
Suzanne Tamim foi degolada em Dubai, em julho de 2008.Ex-policial foi condenado pela execução do crime.
Um tribunal egípcio confirmou nesta quinta-feira (25) a pena de morte para o bilionário egípcio Hisham Talaat Moustafa, acusado do assassinato da pop star libanesa Suzanne Tamim. O político e empresário é acusado de ter pagado US$ 2 milhões ao ex-policial egípcio Mohsen el-Sukkary para matar Suzanne, de 30 anos, que seria sua amante. O policial também pegou pena de morte, e o juiz ordenou o confisco do dinheiro pago pelo crime. Os dois condenados não reagiram ao veredicto. Seus advogados informaram que eles devem apelar em um prazo de 60 dias. O assassinato foi cometido em julho de 2008 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Aparentemente, Sukari viajou a Dubai com a ajuda do empresário egípcio e na manhã do crime foi à casa de Tamim fingindo ser um entregador que lhe levava um presente. Quando a artista abriu a porta, o antigo membro das forças de segurança egípcias, que foi gravado pelas câmaras de segurança do prédio onde a vítima residia, apunhalou-a várias vezes e a degolou. A principal prova contra Talaat são as conversas telefônicas que teve com Sukari, gravadas pelo ex-militar para garantir sua segurança.
Ele havia sido sentenciado à morte em 21 de maio, mas o juiz Muhammadi Qunsuwa teve de consultar o grande mufti do Egito para confirmar a pena, como é costume no país. Nos países islâmicos, o mufti interpreta o Alcorão eresolve os pontos controvertidos da lei. No Egito, a opinião do mufti é considerada, mas não tem valor legal. O julgamento, que começou no dia 18 de outubro, despertou grande expectativa de todo o mundo árabe, e poucas semanas após seu início vários livros já tinham sido escritos sobre o assunto.
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