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domingo, outubro 29, 2017

A Igreja de Lutero na América Latina, 500 anos após a Reforma

Como se sentem hoje os efeitos da Reforma Protestante em um continente majoritariamente católico? O jubileu é uma oportunidade para a Igreja reformada por Lutero ganhar mais seguidores.

Por Deutsche Welle
Igreja Luterana em praça de Domingos Martins, no Espírito Santo (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Domingos Martins)
Igreja Luterana em praça de 
Domingos Martins, no Espírito Santo (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Domingos Martins).
 
O protestantismo na América Latina vai além da imigração alemã. 
Ele é bastante diversificado e inclui muitas igrejas e missões diferentes. 
Ao mesmo tempo, o continente é o mais forte bastião do catolicismo. 
De quase 1,3 bilhão de católicos no mundo, cerca de metade vive na América Latina. 
Por causa disso, o maior desafio para o protestantismo é ser percebido. 
A celebração dos 500 anos da Reforma em 2017 é uma ótima oportunidade para isso. 
 
A maioria das igrejas luteranas é ligada à Federação Luterana Mundial (FLM). 
"Na América Latina, temos cerca de 850 mil membros, em 17 igrejas afiliadas de 15 países", disse a pastora Patricia Cuyatti à DW. 
Ela lidera a seção da América Latina e Caribe na FLM. 
Muitas igrejas membros na região têm uma longa tradição. 
As mais antigas, na Guiana e no Suriname, existem há 275 anos.

Protestantismo fragmentado

Além das igrejas evangélicas de origem alemã, há também as que vieram de outros países europeus ou dos Estados Unidos, como o Sínodo de Missouri. 
"Ambas as ramificações fundaram suas próprias igrejas e nem sempre estavam em contato, o que explica a fragmentação do protestantismo na América Latina", esclarece o teólogo e cientista político Daniel Lenski. 
 
As comunidades com maior número de fiéis se concentram nas regiões onde foi mais forte a imigração dos países de língua alemã: na Argentina, com a Igreja Evangélica do Rio da Prata, e no Brasil, com a Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB). 
 
Nos últimos anos, Cuyatti vem observando também uma disseminação crescente em outros países: "Existe uma forte presença evangélica na América Central, especialmente na Nicarágua, em El Salvador e na Costa Rica, e com um forte envolvimento no processo de paz e no equilíbrio social." 
A pastora salienta ainda a contribuição ecumênica das igrejas protestantes na Colômbia e no Peru para o Ano da Reforma e o engajamento em prol da população indígena na Bolívia. 
 
Nem todas as igrejas protestantes estão ligadas à Federação Mundial. 
Um exemplo é a Igreja Evangélica Luterana da Argentina, fundada no final do século 19 por imigrantes teuto-russos da região do Volga.

Isolamento e ideologia

No início, as comunidades religiosas dos imigrantes eram bastante fechadas. 
"Com muito zelo, os imigrantes procuraram preservar sua cultura, sua fé e seus costumes, e foi difícil se abrir a quem não fosse de origem alemã", observa o pastor argentino Carlos Nagel, filho de um alemão e uma lituana que emigraram para a Argentina nos anos 1920. 
 
"Assim como o idioma, a religião tem um papel importante na preservação da identidade", explica Lenski, cujo trabalho de doutorado é sobre a história da Igreja Protestante no Chile. 
"Para muitas comunidades, divulgar o evangelho e preservar a cultura alemã eram a mesma coisa", diz. 
 
Isso se refletiu também na época do regime nazista na Alemanha: "Na Argentina, no Brasil e no Chile, muitos pastores se opuseram ao nazismo, mas não foi a maioria", explica o teólogo. 
 
Também a relação com as ditaduras militares latino-americanas revelaram discórdias dos evangélicos. 
Para Lenski, essa disparidade já havia sido estabelecida pelo próprio pai da Reforma. 
 
"Lutero tinha opiniões bastante diferentes e contraditórias sobre a situação política de seu tempo. 
E as igrejas evangélicas interpretaram essas declarações de forma muito variada. 
Algumas achavam que era dever da Igreja ajudar as vítimas da opressão. 
Outras preferiram se concentrar nos serviços religiosos", conta Lenski. 
 
"Uma razão importante para a divisão da Igreja protestante nos anos 1970 no Chile foi a disputa sobre a atitude em relação aos direitos humanos e também a falta de consenso sobre como a própria Igreja se via", explica o teólogo. 
 
