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segunda-feira, março 17, 2014

Brasileiras se vestem de Lolita e seguem moda japonesa

Em 2009, a Lolita virou símbolo oficial do Japão. Pessoas ficaram curiosas pelas ruas de São Paulo. E grupo de brasileiras realizou grande encontro de lolitas, com direito a passeio de limousine.

 
“Fofa em japonês é Kawaii”, explica a professora de japonês Akemi Matsuda.

A “fofa” em questão é a professora, ou melhor Lolita Akemi Matsuda.


Nascida no Japão, há mais de dez anos no Brasil, ela é embaixadora Kawaii por aqui.


“Tem uma associação das lolitas no Japão e a nossa presidente, inclusive, me deu esta honra de representar o Brasil como fofura”, explica Akemi Matsuda, professora de japonês.

Associação de Lolitas? Ah tá, ela está falando da Lolita, a personagem famosa do romance de Vladimir Nabokov. Mas peraí, aquela Lolita não tem nada a ver com a Lolita mostrada pela Akemi Matsuda.

“Aquela Lolita do livro é um símbolo sexual, essa daqui é uma moda Lolita”, conta Akemi Matsuda.
A coisa é tão séria no Japão, que em 2009, a Lolita virou símbolo oficial do país. 

O governo de lá escolheu a enfermeira Missako Aoki, como embaixadora Kawaii do Japão para o mundo.

Fantástico: No dia a dia você não anda pela rua assim?
Akemi Matsuda: Eu ando.
Fantástico: Anda, como uma roupa de Lolita
Akemi Matsuda: Sim.


E ao sair pelas ruas vestida como Lolita, Akemi ouve elogios: “Ah, ela é maravilhosa, tá muito bem. Tá bonita”, diz uma mulher.

Ao passear, Akemi senta em um banco de praça e é abordada por um senhor curioso. “Você se pintou assim pra ficar parecendo uma boneca?”, pergunta. E Akemi responde: Sim, eu queria ser boneca. 

E o simpático senhor canta uma canção para a Lolita brasileira: “Boneca de trapo, pedaço de tento...”, canta.
Ao passar por um supermercado, Akemi é questionada por uma mulher:
Mulher: Por que você está vestida assim?
Akemi: Estou realizando o meu sonho de muito tempo e hoje eu sou uma boneca.
Mulher: Parabéns, conseguiu.
Fantástico: Mas você não usaria uma roupa dessas pela rua não, né?
Mulher: Ah, sairia.

Algumas estudantes no centro de São Paulo, apesar de acharem a roupa bonitinha, revelam que não usariam esse tipo de roupa.
Fantástico: Vocês sabiam da Lolita?
Denise Ueda, estudante: Já, acho muito bonitinho,
eu queria ser.


Essa semana aconteceu em São Paulo o grande encontro de lolitas. Sim, existem outras lolitas brasileiras. Pra começar, um chazinho. Depois do chá, um passeio de limousine pela cidade, “cheio de fofura”.

Fantástico: Como é que virar Lolita?
Lolita brasileira: Eu achava que aquilo era superfeminino, super lindo. 


Eu queria ser uma boneca também.

Uma das outras lolitas do passeio revela, durante o passeio, que estava se vestindo como Lolita pela primeira vez: “Esta daqui é a primeira vez”, conta.

Para elas, o conto de fadas nunca acaba.

Escola pública de cidade do Piauí tem alunos motivados e ótimos resultados

A escola Augustinho Brandão acumula dezenas de medalhas em Olimpíadas de Matemática e Química, e prêmios de astronáutica, astronomia e física.


No Brasil, temos 40 milhões de alunos. 

Ou seja, um quinto da população está na escola. 

Somos a sexta maior economia do mundo, mas na educação, estamos em 88º lugar. 

Os professores ganham mal e os alunos não gostam das aulas. 

Por que tem que ser assim?

“A gente tem no Brasil uma tendência de arrumar culpado. 


E quando você vai no fundo, cadê o culpado? 

O culpado morreu há 30 anos e você está oprimido por aquele culpado. 

A gente tem que tomar conta do Brasil”, afirma Viviane Mosé, filósofa.

Algumas escolas já começaram a tomar conta do Brasil. 


