Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quarta-feira, março 06, 2019

Carlos Ghosn deixa prisão após mais de 100 dias detido em Tóquio

Ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi pagou fiança equivalente a R$ 33,8 milhões ao tribunal japonês. O brasileiro estava preso desde 19 de novembro, acusado de fraude fiscal e uso de verbas do grupo para benefício próprio. 

 

 

Por G1
O ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn deixou a Casa de Detenção de Tóquio com o rosto coberto por máscara e usando macacão — Foto: Jiji Press / AFP Photo
O ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn deixou a Casa de Detenção de Tóquio com o rosto coberto por máscara e usando macacão — Foto: Jiji Press / AFP Photo.
 
Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, deixou a prisão em Tóquio nesta quarta-feira (6) após o pagamento de uma fiança milionária. 

O brasileiro estava preso desde 19 de novembro, acusado de fraude fiscal e uso de verbas do grupo para benefício próprio. 
O empresário deixou a Casa de Detenção do bairro de Kozuge às 16h32 (horário local, 4h32 de Brasília), segundo imagens divulgadas pela televisão japonesa.


O local estava cercado por jornalistas à sua espera e o executivo estava disfarçado: usava óculos, máscara, boné e um macacão. 

Mais tarde, foi fotografado de paletó e sem os acessórios, ao deixar o escritório de seu advogado.
Carlos Ghosn paga fiança milionária e deixa a prisão em Tóquio
Carlos Ghosn paga fiança milionária e deixa a prisão em Tóquio.

Caso raro.

 

Ghosn pagou fiança de 1 bilhão de ienes, o equivalente a R$ 33,8 milhões, e ficará em liberdade enquanto aguarda o julgamento, que deve acontecer dentro de alguns meses. 


A fiança raramente é concedida no Japão sem uma confissão do réu. 

De acordo com a agência de notícias Nikkei, apenas 30% dos réus tiveram esse direito antes do julgamento no país em 2017. 

A expectativa, inclusive, era de que o executivo continuasse detido até ser julgado. 


Ghosn nega irregularidades, diz que agiu sempre com aval da Nissan e é vítima de complô

"Sou inocente e estou totalmente empenhado em me defender com vigor em um julgamento justo contra essas acusações sem mérito e infundadas", disse em comunicado divulgado na véspera de ser solto.
Carlos Ghosn é fotografado em um carro ao deixar o escritório de seu advogado, depois de sair da prisão no Japão — Foto: Issei Kato/Reuters
Carlos Ghosn é fotografado em um carro ao deixar o escritório de seu advogado, depois de sair da prisão no Japão — Foto: Issei Kato/Reuters.

Regras para Ghosn.

 

Segundo a agência France Presse, a esposa de Ghosn, Carole, uma de suas filhas e o embaixador da França chegaram algumas horas antes à prisão. 

Eles não saíram juntos do executivo. 
O tribunal estabeleceu algumas condições para que ele fosse solto. Veja as regras:
  • proibido de sair do Japão;
  • permitido viajar só em território japonês e por apenas dois dias;
  • vigilância por câmeras em sua residência;
  • proibido de entrar em contato com outros envolvidos no caso;
  • proibido de ter contato com pessoas ligadas à Renault, Nissan e Mitsubishi;
  • proibido de acessar a internet;
  • proibido de utilizar computadores fora do escritório de seus advogados;
  • visitas monitoradas.
Brasileiro Carlos Ghosn (ao centro, de boné azul e máscara) é escoltado ao sair da Casa de Detenção de Tóquio — Foto: Behrouz Mehri / AFP Photo Brasileiro Carlos Ghosn (ao centro, de boné azul e máscara) é escoltado ao sair da Casa de Detenção de Tóquio — Foto: Behrouz Mehri / AFP Photo.

Promotores apelaram.

 

Antes de estabelecer um valor de fiança para libertar Ghosn, o Tribunal de Tóquio rejeitou outros dois pedidos feitos pela defesa do brasileiro. 
Descontente, Ghosn decidiu mudar em fevereiro sua equipe de defesa, antes de abordar a fase de preparação do julgamento. 
Após o Tribunal Distrital de Tóquio determinar que ele poderia ser solto, promotores tentaram barrar a saída do ex-presidente da Nissan da prisão, mas a Justiça negou a apelação


A libertação permitirá a Ghosn "defender-se livre e soberanamente", opinou o ministro da Economia da França, Bruno Le Maire. 

O governo francês é acionista na Renault. 


