Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

terça-feira, março 05, 2019

Tribunal de Tóquio determina fiança de R$ 33,8 milhões para soltar Carlos Ghosn


Ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi está preso em Tóquio há mais de 3 meses. Brasileiro pode ser solto ainda nesta terça-feira (5).

 

 

Por G1
Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, preso no Japão — Foto: Reuters
Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, preso no Japão — Foto: Reuters.

O Tribunal de Tóquio estabeleceu que o brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, pode ser solto mediante pagamento de fiança, disseram os advogados do executivo nesta terça-feira (5). 

Ele está preso em Tóquio desde 19 de novembro, acusado de fraude fiscal e uso de verbas da empresa para uso pessoal. 



De acordo com a emissora japonesa NHK, a fiança foi fixada em 1 bilhão de ienes, o equivalente a R$ 33,8 milhões, na cotação desta segunda-feira. 


Segundo a emissora, Ghosn pode ser solto ainda nesta terça-feira. 

O tribunal ainda estabeleceu algumas condições para que o executivo seja solto. 


Elas incluem a proibição de sair do Japão e vigilância por câmeras na residência de Ghosn. 

Antes de determinar um valor de fiança para libertar Ghosn, o Tribunal de Tóquio rejeitou outros dois pedidos feitos pela defesa do brasileiro. 

A expectativa, inclusive, era de que o executivo continuasse preso até o julgamento, afinal a fiança raramente é concedida no Japão sem uma confissão do réu. 

Renúncias e acusações.

 

No fim de janeiro, Ghosn renunciou à presidência da Renault


Ele já havia deixado o comando das outras duas fabricantes da aliança, Nissan e Mitsubishi

Considerado até então um executivo "superstar" do setor automotivo, Ghosn é acusado de violações e fraudes fiscais envolvendo a Nissan, bem como do uso de recursos da empresa para benefícios particulares e para cobrir prejuízos em investimentos pessoais. 

Entre as acusações contra Ghosn, estão a omissão de R$ 167 milhões em salários da Nissan entre 2010 e 2015, repasse de dívida pessoal para as contas da fabricante e até compra e reforma de imóveis de luxo de uso próprio com verbas da empresa.
Saiba quem é e qual a trajetória de Carlos Ghosn — Foto: Fernanda Garrafiel, Roberta Jaworski e Juliane Souza/G1
Saiba quem é e qual a trajetória de Carlos Ghosn — Foto: Fernanda Garrafiel, Roberta Jaworski e Juliane Souza/G1.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...