O Fantástico pesquisou e encontrou escolas públicas em áreas pobres que possuem uma educação com qualidade de primeiro mundo, com médias melhores que as de escolas particulares e aprovando a maioria dos alunos no vestibular.

“Nós chegamos a ter instantes dentro dessa escola que tínhamos que expulsar os alunos, no bom sentido. 


Aqui parecia que era o melhor lugar. 

O menino estudava de manhã, mas ele queria ficar à tarde, queria ficar à noite, queria passar a madrugada estudando, porque aqui ele se sentia bem”, conta Narjara Benício, diretora regional.

A equipe do Fantástico viajou 12 mil quilômetros pelo Brasil, visitou escolas, conversou com pais, alunos, professores, especialistas na área de educação e com pessoas que vieram de escolas públicas.

Na série Educação.doc , viaje com o Fantástico e descubra o segredo dessas escolas públicas de alta qualidade.

O primeiro destino é Cocal dos Alves, no Piauí, uma pequena cidade, de economia rural, em um dos estados mais pobres do Brasil. 


Lá, a escola Augustinho Brandão já acumula dezenas de medalhas em Olimpíadas de Matemática e Química, e prêmios nacionais de astronáutica, astronomia e física. 

No Enem, está acima da média nacional.

“Em 2010, a escola aprovou todos os alunos que fizeram o vestibular. 


Todos”, destaca Aurilene Vieira, diretora.

“Se o pessoal se conscientizasse que a educação pode transformar, ia acontecer uma grande diferenciação. 


E foi o que aconteceu nesse colégio. 

Conscientizar tanto alunos quanto professores”, diz Franciele de Brito, aluna.

“Eu ouvi a vida toda que a educação pública é uma educação de péssima qualidade. 


Cresci ouvindo isso. 

E eu faço de tudo para mudar essa realidade. 

Eu acredito na escola pública. 

Não é possível que não dê certo em um país tão lindo, tão cheio de diversidades culturais, tão rico, não tem por que a educação não dar certo”, afirma Socorro Vieira, professora.

A mudança em Cocal dos Alves começou em 2003, quando a diretora Narjara e um grupo de professores receberam a missão de abrir a primeira escola de ensino médio da cidade.

“Aqui, nesse início de trabalho, vivenciamos as situações mais adversas que o público possa imaginar, de falta de tudo. 


Mesmo assim o trabalho aconteceu. Quando aconteceu, os apoios, aquilo que já era para estar sendo fomentado naturalmente, aconteceram”, revela Narjara Benício, diretora regional.

Para abrir a escola era necessário que os professores fizessem uma especialização na universidade. 


E isso foi feito.

“Na tentativa de ingressar os professores na universidade, tivemos nossos primeiros embates políticos. 


Aconteceu que no primeiro ano, nos esforçamos bastante para que todas as pessoas que ingressassem por Cocal dos Alves, para estar no ensino superior, fossem de Cocal dos Alves. 

E para isso, eu tive que fazer uma loucura. 

Porque aí tem: ‘Ah, queria beneficiar o fulano da cidade vizinha, porque é meu parente ou meu colega’. 

E eu tive meu primeiro embate. 

Disse: ‘Olha, eu não permito isso’. 

Se são os recursos de Cocal dos Alves que estão sendo usados, é para beneficiar o pessoal de Cocal dos Alves. 

E para isso tive que esconder papel timbrado, para não darem nenhuma declaração para as pessoas que não eram de Cocal dos Alves. 

Queriam fazer uma ‘farrinha’ com as declarações para aproveitar as vagas. 

Aí, foi minha primeira briga”, lembra a diretora.

Depois que ela conseguiu enfrentar o sistema e formar um grupo de professores de Cocal dos Alves, eles se reuniram e fizeram um pacto para tentar fazer uma escola de qualidade que conseguisse colocar os alunos nas melhores faculdades da capital do estado, Teresina.

“Nosso maior desafio foi fazer os alunos acreditarem nisso. 


Alunos filhos de pais analfabetos, da roça, que só tinham o que comer, que só dava para o sustento, a roupinha ruim. 

Então para fazer esses meninos viajarem nesse sonho, de que era possível sem ter dinheiro, sem ter uma roupa boa, ir lá para Teresina, para a capital, estudar lá. 