"É essencial proteger o princípio da presunção de inocência e dar a cada um a possibilidade de defesa nas melhores condições possíveis", completou o ministro.
A libertação de Ghosn "não tem consequências para os negócios da Nissan", afirmou o atual diretor geral do grupo, Hiroto Saikawa.
Casa de Detenção do bairro de Kozuge, em Tóquio, cercada por pessoas à espera de Carlos Ghosn — Foto: Kyodo/Reuters
Casa de Detenção do bairro de Kozuge, em Tóquio, cercada por pessoas à espera de Carlos Ghosn — Foto: Kyodo/Reuters




Saiba quem é e qual a trajetória de Carlos Ghosn — Foto: Fernanda Garrafiel, Roberta Jaworski e Juliane Souza/G1
Adicionar legenda

Saiba quem é e qual a trajetória de Carlos Ghosn — Foto: Fernanda Garrafiel, Roberta Jaworski e Juliane Souza/G1.

Justiça determina prisão de suspeito de agredir namorada e abandonar em estrada no ES




Jonas Amaral é considerado foragido. Ele é suspeito de agredir a namorada Jane Cherubim, de 36 anos, na segunda-feira (4). 

 

 

Por G1 ES
  Jonas Amaral: companheiro da vítima e principal suspeito da tentativa de feminicídio — Foto: Divulgação/Rede Social
Jonas Amaral: companheiro da vítima e principal suspeito da tentativa de feminicídio — Foto: Divulgação/Rede Social.

A Justiça determinou a prisão de Jonas Amaral, suspeito de agredir a namorada Jane Cherubim, em Dores do Rio Preto, no Espírito Santo. 


Ele é considerado foragido e ainda não foi localizado pela polícia. 

Jane Cherubim está internada após a tentativa de feminicídio que aconteceu em Pedra Menina, distrito de Dores do Rio Preto. 


Ela e Jonas estavam na cidade para um trabalho temporário, mas moram em Espera Feliz, Minas Gerais. 

Segundo a Polícia Civil, na madrugada desta segunda, Jane foi espancada e abandonada em uma estrada. 


O rosto dela ficou bastante machucado, mas está fora de perigo. 


Ela está internada no Hospital de Carangola, em Minas Gerais.
Jane Cherubim, de 36 anos, foi brutalmente agredida e abandonada à beira de uma estrada — Foto: Reprodução/ TV Gazeta
Jane Cherubim, de 36 anos, foi brutalmente agredida e abandonada à beira de uma estrada — Foto: Reprodução/ TV Gazeta.

O delegado Ricarte Teixeira, que atendeu a ocorrência, explicou que testemunhas teriam visto os dois em uma festa e, em determinado momento, Jonas puxou Jane para dentro de um carro e saiu. 

O delegado explicou que teria sido nesse momento que Jonas espancou Jane e a abandonou na beira de uma estrada, com o carro do casal. 


Foram os irmãos da vítima e o pai do suspeito que a encontraram. 

Eles iniciaram buscas na região depois que Jonas mandou uma mensagem para um dos cunhados.


"O irmão contou, em depoimento, que o Jonas mandou uma mensagem para ele falando que Jane não soube valorizá-lo, que tinha feito o que fez porque havia sido traído", relatou o delegado.


O casal estava há um ano e meio junto. 


O irmão ainda relatou ao delegado que Jane nunca se queixou do companheiro. 

"Ele disse que tudo isso foi uma surpresa, porque a irmã nunca tinha reclamado de Jonas, nunca tinha feito qualquer comentário", falou. 

O pai de Jonas falou, em depoimento à polícia, que o filho ligou para ele e contou o que tinha feito. 


"Ele ainda contou para o pai que, depois do que fez, tinha a intenção de tirar a própria vida", disse o delegado. 

Foragido.

 

Buscas estão sendo feitas por Jonas Amaral no Espírito Santo e também em Minas Gerais. 


Quem tiver alguma informação sobre o suspeito, pode entrar em contato com a polícia através do Disque Denúncia 181 ou pelo 190, com sigilo e anonimato garantidos.
Imagens fortes — Foto: G1 Imagens fortes — Foto: G1
Imagem mostra antes e depois de vítima ser espancada no Espírito Santo — Foto: Divulgação/Rede Social e Polícia Militar Imagem mostra antes e depois de vítima ser espancada no Espírito Santo — Foto: Divulgação/Rede Social e Polícia Militar.

terça-feira, março 05, 2019

Vince Gill picked up a guitar and what happened next was remarkable

Tribunal de Tóquio determina fiança de R$ 33,8 milhões para soltar Carlos Ghosn


Ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi está preso em Tóquio há mais de 3 meses. Brasileiro pode ser solto ainda nesta terça-feira (5).

