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domingo, junho 28, 2009

Justus quer ser o "pai dos pobres" no SBT

Roberto Justos

Roberto Justus fecha com SBT por quatro anos

Roberto Justus, definitivamente, está agora na emissora certa. Assim como o novo patrão Sílvio Santos, o empresário e apresentador tem como objetivo ser uma espécie de "pai dos pobres". Ao falar do programa que irá apresentar no SBT, ele mostra essa pretensão.
"Não precisa ser um quiz show, mas um game, uma coisa que tenha dinâmica, que dê prêmios grandes, que as pessoas falem: 'Nossa, o Justus tornou a pessoa milionária!'. Isso combina comigo", disse, em entrevista à "Folha de S.Paulo".
Segundo a emissora, a partir do final de agosto ou início de setembro, Justus ocupará a faixa das 23h à 0h30 das quartas. O contrato estipula que o horário não poderá mudar sem seu consentimento.
Justus quer fazer dois programas por ano, um em cada semestre. Diz que os formatos ainda não estão definidos.
A preferência na concepção de "O Aprendiz" pertence a Record. Aliás, sobre a antiga emissora, o apresentador não esconde um certo desapontamento.
"A Record cometeu um erro, na minha opinião. Como é que você tem um apresentador que está com você há seis anos, produzindo o programa de maior rentabilidade da emissora, com as audiências de dois dígitos, com o público AB que trouxe para a emissora, e você não amarra esse cara a longo prazo, não faz um contrato com ele?", declarou.
"A Globo amarra atores e atrizes sem colocar no ar para não dar chance de perdê-los. É natural isso, construir relações de longo prazo com pessoas que te dão retorno. Não é possível! Eles não amarraram!", disse, referindo-se a si mesmo.
A negociação com Sílvio Santos foi rápida. O dono do SBT tocou em um ponto fraco de Justus: o ego.
"Quando o Silvio me chamou na casa dele, ele falou: 'Você é uma das poucas pessoas que conheci que tem um perfil parecido com o meu. Você tem talento de apresentador e é um grande empresário'", afirmou.
Especula-se que Justus ganhará cerca de R$ 1 milhão por mês. "Estão chutando. A única coisa que revelo é que fiz com o Silvio Santos uma sociedade nos resultados do meu programa", disse.

sábado, junho 27, 2009

Médico de Jackson é, enfim, localizado pela polícia

Conrad Robert Murray

Autópsia revela que não há lesões no corpo de Jackson
Alta dose de morfina pode ser causa da morte de MJ
Abuso de remédios pode ter levado Michael à morte

O Dr. Conrad Robert Murray foi, enfim, localizado. De acordo com a polícia de Los Angeles informou neste sábado (27), o médico particular de Michael Jackson foi contactado por telefone. Ele se prontificou a ajudar na investigação.
Murray sumiu desde a morte do cantor. Ele estaria com Jackson no momento da parada respiratória de Jackson, na última quinta-feira (25). Suspeita-se que ele tenha aplicado uma injeção que pode ter levado o astro ao infarto.
O carro do médico foi apreendido pela polícia de Los Angeles, pois segundo os investigadores, o veículo pode ter pistas importantes para desvendar as circunstâncias da morte de Jackson.
Segundo o site "TMZ", 11 dias antes do falecimento do cantor, Murray enviou uma carta a seus pacientes de Las Vegas. Nela dizia que iria deixar consultório por tempo indeterminado, pois teria recebido a "oportunidade de sua vida".
A pedido de Michael, o médico foi contratado para ajudá-lo na turnê que aconteceria a partir de julho, em Londres. Murray estava na folha de pagamento da AEG, empresa responsável pelos espetáculos. Segundo o presidente da corporação, Randy Jackson Phillips, a presença do médico foi exigência do cantor.
"Michael apenas disse: 'Olha, todo esse negócio gira em torno de mim. Eu sou uma máquina, e temos de manter a máquina bem oleada. E você não vai discutir com o 'Rei do Pop'", contou ao jornal "The Sun".
Segundo pessoas próximas a Jackson, o cantor estava obsessivo para ficar em forma para os shows. Tanto que estaria tomando uma espécie de coquetel de remédios muito potentes, que tinham como objetivo aliviá-lo de dores.

TSE cassou mandato de Marcelo Miranda por abuso de poder político

Marcelo Miranda

Governador do Tocantins diz que recorrerá de cassação do mandato

'Vamos recorrer até se esgotarem todos os trâmites legais', diz nota.
O governador de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB).
O governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na madrugada desta sexta-feira (26) disse que recorrerá da decisão "até que se esgotem todos os trâmites legais".

“Vamos recorrer da decisão até se esgotarem todos os trâmites legais. Não me considero um derrotado, nem condenado. Continuo tranquilo, sei da honestidade dos meus atos. Não fiz nada de errado", diz o governador em nota divulgada pela assessoria de comunicação do governo nesta sexta.
"Estou triste, mas ao mesmo tempo feliz, por saber que mesmo com essa decisão, conto com a aprovação do povo, porque não foi o povo que me julgou.
Gostaria de dizer ao povo do Tocantins que se tivesse a oportunidade faria tudo de novo, porque sei que não fiz nada de errado. Tudo o que fiz foi para beneficiar o povo, estou de consciência tranqüila”, afirma o texto.
Por unanimidade, o TSE cassou os mandatos de Miranda e de seu vice, Paulo Sidnei Antunes (PPS), por abuso de poder político. Eles, porém, poderão ficar no cargo até que se esgotem as possibilidades de recurso na Justiça Eleitoral contra a cassação.

As acusações contra Miranda e Antunes foram feitas pelo segundo colocado nas eleições do estado em 2006, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos (PSDB), que pretendia herdar o cargo.

O TSE, no entanto, determinou que, caso confirmada a cassação após a análise final de eventuais recursos, seja convocada eleição indireta, a ser realizada pela Assembleia Legislativa do Tocantins. No novo pleito, qualquer cidadão poderá se candidatar, mas o governador e vice cassados não poderão concorrer.

Acusações
Entre as acusações contra Miranda estão a de promessa de vantagens a eleitores, preenchimento de cargos públicos de forma irregular, distribuição de bens custeados pelo serviço público, uso indevido de meios de comunicação e doações de 14 mil cheques-moradia. Em plenário, o ministro relator do processo, Felix Fischer, seguiu a recomendação da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), que, em março, sugeriu a cassação do mandato de Miranda, que venceu o pleito de 2006 com 30.756 votos a mais que Siqueira Campos.

Felix Fischer destacou que as denúncias de criação de cargos comissionados e distribuição de lotes em período eleitoral “caracterizam abuso de poder político”, embora ele não tenha considerado que todas as acusações apontadas tenham alterado o resultado das eleições de 2006. Todos os demais ministros presentes à sessão acompanharam o voto do relator, após mais de cinco horas de julgamento.
Já o advogado do governador, Fernando Neves, disse que nenhuma das supostas irregularidades citadas seria capaz de interferir na disputa eleitoral. “O que se vê aqui é uma desesperada tentativa de se reverter o resultado das urnas”, alfinetou. “Por que há uma eleição se interrompe os programas de saúde? Será que tudo isso tinha que parar?”, questionou.
Outros processos
Além de Marcelo Miranda, dois governadores eleitos em 2006 já tiveram os mandatos cassados pelo TSE: o da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), e do Maranhão, Jackson Lago (PDT). Outros dois acabaram absolvidos nos processos de cassação - Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de Santa Catarina, e Waldez Góes (PDT), do Amapá.

Com o fim da exigência do diploma, cursos de jornalismo pouco devem mudar


Opinião é de professores de algumas das principais faculdades do país.

Modificações nos currículos, se ocorrerem, serão mais no longo prazo.