Foi necessário o sonho. 

Acreditar no sonho. 

Quando a gente conseguiu fazer esse povo acreditar mesmo que era possível estudar fora, se formar e mudar de vida, pronto. 

O aluno entra na escola Augustinho Brandão e já começa a sonhar: ‘o que eu vou querer ser?’”, afirmou Aurilene Vieira, diretora.

“Eu não vejo uma missão maior para a escola do que compartilhar esse conhecimento para que a pessoa consiga encontrar o lugar dela no mundo. 


Então, a escola, sim, é a grande mola propulsora que empurra as pessoas para a direção do sonho delas”, destaca Emicida, músico que estudou em escola pública.

Os alunos criaram um jornal que é distribuído por toda a cidade.

“Nós percebemos a necessidade de trazer a notícia para o povo”, diz uma das estudantes que criam o ‘Jornal Social’.

“Não tem nenhum intelectual que pode sentar, por mais genial que seja, e dizer: ‘eu sei a saída para a educação brasileira’. 


Porque não tem uma saída. 

São muitas. 

É assim que eu faço o diagnóstico, não só da educação, mas da sociedade. 

Tudo está no chão. 

Algumas coisas muito interessantes começam a brotar de modo novo, corajoso”, afirma Viviane Mosé.

“A escola tem recebido caravanas e caravanas com estudantes e estudiosos da educação para saber o que acontece aqui. 


Eu digo: ‘não precisa não’. 

Basta que cada um faça o seu papel e faça isso com engajamento. 

Seja professor que você quer ser professor e não porque lhe falta opção na vida. 

Seja gestor porque você quer conduzir aquela escola proporcionando o melhor para o aluno, e não porque você quer fugir de uma sala de aula. 

Seja sistema porque você tem ideias para contribuir e quebrar os paradigmas que forem necessários.

Então a partir do momento que cada um de nós enquanto sistema, enquanto professores, enquanto pai de aluno focarmos no principal do processo que é o aluno, isso pensando nele enquanto profissional, ser humano, criança, adolescente, respeitando suas peculiaridades, sua faixa etária. 


Nós pensarmos nisso com valores e não nos moldes que está se perpetuando: ‘cada um por si e deus por todos’, ressalta Narjara Benício.

“Quando o pessoal cair na real e perceber que não tem outra forma de se ter um futuro melhor sem ser pela educação, aí vai acontecer a grande diferença, a grande melhoria”, destaca Franciele de Brito, aluna.

Chef serve jacaré, escorpião, barata e tarântula em jantar 'grã-fino' em NY

Evento com cardápio exótico contou com famosos no hotel Waldorf Astoria.
Gene Rurka foi responsável pelo cardápio do jantar do Explorers Club.

 

Do G1, em São Paulo
76 comentários
 
Um evento no famoso hotel Waldorf Astoria em Nova York chamou atenção na noite de sábado (15), por conta do cardápio com componentes extremos. 

O 110º Jantar Anual do Explorers Club teve as refeições criadas pelo chef Gene Rurka, com direito a aligátors cozinhados inteiros, tarântulas e baratas fritas no espeto, quitutes com escorpião, entre outros pratos exóticos.

O evento de gala contou com a presença de famosos, como o astronauta aposentado Edwin Buzz Aldrin e o presidente da Amazon, Jeff Bezoz. 

Segundo o site da organização, que promove a exploração pelo mundo de diversas formas, o palestrante principal no jantar foi o físico Stephen Hawking.

