeitados e que o dízimo seja usado com transparência. O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), líder do PSDB no Senado, diz que toda denuncia deve ser apurada. “Toda denúncia deve ser investigada e ao fim proclamados os culpados ou ressalvados os inocentes”, disse o senador.

Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a investigação que está sendo feita responderá todas as dúvidas. “Temos a obrigação de exigir os esclarecimentos com uma investigação rigorosa. E ela está se procedendo. Certamente o Brasil terá uma resposta às perguntas”, disse o senador. O senador petista Eduardo Suplicy (PT-SP) acredita que as pessoas precisam saber o que vai ser feito com o dinheiro da contribuição. “Eu acho importante, até pra que não se iluda a boa fé das pessoas”. Os deputados também defenderam uma investigação da justiça sobre o caso. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que é importante saber se a fé das pessoas está sendo usada de maneira indevida. “É importante que a justiça agora avance e chegue a uma conclusão se de fato a fé das pessoas pode estar sendo usada de forma indevida, de firam a essa fé ser usada pra influência na política e através da influência na política pro fortalecimento dessa estrutura nos meios de comunicação, o que é muito grave”, disse o senador. Para o deputado Antônio Carlos Pannunzio ( PSDB- SP) a investigação deve ser concluída com urgência para ser julgada pelo poder judiciário. “Se se comprovar esse abuso sobre pessoas humildes, pessoas que vão em busca de um amparo de expectativa melhor e de um conforto pra vida e que de repente de vêem exploradas por figurões da igreja universal”. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse que a ‘mercantilização da fé’ não pode acontecer. “É algo como você vender ou comprar o que é sagrado, o que é de deus, e isso é indisponível”, disse o deputado. O senador Marcelo Crivela (PRB-RJ), da Igreja Universal, não quis gravar entrevista por que se recupera de uma cirurgia na boca. Por telefone, disse que o Ministério Público está equivocado e que as denúncias já foram investigadas. Na câmara, o deputado Robson Rodovalho (DEM-DF) , da bancada evangélica, defendeu as ações da igreja. "A igreja tem a prerrogativa constitucional de usar qualquer instrumento pra pregar o evangelho. Conquanto que esteja no nome da igreja," disse.

quinta-feira, agosto 13, 2009

PEDAGOGA MARIA ALICE ZOMENHAN SILVA FALA AO PROGRAMA “PALAVRA DE ORDEM”

Professora Maria Alice Zomenhan

Radialista Valter Barreto

Sede da Rádio Jornal

Técnico de som Júlio

A Professora Maria Alice Zomenhan Silva, Dirigente da Diretoria de Ensino Estadual no município de Barretos, tendo sob sua jurisdição os municípios de Altair, Colômbia, Guaira, Jaborandi, Colina, Severínia, Olímpia e Guaraci, foi a entrevistada de hoje dia 13 de agosto de 2009, no programa PALAVRA DE ORDEM, na Rádio Jornal de Barretos, pelo Radialista Valter Desiderio Barreto, criador e apresentador do referido programa que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 16 às 18 horas. “Este programa foi criado com o objetivo de levar a população barretense a informação e o entretenimento de qualidade, com a participação dos ouvintes enviando suas sugestões, suas críticas e opiniões”. Finaliza Valter.

Parauapebas: O governo municipal e a participação popular

Nos meses de junho e julho, a Prefeitura Municipal de Parauapebas realizou a discussão, com a comunidade, do Plano Plurianual de Aplicação – PPA 2010-2013.
Nas assembleias, que aconteceram em todos os distritos, foi apresentado e priorizado pela comunidade o conjunto de programas que deverão constar na Lei Orçamentária Anual (Loa) a ser enviada à Câmara Municipal até 30 de agosto.
A partir desta sexta-feira (14), será dado início às assembleias populares, quando serão apresentadas e discutidas as ações da prefeitura municipal para o ano de 2010, ou seja, será iniciado o debate sobre a Loa 2010, a partir das prioridades já aprovadas no PPA 2010-2013.Junto com a população, o governo está decidindo os projetos futuros que mudarão a nossa cidade, formando com a comunidade uma gestão participativa.

Combate a queimadas em Parauapebas, Pará.




Campanha Respire – eu quero ar puro estar nas ruas
Lançada na última segunda-feira (10), a campanha “Respire – Eu quero ar puro”, de prevenção e combate às queimadas urbanas, já estar nas ruas. Uma equipe de educadores ambientais iniciou na terça-feira (11) os trabalhos de sensibilização sobre danos provocados pelas queimadas ao meio ambiente e à saúde pública, com visitas domiciliares.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Domires Reis, os trabalhos de sensibilização de porta em porta em alguns bairros, além de promover uma maior interação com a comunidade, são uma oportunidade para a população fazer suas reclamações, bem como a equipe de educadores conhecer in loco as dificuldades, relacionadas às queimadas, dos moradores.
“A parceria com o Centro de Educação Ambiental de Parauapebas (Ceap) e o convênio firmado com a Escola Técnica Soter têm favorecido mais agilidade e alcance das ações da campanha. As parcerias indicam que o cuidado com o meio ambiente, quando feito em conjunto, traz bons resultados”, afirmou Domires Reis.
A moradora do bairro União, Rizonete Santos, 41 anos, disse que acha muito importante as ações de conscientização sobre os males provocados pelas queimadas. “Não queimo lixo em minha casa, porque acho um desrespeito com os vizinhos, que muitas vezes têm idosos e crianças com problemas respiratórios. Todos deviam fazer o mesmo”, enfatizou.
Secretaria Itinerante
O secretário aproveitou a oportunidade e convidou a população para participar da Secretaria Itinerante, a ser realizada nesta sexta-feira (14), às 9 horas, na Praça da Cidadania, de prevenção e combate às queimadas urbanas. Ele ressalta que a Secretaria Itinerante é uma forma de o Governo Cidadão ir ao encontro do povo e momento de interação com a comunidade, demonstrando sua transparência.
Na ocasião, os educadores ambientais irão fazer visita domiciliar para esclarecer dúvidas sobre a ilegalidade das queimadas e, paralelo a esse trabalho, a Semma fará doação de mudas de plantas à comunidade e agentes de saúde irão prestar alguns serviços.
A campanha educativa continua com alguns locais já definidos.
· Dia 18/08/09 - Bairro Nova Vida: Rua Afonso Arinos, em frente à Igreja Assembleia de Deus.

Dia 21/08/09 - Bairro Vila Rica, na Rua Havana com a Santa Marta. (Beatriz Sales)

Doações de fiéis da Universal compraram imóveis de R$ 25 milhões, diz jornal

Segundo “O Estado de S. Paulo”, são casas e terrenos em SP, RJ e BA. Por lei, arrecadação tem de ser usada na igreja ou em obras assistenciais.
Do G1, com informações do Jornal Hoje

O dinheiro das doações dos fiéis da Igreja Universal comprava carros, imóveis, aviões e empresas. A denúncia aparece em documentos publicados pelo jornal “O Estado de S. Paulo” que revelam operações suspeitas na compra e venda de bens em nome do líder da igreja, Edir Macedo, e outras nove pessoas acusadas de desviar o dinheiro das doações.