Professores avaliam que mercado continuará buscando profissionais nas faculdades de jornalismo
O fim da exigência do diploma de jornalismo, determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não deve afastar os alunos do curso nem provocar tão cedo mudanças nos currículos e no mercado de trabalho.

A avaliação é de professores e coordenadores de alguns dos principais cursos de jornalismo do país. Por outro lado, eles apostam na oferta de mais pós-graduações na área justamente para atender às pessoas com outras formações. “É possível que caia [a procura], algumas pessoas são atraídas para uma carreira porque a profissão é regulamentada, mas não parece que será assim tão drástico”, avalia José Coelho Sobrinho, presidente da comissão de graduação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Coelho cita a procura pelo curso de publicidade e propaganda no vestibular da Fuvest no ano passado. Segundo ele, mesmo sem as empresas exigirem o diploma para o exercício dessa profissão, a relação candidato/vaga ficou em 40 _maior, por exemplo, que medicina, com 34 candidatos/vaga.

Angela Schaun, coordenadora do Centro de Pesquisa de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, faz coro a ele. “Acho que quem quer ser jornalista, vai procurar fazer o curso, porque é a área com a qual se identifica.”

Tampouco a decisão do STF deve afetar o dia-a-dia nas redações do país, avaliam os especialistas: já é comum haver profissionais com formações distintas atuando no mercado.
Mercado de trabalho
Porém, para o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Fábio Iório, o jornalista continuará sendo valorizado. “A atividade de jornalismo não é tão simplória e a qualificação superior deve ser preservada. Acredito que o mercado vai continuar reconhecendo o trabalho do profissional graduado em jornalismo”, diz.

“Qual empresa jornalística vai querer arriscar pegar uma pessoa que não entenda nada de jornalismo sendo que há uma reserva de mão-de-obra nas universidades?”, questiona Ricardo Alexino Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru (SP). David Renault, da Universidade de Brasília (UnB), é da mesma opinião. “Não acho que as grandes empresas começarão a recrutar profissionais para todos os lados, de todas as áreas. Qualquer recém-formado precisa de treinamento, e uma empresa gastará menos tempo e dinheiro se pegar um profissional que se formou em comunicação”.

Decisão judicial determinou o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercer a profissão
Currículo
A longo prazo, no entanto, professores avaliam que podem ocorrer mudanças na grade curricular, mas que isso dependerá de uma resposta do mercado. Segundo Coelho, da USP, não há previsão de alterações no currículo da ECA. “Além de ser preciso um ano de antecedência para qualquer mudança na grade, existem várias tendências sobre o assunto, por isso a necessidade de discussão.” Ferreira, da Unesp, pondera que a não obrigatoriedade fará com que os cursos se repensem. "Eles se tornaram muito tecnicistas. No curso de jornalismo, o que menos importa são os laboratórios.”
Pós-graduação
Com essa abertura para profissionais de outras áreas trabalharem como jornalistas, as faculdades apostam em mais cursos de pós-graduação.

A Universidade Metodista, na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, estuda a oferta de uma especialização para um público sem formação em jornalismo. “Estamos avaliando abrir em 2010 um curso lato sensu. A ideia é preparar o profissional em temas que são vistos na faculdade”, afirma Rodolfo Martino, coordenador do curso de jornalismo da Metodista.

Na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), já existem cursos de especialização em oito áreas do jornalismo. "Atualmente, as turmas de pós-graduação ainda são formadas, em sua maioria, por jornalistas. Talvez isso mude, mas só o tempo para dizer", afirma Amilton Octavio de Souza, chefe do departamento.
“O surgimento de novos cursos de pós-graduação e mestrado é de suma importância para o jornalista não morrer engessado”, ressalta a diretora e coordenadora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO), Ivana Bentes.

"O fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo abre a possibilidade de juntar diversos profissionais, como historiadores, antropólogos, artistas e jornalistas. Para mim, o fim do diploma chegou tarde. O jornalismo clássico mudou e hoje o que é valorizado é a diversidade.

sexta-feira, junho 26, 2009

PF busca indício de crime no caso do neto de Sarney

Família Sarney unida em tudo

A Polícia Federal (PF) vai buscar indícios de tráfico de influência e corrupção nas operações feitas no Senado pela empresa do neto do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). A Sarcris Consultoria, Serviços e Participações Ltda, registrada em nome de José Adriano Cordeiro Sarney faz intermediação de empréstimo consignado a servidores do Senado desde 2007, conforme revelou a edição de ontem do jornal O Estado de S. Paulo. Um dos objetivos dos agentes é averiguar se José Adriano se aproveitou do poder político do avô para ser contratado pelos bancos para intermediar empréstimos com o Senado.
O surgimento da Sarcris despertou atenção dos investigadores. O negócio dos créditos consignados no Senado estava na mira da PF desde a revelação de que grandes bancos pagaram cifras milionárias a empresas ligadas a familiares do ex-diretor de Recursos Humanos da Casa, João Carlos Zoghbi.
A polícia suspeita que empresas de intermediação de crédito, como as de José Adriano e dos parentes de Zoghbi, dividiam o ramo no Senado em uma espécie de loteamento. De acordo com uma autoridade da corporação ligada às investigações do tema, há possibilidade de abertura de um inquérito exclusivo para o caso do neto de Sarney. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, junho 25, 2009

Michael Jackson morre aos 50 anos





Michael Jackson, 50 anos, faleceu nesta quinta-feira (25), segundo informa o site "TMZ" e o jornal " Los Angeles Times". A família do cantor teria declarado a Rede ABC que Michael morreu. Na foto ao lado, a irmã, La Toya Jackson, chega ao Hospital da Universidade da California, em Los Angeles, chorando.
A instituição não confirmou ainda a morte. As vésperas de uma turnê de shows em Londres, o cantor sofreu uma parada cardíaca e foi levado, de ambulância, para o hospital.
Segundo o jornal "Los Angeles Times", fontes policiais afirmaram que Michael Jackson foi declarado morto pelos médicos após chegar ao hospital em coma profundo.
Neste momento familiares de Jackson estão chegando ao hospital. Muitos curiosos e jornalistas já estão no local para acompanhar os acontecimentos.
O socorro foi chamado às pressas à casa de Michael pouco depois do meio-dia desta quinta-feira. O capitão Steve Ruda, responsável pela equipe de resgate, afirmou que os paramédicos da ambulância verificaram que o cantor não estava respirando, e foi realizada uma massagem cardíaca em Michael dentro do veículo de socorro.
Joe Jackson, pai do cantor, deu uma entrevista ao site "TMZ" declarando que o estado de saúde do filho não era nada bom.
A turnê de shows do astro do pop em Londres foi adiada. Muito se especulou a respeito da saúde do cantor, principalmente quando o jornal "The Sun" publicou em nota que Michael sofreria de um câncer de pele.
Carreira
Nascido em 29 de agosto de 1958, Jackson começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade. Tornou-se um fenômeno aos 11, à frente do Jackson 5, onde cantava com seus irmãos.
Mas a consagração veio com a carreira solo. Cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory: Past, Present and Future – Book I(1995). Thriller, inclusive, é até hoje o álbim mais vendido da história.
Michael foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o robot e o moonwalk.
No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao vitiligo, geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública.
Em 1993 foi acusado de abuso de crianças, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. O cantor teve experiências com crises de saúde desde o início dos anos 90 e sofreu também comentários sobre sua situação financeira. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil.