Aligátors são servidos em jantar de gala no hotel Waldorf Astoria em Nova York (Foto: Andrew Kelly/Reuters)Aligátors são servidos em jantar de gala no hotel Waldorf Astoria em Nova York (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
Quitutes têm escorpiões como ingrediente no cardápio de Gene Rurka (Foto: Andrew Kelly/Reuters)Quitutes têm escorpiões como ingrediente no cardápio de Gene Rurka (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
O chef Gene Rurka posa com os aligátors assados inteiros para o jantar em NY (Foto: Andrew Kelly/Reuters) 
O chef Gene Rurka posa com os aligátors assados inteiros para o jantar em NY (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
Mulher prova um espetinho de tarântula no 110º Jantar Anual do Explorers Club (Foto: Andrew Kelly/Reuters)Mulher prova um espetinho de tarântula no 110º Jantar Anual do Explorers Club (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
O presidente da Amazon, Jeff Bezoz, prova um espetinho de barata durante o jantar de gala (Foto: Andrew Kelly/Reuters) 
O presidente da Amazon, Jeff Bezoz, prova um espetinho de barata durante o jantar de gala (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
O astronauta aposentado Edwin 'Buzz' Aldrin conversa durante o jantar (Foto: Andrew Kelly/Reuters) 
O astronauta aposentado Edwin 'Buzz' Aldrin conversa durante o jantar (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
Avestruz assado inteiro também estava no cardápio do jantar no Waldorf Astoria no sábado (15) (Foto: Andrew Kelly/Reuters)Avestruz assado inteiro também estava no cardápio do jantar no Waldorf Astoria no sábado (15) (Foto: Andrew Kelly/Reuters)
Chef exibe espetinhos de tarântula frita (Foto: Andrew Kelly/Reuters) 
Chef exibe espetinhos de tarântula frita (Foto: Andrew Kelly/Reuters)

Os riscos e custos da redução na conta de luz


A desastrada diminuição da tarifa promovida por Dilma aumentou a chance de racionamento de energia – e sairá caro, muito caro para o contribuinte

ISABEL CLEMENTE

CRISE Acima, o reservatório seco de uma represa que abastece de energia a região metropolitana de Curitiba. Abaixo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, anunciam medidas para tentar contornar os problemas gerados pelo próprio governo (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Folhapress e Pedro Ladeira/Folhapress)
Guido Mantega e Márcio Zimmerman (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
No dia 11 de setembro de 2012, a presidente Dilma Rousseff anunciou uma redução de 20% nas tarifas de energia elétrica. 

A boa notícia, alardeada pelo governo como uma de suas grandes realizações, dependeria de um subsídio temporário de R$ 3,3 bilhões, em recursos públicos. 

A conta – paga com dinheiro do meu, do seu, do nosso bolso – parecia pequena diante dos efeitos benéficos da medida. 

Quase dois anos depois do foguetório do Palácio do Planalto em torno da redução das tarifas de energia, sabe-se agora que o preço será muito mais alto: cerca de 14 vezes esse valor, segundo um estudo inédito a que ÉPOCA teve acesso.

  Grandes hidrelétricas não são economicamente viáveis, diz estudo

Em 2013, as despesas públicas para pagar a promessa de Dilma chegaram a R$ 22 bilhões. Neste ano, segundo as estimativas do relatório Energy Report, da consultoria PSR, mais R$ 25,6 bilhões serão consumidos. 

A astronômica quantia de R$ 47,6 bilhões é maior que o corte anunciado pelo Ministério da Fazenda no Orçamento da União para 2014, de R$ 44 bilhões – uma medida do governo para tentar mostrar austeridade. Equivale a 40% do Orçamento para a Saúde neste ano. A PSR é uma das consultorias mais respeitadas do setor elétrico. 

Ela assinou tanto a avaliação oficial do governo Fernando Henrique Cardoso sobre os motivos da crise do racionamento de 2001, como avalizou o novo modelo do setor elétrico, implantado em 2004 no governo Lula pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.

  Um apagão no país ensolarado

Só aos poucos o governo começa a tornar público o tamanho do buraco nas contas públicas criado pelo populismo energético de Dilma. 

Na semana passada, os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia elevaram para R$ 13 bilhões o montante de gastos do Tesouro Nacional, neste ano, para cobrir a redução da tarifa – ainda apenas metade da projeção feita pela PSR, mas um indício claro de que a conta do contribuinte crescerá.

O rombo no setor elétrico começou a ser construído ainda em 2012. Para garantir a redução na tarifa, o governo contava com um evento que não se realizou: a renovação antecipada dos contratos de todas as usinas geradoras, cujas concessões expiram a partir de 2015. 

Para ter direito ao “privilégio” da antecipação, as geradoras precisavam topar vender energia às distribuidoras do setor elétrico por tarifas reduzidas. Só a Eletrobras, estatal do governo federal, topou a intervenção de Dilma. 