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Relatório do Coaf aponta uso de dízimo para compra de imóveis, diz jornal
Coaf estima que fundador da Universal tenha patrimônio de US$ 2 bi, diz jornal
Edir Macedo e mais 9 viram réus, acusados de desviar dinheiro de fiéis
De acordo com “O Estado de S. Paulo”, o relatório do Coaf (conselho de controle de atividades financeiras) mostra que uma das empresas que mais receberam recursos da igreja - através de operações de triangulação de empresas - foi a Rádio e Televisão Record. O jornal destaca que, entre 1996 e 2007, o grupo movimentou R$ 25,6 milhões para comprar imóveis acima de R$ 1 milhão. Entre esses imóveis, segundo o relatório do Coaf mencionado pelo jornal, estão um prédio em Salvador - comprado em 1999 por R$ 8 milhões; uma casa comprada por mais de R$ 3 milhões e um terreno por mais de R$ 4 milhões em 2001 em São Paulo; e dois terrenos, um de quase R$ 8,5 milhões e outro de pouco mais de R$ 1,7 milhão, em 2006, no Rio de Janeiro. Os dados estão no relatório que analisou o patrimônio pessoal do fundador da Universal, Edir Macedo. Esses recursos viriam de doações de fiéis. Donativos e dízimos são legais e devem ser usados apenas em obras assistenciais e na manutenção dos templos. Por isso, são livres de impostos. Mas o Ministério Público afirma que o dinheiro arrecadado pelo bispo Edir Macedo e por outros acusados teria sido depositado em paraísos fiscais no exterior e voltado ao Brasil, em beneficio dos réus.

Outro lado
O advogado Arthur Lavigne, representante dos réus, disse não que não acredita na existência de provas das denúncias e que só voltará a se manifestar depois de consultar diretamente os autos do processo.

Parlamentares
Em Brasília, políticos comentaram as investigações do Ministério Público. " É um impacto muito grande, e aí nao se trata de prejulgar. Mas se trata de dizer: a Justiça tem de tomar uma decisão que é apurar e decidir", afirmou o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP).

"Essa mistura da fé das pessoas com televisão, com política, isso não tinha como terminar bem. E não vai terminar bem", disse o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O senador Marcelo Crivella - do PRB do Rio de Janeiro -, que é sobrinho de Edir Macedo e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, criticou em plenário a ação em que o tio e mais nove pessoas são acusadas de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

“Essa tese de que pastores tenham pego dinheiro de ofertas, mandado para o exterior e assim financiado recursos para enriquecer, isso não é novo. Isso ja foi denunciado em 1993, com denuncia apócrifa. De lá para cá, a Polícia Federal, a Interpol, o FBI, a Receita Federal e finalmente o Supremo Tribunal Federal concluÍram que as denúncias não tinham fundamento."

Dízimo era usado em imóveis, diz Coaf

Relatório é base da denúncia do Ministério Público e aponta formas que a Universal aplicava recurso doado por fiel

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), braço do Ministério da Fazenda especializado no combate à lavagem de dinheiro, revela que parte do dinheiro arrecadado pela Igreja Universal do Reino de Deus por meio de dízimo foi aplicada na compra de imóveis. O documento é base da denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra o bispo Edir Macedo e mais nove integrantes da Universal pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.De acordo com o MPE, empresas ligadas à igreja são usadas para "simular a compra e venda de imóveis, empresas e até mesmo aeronaves pertencentes ao grupo criminoso". Entre 1996 e 2007, aponta o relatório do Coaf, a Rádio e Televisão Record movimentou R$ 25,6 milhões para comprar imóveis acima de R$ 1 milhão. Os técnicos do Coaf registraram cinco transações imobiliárias supostamente feitas pela Record. A primeira teria ocorrido em 28 de junho de 1999, quando um prédio foi comprado em Salvador (BA) por R$ 8 milhões. Em 29 de novembro de 2001, uma casa no valor de R$ 3,22 milhões foi adquirida em São Paulo, onde também foi comprado um terreno por R$ 4,22 milhões em 25 de junho de 2001. No Rio, foram adquiridos em 14 de outubro de 2006 dois terrenos, um deles por R$ 8,488 milhões e outro por R$ 1,712 milhão. Na sequência, o relatório informa que a Record "consta da base de grandes devedores da União, com dívida no valor de R$ 25,28 milhões".Outro exemplo de suposta movimentação atípica nas contas da emissora, segundo o Coaf, foram saques e depósitos em dinheiro de até R$ 300 mil. Diz o documento, por exemplo, que nos dias 17 e 24 de julho houve retiradas em espécie de R$ 300 mil cada uma em contas da Record. O relatório cita ainda depósito em espécie de R$ 140 mil em 1º de setembro de 2006. Os dados sobre as movimentações da Record estão no mesmo relatório que analisou o patrimônio e as movimentações financeiras de Macedo, de três integrantes do Conselho Episcopal da Igreja e de 28 bispos, entre eles os deputados federais Eduardo Lopes (PSB-RJ) e Antônio Bulhões (PMDB-SP).O Coaf analisou ainda operações financeiras da Edminas S.A., cuja gráfica fica em Belo Horizonte (MG). Ela tem como sócio, segundo o Coaf, Jerônimo Alves Ferreira. Os promotores do MPE afirmam que Ferreira é diretor da Unimetro Empreendimentos S.A., que seria usada pela Universal para enviar recursos ao exterior. O dinheiro teria como a origem as doações de fiéis. Igrejas não pagam imposto, mas devem aplicar seus recursos em obras assistenciais. Em vez disso, sustenta o MPE, o dinheiro do dízimo seria depositado no exterior em contas de offshore com sede em paraísos fiscais. Os recursos voltariam ao País, onde beneficiariam, segundo o Coaf, empresas do "Grupo Universal.