Egito confirma pena de morte a bilionário acusado de matar pop star libanesa

Suzanne Tamim

Suzanne Tamim foi degolada em Dubai, em julho de 2008.Ex-policial foi condenado pela execução do crime.
Um tribunal egípcio confirmou nesta quinta-feira (25) a pena de morte para o bilionário egípcio Hisham Talaat Moustafa, acusado do assassinato da pop star libanesa Suzanne Tamim. O político e empresário é acusado de ter pagado US$ 2 milhões ao ex-policial egípcio Mohsen el-Sukkary para matar Suzanne, de 30 anos, que seria sua amante. O policial também pegou pena de morte, e o juiz ordenou o confisco do dinheiro pago pelo crime. Os dois condenados não reagiram ao veredicto. Seus advogados informaram que eles devem apelar em um prazo de 60 dias. O assassinato foi cometido em julho de 2008 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Aparentemente, Sukari viajou a Dubai com a ajuda do empresário egípcio e na manhã do crime foi à casa de Tamim fingindo ser um entregador que lhe levava um presente. Quando a artista abriu a porta, o antigo membro das forças de segurança egípcias, que foi gravado pelas câmaras de segurança do prédio onde a vítima residia, apunhalou-a várias vezes e a degolou. A principal prova contra Talaat são as conversas telefônicas que teve com Sukari, gravadas pelo ex-militar para garantir sua segurança.
Ele havia sido sentenciado à morte em 21 de maio, mas o juiz Muhammadi Qunsuwa teve de consultar o grande mufti do Egito para confirmar a pena, como é costume no país. Nos países islâmicos, o mufti interpreta o Alcorão eresolve os pontos controvertidos da lei. No Egito, a opinião do mufti é considerada, mas não tem valor legal. O julgamento, que começou no dia 18 de outubro, despertou grande expectativa de todo o mundo árabe, e poucas semanas após seu início vários livros já tinham sido escritos sobre o assunto.

Rio atinge nível de maior enchente em 50 anos no AM

Imagens da cheia no Amazonas





O rio Negro alcançou hoje 29,69 metros de profundidade, alcançando a marca da maior enchente em mais de 50 anos. O nível deve superar o registrado em 1953 ainda esta semana, já que a previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) é que o rio continue subindo em média dois centímetros por dia. "Enquanto o rio Solimões estiver represando o rio Negro, a tendência é de subida até o fim deste mês", disse o superintendente do CPRM no Amazonas, Marco Oliveira.
O funcionário do Porto de Manaus que mede há 30 anos o nível do rio Negro, Valderino Pereira, passou o dia de hoje providenciando uma nova régua para a medição. "Certamente amanhã o rio vai estar mais profundo e preciso urgente de nova régua", disse. A medição é cunhada em uma parede de ferro, como uma balsa no porto principal da capital.
Um dos cartões postais da cidade, o calçadão da Ponta Negra, já virou piscina natural, com o rio invadindo a calçada. "Estamos adorando tomar banho de rio pisando no chão de piso, melhor que na areia", disse o estudante Ivo da Silva Olgário, de 12 anos, que tomava banho na "piscina" do calçadão com os dois irmãos na tarde de hoje).
O cenário no centro e nos bairros que beiram o rio Negro é de casas e ruas alagadas. Em bairros como a Glória e São Raimundo, as palafitas já estão todas com novos assoalhos, as marombas, obrigando os moradores a entrarem em suas casas e andar de cócoras. Um shopping da cidade teve um de seus dois acessos completamente alagado por um igarapé que passa ao lado. "Eu me lembro que ia ao trabalho com água pelo joelho em 1953, mas acho o cenário de hoje mais desolador", disse o economista Gladstone Saraiva, de 75 anos.
Ontem, o governo estadual e a prefeitura começaram um plano emergencial para as áreas de alagamento. A preocupação da Secretaria Municipal de Saúde é com as doenças que devem chegar com a vazante, como leptospirose. Dos 62 municípios do Amazonas, a enchente atinge hoje 55, todos há dois meses com estado de emergência decretado.

As cheias dos rios na Região Norte do país continuam preocupando moradores e autoridades. Amazonas e Pará são os estados mais castigados, segundo informação da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Dos dois estados, o Amazonas é o que tem maior número de municípios diretamente atingidos pelas enchentes. São 44 cidades abaladas pelas inundações, 41.970 pessoas desalojadas e 8.649 desabrigadas. A estimativa é que quase 304 mil pessoas tenham sido afetadas.

O nível das águas no Amazonas está apenas 72 centímetros abaixo do verificado na maior cheia já ocorrida, que foi a de 1953. Hoje (12) o nível do Rio Negro em Manaus chegou a 28,97 metros.

O Amazonas já atingiu a cota de emergência, ou seja, a média de todas as máximas cheias já registradas no estado desde 1902. A verificação do nível do Rio Negro na capital amazonense é a referência para a medição anual das cheias dos rios no estado.

No Pará, 34 municípios foram atingidos. A Defesa Civil informou que mais de 179 mil pessoas foram afetadas e há pelo menos 23 mil desalojados e mil desabrigados.

Segundo a Agência Nacional de Águas, Santarém, no oste do Pará, vive a maior enchente dos últimos 56 anos. Em Óbidos, que fica a 1,1 milquilômetros de Belém, o Rio Amazonas atingiu no fim de semana a cota de 8,48 metros - o nível mais alto já medido desde 1927. No domingo de Páscoa, cerca de 5 mil pessoas foram prejudicadas pelas inundações ocorridas em Altamira, no sudoeste paraense.

Na semana passada, os problemas gerados pelas enchentes na Região Norte foram novamente lembrados em Brasília e discutidos no Senado. O senador Jéferson Praia (PDT-AM) cobrou do governo federal mais agilidade nas ações de apoio às famílias atingidas.

Ainda não há um balanço preciso sobre os prejuízos causados na região, apesar da necessidade já identificada de reconstrução de escolas, casas e prédios públicos danificados. No caso do Amazonas, o governo estadual está preparando um relatório com informações sobre os municípios mais atingidos, entre eles, Eirunepé, Canutama, Tonantins e Santo Antônio do Içá. As informações devem ser repassadas ao governo federal a qualquer momento.

“Precisamos agir mais rápido para atender quem foi atingido pelas enchentes no Norte do país. Chegou o momento de termos uma medida provisória para tratar dessa causa”, disse o senador Jéferson Praia.

quarta-feira, junho 24, 2009

Vale realiza Dia do Fornecedor em Parauapebas Evento irá mostrar as vantagens do Programa

Inove para desenvolvimento das empresas locais
Ciente de que investir no desenvolvimento dos fornecedores locais gera empregos e melhora a qualidade dos serviços, a Vale realiza, nesta quinta-feira, 25 de junho, o Dia do Fornecedor, um evento com programação totalmente voltada para este público. O encontro, que é uma das ações do Programa Inove para o fortalecimento de pequenos e médios fornecedores da Vale, será de 8h30 às 19h30, no auditório do Hotel Atrium, em Parauapebas. No evento, a Vale vai mostrar novas oportunidades de negócios, bem como novos projetos de desenvolvimento empresarial, tais como a parcerias entre a mineradora e seus fornecedores para o treinamento de mão-de-obra e estímulo à realização de ações socioambientais responsáveis. O evento marcará, também, o lançamento do novo Código de Conduta do Fornecedor. O encontro é também uma boa oportunidade das empresas da região estreitarem os laços com a Vale."Queremos trazer nossos parceiros para mais perto da gente. A Vale acredita no potencial de seus fornecedores e pretende utilizar o conhecimento de uma grande empresa para fortalecer e desenvolver os laços comerciais. É um projeto em que todo mundo ganha. Os fornecedores, por poderem se qualificar ainda mais para o mercado; a Vale, visto que terá parceiros mais bem preparados e prontos para responderem às demandas; e a comunidade, uma vez que o projeto acaba gerando emprego e renda", avalia Ricardo Luiz, líder do Programa Inove.

Durante o encontro também serão apresentados os resultados do Programa Inove no Pará, no período de janeiro a maio deste ano, além da divulgação de informações sobre como as empresas podem participar do programa. O relatório de resultados revela que o Inove já começa a mostrar bons resultados. O volume de compras no Pará entre janeiro e maio de 2009 foi de R$ 870 milhões, um aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total demandado pelas unidades do Pará, 40% foi suprido pelo próprio estado. No ano passado, o percentual foi de 31%.