Desde então, a empresa perdeu R$ 23 bilhões em valor de mercado. As demais geradoras, como Cemig, Copel e Cesp, controladas pelos governos estaduais de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, não entraram no jogo – pelos motivos estampados no prejuízo da Eletrobras. O plano do governo malogrou, logo no começo.

  Governo repassará custo adicional de energia para o consumidor

O problema não foi só esse. Em nome da tarifa baixa, o governo vem cometendo erros desde 2004. 

Realiza leilões em que as empresas geradoras vendem, por um preço máximo, energia às distribuidoras, em contratos de longo prazo. 

Insatisfeitas com o preço fixado, as geradoras passaram a deixar de comparecer aos leilões. 

As distribuidoras saíam dos leilões sem ter comprado tudo o que gostariam para formar um estoque de contratos de fornecimento de energia de longo prazo. “O governo nunca revelou o tamanho do problema”, diz um respeitado analista do setor.

R$ 47,6 bi deverão ser gastos, em recursos públicos, para manter a tarifa de luz baixa em 2013 e 2014.
 
A situação se agravou em dezembro de 2012, quando vários contratos de fornecimento de energia venceram, e o governo perdeu a queda de braço para antecipar as concessões. O leilão público de energia não foi realizado. 

Foi como se as autoridades tivessem ignorado a necessidade de realizar uma feira para que famintos e vendedores de comida se encontrassem, com o agravante de que só o governo pode promover feiras. 

Para se abastecer de energia, as distribuidoras passaram a recorrer ao mercado livre, em que os contratos são de curto prazo, e as tarifas, mais caras. 

É como se as distribuidoras só pudessem fazer suas refeições no restaurante cinco estrelas mais caro do país – com a conta paga pelo Tesouro. “As distribuidoras fizeram o máximo esforço para contratar. 

Não é culpa delas não ter energia suficiente em estoque”, diz Nelson Fonseca Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia (Abradee). 

Segundo ele, o deficit de energia em estoque das distribuidoras equivale a um terço da energia gerada, em um ano, pela Usina de Itaipu. 

Com a queda nos reservatórios de água que abastecem as usinas hidrelétricas, as distribuidoras precisam recorrer à energia das usinas termelétricas, de custo mais alto. 

Como elas não estão autorizadas repassar esse custo para a tarifa, quem paga a diferença é o Tesouro. De acordo com o governo, as despesas serão custeadas com aumento de impostos. Como isso será feito não foi revelado.

Temendo efeitos inflacionários e políticos em ano eleitoral, o governo tenta contornar a crise sem repassar, de imediato, a conta ao consumidor e nega que o racionamento seja iminente. 

Na semana passada, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, órgão coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, alterou de “baixíssimo” para “baixo” o risco de racionamento de energia. 

O governo também nega ter cometido erros ao reduzir a tarifa em 2012, sem um planejamento adequado. O estudo Energy Report desmonta o otimismo governamental. 

Mostra que, na vida real, os reservatórios das hidrelétricas estão esvaziando mais rápido do que admitem as simulações oficiais. O consumo de luz bate recordes. Em fevereiro, subiu quase 8% em relação ao mesmo período de 2013. 

O relatório afirma que “a situação está longe de ser tranquila”. “O governo não assume que está ruim porque gerencia a crise com a agenda política e não técnica”, diz Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura. 

O Ministério de Minas e Energia admitiu que os gastos extras serão repassados ao consumidor e que haverá aumento da tarifa de luz. Mas só em 2015, quando já tiver passado a eleição presidencial.

domingo, março 16, 2014

Volume do Sistema Cantareira chega a 15,2% de sua capacidade

Sistema vem registrando recordes negativos desde fevereiro.
Governo diminuiu o número de residências abastecidas pelas represas.

 

Do G1 São Paulo

Represa de Joanópolis (SP), parte do Sistema Cantareira nesta segunda-feira (10) (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)Represa de Joanópolis, parte do Sistema Cantareira na segunda (10). (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)
 
 
O volume acumulado de água nos reservatórios do Sistema Cantareira caiu novamente neste domingo (16) e continua a bater recordes negativos. 