PARAUAPEBAS: Aula inaugural da escola Jorge Amado dá início a um novo conceito de educação no campo

Agricultora Maria Vanda


Cosinha com sistema moderno

Moderna estrutura


Aula inaugural da escola Jorge Amado, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA), realizada na última segunda-feira, 10, dá início a um novo conceito de educação no campo. A escola que irá atender crianças e jovens da região é fruto de uma parceria entre Prefeitura Municipal e Vale. E irá oferecer ensino fundamental e técnico, de boa qualidade, a uma população historicamente esquecida.
A escola inicialmente projetada para oferecer um ensino agrotécnico atenderá ainda alunos da educação infantil à 8ª série. “Essa foi uma reivindicação da comunidade, já que nossos filhos tinham que se deslocar até a cidade para a conclusão do ensino fundamental”, disse Francisco Silva, morador da região.
Outro problema que será amenizado com a construção da unidade é a diminuição das escolas multiseriadas - onde alunos de diversas séries estudam em um mesmo espaço. “Eu sonhava com a formação de meus filhos, mas não acreditava que isso pudesse acontecer aqui na APA”, disse a agricultora Maria Vanda.
A unidade educacional projetada para atender a população rural terá um ensino diferenciado voltado para a realidade dos estudantes. Uma minifazenda e uma horta já foram implantadas, para que os alunos possam adquirir conhecimento teórico e prático. Aulas de dança, teatro, música, arte e informática também farão parte da carga horária dos estudantes, que terá a duração de 7 horas. “Nossos alunos entram às 8 horas e saem às 15 horas. Isso garante mais tempo na escola, mais tempo adquirindo conhecimento”, ressaltou Aliene Sousa, diretora da unidade.
Ainda segundo a diretora, o Governo Municipal ficará responsável pela merenda, transporte e pelas despesas com funcionários. “A Vale arcará com a construção do espaço físico, com o material de uso permanente e com a formação continuada dos professores através da Escola que Vale”.
A escola, que em sua fase de implantação conta com 77 alunos atenderá aproximadamente 500 estudantes em 2010.
No nível técnico serão oferecidos cursos voltados para agricultura sustentável. “Para nós é uma alegria muito grande a implantação de cursos técnicos em nossa região. É muito gratificante termos nossos anseios atendidos”, conclui a agricultora Maria Vanda.
Para o secretário de Educação, Raimundo Neto, a implantação de uma educação de qualidade na zona rural cria oportunidades para que todos tenham acesso à educação.
De acordo com Silvio Vaz, diretor-presidente da Fundação Vale, o objetivo da empresa é assegurar ganhos permanentes à população que vive em torno do projeto de mineração. “Este é um novo momento em que nosso foco está na necessidade de fomentar políticas e ações que melhorem a qualidade de vida da população. Queremos ser cooperadores para que as cidades alcancem suas metas de desenvolvimento e crescimento. Por isso, estamos atuando em programas estruturantes”, afirma o diretor.

Estação ConhecimentoA escola Jorge Amado faz parte de um projeto da Vale chamado Estação Conhecimento - Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico, sendo uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), constituída neste modelo para proporcionar a participação direta da comunidade. A organização tem como parceiro gestor a Fundação Vale e conta também com a parceria da prefeitura municipal e da sociedade civil organizada. A ideia é proporcionar um legado de conhecimento às comunidades, para que elas possam ser capazes de protagonizar seu próprio desenvolvimento, a longo prazo, quando a mineração não estiver mais presente.
Fonte ASCOM da Prefitura Municipal de Parauapebas, estado do Pará.

Aluno do Projeto Vale Música estreia como convidado da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz

Aos 14 anos, o adolescente tocará com a OSTP no III Festival Internacional de Música da Amazônia
Em muitos casos, o talento só precisa de uma oportunidade para despontar. E quando ela surge é fundamental estar preparado para não deixar a chance escapar. É o que está acontecendo com o aluno de música Lucas Amaro que, aos 14 anos, participa do projeto social Vale Música. Ele foi aprovado no teste de audição e, agora, é o aluno de música mais jovem deste ano a tocar violoncelo como convidado da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), junto com os músicos responsáveis pela execução das óperas do III Festival Internacional de Ópera da Amazônia, com estreia nesta sexta-feira, dia 14, às 20 horas, no Theatro da Paz. Este ano, ao todo haverá 13 músicos, entre estudantes e profissionais, tocando como convidados da OSTP.
Para que a oportunidade não lhe fugisse às mãos, Lucas teve um grande incentivo. Há quatro anos participa do projeto Vale Música, da Vale em parceria com a Fundação Amazônica de Música, onde estuda violoncelo e, atualmente, é um dos integrantes da Orquestra Vale Música do projeto. A dedicação do adolescente aos ensaios é tamanha, que já sabe que seu futuro está ligado à música, ainda mais depois das dicas e conselhos que vem recebendo de professores e músicos da OSTP, nos últimos dias.
Dono de um talento nato e com a experiência adquirida por meio do projeto, Lucas já se apresenta em casamentos. Nesses eventos, ele conta com a participação do irmão mais novo, Igor Amaro, que também estuda violino no Vale Música e com quem divide o cachê. O pagamento pelas apresentações com o irmão, somado ao que receberá pela participação na OSTP, vai para uma poupança que Lucas economiza com o objetivo de comprar um violoncelo. Desde a aprovação, em início de julho, Lucas ensaia com o grupo de músicos profissionais da orquestra todas as noites, de 19h às 22h, no Theatro da Paz.
Vale Música:

O Vale Música foi criado em 2000, no Espírito Santo, e foi implantado no Pará em 2004. Atualmente, mais de 300 alunos, com idades entre 7 e 18 anos, participam do projeto. São crianças e adolescentes estudantes da rede pública de ensino e residentes em diversos bairros dos municípios de Belém, Ananindeua, Benevides e Marituba. No Pará, o projeto da Fundação Vale, conta com parceria da Fundação Amazônica de Música.
As apresentações artísticas do coro e da Orquestra do projeto acontecem no auditório do Arte Doce Hall, na Avenida Magalhães Barata, onde também são realizados os ensaios com os alunos.
Sugestão de entrevistado:- Lucas Amaro, 14 anos - aluno de violoncelo do Vale Música.
Para mais informações:
Carmem Oliveira - Assessoria de Imprensa Externa da Vale (Gaby Comunicação)
Fones: 91- 3215-2462/ 8406-9026

Belém, 13 de agosto de 2009.

Divisão no Senado, hoje, não é por partido, mas por conduta


por Alexandre Garcia
Os senadores petistas estão liberados para votar de acordo com suas consciências. A maioria da bancada acha que as denúncias precisam ser julgadas no Conselho de Ética. É bom lembrar que 41 senadores - mais da metade dos 81, portanto - assinaram uma manifestação contra o arquivamento, inclusive senadores do PT.