 

 

Por G1
Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, preso no Japão — Foto: Reuters
Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, preso no Japão — Foto: Reuters.

O Tribunal de Tóquio estabeleceu que o brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, pode ser solto mediante pagamento de fiança, disseram os advogados do executivo nesta terça-feira (5). 

Ele está preso em Tóquio desde 19 de novembro, acusado de fraude fiscal e uso de verbas da empresa para uso pessoal. 



De acordo com a emissora japonesa NHK, a fiança foi fixada em 1 bilhão de ienes, o equivalente a R$ 33,8 milhões, na cotação desta segunda-feira. 


Segundo a emissora, Ghosn pode ser solto ainda nesta terça-feira. 

O tribunal ainda estabeleceu algumas condições para que o executivo seja solto. 


Elas incluem a proibição de sair do Japão e vigilância por câmeras na residência de Ghosn. 

Antes de determinar um valor de fiança para libertar Ghosn, o Tribunal de Tóquio rejeitou outros dois pedidos feitos pela defesa do brasileiro. 

A expectativa, inclusive, era de que o executivo continuasse preso até o julgamento, afinal a fiança raramente é concedida no Japão sem uma confissão do réu. 

Renúncias e acusações.

 

No fim de janeiro, Ghosn renunciou à presidência da Renault


Ele já havia deixado o comando das outras duas fabricantes da aliança, Nissan e Mitsubishi

Considerado até então um executivo "superstar" do setor automotivo, Ghosn é acusado de violações e fraudes fiscais envolvendo a Nissan, bem como do uso de recursos da empresa para benefícios particulares e para cobrir prejuízos em investimentos pessoais. 

Entre as acusações contra Ghosn, estão a omissão de R$ 167 milhões em salários da Nissan entre 2010 e 2015, repasse de dívida pessoal para as contas da fabricante e até compra e reforma de imóveis de luxo de uso próprio com verbas da empresa.
Saiba quem é e qual a trajetória de Carlos Ghosn — Foto: Fernanda Garrafiel, Roberta Jaworski e Juliane Souza/G1
Saiba quem é e qual a trajetória de Carlos Ghosn — Foto: Fernanda Garrafiel, Roberta Jaworski e Juliane Souza/G1.

segunda-feira, março 04, 2019

Liberado pela Justiça, Lula participa de velório do neto em SP e retorna ao PR




Arthur Lula da Silva, de 7 anos, morreu nesta sexta-feira (1º) vítima de meningite meningocócica. Ex-presidente ficou cerca de duas horas no cemitério, onde acompanhou o velório e a cerimônia de cremação ao lado da família. Depois, foi levado de helicóptero até Congonhas e embarcou em um avião que o leva para Curitiba, onde cumpre pena.

Lula deixa velório do neto, em São Bernardo do Campo — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Lula deixa velório do neto, em São Bernardo do Campo — Foto: Amanda Perobelli/Reuters.



Por Letícia Macedo, Marina Pinhoni e Isabela Leite, G1 e GloboNews São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã deste sábado (2), do velório e da cerimônia de cremação do neto, Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu vítima de meningite meningocócica. 


Escoltado, o ex-presidente chegou ao Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo (SP), pouco depois das 11h e saiu às 12h58. 

Ao deixar o local, Lula acenou para simpatizantes. 


Depois, entrou em uma viatura do comboio policial e foi levado até um heliponto da Volkswagen, de onde seguiu de helicóptero até o aeroporto de Congonhas. 


O avião com o ex-presidente decolou às 14h14 de 


Congonhas com destino a Curitiba. Ao todo, 275 policiais militares participaram da operação de escolta.
Liberado pela Justiça, ex-presidente Lula vai a velório do neto
Liberado pela Justiça, ex-presidente Lula vai a velório do neto.

O ex-presidente está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde abril de 2018, onde cumpre pena de 12 anos 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, da Operação Lava Jato. 


Na sexta, ele recebeu autorização da Justiça Federal para viajar e ir à despedida do neto. 


A íntegra da decisão, tomada na noite desta sexta-feira (1), não foi divulgada.

 

Resumo.