O índice chegou a 15,2% da capacidade.

O Sistema Cantareira acumula uma sequência de recordes negativos desde 3 de fevereiro, quando atingiu 21,7%. 

Na ocasião, a Sabesp informou que o índice era o pior em 10 anos e decidiu oferecer desconto para economia de água.

Cantareira deixará de abastecer 3 milhões de pessoas
O governo de São Paulo anunciou na terça-feira (11) que ampliará para 3 milhões o número de habitantes da região metropolitana que deixarão de receber água do Sistema Cantareira até o mês de abril. 


Bombas estão sendo adaptadas para levar água do sistema Guarapiranga, na Zona Sul da capital paulista, também para a região dos Jardins, Brooklin e Itaim Bibi. 

Antes dos anúncios, o sistema Cantareira abastecia 8,45 milhões de pessoas em municípios atendidos pela Sabesp.

“Essa transferência para cobrir a região abastecida pelo Cantareira vai aumentar. 

Em abril, ficam prontas mais obras, bombas. 

A gente vai reduzindo a retirada de água do Cantareira à medida que Guarapiranga e outros sistemas entram na integração do sistema”, disse o governador Geraldo Alckmin, graças a uma economia de, no mínimo, 20% no consumo de água.

Na segunda-feira (10), o volume de água retirado do Sistema Cantareira foi reduzido de 33 metros cúbicos por segundo para 27.9 metros cúbicos por segundo. 

A medida também é para diminuir as quedas constantes no nível do reservatório e foi uma recomendação da Agência Nacional de Águas (ANA).

Saiba como economizar

Para economizar, a Sabesp recomenda que o consumidor adote algumas atitudes diárias.

Veja abaixo:

- tome banhos rápidos e feche a torneira ao ensaboar;
- lave a louça de uma vez e feche a torneira ao ensaboar;
- não lave a calçada e o quintal, use a vassoura;
- ao lavar o carro, use um balde;
- acumule roupas para lavar na máquina de uma vez só;
- deixe a torneira fechada ao escovar os dentes e fazer barba.

Outro fator que colabora para o desperdício de água são os vazamentos. 

A Sabesp disponibiliza um curso gratuito que ensina práticas simples para identificar possíveis problemas em instalações hidráulicas. 

O programa é aberto ao público em geral e é ministrado nos períodos da manhã e tarde.

Os participantes recebem uma cartilha explicativa ilustrada e um certificado de conclusão. 

Quem se interessar deve procurar a regional da Sabesp mais próxima de sua residência.

Grupo faz arrastão e esfaqueia jovens na Praia da Ponta Negra, em Manaus

Uma das vítimas foi atingida no pescoço e está em observação.
Suspeitos roubaram pertences pessoais de amigos no início desta manhã.

 

Girlene Medeiros Do G1 AM
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Paulo Henrique teve o braço esquerdo cortado com um terçado (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)Paulo Henrique teve o braço esquerdo cortado com um terçado (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
 
 
Dois homens foram presos e três adolescentes apreendidos suspeitos de fazer arrastão e esfaquear pessoas na praia da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus

Os assaltos e ataques aconteceram no início da manhã deste domingo (16). 

Sete pessoas tiveram pertences pessoais roubados. 

Elas registraram Boletim de Ocorrência e prestaram depoimento no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), também localizado na Zona Oeste da capital. 

As vítimas receberam atendimento médico e passam bem. 

O Complexo Turístico da Ponta Negra é um dos principais pontos turísticos de Manaus.

O garçom Paulo Henrique Paixão Lira, de 18 anos, é uma das vítimas do arrastão. 

Ele estava conversando com amigos na praia, por volta de 5h30, quando pelo menos 15 pessoas avançaram no grupo. 

Paulo disse que os criminosos atacavam antes de anunciar o assalto."Um deles me cortou com um terçado e depois gritou pela mochila que eu carregava", disse Paulo, que teve o braço esquerdo enfaixado no Hospital 28 de Agosto, na Zona Centro-Sul.

As outras vítimas têm idade entre 17 e 31 anos. 

Os feridos foram levados por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para diferentes unidades hospitalares da cidade. 

Um homem foi atingido com um golpe de faca no pescoço e está em observação.