É preciso lembrar que a divisão no Senado, hoje, não é por partido, mas por conduta. Há um grupo fisiológico, com um núcleo nada ético, e outro grupo, que quer resgatar a dignidade da Casa. No Senado, alternaram-se administrações do PMDB e do DEM, e como se descobre agora, na administração do DEM também ouve profusão de atos secretos e de nepotismo.
Quanto ao convite para a ex-secretária da Receita, Lina Vieira, para esclarecer se recebeu ou não pressão da ministra Dilma para aliviar as empresas de Sarney - o que a ministra nega - pode não ter sido um cochilo dos governistas, mas um recado do PMDB ao PT e ao governo.
Se a blindagem de Sarney for rachada pelo PT, o governo pode ter muito trabalho na CPI da Petrobras. De qualquer forma, é bom esclarecer o episódio, para ficar demonstrado que a Receita Federal está a serviço da lei, e não sujeita a interesses de governos que passam; porque quem pode aliviar também pode perseguir.
Por fim, a análise crítica que ouvimos do presidente Lula sobre o Senado derruba o argumento do próprio presidente, de que ele não se mete no caso Sarney, que o caso Sarney seria da competência dos senadores.
Ontem, mais grupos foram impedidos de entrar no Senado. Onze estudantes levavam onze pizzas, com um manifesto para entregar ao presidente do Conselho de Ética. As visitas estão proibidas a pretexto da gripe. O Senado quer evitar outra contaminação.

Parlamentares comentam investigação sobre Edir Macedo

"Bispo" Crivella: Sobrinho do Edir Macedo

Senador Marcelo Crivella, do PRB, e bispo licenciado da Igreja universal do Reino de Deus, criticou a ação criminal.

Os políticos disseram que a denúncia é grave e que precisa ser investigada. Alguns defenderam até que o Congresso também investigue. Já o senador Marcelo Crivella, do PRB, e bispo licenciado da Igreja universal do Reino de Deus, criticou a ação criminal. “A denúncia é grave. Tem várias empresas envolvidas na questão. Então, é óbvio que é um impacto muito grande. Não se trata de prejulgar, se trata de dizer a Justiça tem que tomar uma decisão que é apurar e decidir”, disse o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP). “É uma denúncia, sem dúvida, séria, importante. O Ministério Público está cumprindo a sua função constitucional de acompanhamento, de fiscalização, mas os esclarecimentos têm que ser dados, é o que todos nós no Brasil queremos em termo de qualquer iniciativa seja pública, particular, do Senado Federal, donde quer que seja”, afirmou o senador Flavio Arns (PT/PR).

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Dízimo da Universal teria sido usado na compra de imóveis
Justiça abre processo contra fundador da Igreja Universal
“Essa apuração que é feita pelo Ministério Público tem que chegar até o Congresso também, o Poder Legislativo, porque existe essa discussão. A questão da justificativa de se dar isenção de impostos para trabalhos sociais, seja de qualquer igreja, de qualquer religião não justifica os gastos abusivos em outros setores”, apontou o vice-líder do PSB, deputado Julio Delgado. “A denúncia é importante. Essa mistura da fé das pessoas com televisão, com política, isso não tinha como terminar bem. Não vai terminar bem até porque eu fico muito preocupado porque, como eu disse já, a base da democracia é a liberdade de imprensa”, comentou o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia. “Essa tese de que pastores tenham pego dinheiro de ofertas, mandado para o exterior e assim financiado recursos para enriquecer, isso não é novo, isso já foi denunciado em 1993, com denúncia apócrifa, de lá pra cá a Polícia Federal, a Interpol, o FBI, a Receita Federal e, finalmente, o Supremo Tribunal Federal concluíram que as denúncias não tinham fundamento”, defendeu o senador Marcelo Crivella (PRB/RJ).

O senador Marcelo Crivella é sobrinho de Edir Macedo.

Dízimo da Universal teria sido usado na compra de imóveis

Edir Macêdo: Empresário da fé

Relatório do Coaf que mostra isso é a base da denúncia do Ministério Público de São Paulo contra Edir Macedo.

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que dirigentes da Igreja Universal desviaram dinheiro do dízimo para comprar imóveis para empresas comerciais. O documento é a base da denúncia do Ministério Público de São Paulo contra Edir Macedo. O jornal “Estado de São Paulo” desta quinta-feira mostra uma reportagem com detalhes sobre o relatório. O Conselho descobriu que entre 1996 e 2007, o Grupo Record movimentou de forma considerada atípica R$ 25 milhões para comprar imóveis acima de R$ 1 milhão. Os técnicos registraram cinco transações imobiliárias supostamente feitas pela empresa. A primeira delas teria ocorrido em 28 de junho de 1999, quando um prédio foi comprado em Salvador por R$ 8 milhões. Outro exemplo de movimentação atípica nas contas da emissora, segundo o Coaf, foram saques e depósitos em dinheiro de até R$ 300 mil. Este dinheiro, segundo o Ministério Público, teria como origem as doações de fiéis. Igrejas não pagam impostos, mas devem aplicar seus recursos somente em obras assistenciais e reforma de templos.

quarta-feira, agosto 12, 2009

MP vai pedir ajuda internacional na investigação contra Edir Macedo e mais 9

Edir Macedo: a nova versão de Ali Babá e os 40 ladrões.

Nesta semana, os dez se tornaram réus em processo em SP.

Eles são acusados de desviar dinheiro de fiéis da Igreja Universal.
Do G1, com informações do Jornal Nacional.

O Ministério Público de São Paulo vai pedir ajuda internacional para rastrear movimentações financeiras na investigação de lavagem de dinheiro contra Edir Macedo e mais nove pessoas. Veja o site do Jornal Nacional


A Promotoria concluiu que empresas de comunicação estão entre as que receberam ilegalmente dinheiro de doações de fiéis da Igreja Universal que deveriam ter sido usadas em obras de caridade.


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Coaf detectou movimentações financeiras 'atípicas' da Igreja Universal, diz MP
Edir Macedo e mais 9 viram réus, acusados de desviar dinheiro de fiéis
Saiba como é o recolhimento de doações de fiéis em cultos
Ações na Justiça pedem restituição de doações efetuadas à Universal
O jornal “O Estado de S. Paulo” teve acesso a documentos que fazem parte da investigação sobre o fundador da Igreja Universal, Edir Macedo, e outras pessoas ligadas a ele e à igreja. As informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) revelam que o dinheiro dos fiéis, arrecadado para a manutenção da igreja e obras sociais, era desviado para a compra de empresas de comunicação.

O relatório faz parte da investigação de dois anos do Ministério Público de São Paulo que culminou na denúncia contra Edir Macedo e nove pessoas ligadas a ele por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Segundo a promotoria, em vez de aplicar o dinheiro dos fiéis em obras de assistenciais ou na manutenção dos templos, Edir Macedo e os outros acusados usaram os recursos em beneficio próprio. Todos agora são réus no processo que apura desvio de dinheiro de fiéis para a compra de bens e empresas em nome de particulares próximos a Edir Macedo, inclusive emissoras de TV e de rádio.

A reportagem afirma que "oito empresas de comunicação, entre elas a Rádio e Televisão Record, estão entre as dez principais beneficiárias de transferências eletrônicas ou depósitos bancários que saíram da Igreja Universal do Reino de Deus".

