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quarta-feira, abril 03, 2019

Costureira é morta pelo ex-marido na frente dos dois filhos e da mãe em Juazeiro do Norte, no Ceará




A vítima sofria muitas ameaças do suspeito. 'Você vai me pagar!', dizia ele, segundo a família.

 

 

Por Antônio Rodrigues, G1 CE
Costureira é morta pelo ex na frente dos filhos
Costureira é morta pelo ex na frente dos filhos.

A costureira Maria Rosemeire de Santana, de 38 anos, foi morta a tiros na noite desta terça-feira (2), dentro de sua casa, na frente de seus dois filhos e da mãe dela em Juazeiro do Norte, na região do Cariri. 


O suspeito é seu o ex-companheiro da vítima, Severo Manoel Dias Neto, 39, pai das crianças, que está foragido. 


O casal havia se separado ano passado, mas ele não aceitou o fim da relação. 

O crime aconteceu, por volta das 20h, no conjunto do programa Minha Casa, Minha Vida, no bairro Brejo Seco. 


De acordo com a irmã da vítima, Roselania Santana, a costureira estava sentada na calçada, conversando com os vizinhos, quando percebeu a chegada do ex-marido. 


Imediatamente, ela correu e se trancou dentro do imóvel. 


No entanto, Severo arrombou a porta e entrou dentro da casa atirando.
Vítima tinha uma medida protetiva contra o marido, que foi descumprida por ele duas vezes antes do crime — Foto: Arquivo pessoal
Vítima tinha uma medida protetiva contra o marido, que foi descumprida por ele duas vezes antes do crime — Foto: Arquivo pessoal.

“Não tinha para onde correr para canto nenhum. 


Depois, ele saiu na maior tranquilidade, com a arma na mão, com sangue frio, e fugiu com um comparsa”, afirma. 


As duas crianças, de 7 e 12 anos, ao verem o ataque do pai, deitaram-se no chão com medo de também serem alvos. Rosemeire chegou a ser socorrida para o Hospital Regional do Cariri (HRC), mas morreu minutos depois. 

Denúncia de ameaça.

 

Roselania conta que Severo, que está desempregado, já havia ameaçado sua irmã diversas vezes.


No dia 21 de junho de 2018, a vítima havia denunciado Severo Manoel por ameaça. 


Através da Justiça, ela conseguiu uma medida protetiva, que foi descumprida, pelo menos duas vezes, no dia 21 de novembro do ano passado e no dia 15 de janeiro deste ano. 

“Ele cansou de ameaçar minha irmã, minha família: ‘Você vai me pagar!’. 


Queria saber se ela tinha alguém. 


Passava atirando para cima. 


Minha irmã deu parte e ele foi preso. 


Ficou 10 dias, mas pagaram a fiança. 


Ele ficou frequentando a casa, mesmo assim”, lembra a irmã. 


Contrariada, Rosemeire justificava que ele era pai de seus filhos e permitia as visitas, mesmo com a medida protetiva. 

A Delegacia de Defesa da Mulher de Juazeiro do Norte instaurou um inquérito para investigar o caso. 


A Polícia Civil aguarda o suspeito para prestar depoimento nas próximas horas. 


Se isso não acontecer, será representado um pedido de prisão preventiva. 


“A gente não tem notícias do seu paradeiro, infelizmente. 


Durante a investigação do primeiro descumprimento da medida, ela veio à delegacia e prestou depoimento falando sobre a situação”, lembra o escrivão Mario Gomes. 

Este é o primeiro caso de feminicídio de Juazeiro do Norte em 2019. 


Nos últimos quatro anos, cinco crimes desta natureza foram registrados no Município.

Suspeito de matar a namorada a facadas se entrega para a PM após mais de 24 horas de negociação em SC




Desde o início da noite de terça-feira (2), a polícia fez cerco no apartamento para realizar a prisão, em Balneário Camboriú.

 

 

Por G1 SC
Suspeito de matar namorada se entrega depois de mais de 24 horas de negociação
Suspeito de matar namorada se entrega depois de mais de 24 horas de negociação.

O advogado suspeito de matar a namorada a facadas dentro de um apartamento no Centro de Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, se entregou à Polícia Militar por volta das 18h30, após pouco mais de 24 horas de negociação. 


A vítima foi identificada como a advogada Lucimara Stasiak, de 29 anos.
Suspeito de matar a namorada a facadas se entrega à PM após mais de 24 horas de negociação
Suspeito de matar a namorada a facadas se entrega à PM após mais de 24 horas de negociação
Paulo Carvalho de Souza, de 42 anos, saiu preso do local por volta da 19h e foi levado para a delegacia. 