Enquanto isso, a Igreja Evangélica de El Salvador, liderada pelo carismático bispo Medardo Gómez, trilhou um caminho muito diferente: apesar da forte pressão da ditadura naquela época, ela insistiu firmemente nos direitos humanos, servindo de modelo para outras Igrejas. 
 
Embora ainda modesta, a Igreja Protestante representa uma alternativa real à onipresente hegemonia da Igreja Católica na América Latina, de um lado, e às inúmeras igrejas pentecostais, do outro, aponta Lenski.
 
"A Igreja Evangélica é uma opção para os cristãos à procura de pastores bem formados. 
É uma alternativa intelectual à Igreja Católica, e oferece uma teologia mais sofisticada que a dos pentecostais", analisa.

Engajamento social

As igrejas protestantes da América Latina apoiam uma série de atividades, que vão desde o setor social, passando pela política ambiental, direitos das mulheres, redução da pobreza, prevenção da violência e plataformas ecumênicas. Isso a torna atraente para quem busca um cristianismo participativo.

Os preparativos para o Ano do Jubileu da Reforma começaram há vários anos. 
"Um dos lemas do aniversário é 'a salvação não está à venda'", conta Lenski, referindo-se aos movimentos pentecostais que clamam por ricas doações em seus cultos. 
 
"A crença central da fé luterana é completamente o oposto: Deus te ama, sem olhar para o que você é ou o que você tem. 
Considerando a pobreza no mundo e a vontade de algumas pessoas de enriquecer usando a religião, esta mensagem hoje é tão relevante quanto no século 16", conclui o teólogo.

Eventos marcam os 500 anos da Reforma Luterana em Porto Alegre e Santa Rosa

Na capital, um espetáculo lotou o Auditório Araújo Vianna na noite deste sábado. Na cidade do Noroeste gaúcho, centenas de pessoas comemoraram a data no domingo


Por G1 RS
Apresentação com música, luz e acrobatas lotou o Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)

Apresentação com música, luz e acrobatas lotou o Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV).
 
Os 500 anos da Reforma Protestante foram celebrados em eventos realizados em Porto Alegre e em Santa Rosa. 
 
Na capital, um espetáculo lotou o Auditório Araujo Vianna na noite deste sábado (28). 
 
Na cidade do Noroeste gaúcho, centenas de pessoas comemoraram a data no domingo (29).
 
No evento realizado em Porto Alegre, o público acompanhou a representação da vida e das ideias de Martinho Lutero com músicos, luzes e acrobatas. 
 
O pastor Edgar lemke exaltou o trabalho realizado pelo religioso. 
 
"Ele teve a facilidade de dizer que essa fé não fica só na direção vertical, mas também em relação às pessoas", disse.
Celebração religiosa reuniu cerca de 2 mil pessoas em Santa Rosa (Foto: Reprodução/RBS TV)
Celebração religiosa reuniu cerca de 2 mil pessoas em Santa Rosa (Foto: Reprodução/RBS TV).
 
Em Santa Rosa, uma caminhada reuniu cerca de 600 pessoas nas principais ruas da cidade.
 
Mensagens foram usadas para recontar a história escrita por Lutero em 1517. 
 
Mais tarde, uma celebração religiosa reuniu mais de 2 mil pessoas no Parque de Exposições.
 
Durante todo o dia, oficinas foram realizadas para proporcionar conhecimento aos fieis. 
 
"Estamos construindo essa relação de trabalho que mostra o trabalho que a igreja tem na grande região nossa", diz o coordenador da Associação Regional de Educação, Desenvolvimento e Pesquisa (Arede), Ademir Amaral.

Mulher erra tiro ao tentar acertar marido durante briga e mata amiga em SP

Crime aconteceu em Mongaguá (SP). Turistas estavam em casa alugada quando desentendimento começou. Suspeita se livrou da arma e fugiu em seguida.


Por G1 Santos
Andressa levou um tiro e morreu em Mongaguá (Foto: Arquivo Pessoal)
Andressa levou um tiro e morreu em Mongaguá (Foto: Arquivo Pessoal).
 
 
Uma jovem de 22 anos morreu após ser atingida acidentalmente durante uma briga entre um casal de amigos, na noite deste sábado (28), em Mongaguá, no litoral de São Paulo. 
 
Andressa Silva Gouveia era moradora de Diadema e tinha ido passar o fim de semana no litoral com outros casais. 
 
A autora do disparo fugiu após o crime. 
 
A arma utilizada também não foi encontrada. 
 