Outras beneficiárias são Edminas SA, Rede Mulher de Televisão, Editora Gráfica Universal e Rede Família de Comunicação Ltda, todas ligadas ao grupo. Ainda de acordo com “O Estado de S. Paulo”, dos R$ 8 bilhões que passaram pela igreja e por empresas ligadas a ela em sete anos, R$ 300 milhões foram movimentados em cinco países: México, Venezuela, Estados Unidos, África do Sul e Chile. Durante a fase de inquérito, a maior parte dos acusados foi intimada e se apresentou na delegacia, mas, por orientação do advogado, eles disseram que falariam apenas diante do juiz. Segundo a policia, Edir Macedo não compareceu. A intimação dele foi entregue à defesa já que o bispo mora nos Estados Unidos.

Segundo a promotoria, a investigação vai prosseguir agora, com um novo pedido de ajuda internacional para localizar valores que possam ter sido movimentados ilegalmente no exterior.

Justiça abre processo contra fundador da Igreja Universal

Vejam abaixo a mansão deste mercenário
Edir Macedo que se passa por "Bispo" das almas
dos pecadores, garantindo-lhes riquezas materiais
aos inocentes seguidores, desde que os mesmos lhes
paguem para atingirem seus objetivos.





Edir Macedo é acusado de comandar uma quadrilha que desviava dinheiro da igreja para comprar empresas. Outras nove pessoas são acusadas.

O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, e mais nove pessoas ligadas a ele, foram acusados pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia.

Os promotores afirmam que há mais de dez anos Edir Macedo e os outros acusados desviam o dinheiro das doações dos fiéis. Com a ajuda de laranjas e falsificação de documentos, usam os recursos para a compra de empresas. Foram dois anos de investigação. O Ministério Público e a Justiça entenderam que em vez de usar as doações de fiéis em obras de caridade e na manutenção de templos, os dirigentes da igreja usaram o dinheiro para comprar empresas e que Edir Macedo visava lucro. O juiz Glaucio de Araujo, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, abriu ação criminal contra o fundador da Igreja Universal e contra mais nove pessoas ligadas a ele. A acusação contra o fundador da Igreja Universal e mais nove pessoas é de apropriação ilegal de dízimos e de ofertas de fiéis. E uso do dinheiro das doações para construir um patrimônio pessoal. Os promotores afirmam que a atuação da quadrilha não conheceu limites. Utilizaram da Igreja Universal do Reino de Deus para a prática de fraudes em detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis. Pedir doações não é ilegal. Qualquer igreja, independentemente da religião, arrecada dinheiro para desenvolver trabalhos sociais importantes. Por isso mesmo, elas não pagam impostos. Mas segundo a denúncia , Edir Macedo, e os outros nove acusados se apropriaram do dinheiro da Igreja Universal. A acusação apresentou exemplos de fiéis que se sentiram enganados e recorreram à Justiça para tentar recuperar o dinheiro. Glaucio Verdi realizou doações substanciais à igreja e presenciou pastores afirmando que somente através de doações os fiéis seriam abençoados. A Edson Luiz de Melo, portador de enfermidade mental, eram feitas promessas em troca de doações financeiras e dízimo. Teria sido vendida a Edson Luiz, por exemplo, a chave do céu. Para a promotoria, ficou comprovado que, no caso da Universal, os denunciados se aproveitaram da imunidade tributária concedida pela Constituição a templos de qualquer culto, para captar dízimos, ofertas e contribuições e fizeram investimentos em bens particulares. Com base em informações de órgãos federais, os promotores afirmam que a Igreja Universal do Reino de Deus arrecada aproximadamente R$ 1,4 bilhão por ano. Em sete anos - entre 2001 e 2008 - a igreja conseguiu cerca de R$ 8 bilhões. Parte desse dinheiro, segundo a promotoria, foi para duas empresas de fachada, a Cremo e a Unimetro Empreendimentos, que têm sede em São Paulo. Elas estão registradas como empresas de compra e venda de imóveis e, de acordo com a investigação, foram usadas pelos denunciados para esconder a verdadeira origem dos recursos. Os promotores descreveram assim a lavagem do dinheiro: as doações eram repassadas para a Unimetro e para a Cremo que, por sua vez, mandavam para duas empresas fora do Brasil - a Investholding e a Cableinvest. Elas têm sedes em paraísos fiscais e, segundo a denúncia, também são controladas pelo grupo acusado. O dinheiro voltava ao Brasil na forma de empréstimos a pessoas físicas, ligadas a Edir Macedo. Foi com empréstimos da Investholding e da Cableinvest que, de acordo com os promotores, pessoas ligadas a Edir Macedo compraram a TV Record do Rio de Janeiro por US$ 20 milhões, em 1992. Segundo o Ministério Público, o esquema também foi empregado para dissimular a origem do dinheiro na aquisição da TV Record de Itajaí, em Santa Catarina. Um dos acionistas da televisão declarou aos promotores que a compra foi feita com dinheiro de fiéis. A denúncia afirma que a quadrilha era liderada por Edir Macedo, que comandava de fato todas as ações praticadas pela organização. Segundo os promotores, abaixo de Edir Macedo na organização da quadrilha, estão: Honorilton Gonçalves, hoje vice-presidente da TV Record; João Batista Ramos da Silva, integrante da igreja e ex-deputado federal; Jerônimo Alves Ferreira, executivo do Grupo Record; Alba Maria da Costa, diretora de finanças da Rede Record e outros diretores e ex-diretores de empresas ligadas ao grupo Universal: Osvaldo Sciorilli, Edilson da Conceição Gonzáles, Veríssimo de Jesus, João Luis Dutra Leite, Mauricio Albuquerque e Silva. Todos, denunciados por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Na denúncia, foi anexada uma gravação de Edir Macedo, divulgada em 1995. No intervalo de uma partida de futebol, em Salvador, ele ensina pastores a pedir dinheiro aos fiéis: “Você tem que chegar e se impôr. ‘Pessoal, você vai ajudar agora na obra de Deus. Se você quiser ajudar, bem, se você não quiser ajudar, Deus vai me dar outra pessoa pra ajudar. Amém’. Entendeu como é? Se quiser ajudar, bem, se não quiser, que se dane! Entendeu como é? Não pode ter vergonha, timidez. Peça, peça, peça. Se tem um que não dê, vai ter um montão que vai dar”. O advogado dos réus diz que as denúncias são recorrentes. “A acusação é de esses recursos são obtidos de fiéis, que são encaminhados para o exterior e que do exterior eles retornam sob forma de empréstimo e que aí haveria uma lavagem de dinheiro. Esse fato é recorrente, esse fato é recorrente. A minha defesa é a mesma desde 1994, ou seja, que há absoluta regularidade com relação a isso. Eu repito: o Supremo Tribunal Federal já decidiu concretamente sobre esse fato com o arquivamento do inquérito”, aponta o advogado dos réus Arthur Lavigne. Jornais de São Paulo trouxeram outras denúncias hoje. O jornal “O estado de São Paulo” afirma que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) encontrou operações atípicas envolvendo integrantes da Igreja Universal em cinco países. Já a edição da “Folha de São Paulo” diz que a Justiça quer a cooperação internacional para investigar as denúncias contra os líderes da Igreja Universal. O advogado dos acusados vê contradição na atuação de dois órgãos do Ministério da Fazenda: o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que encontrou movimentações suspeitas, e a Receita Federal, que teria considerado legal a compra das emissoras de TV. O juiz da aceitou a denúncia contra Edir Macedo e mais nove acusados sem qualquer ressalva. Ele mandou indicar os réus e deu dez dias de prazo para os advogados apresentarem a defesa.
COMENTÁRIO:
Com certeza muitos adeptos do grupo religioso denominado IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS e outros mais que se dizem EVANGÉLICOS, neste momento estão dizendo que esse tal "Bispo" mercenário EDIR MACEDO, está sofrendo perseguição por causa do EVANGELHO e até comparando-o aos antigos profetas da Bíblia e os apóstolos de Cristo que foram mortos por obedecerem a Palavra de Deus. Esse tal EMPRESÁRIO DA FÉ, não está sendo perseguido e sim cobrado na justiça pela prática de seus crimes praticados contra pessoas incautas e inocentes e os crimes de LAVAGEM de dinheiro e DESVIO DE FUNÇÕES de entidades não governamentais como é o caso de associações sem fins lucrativos como são considerados TEMPLOS RELIGIOSOS. Esse crápula travestido de PASTOR, usa as ofertas e os dízimos dos "fiéis" para seu enriquecimento ilícito a exemplo dos demais "Bispos" e "Bispas" da seita Renascer e outras como o seu parente R.R.Soares com a IGREJA DA GRAÇA DE DEUS que não deixa de ser mais um braço de suas empresas IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, e suas emissoras de rádios e televisão como também seus jornais. Vejam o que diz a Bíblia a cerca do comportamento desses indivíduos.
Abrindo a minha Bíblia nesta manhã para fazer minhas reflexões do dia, deparei-me com uma passagem na Primeira Epístola de Pedro, capítulo 2, versos 19 a 21 que diz o seguinte: "PORQUE ISTO É GRATO, QUE ALGUÉM SUPORTE TRISTEZA, SOFRENDO INJUSTAMENTE, POR MOTIVO DE SUA CONSCIÊNCIA PARA COM DEUS. POIS QUE GLÓRIA HÁ, SE, PECANDO (COMETENDO ERROS) E SENDO ESBOFETEADO (SOFRENDO AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ERROS) POR ISSO, O SUPORTAIS COM PACIÊNCIA? SE, ENTRANTO, QUANDO PRATICAIS O BEM, SOIS IGUALMENTE AFLIGIDOS E O SUPORTAIS COM PACIÊNCIA, ISTO É GRATO A DEUS. PORQUANTO PARA ISTO MESMO FOSTES CHAMADOS, POIS QUE TAMBÉM CRISTO SOFREU EM VOSSO LUGAR, DEIXANDO-VOS EXEMPLO PARA SEGUIRDES OS SEUS PASSOS"; "NÃO SOFRA, PORÉM, NENHUM DE VÓS COMO ASSASSINO, OU LADRÃO, OU MALFEITOR, OU COMO QUEM SE ENTROMETE EM NEGÓCIOS DE OUTREM; MAS, SE SOFRER COMO CRISTÃO, NÃO SE ENVERGONHE DISSO; ANTES, GLORIFIQUE A DEUS COM ESSE NOME" (2ª Pedro, capitulo 4, 15 e 16).