Depois, uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo da mulher.
Suspeito de matar a namorada a facadas se entregou à PM após mais de 24 horas de negociação. — Foto: Luiz Souza/NSC TV Suspeito de matar a namorada a facadas se entregou à PM após mais de 24 horas de negociação. — Foto: Luiz Souza/NSC TV.

Desde o início da noite de terça-feira (2), a polícia fez cerco no apartamento para realizar a prisão do namorado, que estava trancado na sacada do 7º andar do prédio e afirmava ter uma arma. 


Ainda segundo a polícia, durante a negociação o suspeito confessou que matou a namorada a facadas. 

A polícia foi chamada por vizinhos, que disseram ter ouvido uma confusão no imóvel. 


Familiares da advogada acompanham o caso e informaram inicialmente aos policiais que o casal não tinha histórico de brigas.
Advogada Lucimara Stasiak, de 29 anos, foi morta em Balneário Camboriú, SC — Foto: Reprodução/NSC TV Advogada Lucimara Stasiak, de 29 anos, foi morta em Balneário Camboriú, SC — Foto: Reprodução/NSC TV.

A rua do prédio ficou isolada durante a negociação. 


Equipes da Polícia Militar, Guarda Municipal, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros participaram do atendimento da ocorrência. 

Conforme a família, Lucimara sonhava em ser juíza. 


Ela tinha ido de Curitiba (PR) para Florianópolis há 5 anos e trabalhava num escritório de advocacia. 

OAB-SC.

 

Por nota, a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Santa Catarina (OAB-SC), manifestou "profundo pesar e repúdio" ao assassinato da advogada "em mais um caso de feminicídio" e afirmou que acompanha o caso. 

"A OAB catarinense atua pela igualdade de gênero, pelo protagonismo feminino em todas as camadas da sociedade e reiteradamente tem se posicionado pelo fim da violência contra a mulher, inclusive realizando ações junto à sociedade por intermédio das nossas comissões temáticas", disse o presidente da OAB-SC, Rafael Horn, por meio da nota. 

As comissões da Mulher Advogada, de Combate à Violência Doméstica da OAB-SC, e da Mulher Advogada da OAB-Balneário Camboriú também acompanham o ocorrido.

Imagens da Marinha mostram que universitária morta no Lago Paranoá entrou na água junto com rapaz




Natália Costa e Wendel Caldas, ouvido como testemunha, aparecem em sequência de 9 minutos de gravação. Polícia Civil analisa vídeo.

 

 

Por Rita Yoshimi, TV Globo

Morte no Lago Paranoá: imagens de câmera de segurança ajudam na investigação
Morte no Lago Paranoá: imagens de câmera de segurança ajudam na investigação.



As imagens de uma câmera da Marinha,instalada em uma área vizinha ao Clube Almirante Alexandrino (Caalex), desmentem o depoimento do jovem visto pela última vez com a universitária Natália Costa, de 19 anos, encontrada morta no Lago Paranoá, em Brasília. 



O corpo da jovem foi encontrado na tarde dessa segunda-feira (1º). 



Ela desapareceu após um churrasco no clube, que também pertence à Marinha. 



No depoimento à polícia, Wendel Yuri de Souza Caldas, de 19 anos, disse que não entrou na água com Natália. 


Mas o vídeo, que está com a Polícia Civil do DF, mostra uma sequência de 9 minutos de imagens feitas no domingo (31) – do momento em que eles entram no lago até que Wendel sai da água e vai embora, sozinho. 


A polícia não autorizou a reprodução do vídeo – para não atrapalhar as investigações –, mas a reportagem assistiu ao material que está com os investigadores.

 

 O vídeo.

 
  • 8h16: Natália desce o barranco do clube, correndo. Wendel vem atrás. Os dois param na beira do lago – não é possível saber se estão brigando ou apenas conversando.
    • 18h17: Os dois entram no lago e ficam com a água até a altura do pescoço, um de frente para o outro. Em seguida, Natália afunda. Wendel volta para a beira do Lago Paranoá e fica observando. O rapaz permanece parado por quase três minutos.
    • 18h20: Wendel entra mais duas vezes no lago. Natália não aparece mais nas imagens.
    • 18h25: Wendel vai embora, sozinho.