O Dia do Fornecedor servirá também para que as empresas compreendam melhor os critérios de premiação anual dos melhores parceiros, medidos a partir do Índice de Desempenho de Fornecedores (IDF). Dentre os fornecedores que tiveram seu desempenho mensurado pelo IDF de serviços, 87% conseguiram notas A e B, o que demonstra o crescimento da qualidade do serviço prestado.

A programação inclui também várias palestras, abordando temas como: "O respeito à vida e os desafios de nosso negócio", "Responsabilidade compartilhada para operações sustentáveis", "Quadrem, como usar a ferramenta e gerar oportunidades para o seu negócio" e "Relações éticas com fornecedores Vale". Também serão apresentados os critérios, metodologia, importância e benefícios do IDF (índice de Desempenho do Fornecedor). Os temas do encontro foram escolhidos pelos próprios fornecedores.

Inove. O Inove foi lançado em dezembro de 2008 como instrumento de fortalecimento das economias locais nas regiões onde a Vale atua. A idéia é estimular a cadeia de pequenos e médios fornecedores locais. Na base de dados da Vale estão hoje cerca de 10 mil empresas cadastradas. A prioridade do Inove é para fornecedores locais com índices crescentes de aquisições nas próprias regiões de atuação da empresa. Até o momento, já foram ou estão em análise, financiamentos que somam R$ 30 milhões. A meta da Vale é captar R$ 120 milhões com os bancos parceiros em 2009. O programa prevê duas linhas de crédito:

1. Crédito Direto ao Fornecedor (CDF), uma solução de capital de giro de curto prazo que possibilita aos fornecedores anteciparem suas faturas, já liberadas no sistema da Vale, junto aos bancos conveniados. O financiamento poderá ser de até 100% do valor do crédito relativo à parcela das prestações de serviços ou fornecimento de bens à Vale;

2. Fundo de Financiamento a Pequenos e Médios Fornecedores (FFF), uma linha mantida pela Vale com instituições financeiras, destinada aos pequenos e médios fornecedores participantes do PDF. O Fundo é de R$ 50 milhões, renováveis, e o limite de operação por contrato, de R$ 2 milhões.

Já as ações de educação do Inove foram estruturadas com base nas demandas dos projetos e operações da Vale, bem como nos temas estratégicos mapeados junto aos demais parceiros do programa. Para isso, a Vale espera capacitar 1.500 pessoas até dezembro deste ano. O Inove atuará também em parceria com os Programas de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) e entidades de classe, contribuindo com metodologias e tecnologia de educação para capacitação de trabalhadores e empresários. São três eixos de ação:

1. Atualização - aperfeiçoamento contínuo por meio de seminários técnicos, workshops e eventos com temas relacionados à indústria de mineração, logística, energia e siderurgia;

2. Qualificação - soluções educacionais para desenvolver as competências requeridas para a gestão de uma empresa de classe mundial, com a organização de um programa curricular mínimo para formação de trabalhadores da cadeia de suprimentos;

3. Sustentação - formação de instrutores e apoio à identificação de recursos visando à expansão e/ou melhorias na infraestrutura, recursos tecnológicos, acervos bibliográficos etc. das instituições de ensino e centros de formação participantes.

ParceriaAlém das ações de desenvolvimento e capacitação, da oferta de linhas de crédito e da mobilização da cadeia produtiva da Vale, um dos desafios do Inove é estimular a realização de negócios para os fornecedores locais por meio da integração com entidades de classe, órgãos do governo, grandes empresas, instituições financeiras e de ensino. Dessa forma, o Inove vai:Disponibilizar, com antecedência, as informações de Projetos de Investimentos e Operações da Vale nos estados de sua atuação, com o objetivo de identificar as oportunidades de negócio;Estimular a formação de consórcios e alianças entre grandes fornecedores e empresas locais para a participação em processos de contratações;Analisar os incentivos fiscais, tributários e instalações de empresas, junto com fornecedores regionais, entidades de classe e órgãos do governo;Incentivar o processo de internacionalização dos fornecedores locais, para atuarem em novos mercados, junto aos projetos da Vale no exterior.

Serviço Evento: Dia do Fornecedor

Data: 25 de junho (quinta-feira)

Horário: 8h30 às 19h30

Local: auditório do Hotel Atrium - Avenida Liberdade, 192.

Rio Verde, Parauapebas.

Coema concede Licença Prévia ao Projeto Serra Leste


Nesta terça-feira, 23, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (COEMA) concedeu Licença Prévia (LP) ao projeto Serra Leste, novo empreendimento da Vale localizado em Curionópolis, sudeste do Pará. Por unanimidade, os conselheiros do COEMA, que estiveram presentes na reunião realizada na sede da OAB-Pará, votaram favoráveis à viabilidade ambiental do projeto que vai produzir minério de ferro somando-se à produção das minas de Carajás.