Segundo o sargento da Polícia Militar Roberto Nunes, da 19ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), policiais faziam patrulhamento de rotina no bairro Ponta Negra quando foram acionados com a informação do arrastão. 

Além das vítimas, duas testemunhas prestaram depoimento.

Material apreendido foi levado para o 19º DIP (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)Material apreendido foi levado para o 19º DIP (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
 
 
Os suspeitos tentaram se esconder, mas foram encontrados em uma área afastada da Ponta Negra. "Ele nos ameaçaram dizendo que iam nos atacar com a faca e o terçado, mas conseguimos capturá-los", disse o sargento. 

Quatro celulares, duas mochilas e documentos pessoais roubados foram recuperados. 

A faca utilizada no crime foi apreendida. 

Já o terçado foi jogado no rio Negro, conforme a Polícia Militar. 

O sargento Nunes suspeita que o grupo utilizava duas armas de fogo para fazer o arrastão, mas que também teriam sido lançadas na água.

Os suspeitos estão detidos no 19º DIP e devem ser encaminhados à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus. 


O grupo deve responder pelos crimes de roubo e lesão corporal.

Praia da Ponta Negra, em Manaus (Foto: Karla Vieira/Semcom)Vítimas contaram ter sido atacadas na Praia da Ponta Negra (Foto: Karla Vieira/Semcom)

Em RR, idoso sai de casa após levar pauladas da esposa de 29 anos

Segundo vítima, mulher teria usado um pedaço de pau para agredi-lo.
Ela confirma agressões e diz que relacionamento não estava dando certo.

 

Marcelo Marques Do G1 RR
 
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Idoso ficou com hematoma após apanhar de pau (Foto: Marcelo Marques/ G1 RR)Homem ficou com hematomas após levar pauladas (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)
 
 
Um idoso de 64 anos abandonou a própria casa após ser agredido a pauladas pela esposa, de 29 anos. 

De acordo com o homem, além das agressões, a jovem o xingou e o trancou no imóvel para que ninguém visse as marcas da violência em seu corpo. 

O caso foi registrado no 5º Distrito Policial neste fim de semana.

Ele diz que saiu apenas com duas sacolas de roupas, pois a esposa teria queimado boa parte do vestuário dele. "Vivo com ela há três anos. 

Comprei o imóvel antes de nos casarmos", disse o homem, que é servidor público federal há mais de 40 anos.

O idoso acredita que a jovem tenha se aproximado dele em razão de seu salário de R$ 10 mil. "Não há outro motivo. 

A explicação seria o dinheiro que ganho como servidor", assegurou. 

Ele revelou ainda que já estava com medo de morar na própria casa.

"Ela poderia pegar uma faca e me matar enquanto dormia. 

Mandava eu ir embora todos os dias porque não me queria mais lá. 

Me xingava e me batia com um pedaço de pau. 

Depois me trancava em casa. 

Estou com hematomas pelo corpo todo. Meus braços estão machucados", disse.

Ainda de acordo com o idoso, ela o chamava de 'corno' e 'impotente'. "Meus vizinhos ouviam tudo. 

Um deles me disse: 'você é um homem muito paciente mesmo'. 

Foi humilhante para mim passar por toda essa situação. 

Deixei a casa para ela", descreve.

Esposa bateu na vítima com pedaço de pau (Foto: Marcelo Marques/ G1 RR) 
Esposa bateu na vítima com pedaço de pau (Foto: Marcelo Marques/ G1 RR)
 
 
A vítima revelou ainda que sempre repreendeu o comportamento da esposa em relação às agressões e xingamentos, e não saberia informar o motivo de ela agir dessa maneira.

"Ela usou pedaços de pau e martelo para quebrar todo o meu carro que comprei para levar a filha dela de nove anos à escola. 

Não sou pai biológico, mas, mesmo assim, registrei ela no meu nome. 

Apesar do salário que ganho, estou com dívidas de empréstimos e em lojas. 

Estou em uma situação crítica", lamentou, ressaltando que deixou os móveis e eletrodomésticos na casa onde morava."

Esposa confirma agressão

Ao G1, a esposa disse que bateu no marido com um pedaço de pau após discutir com ele. 