 

  • Arthur, neto de Lula, morreu por volta do meio-dia de sexta-feira
  • No mesmo dia, o ex-presidente pediu e obteve autorização para sair da prisão, em Curitiba, e ir ao velório em São Bernardo do Campo (SP)
  • Neste sábado (2), o avião levando Lula decolou de Curitiba às 7h19 e pousou às 8h31 em Congonhas
  • Por volta das 10h20, o ex-presidente pegou um helicóptero para ir a São Bernardo do Campo. De um heliponto, seguiu em carro escoltado ao cemitério
  • Chegou ao local pouco depois das 11h, aplaudido por militantes, e saiu do cemitério às 12h58
  • Às 13h20, pegou o helicóptero da PM para Congonhas. Às 14h14, decolou com destino ao Paraná no mesmo avião que o levou a São Paulo
  • O velório reuniu petistas e amigos de Lula, como a ex-presidente Dilma Rousseff, Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL), candidatos derrotados nas eleições presidenciais de 2018, e os ex-ministros Benedita da Silva, Aloizio Mercadante e Alexandre Padilha

 
Familiares e políticos que participaram da cerimônia destacaram a proximidade de Lula com o neto. 

"Era um garotinho que estava sempre com ele, sempre no colo, acompanhando o Lula em tudo que era atividade, enfim, é um momento difícil", disse Rafael Marques, ex-presidente do sindicato dos metalúrgicos do ABC.

Ao deixar a cerimônia, Fernando Haddad afirmou que Lula está "sentindo como avô e como pai do pai (de Arthur)". 


Questionado sobre a situação de saúde do ex-presidente, Haddad afirmou que é preciso "acompanhar" a saúde de Lula após o episódio. 


"Não podemos subestimar diante de uma dor tão tremenda", afirmou. 

João Pedro Stedile, um dos fundadores do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), contou que o ex-presidente fez uma declaração durante a cerimônia. 


"[Lula] Disse que ele [Arthur] vinha sofrendo bullying na escola, que os colegas dele ficavam dizendo que o avô dele era ladrão e por isso estava preso."


Segundo Stedile, Lula "fez um testemunho [com o neto] dizendo que se comprometia a lutar de todas as formas para que o Poder Judiciário o reconhecesse como inocente. 


Que ele ia provar a inocência dele. 


E que lá no céu ele procurasse pela avó, que ia cuidar dele lá. 


Ele tinha certeza que lá do céu ele ainda ia ter muito orgulho do avô que teve". 

Amigos da família que participaram da cerimônia disseram que, assim que o caixão desceu na cerimônia de cremação, agentes da Polícia Federal já estavam ao lado do ex-presidente para retirá-lo da sala. 

"Ele era filho único do casal. 


Era um menino danado. Sorridente. 


Lembro dele gargalhando", disse a mulher de um ex-deputado do PT, que não quis se identificar. 


"Ele era aquele menino que, quando estava com outras crianças, logo estava organizando as brincadeiras", lembrou um ex-deputado que também não quis ser identificado. 

As coroas de flores na cerimônia eram todas brancas. 


Na entrada da sala, uma mensagem dos pais: "Arthur, você iluminou a nossa vida com muita alegria e amor."
Lula deixa cemitério após participar do velório do neto em São Bernardo, SP
Lula deixa cemitério após participar do velório do neto em São Bernardo, SP.

Velório.

 

O corpo de Arthur começou a ser velado por volta de 22h desta sexta, no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo, e seguia ao longo deste sábado. 


A cremação estava prevista para o meio-dia. 

Muito emocionados, os pais de Arthur passaram a manhã ao lado do caixão. 


Objetos pessoais do menino foram colocados perto dele. 


A sala estava repleta de coroas de flores. 

Por volta de 9h, o movimento havia se intensificado na sala do velório.


Por orientação da Polícia Federal, apenas familiares puderam ficar lá dentro. 


O policiamento era grande do lado de fora.

Com comboio da Polícia Federal, Lula chegou ao cemitério por volta das 11h. 


Ele foi recebido com aplausos por pessoas que aguardavam do lado de fora. 


Abatido, ele deixou o carro, acenou para os militantes e entrou na sala.


Do lado de fora, as pessoas rezaram um "Pai Nosso" e gritaram "Lula livre".
Rui Falcão e Dilma Rousseff conversam ao chegarem ao velório do neto de Lula, em São Bernardo do Campo — Foto: Estadão Conteúdo
Rui Falcão e Dilma Rousseff conversam ao chegarem ao velório do neto de Lula, em São Bernardo do Campo — Foto: Estadão Conteúdo.
Lula chega para velório do neto em São Bernardo do Campo, SP
Lula chega para velório do neto em São Bernardo do Campo, SP.

 

Amigos e políticos.

 

 

Antes mesmo da chegada do ex-presidente, amigos dele e políticos já estavam no local. 