Vale vai investir na produção de biodiesel

Consórcio será o maior produtor de óleo de palma das Américas
A Vale acaba de dar mais um passo em busca de uma matriz energética mais sustentável. A empresa anuncia hoje (24/06) o consórcio com a Biopalma da Amazônia S.A para produzir óleo de palma, matéria-prima para obtenção de biodiesel a partir de 2014, no centro-norte do estado do Pará. O consórcio será o maior produtor de óleo de palma das Américas e investirá cerca de US$ 500 milhões no projeto. O investimento da Vale será de US$ 305 milhões, que engloba a participação no consórcio e também a implantação e operação da planta de biodiesel, que será 100% Vale. Com essa parceria, a Vale vai utilizar parcela da produção de óleo de palma para produção de biodiesel, combustível que irá alimentar toda a frota de 216 locomotivas do Sistema Norte, bem como máquinas e equipamentos de grande porte das minas de Carajás. Estima-se que a produção anual de óleo seja de 500 mil toneladas. Parte dessa produção será transformada em 160 mil toneladas de biodiesel para a Vale, que serão utilizadas para auto-consumo. O restante do óleo de palma produzido será comercializado pela Biopalma. Este volume de biodiesel corresponde à redução de cerca de 12 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera durante a duração do projeto, em relação às emissões do diesel comum, desconsideradas as emissões relativas à cadeia produtiva do biodiesel. Esse quantitativo corresponde à emissão de mais de 200 mil carros circulando no mesmo período. O consórcio, que tem 41% de participação da Vale, vai gerar cerca de 6 mil empregos diretos no campo e a possibilidade de renda para 2 mil famílias de pequenos produtores. O empreendimento abrange uma área de cerca de 130 mil hectares, numa região que possui um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Deste total, serão usados 60 mil hectares para o plantio da palma, totalizando 9,3 milhões de mudas até 2013. Essa área corresponde a aproximadamente 49 mil campos de futebol das dimensões do Maracanã. O restante (70 mil ha) será protegido e recuperado pelo consórcio. Com isso, a Vale contribuirá para a recuperação e a conservação de ecossistemas do bioma Amazônico, estabelecendo na região referência para essas práticas. A partir de 2014, a Vale utilizará a mistura B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) na Estrada de Ferro Carajás e em algumas operações de mineração do Sistema Norte. A parceria com a Biopalma vai permitir que a Vale se torne autosuficiente na produção do B20. Ao mesmo tempo, a empresa irá conseguir se antecipar à regulamentação que prevê o uso do B20 para 2020. Em 2008, o consumo de óleo diesel puro da Vale no Brasil foi de 940 milhões de litros, sendo 336 milhões nas unidades do Sistema Norte. O volume de biodiesel puro (B100 – sem mistura com diesel) consumido no ano foi 19 milhões de litros, sendo 7 milhões no Sistema Norte. Biodiesel Nos últimos anos, a Vale utiliza o biodiesel em suas operações em diferentes concentrações. Veja o histórico abaixo: • 2007 - Vale se antecipa à Lei Federal 11.907/05 e passa a utilizar o B2 (mistura 2% de biodiesel e 98% de diesel comum) em suas locomotivas, caminhões fora-de-estrada e na geração elétrica e, além disso, firma parceria com a Petrobras para uso do B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) nas locomotivas das estradas de ferro Vitória a Minas e Carajás. A Vale utilizou a mistura B20 até dezembro do mesmo ano;
• 2008 – O B2 é substituído pelo B3 (3% biodiesel e 97% diesel comum);
• 2009 - Assinatura do contrato Vale e Biopalma para produção de óleo de palma, para posterior transformação em biodiesel. Já foi realizado o plantio de 800 mil mudas em 5.000 hectares e estão sendo preparadas mais de 2 milhões e 300 mil mudas de palma para o plantio de 12.500 hectares no início de 2010;
• 2011 – Será realizada a colheita dos primeiros frutos e a produção do óleo;
• 2014 – Produção do biodiesel. A Vale se tornará autosuficiente na produção do combustível e, com isso, passará a utilizar o B20, antecipando-se à legislação. Trem Flex Em 2009, a Vale lançou o projeto Bicombustível, que prevê mistura, em fase de testes, de gás natural e diesel em suas locomotivas, com concentrações do gás variando entre 50% e 70%. Os testes começaram na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), uma das ferrovias mais produtivas e eficientes do mundo. Estima-se que, com o uso futuro de gás nas locomotivas das ferrovias EFVM e Estrada de Ferro Carajás (EFC), deixarão de ser emitidas 73 mil toneladas de CO2 equivalente na atmosfera por ano. Com a utilização de gás natural nas locomotivas, a Vale vai evitar uma emissão de CO2 equivalente superior ao que deixou de ser emitido por toda a empresa com o uso das misturas de biodiesel B2 e B3 (71 mil toneladas de CO2 equivalente) em 2008 em locomotivas, caminhões fora-de-estrada e na geração elétrica. Investimentos socioambientais A gestão socioambientalmente responsável faz parte da estratégia da Vale. Em 2009, a empresa vai investir US$ 900 milhões nesta área – o mesmo valor investido em 2008. Hoje, a Vale e suas controladas e coligadas protegem ou ajudam a proteger, com parceiros, quase 2 milhões de hectares. São quase 3 bilhões de árvores conservadas em todo o mundo, o que equivale a 13 vezes a área do município de São Paulo ou a 14 árvores para cada brasileiro. Nos últimos dois anos, a Vale plantou 15,5 milhões de árvores. Só em 2009, serão plantadas pelo menos 5 milhões de árvores e outras 6 milhões estão naturalmente crescendo em áreas que a Vale protege ou recupera. Ao todo, serão 11 milhões de novas árvores somente este ano. A Vale foi também a primeira mineradora do mundo a zerar o seu footprint . Ou seja, hoje a área recuperada ou plantada pela empresa é igual ou superior àquela utilizada para suas atividades de mineração. No Brasil, a Vale recupera ou planta 1,4 hectare para cada um impactado e, até o fim de 2009, esta proporção será de um para um em todas as suas operações no mundo. Biopalma Sediada em Belém, a empresa foi constituída em 2007 com o objetivo de produzir o óleo de palma e seus derivados para atender, prioritariamente, indústrias dos setores alimentício, de cuidados pessoais e de higiene, além de destinar parte da sua produção para a elaboração de biodiesel. Consórcio em números
Até 2010 Projeto de US$ 500 milhões, mais de US$ 120 milhões já investidos até abril de 2009 Cerca de 130.000 ha de terras adquiridas, sendo 60 mil ha (5 mil já plantados) para plantio e 70 mil para preservação Viveiro para 12.500 ha para plantio em 2010 Um polo em funcionamento - Moju
Até 2022 (maturidade) Seis pólos e seis usinas 36 MW de co-geração de energia nas seis usinas Produção de cerca de 500 mil toneladas de óleo de palma Mais de 6 mil empregos diretos gerados 15 mil ha de agricultura familiar, envolvendo até 2 mil famílias.

Confira os atos secretos divulgados por comissão de sindicância do Senado


Comissão apontou existência de 663 atos secretos em 312 boletins.

Primeira-secretaria, responsável pela comissão, distribuiu CD com dados.
Ano
Mês
Boletins
1996
Dezembro
1348
1998
Março
1639, 1860, 1866
1999
Novembro
2017, 2021, 2040
2000
Junho
2141S1, 2142

Julho
2143

Setembro
2186

Outubro
2211
2001
Julho
2357

Agosto
2379, 2392

Setembro
2400, 2406, 2408

Outubro
2425, 2431

Novembro
2438

Dezembro
2463
2002
Janeiro
2469

Março
2499, 2505

Abril
2518

Agosto
2593

Outubro
2624

Dezembro
2667
2003
Janeiro
2674, 2678, 2687, 2688, 2688S2, 2688S3

Março
2708, 2709, 2716S2, 2716, 2717, 2718

Abril
2728, 2732, 2737

Maio
2751

Agosto
2806

Setembro
2842

Outubro
2849, 2849S1, 2854, 2854S1

Novembro
2878

Dezembro
2909
2004
Janeiro
2910, 2929

Fevereiro
2942

Março
2954

Maio
2988, 2990, 2994

Julho
3029, 3036

Agosto
3058

Setembro
3080

Novembro
3125

Dezembro
3138, 3145, 3146
2005
Fevereiro
3178

Março
3197

Abril
3210, 3214, 3216, 3222

Maio
3227, 3233, 3237

Junho
3259, 3264

Agosto
3306

Setembro
3326

Novembro
3362, 3365

Dezembro
3372, 3373, 3374, 3378, 3380, 3381
2006
Janeiro
3404, 3405, 3407

Fevereiro
3413, 3419, 3424

Março
3433, 3452

Abril
3453

Maio
3474, 3475, 3484

Junho
3494, 3498, 3504, 3506, 3511, 3511S2, 3512S2

Julho
3519, 3521, 3521S1, 3523, 3524, 3532

Agosto
3539, 3541, 3543, 3551

Setembro
3557, 3558, 3561

Outubro
3583, 3590, 3597

Novembro
3600, 3603, 3612S1, 3612S2, 3614, 3615, 3616

Dezembro
3619, 3620, 3621S2, 3622S1, 3627, 3629S1, 3631S3, 3631S4, 3631S5, 3634S1, 3636S1
2007
Janeiro
3638S2, 3646S1, 3648S1, 3649S1, 3652S1, 3637S2, 3638S1

Fevereiro
3658S10, 3660S1, 3661S2, 3662S1, 3669S1, 3669S2, 3669S3, 3669S4

Março
3675S1, 3675S2, 3678S1, 3680S1, 3680S2, 3682S1, 3683S1, 3687S1, 3688S1, 3689S1, 3696S2

Abril
3699S2, 3703S1, 3706S1, 3711S1

Maio
3720S1, 3720S2, 3721S1, 3727S1, 3730S1, 3734S1

Junho
3738S1, 3741S1, 3748S1, 3752S1, 3753S1, 3754S1, 3754S2

Julho
3758S2

Agosto
3783S1, 3786S1, 3788S1, 3789S1, 3790S1, 3791S1, 3799S1

Setembro
3802S1, 3805S1, 3805S2, 3820S1, 3824S1

Outubro
3831S1, 3832S1, 3834S1, 3835S1

Novembro
3855S1, 3860S1

Dezembro
3864S1, 3865S1, 3867S1
2008
Janeiro
3881S1, 3885S1, 3889S1

Fevereiro
3907S1, 3914S1, 3916S1, 3916S2, 3917S2

Março
3921S1, 3923S1, 3926S1, 3926S2, 3927S1, 3929S1, 3934S1, 3935S1, 3936S1, 3937S2