As testemunhas ouvidas pela polícia disseram que o grupo de amigos alugou uma casa no Balneário Vila Seabra para passar o fim de semana. 
 
Por volta das 21h30 deste sábado, eles estavam conversando perto da piscina quando Zilma Rodrigues do Amaral e Alexandre Antonio dos Santos, ambos de 38 anos, começaram a discutir. 
 
“Ela deu um tiro em direção ao companheiro e acertou uma moça que estava sentada em uma cadeira perto da piscina. 
 
Um dos homens que estava lá foi para cima dela e tirou a arma. 
 
Ela fugiu, foi embora da casa. Enquanto isso, os outros socorreram a jovem. 
 
A Polícia Militar foi chamada”, diz Marcos Roberto da Silva, delegado de Mongaguá. 
 
Andressa foi atingida na região do tórax. 
 
Ela foi socorrida e levada para o Pronto Socorro de Mongaguá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois. 
 
O corpo dela foi encaminhado ao Instituto Medico Legal (IML) de Praia Grande, neste domingo (29), e permanecia no local até a publicação desta reportagem. 
 
Segundo o delegado, Zilma e Alexandre não eram casados, mas mantinham um relacionamento há 12 anos e tinham uma filha. 
 
Os amigos disseram à polícia que o casal costumava brigar nas festas e eventos da turma, por isso, acharam que era uma situação normal. 
 
Após o crime, ninguém soube dizer onde foi parar a arma utilizada no crime. 
 
“Eu ouvi todo mundo, mandei perícia no local, mas terei que apurar ainda mais. 
 
Todos eles não quiseram se envolver muito no assunto. 
 
O problema é que arma desapareceu. 
 
O companheiro dela (Alexandre), que ficou na casa, disse que não sabe, não viu a arma. 
 
Ficou no ar isso", comentou o delegado. 
 
De acordo com ele, o inquérito será instaurado e a Polícia Civil espera que a Zilma se apresente na delegacia nas próximas horas. 
 
“Senão, terei que pedir prisão temporária. 
 
Ela, quando atira em direção ao companheiro, comete uma tentativa de homicídio, mas acertou uma pessoa que não tinha nada a ver com isso. 
 
Ela deve responder por homicídio doloso”, afirmou o delegado.
Delegacia de Mongaguá, SP (Foto: G1 ) 
Delegacia de Mongaguá, SP (Foto: G1 )

sábado, outubro 28, 2017

Igrejas comemoram 500 anos da Reforma Protestante



Edição do dia 28/10/2017
28/10/2017 21h40 Resultado de imagem para Igrejas comemoram 500 anos da Reforma Protestante

Igrejas cristãs de todo o mundo comemoram no dia 31 de outubro os 500 anos da reforma. No Rio, mais de 15 mil pessoas celebraram.

Fieis de todo o mundo começaram a comemorar os 500 anos da Reforma Protestante. 

Neste sábado (28), igrejas de várias partes do Brasil participaram de celebrações.

O Parque Olímpico, no Rio, se tornou local de orações para mais de 15 mil pessoas. 

Os fiéis da Igreja Presbiteriana do Brasil lotaram as arenas numa celebração especial: os 500 anos da Reforma Protestante no mundo.

Em 31 de outubro de 1517, o alemão Martinho Lutero, ex-monge católico, apresentou 95 teses ou propostas de mudanças na Igreja. 

O reformismo de Lutero acabou criando o Protestantismo, com seguidores espalhados pelo mundo.

“Martin Lutero levou o homem a pensar na sua pequenez diante das coisas e ao mesmo tempo da grandiosidade como ser criado por Deus e Deus é o centro de todas as coias para nós”, afirma o reverendo Roberto Brasileiro, presidente do concílio da Igreja Presbiteriana.

Um dos lugares mais importantes e significativos para os protestantes brasileiros é onde hoje é a Ilha de Vilegnhol. 

Foi lá, onde funciona a escola Naval do Rio, onde aconteceu o primeiro culto protestante no Brasil em 1557. 

E ele ficou eternizado por um memorial.

Em Curitiba, a comemoração vai até terça-feira no centro de exposições do Parque Barigui.

Cerca de 25 mil pessoas participam. Entre elas muitos jovens.

“O valor da palavra de Deus, o valor do ensino bíblico, tudo aquilo que foi resgatado com a Reforma Protestante, a gente quer trazer a importância disso não só pra dentro da igreja como pra toda comunidade”, comenta Davi Nogueira, pastor da Igreja Presbiteriana de Curitiba.