Entre eles, estavam a ex-presidente Dilma Rousseff, o governador da Bahia, Rui Costa, e os ex-ministros Benedita da Silva, Aloizio Mercadante, Alexandre Padilha e Fernando Haddad. 

A despedida do neto de Lula reuniu ainda petistas como José Genoino, Gilberto Carvalho, José Mentor, José de Fillipi Jr. e o Professor Luizinho, além de Rafael Marques e José Lopes Feijóo, ex-presidentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. 


Os deputados Carlos Zarattini (PT-SP) e Ivan Valente (PSOL-SP) também estavam presentes. 

O vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) disse que foi ao local para abraçar Lula. 


"Momento de extrema tristeza. 


Vim aqui para abraçar o presidente Lula. 


Ontem ainda escrevi ao presidente Jair Bolsonaro que era fundamental, sagrado, constitucional que pudesse Lula estar aqui presente no velório de seu neto Arthur. 


Uma pessoa tão querida", disse Suplicy.



O candidato derrotado do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos, também falou com a imprensa. 


"Conversei com a família, dei os pêsames. 


Felizmente, dessa vez houve um bom senso da Justiça e da Polícia Federal de permitir que o presidente Lula possa vir se despedir do seu neto", afirmou Boulos, referindo-se ao funeral do irmão de Lula, do qual o ex-presidente não conseguir participar devido à demora de decisão favorável do STF. 

O deputado federal Ivan Valente (PSOL) disse que foi preciso um momento de dor para que fosse possível vê-lo e "dar um abraço solidário". 


"Da outra vez ele não pôde vir ao enterro do irmão. 


Foi uma decisão errada da Justiça no Paraná e tardia do STF. 


O momento da solidariedade à dor humana vem em primeiro lugar. 


Quem estava na ilegalidade era a Justiça. 


Isso faz parte da lei das execuções penais. 


É papel do Estado prover o deslocamento do ex-presidente Lula. Dessa vez eles não tiveram como barrar", disse Valente.
Lula, o neto Arthur, e dona Marisa no aniversário de 70 anos do ex-presidente — Foto: Ricardo Stuckert 
Lula, o neto Arthur, e dona Marisa no aniversário de 70 anos do ex-presidente — Foto: Ricardo Stuckert.

 

 

Ida a São Paulo.

 

O pedido feito pela defesa de Lula para ele ir ao funeral do neto citava o artigo 120 da Lei de Execução Penal, que diz que "os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão". 

O ex-presidente está preso em uma sala especial na Polícia Federal (PF) desde 7 de abril de 2018. 



Neste período, Lula recebeu a visita de Arthur em duas oportunidades. 


Ainda na sexta-feira, o Ministério Público Federal deu parecer favorável à saída do ex-presidente, e a Justiça Federal autorizou a viagem, feita com escolta policial.



O avião em que Lula viajou, um Cessna Grand Caravan de prefixo PP MMS que pertence ao governo do Paraná, pousou no Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo, às 8h31 deste sábado (2). 


A decolagem tinha sido às 7h19. 

De Congonhas, Lula foi levado no helicóptero da PM até o heliponto da Volkswagen em São Bernardo do Campo, de onde saiu de carro. 


O veículo foi escoltado por ao menos 10 carros da PM e da PF, além de várias motos. 

Morte do irmão de Lula.

 


Em 29 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou Lula a sair da carceragem da PF para ir ao funeral do irmão Vavá. 


A decisão saiu pouco antes de o corpo de Vavá ser sepultado e, por isso, Lula não conseguiu ir ao enterro. 

Na oportunidade, a autorização saiu após o pedido ser negado pela Justiça Federal, na 1ª instância pela juíza Carolina Lebbos, e na 2ª instância pelo desembargador Leandro Paulsen. 

Condenações e processos.

 

Lula cumpre pena por condenação em 2ª instância na Operação Lava Jato. 


Em 24 de janeiro de 2018, o ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em Guarujá (SP). 

Para a Justiça, Lula recebeu propina da empreiteira OAS na forma de um apartamento no Guarujá, em troca de favores na Petrobras. 


A defesa do ex-presidente nega. 

Em 6 de fevereiro, Lula foi condenado em outra ação da Lava Jato: a juíza substituta da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, condenou o ex-presidente a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, por receber propina por meio de uma reforma em um sítio em Atibaia (SP). 


A defesa nega e recorreu à 2ª instância, que ainda não julgou o caso. 

Lula ainda é réu em outro processo da Operação Lava Jato em Curitiba, que apura se ele recebeu vantagens por meio de um apartamento e de um terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula. 


A obra não saiu do papel.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...