Abril
3944S1, 3945S1, 3949S1, 3952S1, 3953S1, 3954S1, 3954S2, 3956S1

Maio
3961S1, 3964S1, 3965S1, 3965S2, 3970S1, 3973S1, 3973S2, 3974S1, 3975S1, 3975S2, 3976S1

Junho
3982S2, 3982S3, 3992S1, 3993S1, 3993S2

Agosto
4021S1, 4030S1, 4034S1, 4035S1, 4036S1

Setembro
4042S2, 4044S1, 4046S1, 4048S1, 4049S1, 4054S1, 4062S1

Outubro
4063S1, 4065S1, 4066S1, 4067S2, 4069S1, 4069S2, 4072S1, 4074S1, 4074S2, 4075S1, 4076S1, 4078S1, 4078S2, 4079S2, 4080S1, 4082S1, 4082S2, 4083S1

Novembro
4086S1, 4087S1, 4089S1, 4091S1, 4091S2, 4092S1, 4092S2, 4093S1, 4094S1, 4096S1, 4097S1, 4098S1, 4099S1, 4100S1, 4101S1, 4102S1, 4103S1

Dezembro
4105S1, 4106S1, 4107S1, 4116S1, 4117S1, 4119S1, 4120S1
2009
Janeiro
4124S1, 4128S1, 4129S1, 4133S1, 4133S3, 4135S1, 4137S1, 4138S1, 4139S1
Fonte: Comissão de Sindicância do Senado.

Acusado de matar Arthur Sendas é condenado a 18 anos de prisão

Arthur Sendas

Assassino Roberto Costa Júnior

O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) condenou a 18 anos e 4 meses de prisão em regime fechado o motorista Roberto Costa Junior. Ele foi acusado de assassinar a tiros o empresário Arthur Sendas, em outubro do ano passado.
O juiz Fábio Uchôa, do 1º Tribunal do Júri do Rio, considerou o motorista culpado por homicídio duplamente qualificado, etendendo que o crime foi uma vingança que ocorreu por motivo fútil. "Nos aterroriza essa futilidade. Só uma pessoa que fosse da inteira confiança da família poderia entrar naquela casa. O que houve foi uma grande traição", afirmou.
Roberto Costa Junior também foi condenado a 2 anos de prisão em regime aberto por porte ilegal de armas. A defesa disse que vai recorrer da decisão.
Sendas, 73, fundador da rede varejista de supermercado Sendas, morreu após ser baleado na cabeça em seu apartamento, no Leblon (zona sul). Costa Junior chegou a afirmar, na época, que havia atirado acidentalmente após uma discussão com o empresário
Em julgamento realizado nesta terça-feira, a principal testemunha do crime derrubou a versão do tiro acidental. A empregada da casa do empresário, Claudia Martins, afirmou que não houve discussão entre o acusado do crime e a vítima.
"O 'seu' Arthur foi baleado assim que colocou os pés na porta e não houve nenhum diálogo entre ele e o assassino", contou.
Depoimento da família
A primeira pessoa a ser ouvida, na condição de informante, foi a viúva de Sendas, Maria Ablen Sendas. Ela contou que no dia do assassinato os dois chegaram em casa, no Leblon, por volta das 21 horas. Mais ou menos à meia noite, ela desligou a TV e Sendas deitou-se para ler. Foi quando a empregada da casa, Claudia, interfonou da cozinha para o quarto do patrão, dizendo que Junior estava na porta.
Sendas disse que falaria pelo interfone, mas Roberto insistia, dizendo que precisava falar pessoalmente, pois seu pai havia sofrido um acidente. "Meu marido então foi atendê-lo na área de serviço e pouco tempo depois eu ouvi um estampido, mas não sabia que se tratava de um tiro. Como ele demorava para voltar para o quarto, fui procurá-lo e vi que a cozinha estava vazia. Foi quando a Cláudia apareceu, chorando, dizendo que Arthur estava baleado", relatou.
O pai de Junior, Roberto Costa, que era motorista da família havia anos, disse que ficou sabendo pelo chefe da segurança do empresário que seu filho havia atirado em Sendas. Ele confirmou que Junior possuía uma arma e que estava com ela no dia do crime.
Na época do crime, Junior, que era motorista do neto de Sendas, João Arthur, estava sem trabalhar porque João estava viajando e havia um rumor de que Arthur Sendas ia demiti-lo.
O último a depor foi João Arthur Sendas, que disse que o réu trabalhava com ele há cerca de oito anos e que o viu armado algumas vezes. Ele falou ainda que estava viajando no dia do crime que não sabia de ninguém que tivesse algo contra o seu avô.

terça-feira, junho 23, 2009

Vale investe em biodiesel para auto-consumo

A Vale anuncia projeto para produção de biodiesel para abastecer suas operações e projetos na região Norte do Brasil, a partir de 2014, utilizando óleo de palma como matéria-prima, que será produzida pelo consórcio entre Vale e Biopalma da Amazônia S.A. (Biopalma). A participação da Vale no consórcio que tem como meta produção anual de 500 mil toneladas de óleo de palma é de 41%. A parcela da Vale na produção de óleo de palma será empregada para abastecer a planta de biodiesel de sua propriedade, a qual terá capacidade estimada em 160 mil toneladas de biodiesel por ano. O investimento total da Vale na participação no consórcio e na implantação da planta de biodiesel será de US$ 305 milhões, dos quais US$ 40 milhões serão desembolsados em 2009, dispêndio constante do orçamento de investimentos para 2009 anteriormente divulgado. Nossa produção de biodiesel será destinada a auto-consumo, previsto no uso do combustível B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) para abastecer nossa frota de locomotivas da Estrada de Ferro Carajás e máquinas e equipamentos de grande porte das minas de Carajás, no estado do Pará. Com esta iniciativa, a Vale se antecipará à regulamentação que prevê o uso de B20 em 2020. Este projeto está em linha com a estratégia da Vale de diversificação e otimização de sua matriz energética através da maior utilização de carvão térmico, combustíveis renováveis e gás natural. Rio de Janeiro, 23 de junho de 2009.

segunda-feira, junho 22, 2009

Vale e ArcelorMittal fecham preço de referência do minério de ferro e pelotas para 2009

A Vale concluiu a negociação do reajuste do preço de referência do minério de ferro e pelotas para 2009 com a ArcelorMittal Sourcing S.C.A (ArcelorMittal). Como resultado destas negociações, o preço de referência para o minério de ferro fino reduziu em 28,2% e granulado em 44,47% em relação ao de 2008. Os novos preços de referência para 2009, em tonelada métrica seca (dmt), são US$ 0,9651 por unidade de ferro para o minério de ferro fino do Sistema Sul e Sudeste (SSF), US$ 1,0095 para o fino de Carajás (SFCJ) e US$ 1,0962 para o granulado do Sistema Sul. O preço das pelotas reduziu 48,3% em relação a 2008 e o novo preço de referência para 2009 em tonelada métrica seca (dmt) é de US$ 1,1384 por unidade de ferro para pelotas de alto forno e US$ 1,2523 para pelotas de redução direta.

sexta-feira, junho 19, 2009

PREFEITURA MUNCIPAL DE PARAUAPEBAS


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

CONVITE


A PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS CONVIDA A IMPRESSA PARA FAZER A COBERTURA DAS REUNIÕES DO PLANO PLURIANUAL E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – PPA, QUE ACONTECERÃO CONFORME CALENDÁRIO ABAIXO.