Fieis ainda mais jovens foram em Santa Rosa, no interior do Rio Grande do Sul

O desfile homenageou a mudança que Lutero promoveu no mundo e celebrou o legado deixado nesses 500 anos: paz, educação, ação social e direitos humanos. 
Ensinamentos para todas as gerações.
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Após escândalos, Islândia tem novas eleições legislativas neste sábado

Ligações entre um pedófilo e Bjarni Benediktsson, primeiro-ministro islandês, levou o país a convocar novas eleições legislativas, a segunda do ano. Partido de Benediktsson lidera.



Por G1
  
Eleições foram convocadas após escândalo que envolveu primeiro-ministro Bjarni Benediktsson (foto) e condenado por pedofilia (Foto: Reuters/Geirix).
 
A Islândia realiza neste sábado (28) novas eleições legislativas, a segunda do ano. 
As pesquisas apontam, ao mesmo tempo, para um triunfo do conservador Partido da Independência e para a ascensão da oposição de esquerda, aponta a agência Efe. 
 
São nove partidos na disputa, informa a France Presse, incluindo o conservador Partido da Independência, principal força política da ilha desde 1944, o movimento Esquerda-Verdes e o Partido Pirata. 
 
As eleições foram convocadas novamente após um escândalo envolvendo conexões entre um pedófilo e Bjarni Benediktsson, primeiro-ministro da Islândia.  
O escândalo se deu porque o primeiro-ministro teria omitido que seu pai recomendou que fosse "restituída a honra" de Sigurjón Hauksson, amigo condenado por pedofilia. 
 
Hauksson foi condenado em 2004 por estuprar sua enteada quase todos os dias durante 12 anos, desde que ela tinha 5 anos até completar 18, informa a BBC. 
 
O código penal do país tem uma polêmica disposição legal que permite que, após cumprirem sua pena, pessoas condenadas apaguem seu registro de antecedentes criminais, desde que três pessoas consideradas moralmente corretas lhes respaldem por escrito, diz a France Presse. 
 
A situação levou ao colapso da coalizão parlamentar que sustentava o governo do país. 
Após o escândalo, diz a France Presse, Benediktsson anunciou em setembro que seriam realizadas eleições antecipadas, depois que seu aliado governamental, o partido de centro Futuro Radiante, se retirou da coalizão. 
 
Ainda, agora em outubro, o jornal britânico "The Guardian" revelou que o primeiro ministro Benediktsson, quando era deputado, vendeu ativos para bancos quando o estado estava prestes a apoderar-se do setor financeiro do país no auge da crise de 2008.

Apesar de denúncias, partido do primeiro-ministro é favorito

Segundo a agência Efe, as últimas pesquisas situam como vencedores os conservadores do primeiro-ministro Bjarni Benediktsson, que formou com duas forças centristas - o Partido Reformista e o Futuro Brilhante - o executivo de maioria absoluta mais breve da história deste país nórdico, que durou apenas nove meses. 
A última pesquisa publicada pelo jornal "Frettabladid", informa a Efe, indica que o Partido da Independência, liderado pelo primeiro-ministro islandês, teria 24,1% dos votos, seguido pela Esquerda Verde, com 19,2%.

A Aliança Social-Democrata vem no terceiro lugar (14,3%), na frente do Partido Centrista (9,6%) e do Partido Pirata (9,4%). 
Também entrariam no parlamento o Partido Reformista e o Partido Progressista, com 7,5% e 6,2% dos votos. 
 
O Partido do Povo, com tendências xenofóbicas, segundo a Efe, estaria pouco abaixo dos 5% dos votos requeridos para conseguir cadeiras parlamentares. 
É o mesmo caso do Partido Futuro Brilhante.

Ascensão da esquerda, mas não o suficiente

Até poucos dias atrás, informa a Efe, a oposição Movimento de Esquerda liderava as pesquisas, mas acabou cedendo terreno perante o habitual impulso dos conservadores, amparados na sua capacidade de mobilização e nos bons números macroeconômicos, apesar dos escândalos.
 
Segundo o " The Guardian", a Islândia teve crescimento de 7,2% no ano passado e sustenta uma taxa de desemprego abaixo de 2,5% -- e, isso, diz o jornal, explicaria a permanência do Partido de Independência. 
 
Por isso, apesar da ascensão da oposição, personificada também na recuperação da Aliança Social-Democrata - que poderia se transformar em terceira força -, a esquerda não alcançaria a maioria.

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