     

      O depoimento de Wendel

    Wendel Yuri de Souza Caldas, que estava com Natália Costa em clube do DF é levado para 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) para prestar depoimento  — Foto: TV Globo/Reprodução
    Wendel Yuri de Souza Caldas, que estava com Natália Costa em clube do DF é levado para 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) para prestar depoimento — Foto: TV Globo/Reprodução.


    Wendel Yuri de Souza Caldas foi levado à delegacia na segunda-feira, depois que o corpo de Natália foi encontrado. 


    Ele havia sido a última pessoa vista com a estudante durante o churrasco no clube. 


    À polícia, ele disse que foi tomar uma ducha porque estava muito embriagado, e que foi seguido por Natália. 



    No depoimento, o jovem diz que "ela teria puxado papo". 


    Os dois teriam ido, então, até o parquinho do clube, a uns 30 metros da churrasqueira. 



    Segundo Wendel, Natália disse que ele era muito bonito, mas ele agradeceu o elogio e explicou que tinha namorada. 


    Ainda conforme o rapaz, a jovem então mordeu o braço esquerdo dele "para causar ciúme na namorada". 



    Wendel afirmou que depois disso, a estudante foi sozinha para o lago e "sumiu do campo de visão dele".


    Explicou que ainda foi até o lago para procurar a moça, mas percebeu que ela não estava mais lá. 



    Como a água estava muito quieta, "achou que ela também já tinha ido" e foi embora com a namorada e uma amiga. 


    A reportagem não conseguiu contato com Wendel e nem com a defesa dele. 

    Rosto e corpo machucados.

    Bombeiros resgataram corpo da universitária Natália Ribeiro Costa do Lago Paranoá, em Brasília — Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação
    Bombeiros resgataram corpo da universitária Natália Ribeiro Costa do Lago Paranoá, em Brasília — Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação.



    Célio Ribeiro dos Santos, tio de Natália, disse que o corpo da universitária estava machucado, principalmente, no rosto. 



    "Nariz e boca estão desfigurados, mostrando que ele bateu nela", afirmou o tio. 


    "Se ele desceu com ela e voltou sozinho?


    Onde ela ficou?


    Ela ficou morta."



    Fontes da polícia informaram que Natália estava com a boca ferida e que a mão de Wendel também está machucada. 



    "Os dois, aparentemente, estavam sob efeito de álcool", dizem os investigadores. 



    Edivânia dos Santos, mãe de Natália, afirma que a filha "foi deixada para trás" pelos amigos, que disseram à polícia que só perceberam o sumiço da estudante quando decidiram ir embora, por volta das 18h. 


    "Foram embora deixando a minha filha para trás.


    Não fizeram nada.

    Por que eles não buscaram ela?"
    Corpo de Natália Costa, de 19 anos, foi encontrado nesta segunda-feira (1º) no Lago Paranoá — Foto: Arquivo pessoal 
    Corpo de Natália Costa, de 19 anos, foi encontrado nesta segunda-feira (1º) no Lago Paranoá — Foto:
     Arquivo pessoal.



    Edivânia disse ainda que o corpo de Natália tinha mordidas e arranhões. Ela discorda da polícia que disse tratar o caso como afogamento. 


    "A minha filha sabia nadar.


    A minha filha era acostumada ir para as praias, Rio de Janeiro, cachoeiras, ela sabia nadar."



    Segundo a mãe, Natália – que era estudante de letras na Universidade Paulista (UNIP) – "tinha muitos sonhos". 



    Ela se formaria em dois anos. 


    Enterro nesta quarta.

     

    O corpo da jovem foi localizado no dia seguinte à festa, quase 20 horas após o desaparecimento. 



    Natália será enterrada nesta quarta-feira (3), no cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. 



    O velório está marcado para começar às 10h e o sepultamento às 16h.

    terça-feira, abril 02, 2019

    Polícia prende o vereador Cláudio Duarte (PSL), em BH




    Vereador e quatro funcionários suspeitos de 'rachadinha' foram afastados de seus cargos pela Justiça por atrapalhar as investigações; defesa fala em prisão absurda.

     

    Por Carlos Amaral, G1 Minas — Belo Horizonte
    Polícia prende o vereador Cláudio Duarte (PSL) em Belo Horizonte
    Polícia prende o vereador Cláudio Duarte (PSL) em Belo Horizonte
    A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, na manhã desta terça-feira (2), o vereador Claudio Duarte (PSL), de Belo Horizonte. 