DATA
DISTRITO
LOCAL
HORÁRIO
20/06/2009 (SÁBADO)
VILA SANÇÃO
ESCOLA ALEGRIA DO SABER
16 HORAS
21/06/2009 (DOMINGO)
CEDERE I – ONALÍCIO
ESCOLA ANTÔNIO VILHENA
09 HORAS
22/06/2009 (SEGUNDA)
VILA RICA
ESCOLA EUNICE MOREIRA
19 HORAS
23/06/2009 (TERÇA)
CIDADE NOVA
CEUP
19 HORAS
24/06/2009 (QUARTA)
RIO VERDE
OUVIDORIA MUNICIPAL
19 HORAS
25/06/2009 (QUINTA)
LIBERDADE
ESCOLA JEAN PIAGET

19 HORAS
26/06/2009 (SEXTA)
BAIRRO DA PAZ
ESCOLA FARUK SALMEN
19 HORAS
04/07/2009 (SÁBADO)
PALMARES I
ESCOLA PAULO FREIRE
16 HORAS
05/07/2009 (DOMINGO)
PALMARES II
CRECHE CRESCENDO NA PRÁTICA
09 HORAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS. NOSSA GENTE, NOSSO FUTURO.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

RELEASE
O PLANO PLURIANUAL – PPA FAZ PARTE DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DE UM GOVERNO, SEJA NA ESFERA, ESTADUAL OU MUNICIPAL. O PPA TEM UMA VISÃO A MÉDIO PRAZO DO PLANEJAMENTO PÚBLICO, VISANDO A SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA E GERANDO AÇÕES PARA COMBATÊ-LO, ATENDENDO, ASSIM, A DEMANDA DA SOCIEDADE.
O ELEMENTO CENTRAL DO PPA É O PROGRAMA, ENTENDIDO COMO UM CONJUNTO DE AÇÕES NA FORMA DE PROJETOS, ATIVIDADES, INCENTIVOS FISCAIS, NORMAS ENTRE OUTROS.
A GESTÃO POR PROGRAMAS TRAZ A POSSIBILIDADE DE TRABALHAR DE FORMA COOPERATIVA, ASSEGURANDO OS DIREITOS DE CIDADANIA E AFIRMA O PROPÓSITO DA DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO. DESSA FORMA, A PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS ESTARÁ REALIZANDO REUNIÕES COM A COMUNIDADE, RETOMANDO ASSIM, AS DISCUSSÕES COM A POPULAÇÃO, PARA REALIZAÇÃO DE UMA GESTÃO PARTICIPATIVA, A QUAL É O OBJETIVO DO GOVERNO CIDADÃO.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS. NOSSA GENTE, NOSSO FUTURO.

quinta-feira, junho 18, 2009

Arnaldo Jabor sobre Sérgio Moraes...

Como sempre Arnaldo Jabor tece seu comentário, muito bem apanhado diga-se de passagem, da dura realidade que vivemos em nosso país. Para alguns todos os previlégios legais, ilegais, imorais etc. e tal enquanto que para outros a realidadede nua e crua de se conviver com pessoas tão inescrupolosas.
Com carinho
Neura. Interessante não????

Segue abaixo o comentário de Arnaldo Jabor no Jornalda Globo de ontem a noite do nosso deputado Sérgio Moraes, ex-prefeito de Santa Cruz!!

"Sabe que talvez o Deputado Sérgio Moraes tenha razão.
A opinião pública neste país não serve para nada, nós somos os cabeçasduras. Nós não entendemos ainda que políticos como ele, que sãomaioria na Câmara, foram gerados nas belas picaretagens municipais,nas malandragens escusas, nos sacos puxados, nos golpinhos dasprefeituras, nas propinas de empreiteiros. Nós não entendemos ainda que eles não tem sentimentosvelhos como os nossos. Sentimentos como interesse público, amor aopaís e outras bobagens. Nós somos bobos, não sacamos ainda que elesmoram em outro país chamado Congresso, onde as leis são feitas paraeles mesmos. Chamamos de roubo de dinheiro público, o que para elesé apenas um delicioso uso-fruto do maravilhoso cinismo da modernafalta de vergonha. Achamos que eles foram eleitos para legislar.
Quando não estão no Congresso, apenas para construir castelos, arrumaruma grana fácil, empregar parentes, pegar umas propinas. Nós não sabemos de nada, principalmente os queelegeram sete vezes Sérgio Moraes, que responde a oito processosinclusive com um suposto envolvimento com um caso de prostituição. Por isso guardem esse nome, Sérgio Moraes, ele é o novo. Nós já éramos.
Abaixo a opinião pública." (Arnaldo Jabor)

Supremo derruba obrigatoriedade de diploma de jornalismo para exercer a profissão


Por 8 votos a 1, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram na sessão desta quarta-feira (17) que o diploma de jornalismo não é obrigatório para exercer a profissão. Votaram contra a exigência do diploma o relator Gilmar Mendes e os ministros Carmem Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello. Marco Aurélio defendeu a necessidade de curso superior em jornalismo para o exercício da profissão. Os ministros Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito não estavam presentes na sessão.

Grupo de discussão

E você? O que achou da decisão do STF de não exigir mais o diploma de jornalismo para o exercício da profissão?

Deixe aqui sua opinião

Por maioria, Supremo decide derrubar a Lei de Imprensa.

Para o relator, danos a terceiros não são inerentes à profissão de jornalista e não poderiam ser evitados com um diploma. Mendes acrescentou que as notícias inverídicas são grave desvio da conduta e problemas éticos que não encontram solução na formação em curso superior do profissional. Mendes lembrou que o decreto-lei 972/69, que regulamenta a profissão, foi instituído no regime militar e tinha clara finalidade de afastar do jornalismo intelectuais contrários ao regime. Sobre a situação dos atuais cursos superiores, o relator afirmou que a não obrigatoriedade do diploma não significa automaticamente o fechamento dos cursos. Segundo Mendes, a formação em jornalismo é importante para o preparo técnico dos profissionais e deve continuar nos moldes de cursos como o de culinária, moda ou costura, nos quais o diploma não é requisito básico para o exercício da profissão. Mendes disse ainda que as próprias empresas de comunicação devem determinar os critérios de contratação. "Nada impede que elas peçam o diploma em curso superior de jornalismo", ressaltou. Leia aqui a íntegra do voto.

Seguindo voto do relator, o ministro Ricardo Lewandowski enfatizou o caráter de censura da regulamentação. Para ele, o diploma era um "resquício do regime de exceção", que tinha a intenção de controlar as informações veiculadas pelos meios de comunicação, afastando das redações os políticos e intelectuais contrários ao regime militar.Entidades se manifestam

Fenaj diz que decisão do Supremo "rebaixa" exercício do jornalismo no BrasilPara ANJ, decisão do STF sobre diploma de jornalista consagra o que já acontece na prática ABI diz que fim do diploma expõe jornalistas a riscos e fragilidades.

Já Carlos Ayres Britto ressaltou que o jornalismo pode ser exercido pelos que optam por se profissionalizar na carreira ou por aqueles que apenas têm "intimidade com a palavra" ou "olho clínico".

O ministro Celso de Mello afirmou que preservar a comunicação de ideias é fundamental para uma sociedade democrática e que restrições, ainda que por meios indiretos, como a obrigatoriedade do diploma, devem ser combatidas.

O único voto contrário no julgamento foi dado pelo ministro Marco Aurélio. Ele alegou que a exigência do diploma existe há 40 anos e acredita que as técnicas para entrevistar, editar ou reportar são necessárias para a formação do profissional. "Penso que o jornalista deve ter uma formação básica que viabilize a atividade profissional que repercute na vida dos cidadãos em geral", afirmou.

Disputa jurídica

Os ministros analisaram um recurso extraordinário interposto pelo Sertesp (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo) e pelo Ministério Público Federal. O recurso do Sertesp contestava um acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da primeira instância em uma ação civil pública. O Ministério Público Federal sustenta que o decreto-lei 972/69, que estabelece as regras para exercício da profissão de jornalista, incluindo a obrigatoriedade do diploma, não é compatível com a Constituição de 1988.