Xuxa faz acordo trabalhista de R$ 1,4 milhão com ex-segurança

Xuxa

Profissional chegou a trabalhar 15 dias seguidos sem folga.
Antônio José da Silva Neto nunca recebeu hora extra.
A Xuxa Promoções e Produções Artísticas Ltda fechou acordo trabalhista com Antônio José da Silva Neto, ex-segurança da apresentadora, no valor de R$ 1,4 milhão. O valor será pago em parcelas. As informações são do Tribunal Superior do Trabalho.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da apresentadora informou que ela não comentará a decisão da Justiça. O ex-agente de segurança entrou com processo após ser demitido em 1994. De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho, Neto foi desligado da empresa após se recusar a cobrir a falta de um colega.

Antônio já havia passado 30 dias seguidos nos Estados Unidos acompanhando a apresentadora, além de 15 dias no sítio de Xuxa. Nesse período, ele não teve folga, nem jamais recebeu hora extra. A recusa de cobrir a folga do colega se deu por problemas médicos. O ex-segurança havia contraído gastrite em função do grande número de horas trabalhadas e do desgaste da profissão. Excesso de trabalho

A jornada do segurança deveria ser das 9h às 18h, incluindo sábados, domingos e feriados, mas o trabalho estava restrito ao território nacional. Apesar do contrato, o ex-segurança chegava a trabalhar 24 horas seguidas. Também era obrigado a acompanhar a apresentadora em compromissos em outros estados e no exterior.
Antônio José foi contratado em agosto de 1988 para realizar a segurança da empresária, paquitas, paquitos e demais empregados ou convidados da artista, mas sua carteira de trabalho só foi assinada em janeiro de 1989. Na Justiça, o ex-segurança obteve o direito de receber de mais de R$ 1,4 milhão em 2005, mas a empresária recorreu. O valor era referente à taxa de produtividade, adicional por tempo de serviço, diferenças salariais, FGTS mais 40% e adicional noturno de 75%. Após o recurso, a justiça limitou a condenação somente às horas extras e ao adicional previsto em norma coletiva.
Mesmo assim, a Xuxa Produções recorreu várias vezes.
Todas foram indeferidas.

Senado aprova projeto que obriga escolas a executar hino uma vez por semana


Texto segue para sanção do presidente Lula.

Comissão de Educação aprovou dedicação exclusiva para docentes.
Hino Nacional volta a ser obrigatório nas escolas municipais do Rio
Hino nacional completa cem anos em 2009
Escolas de ensino fundamental públicas e particulares serão obrigadas a executar o hino nacional pelo menos uma vez por semana. A Comissão de Educação do Senado aprovou na terça-feira (11) um projeto da Câmara que instituía a exigência. O texto vai agora à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O projeto acrescenta um parágrafo a uma lei de 1971 que trata sobre os símbolos nacionais. Essa lei já obriga a execução do hino nas escolas durante o hasteamento da bandeira, mas não definia a frequência com que ele deveria ser cantado pelos alunos.
Dedicação exclusiva
A comissão também aprovou um projeto determinando que, quando os poderes públicos estabelecerem planos de carreiras do magistério, as autoridades terão que prever o regime de dedicação exclusiva para docentes da educação básica.
Segundo o projeto, os professores que escolherem a dedicação exclusiva não poderão receber remuneração inferior a 70% da recebida por docentes de instituições federais de educação superior com titulação equivalente.