    O assessor parlamentar e chefe de gabinete dele, Luiz Carlos Cordeiro, também foi detido. 

    As prisões são temporárias, pelo prazo de cinco dias, e foram decretadas pela juíza Patrícia Santos Firmo. 


    Segundo a Polícia Civil, as prisões foram necessárias porque o vereador estaria atrapalhando as investigações. 


    Ele foi preso em casa, no Bairro Céu Azul e o funcionário foi detido na delegacia. 

    Duarte está sendo investigado por um esquema conhecido como "rachadinha", quando os funcionários devolvem parte do salário para o parlamentar. 


    (veja mais abaixo).

     
    O vereador, o chefe de gabinete e outros quatro assessores foram afastados de suas funções pela Justiça - a Presidência da Câmara foi notificada nesta manhã, de acordo com a polícia. 


    Eles são suspeitos de peculato, concussão, formação de organização criminosa e obstrução de Justiça.
    Vereador Claudio Duarte (PSL), de Belo Horizonte — Foto: Arquivo/Globo Vereador Claudio Duarte (PSL), de Belo Horizonte — Foto: Arquivo/Globo.

    A Justiça também tornou indisponíveis os bens do vereador e expediu cinco mandados de busca e apreensão nas casas de Duarte e de Cordeiro, nos gabinetes do vereador na Câmara Municipal de Belo Horizonte e no Bairro Céu Azul, além da Associação União dos Moradores pelo Desenvolvimento Social do Bairro Céu Azul.

    Duarte foi levado para o Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, no bairro Santa Efigênia. 


    Cerca de 10 funcionários do gabinete do vereador devem ser ouvidos pela polícia, que espera que eles se apresentem de forma voluntária. 

    O esquema.

    Cordeiro (à frente na escada) e assessores do vereador Claudio Duarte chegam à delegacia. — Foto: Carlos Amaral/Globo
    Cordeiro (à frente na escada) e assessores do vereador Claudio Duarte chegam à delegacia. — Foto: Carlos Amaral/Globo.

    Segundo o delegado Domiciano Monteiro, chefe do Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, o esquema de "rachadinha" começou a ser montado antes mesmo de Duarte tomar posse, logo após a eleição em 2016. 


    O percentual de devolução dos salários variava. 


    De acordo com Domiciano, um funcionário com salário de R$ 11 mil tinha que devolver R$ 10 mil para o vereador do PSL. 

    Ainda de acordo com o delegado, o vereador dizia aos funcionários que recolhia o dinheiro para pagar dívidas de campanha. 


    O responsável pelo recolhimento em espécie das quantias era o chefe de gabinete. 


    A estimativa é que o esquema tenha movimentado um milhão de reais desde 2017. 

    Após o início das investigações, no final de 2018, o parlamentar e o assessor teriam tentado atrapalhar o trabalho da Polícia. 


    Segundo o delegado, as prisões tiveram que ser solicitadas para interromper as ameaças: "As interferências eram feitas até mesmo através de ameaça de morte, para que funcionários e testemunhas eles não revelassem o que sabiam após serem chamados pela Polícia Civil." confirmou Monteiro.

    Delegado disse que esquema funcionava desde o início do mandado do vereador. — Foto: Carlos Amaral/Globo Delegado disse que esquema funcionava desde o início do mandado do vereador. — Foto: Carlos Amaral/Globo.

    O advogado Enio Dias de Jesus disse, ao chegar à delegacia nesta manhã, que ainda não sabia o teor das denúncias contra Duarte e que considerava a prisão absurda. 


    O defensor afirmou, ainda, que o vereador "não tem nada pra esconder". 


    Outros seis funcionários do vereador também foram ao departamento de fraudes. 

    No domingo (31), Duarte participou de manifestação em comemoração aos 55 anos do golpe militar de 1964


    Na ocasião, ele afirmou que entraria com um projeto para que o Elevado dona Helena Greco voltasse a se chamar Castelo Branco, em homenagem ao primeiro presidente militar.
    Advogado Enio Dias de Jesus disse não saber quais são as acusações contra o vereador — Foto: Carlos Amaral/Globo
    Advogado Enio Dias de Jesus disse não saber quais são as acusações contra o vereador — Foto: Carlos.


    COMENTÁRIO: 


    Esse esquema é muito antigo entre os representantes do Poder Legislativo municipal e estadual de todo o país. 


    Valter Desiderio Barreto.


    Barretos, São Paulo, 02 de abril de 2019.

    Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

    Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...