Em novembro de 2006, o STF garantiu o exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão independentemente de registro no Ministério do Trabalho ou de diploma de curso superior na área. No último dia 30 de abril, os ministros do STF decidiram derrubar a Lei de Imprensa. Sete ministros seguiram o entendimento do relator do caso, Carlos Ayres Britto, de que a legislação, editada em 1967, durante o regime militar (1964-1985), é incompatível com a Constituição Federal.

Sertesp x FenajTais Gasparian, representante da Sertesp, afirmou durante julgamento que artigo do decreto-lei 972 apresenta incompatibilidade com artigos da Constituição Federal que citam a liberdade de manifestação do pensamento e o exercício da liberdade independentemente de qualquer censura. De acordo com Gasparian, a profissão de jornalista é desprovida de qualificações técnicas, sendo "puramente uma atividade intelectual". A representante questionou qual o consumidor de notícias que não gostaria de receber informações médicas, por exemplo, de um profissional formado na área e não de um com formação em comunicação. Gasparian lembrou ainda que a obrigatoriedade do diploma foi instituída por uma junta militar que nem poderia legislar por decreto-lei. A ideia, defende a representante, era restringir a liberdade de expressão na época da ditadura, "estabelecendo um preconceito contra profissionais que atuavam na área", afirmou. O Procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, afirmou que o curso superior de jornalismo age como obstáculo à livre expressão estabelecida na Constituição. "A atividade exige capacidade de conhecimento multidisciplinar", afirmou Souza, acrescentando que o diploma fecha a porta para outros profissionais transmitirem livremente seu conhecimento através do jornalismo. Do outro lado estava a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), favorável ao diploma. O advogado da entidade, João Roberto Fontes, afirmou que a não exigência do diploma significa uma precarização das relações trabalhistas entre donos de conglomerados e jornalistas. "Haverá uma proletarização ainda maior da profissão de jornalismo, uma vez que qualquer um poderá ser contratado ao 'bel-prazer do sindicato patronal'", afirmou Fontes. O advogado lembrou que a imprensa é conhecida como o quarto poder. "Ora, se não é necessário ter um diploma para exercer um poder desta envergadura, para que mais será preciso?", questionou.

Grace Mendonça, em nome da Advocacia-Geral da União, citou a regulamentação em outras profissões para defender que o jornalismo também tenha suas exigências. Ao defender o diploma, Mendonça citou a figura do colaborador, que pode disponibilizar à sociedade seus conhecimentos específicos, e do provisionado, que poderá atuar em locais em que não haja jornalista formado. "A simples leitura do decreto, livre das circunstâncias temporais [do período do regime militar], não afronta a Carta da República. Seu conteúdo é constitucional", finalizou Mendonça.

COMENTÁRIO:

AINDA BEM QUE A CORTE JUDICIAL MAIOR DO BRASIL, ENTENDEU QUE A INFORMAÇÃO NÃO DEVE SER "PATENTEADA" POR QUEM QUER QUE SEJA, COM A DESCULPA DA EXIGÊNCIA DE DIPLOMA PARA SE EXERCER O OFÍCIO DE INFORMAR. ATÉ PORQUE, É O ÚNICO PAÍS DO MUNDO QUE UM GRUPO DE "ELITISTA" PRECONIZA ESSA "NECESSIDADE" DE DIPLOMA DE JORNALISMO PARA SE EXERCER TAL PROFISSÃO, É O BRASIL, PORQUE NOS DEMAIS PAISES NÃO É EXIGIDO ESSE TAL "DIPLOMA". LÓGICO QUE COM ISSO, NÃO DEVEMOS DEIXAR DE PRIMAR POR UM BOM PREPARO ACADÊMICO OU INTELECTUAL PARA O EXERCÍCIO DESSA PROFISSÃO DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA A SOCIEDADE COMO UM TODO. QUEM DESEJAR PODE ATÉ FAZER O CURSO DE JORNALISMO COMO ACONTECE EM VÁRIOS PAÍSES QUE EXISTE O CURSO DE JORNALISMO, MAS NÃO EXISTE A OBRIGATORIEDADE DE SE TER O DIPLOMA PARA EXERCER A PROFISSÃO DE JORNALISTA. COMUNGO COM O PRINCÍPIO DO MAIOR JORNALISTA DA AMÉRICA LATINA LÚCIO FLAVIO PINTO, QUE NÃO TEM FORMAÇÃO JORNALISTICA, O MESMO É SOCIÓLOGO, QUE A PESSOA QUE DESEJA SER JORNALISTA, TENHA NO MÍNIMO UM CURSO SUPERIOR EM QUALQUER ÁREA. PORQUE TAMBÉM NÃO É CONCEBÍVEL TERMOS UM MONTE DE "JORNALISTAS" NO BRASIL TOTALMENTE DESPREPARADOS INTELECTUALMENTE QUE ESCREVE MAL, LÊ MAL E SE EXPRESSA MAL. EM PARAUAPEBAS NO SUDESTE DO PARÁ, TEMOS ESSE GRANDE EXEMPLO. QUALQUER INDIVÍDUO QUE CHEGA ALÍ E NÃO TEM PROFISSÃO NENHUMA E NEM FORMAÇÃO ACADÊMICA, DA NOITE PARA O DIA SE TORNA "REPÓRTER" , "JORNALISTA" E PROPRIETÁRIOS DE JORNAIS. QUANDO NÃO ENVEREDAM POR ESSE CAMINHO, VIRAM "PASTORES" E "PASTORAS" EVANGÉLICAS. NÃO SOU CONTRA A NINGUÉM ALMEJAR QUERER SER ALGUMA COISA NESTA VIDA, PORÉM, CADA UM DEVE PAGAR O LEGÍTIMO PREÇO PARA EXERCER QUALQUER ATIVIDADE PROFISSIONAL. ALGUÉM PARA SER MÉDICO, ADVOGADO, ENGENHEIRO, OU ODONTÓLOGO, NÃO TEM QUE FAZER VESTIBULAR, PASSAR, DEPOIS FREQUENTAR ALGUNS ANOS A FACULDADE PARA SE FORMAR? ASSIM TAMBÉM DEVE SER O JORNALISTA. LÓGICO QUE NÃO DEVEMOS COMPARAR ESSA PROFISSÃO COM AS DEMAIS MENCIONADAS, COMO UM "JORNALISTA" FORMADO DE PARAUAPEBAS EM UMA REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO DA NOSSA, DEIXOU ESCAPOLIR SEU DESEJO DE SE CRIAR UMA "ORDEM" COMO A DOS ADVOGADOS, PARA "EXAMINAR" E "PENEIRAR" OS PROFISSIONAIS DO JORNALISMO. QUANTA PRETENSÃO DESSES MEDIÓCRES TRAVESTIDOS DE INTELECTUAIS! A INFORMAÇÃO NÃO DEVE SER MONOPOLIZADA POR VONTADE DE GRUPELHOS QUE SE ACHAM ACIMA DO BEM E DO MAL! PARABÉNS SENHORES MINISTROS PELA SÁBIA DECISÃO! AGORA FAZEMOS O APELO QUE AQUELE QUE DESEJAR SE TORNAR JORNALISTA, PELO MENOS FAÇA UM CURSO SUPERIOR EM QUALQUER ÁREA PARA VALORIZAR MAIS AINDA ESSA PROFISSÃO NOBRE E DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA E PARA O MUNDO. PORQUE NEM SEMPRE O CURSO DE JORNALISMO CREDENCIA O FORMANDO PARA EXERCER TAL ATIVIDADE, PORQUE ALÉM DE SE TER VOCAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DESSA ATIVIDADE COMO AS DEMAIS, PRECISA-SE TER CORAGEM E DESTEMOR PARA ENFRENTAR OS PODEROSOS E OS BANDIDOS DO NOSSO PAÍS.

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