Ainda segundo ela, as brigas já estavam constantes. "Dessa última vez, nós brigamos 'feio' mesmo. 

Eu o agredi, não vou mentir, mas ele também me bateu. 

Foi 'porrada' mesmo", confirmou a companheira.

Ela contou que a convivência com o idoso não estaria dando certo em razão das discussões, principalmente as que envolviam a filha de nove anos.

"Ela quer sair para brincar e ele não deixa, aí a briga entre nós começa. 

Já conversei com ele sobre nossa relação, que está complicada demais. 

Ele tem ciúmes porque sou mais nova. 

Não sou santa, mas me mostre alguém que seja", destacou.

A mulher reconheceu que quebrou todo o carro do marido após uma discussão. 

Ela ainda rebateu a afirmação do idoso de que eles viveram juntos por apenas três anos.

"Entre indas e vindas, estamos juntos há quase dez anos. 

Morei com ele na mata. 

Apesar de não ser pai biológico da minha filha, ele a registrou. 

Estamos casados no civil há pouco tempo", esclareceu.

O idoso disse que, possivelmente, entrará na Justiça com pedido de separação.


Carro ficou danificado após esposa quebrá-lo com pau (Foto: Marcelo Marques/ G1 RR)Mulher usou um pedaço de pau para danificar carro do marido (Foto: Marcelo Marques/ G1 RR)

Blog do Valter deixou um novo comentário sobre a sua postagem "SEM JOAQUIM BARBOSA, STF ABSOLVE JOSÉ PAULO CUNHA ...":

"Tenho vergonha dos políticos desse país. Tenho vergonha na minha apatia e desinteresse. Tenho vergonha da desunião e pulso fraco do povo brasileiro".








O Legislativo brasileiro é corrupto nas três esferas: Federal, Estadual e Municipal, desde que foi implantado o regime da "REPUBLIQUETA" no nosso país, cujas leis foram criadas para legalizar os "bandidos legalizados" do Brasil, que são àqueles políticos que praticam qualquer tipo de delito, sejam eles graves ou simples, e os mesmos são BENEFICIADOS pelas próprias leis corruptas, indecentes e imorais que eles criaram, como acabamos de ver no famoso julgamento dos MENSALEIROS SAFADOS, PILANTRAS E MARGINAIS, no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 

O presidente da República, o governador e o prefeito são todos reféns dele. 

Se o Ministro Joaquim Barbosa hipoteticamente fosse presidente também, se transformaria numa "marionete" na mão do Congresso Nacional. 


Porque governantes não governam sozinhos, governam com o Legislativo. 

Assim como governadores e prefeitos também são, das Assembleias Legislativas e das Câmaras de Vereadores.

Qualquer coisa que desejasse fazer para o bem da nação, teria que negociar cargos, verbas de emendas parlamentar para os representantes do Congresso Nacional, e até mesmo alguma propina para os mesmos aprovarem. 

Principalmente quando os governantes têm a tendência para a corrupção. 

Nos estados a mesma coisa, e nos municípios idem. 

No Brasil pode-se eleger para cargos de gestor do executivo, as pessoas mais sérias do mundo que jamais terão facilidade de exercer o seu mandato sem ceder aos "caprichos" do legislativo brasileiro, ou cede ou é deposto do seu cargo por meio de CPI. 

Não estou dizendo que não exista no Executivo, gestores que já tem a tendência para a corrupção, e que ao se elegerem, se mancomunam com legisladores corruptos para juntos dilapidarem os cofres público. 

Isso é o que mais acontece no nosso país. 

Cabe a nós eleitores sermos vigilantes e exigentes na hora de escolhermos àquele que desejamos que nos governe e sejam nossos representantes nos Legislativos estadual, federal e municipal, examinando a vida pregressa do postulante aos cargos eletivos nos dois poderes.  

A única solução para o Brasil se libertar desses políticos corruptos, tanto governadores como prefeitos e presidente da República, é o retorno URGENTE do REGIME MILITAR no COMANDO da nossa NAÇÃO. 

Foi o único REGIME DE GOVERNO no nosso país que deu exemplo de honestidade no trato com a coisa pública. 























 







Texto: Jornalista 
Valter Desidério Barreto 
Imagens: Google.

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