O projeto segue agora para a Câmara

terça-feira, agosto 11, 2009

Denúncia de promotores aponta 'prática de fraudes' contra a Universal e fiéis


Ele tem muita conta a prestar com Deus.



Justiça abriu processo contra líderes da igreja, a pedido de promotores.

Dinheiro doado por fiéis teria sido usado na compra de empresas e bens.

O juiz Gláucio de Araújo, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, abriu ação criminal contra o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, e mais nove pessoas ligadas a ele, por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Veja o site do Jornal Nacional

Segundo a denúncia da Promotoria, Edir Macedo e os outros acusados desviaram dinheiro de doações de fiéis e se aproveitaram da isenção de impostos oferecida a igrejas de qualquer culto, determinada pela Constituição.

Diz a denúncia: a atuação da quadrilha não conheceu limites. Seus integrantes se utilizaram da Igreja Universal do Reino de Deus para a prática de fraudes em detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis"
Depois de dois anos de investigação, o Ministério Público e a Justiça entenderam que houve desvio de finalidade: em vez de aplicar o dinheiro em obras de caridade e na manutenção de templos, como as igrejas fazem, os recursos das doações foram empregrados na compra de empresas e visavam ao lucro por parte de Edir Macedo. O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, e mais nove pessoas, são acusados de se apropriar ilegalmente de dízimos e de ofertas de fiéis e de usar o dinheiro das doações para construir um patrimônio pessoal. Diz a denúncia: "A atuação da quadrilha não conheceu limites. Seus integrantes se utilizaram da Igreja Universal do Reino de Deus para a prática de fraudes em detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis".

A acusação mostrou o exemplo de gente que se sentiu enganada e recorreu à Justiça para ter o dinheiro de volta, como Gilmosa dos Santos, que viu a filha vender utensílios domésticos e até a cama onde dormia para dar dinheiro à igreja, diante da promessa de recompensa em dobro. Maria Moreira de Pinho entregou cerca de R$ 30 mil, em dez anos, acreditando que o dinheiro seria empregado em obras de caridade, o que não aconteceu. Igrejas, em geral, independentemente da religião, costumam desenvolver relevante trabalho social - e por isso, estão livres do pagamento de impostos.

Mas, segundo a promotoria, ficou comprovado que, no caso da Universal, os denunciados se aproveitaram da imunidade tributária concedida pela Constituição a templos de qualquer culto, para captar dízimos, ofertas e contribuições e fizeram investimentos em bens particulares.

Edir Macedo e mais 9 viram réus, acusados de desviar dinheiro de fiéis
Denúncia de promotores aponta 'prática de fraudes' contra a Universal e fiéis
Ações na Justiça pedem restituição de doações efetuadas à Igreja Universal
Empresa que seria ligada à Universal não se manifestará, diz funcionária
Com base em informações de órgãos federais, os promotores afirmam que a Igreja Universal do Reino de Deus arrecada aproximadamente R$ 1,4 bilhão por ano. Em sete anos - entre 2001 e 2008 - a igreja conseguiu cerca de R$ 8 bilhões. Parte desse dinheiro, segundo a promotoria, foi para duas empresas de fachada, a Cremo e a Unimetro Empreendimentos, com sede em São Paulo. Elas estão registradas como empresas de compra e venda de imóveis e, de acordo com a investigação, foram usadas pelos denunciados para esconder a verdadeira origem dos recursos. Os promotores descreveram assim a lavagem do dinheiro: "Em vez de aplicar os recursos em obras sociais, o dinheiro, isento de impostos, era desviado para outra finalidade. As doações dos fiéis eram repassadas para a Unimetro e para a Cremo, que, por sua vez, mandavam para duas empresas fora do Brasil - a Investholding e a Cableinvest". Elas têm sede em paraísos fiscais e, segundo a denúncia, também são controladas pelo grupo acusado. O dinheiro voltava ao Brasil na forma de empréstimos a pessoas físicas, ligadas a Edir Macedo. E era então aplicado na compra de aeronaves, imóveis e empresas de comunicação, como emissoras da rede Record. Foi com empréstimos da Investholding e da Cableinvest que, de acordo com os promotores, membros da igreja compraram a TV Record do Rio de Janeiro por US$ 20 milhões, em 1992. A promotoria apurou ainda que o mesmo esquema de desvio, lavagem e laranjas foi usado em outros negócios, como a compra de um avião. Segundo o Ministério Público, o esquema também foi empregado para dissimular a origem do dinheiro na aquisição da TV Record de Itajaí (SC). Um dos acionistas da televisão declarou aos promotores que a compra foi feita com dinheiro de fiéis.

Segundo a denúncia, 32 anos depois da fundação, a igreja está presente em 172 países, tem mais de 4 mil templos no Brasil e 8 milhões de fiéis que seguem quase 10 mil pastores. Levantamento da “Folha de S.Paulo”, publicado em dezembro de 2007, mostra que a igreja construiu um império formado por rádios, emissoras de TV, jornais, gráficas. Segundo a reportagem, algumas empresas são do próprio Edir Macedo.

Na denúncia que trata do destino do dinheiro das doações, os promotores afirmam: "A quadrilha era liderada pelo denunciado Edir Macedo, que comandava de fato todas as ações praticadas pela organização". Abaixo dele, estão Honorilton Gonçalves, hoje vice-presidente da TV Record; João Batista Ramos da Silva, integrante da igreja e ex-deputado federal; Jerônimo Alves Ferreira, presidente do grupo Record no Rio Grande do Sul; Alba Maria da Costa, diretora de finanças da Rede Record; e outros diretores e ex-diretores de empresas ligadas ao grupo Universal: Osvaldo Sciorilli, Edilson da Conceição Gonzales, Verissimo de Jesus, João Luis Dutra Leite e Maurício Albuquerque e Silva, todos, denunciados por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Na aceitação da denúncia, o juiz da 9ª Vara Criminal de São Paulo, Glaucio de Araujo, diz que, pela investigação inicial, teria havido transferência ilegal de dinheiro arrecadado em cultos religiosos para negócios de interesse dos acusados. O juiz deu dez dias de prazo para a manifestação da defesa e mandou indiciar os dez réus. Para o juiz, já existem indícios da participação de cada um deles nos crimes descritos pela promotoria. A denúncia, agora aceita pela Justiça, foi ilustrada com um trecho de um discurso de Edir Macedo, divulgado em 1995.

No intervalo de uma partida de futebol, em Salvador, ele ensina pastores a se dirigirem aos fiéis.

"Você tem que chegar e se impor.

Ó pessoal, você vai ajudar agora na obra de Deus.

Se você quiser ajudar, amém, se não quiser ajudar, Deus vai me dar outra pessoa pra ajudar. Amém.

Entendeu como é?

Se quiser, bem, se não quiser, que se dane!

Ou dá ou desce!

Entendeu como é que é?

Então, você nunca pode ter vergonha, não pode ter timidez.

Peça, peça, peça e, quem quiser dar dá e quem não quiser não dá.

E, se tiver alguém que não dê, vai ter um montão que vai dar.”

E ele cita um episódio bíblico para reforçar a mensagem:

- Então, Moisés foi lá, com o cajado dele, com aquele mesmo cajado que ele tinha aberto as águas do Mar Vermelho, visto tantos milagres, ele chegou e perguntou: ‘por acaso pode dessa rocha sair água?’.

Ele tocou na rocha assim.

Quando ele tocou na rocha, saiu água.

- Por acaso, né?” - Por acaso!”

- Aí, eu pergunto assim: quem é que gostaria de ter o cajado de Moisés?

Aí o povo: `eeeuuu!’.

Pois você tem, agora é só você usar o seu cajado.

- Dez mil, traz aqui.

- Entendeu como é que é?

É a fé.

Imprensa internacional repercute caso Macedo

Edir Macedo: O mercenário da fé.

A abertura da ação criminal foi destaque no noticiário no Brasil e no mundo. O assunto virou manchete em duas grandes agências internacionais.

A internet também repercutiu.

A abertura da ação criminal foi destaque no noticiário no Brasil e no mundo. O assunto virou manchete em duas grandes agências internacionais. A Reuters informou que Edir Macedo e outras nove pessoas ligadas à igreja são acusadas de usar doações para investir em imóveis, carros e jóias, além dos negócios de Macedo, que incluem a Rede Record. A Associated Press destaca a denúncia de que Macedo e os outros acusados há cerca de dez anos têm utilizado a Igreja Universal para a prática de fraudes. O Diário de Notícias, um dos principais Jornais de Portugal, também dá destaque ao pedido do Ministério Público. E relata que o grupo é acusado de associação criminosa e lavagem de dinheiro. O assunto também foi destaque nos Estados Unidos, na Itália, na Argentina. No Brasil, o acolhimento da denúncia do Ministério Público contra a Igreja Universal foi publicada nas edições desta terça-feira dos jornais Folha de São Paulo e o Globo. Na internet, outros jornais e revistas deram manchete para a decisão da Justiça durante o dia.

Lançada campanha Respire – Eu Quero Ar Puro, de prevenção e combate às queimadas






A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), lançou nesta segunda-feira (10) a campanha Respire – Eu Quero Ar Puro, de prevenção e combate às queimadas urbanas, no bairro Liberdade II. O evento reuniu secretários municipais, vereadores, além de jovens ambientalistas e estagiários da Semma.
Em seu pronunciamento, o secretário de Meio Ambiente, Domires Reis, falou da importância das parcerias firmadas com as secretarias de Saúde (Semsa), Assistência Social (Semmas) e Corpo de Bombeiros.
“A campanha, além de ter como objetivo sensibilizar a comunidade sobre os malefícios das queimadas à saúde, visa chamar a atenção da população para o aquecimento global. Iremos realizar, paralelamente às atividades de fiscalização, um trabalho de educação ambiental”, destacou o secretário, que na oportunidade agradeceu a participação dos jovens ambientalistas, do Centro de Educação Ambiental de Parauapebas (Ceap) e da equipe de estagiários da Semma, que irão realizar o trabalho educativo de casa em casa, bem como em algumas escolas.
O secretário municipal de Saúde, Evaldo Benevides, enfatizou sobre a preocupação do Governo Cidadão com a saúde dos munícipes. “As queimadas urbanas provocam sérios danos à saúde, como bronquite, pneumonia e tosse, e quando a prefeitura se preocupa com essa prática, manifesta preocupação com a saúde”, declarou o secretário.
De acordo com o representante do Corpo de Bombeiros, Marcos Lameira, além do combate ao incêndio, o Corpo de Bombeiros está incentivando a população a denunciar, bem como repreender os infratores. “Não queremos apenas ter uma atitude reativa em relação às queimadas, mas sim preventiva, com a participação da comunidade”, enfatizou.
O vereador Raimundo Vasconcelos reforçou a necessidade do envolvimento da comunidade na campanha, afirmando que não basta somente a Secretaria de Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros estarem empenhados na prevenção de incêndios. “É preciso que toda a comunidade também se envolva no combate às queimadas”, frisou.
Após o cerimonial de lançamento da campanha, uma equipe de 26 educadores ambientais, entre eles estagiários da Semma e jovens ambientalistas, visitou moradores do bairro para falar sobre a campanha e da necessidade da participação de cada um.
“A população é a maior prejudicada com as queimadas, principalmente as crianças. As pessoas deviam se conscientizar sobre as doenças causadas pelos incêndios e procurar não fazê-los, pois é uma falta de respeito com a gente que fica exposta aos males”, disse a moradora do bairro Liberdade II, Mirian Santos, 32 anos.
A coordenadora de Educação Ambiental da Semma, Hadla Silva, informou que a campanha “Respire” será realizada, por meio da Secretaria Itinerante, nos bairros onde tem maior incidência de queimadas, como Nova Vida, Vila Rica e Rio Verde.

“A partir da realização de educação ambiental de porta em porta nesses bairros e em algumas escolas, esperamos sensibilizar os moradores sobre os males que são causados com a prática de queimadas”, observou a coordenadora. (Beatriz Sales)

Em vez de cuidar das crianças, Maceió vai iluminar o lixão

por Alexandre Garcia
Todos conhecemos a história do marido traído no sofá que resolveu a questão vendendo o sofá. Nas Alagoas, em vez que cuidar das crianças, vão cuidar do lixo. Vai ser cercado e iluminado. As crianças vão ficar do lado de fora, a olhar o lixão como uma vitrina inalcansável, brilhando sob a luz.Por coincidência, Alagoas é o estado representado pelos dois combativos senadores: Renan e Collor. A coincidência continua: é o estado com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). É o único que nisso supera o Maranhão.
Outra coincidência: com IDH baixo, a mortalidade é alta, a taxa de vida também. Com a miséria, morrem mais cedo. São crianças que em geral nem têm avô que cuide de seus interesses.
As crianças, teoricamente, são o objetivo estratégico de todo político. São o Brasil de amanhã, os trabalhadores, os contribuintes, os eleitores, os cidadãos de amanhã. É fundamental que se saiba a diferença entre um lixão e uma boa escola. A boa escola é que traz as luzes para tudo isso. E o lixão de Maceió vai ser iluminado.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...