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sexta-feira, outubro 09, 2015

Secretárias analisam a retificação da primeira fase do Censo Escolar 2015




A Secretaria Municipal de Educação (Semed), por meio do Setor de Estatística, realizou na manhã da última sexta-feira (9), no auditório da Prefeitura de Parauapebas, uma reunião com todas as 66 secretárias das escolas da rede municipal de ensino para análise e retificação da primeira fase do Censo Escolar 2015.

O Censo Escolar é o mais completo levantamento estatístico sobre a educação básica do Brasil, realizado anualmente, desde 1991, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

Os dados coletados são utilizados como subsídios para o planejamento e definição das políticas educacionais desenvolvidas pelo Ministério da Educação (MEC), bem como para o repasse dos recursos destinados às escolas. 

As informações declaradas também são usadas na composição das médias do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

Em junho, as secretárias preencheram questionários on-line, com dados da educação básica (sobre escola, alunos e professores de todas as etapas e modalidades) e cujas informações foram repassadas via internet, por meio do sistema Educacenso.

Há mais de dez anos atuando como secretária da Escola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes, Janete Benício comenta a importância do encontro de secretárias. 

“Esse momento é importante para a troca de informações sobre questões burocráticas pertinentes ao Censo Escolar. 

A socialização de todo o nosso trabalho vai refletir, posteriormente, na qualidade do ensino”, explicou.

A coordenadora do Setor de Estatística da Semed, Míriam Pimenta, declarou que o momento é essencial para as escolas da rede municipal. 

“Os dados coletados no Censo Escolar foram publicados recentemente pelo Ministério da Educação no Diário Oficial. 

Agora, os relatórios por escola no sistema Educacenso estão disponíveis para conferência dos gestores municipais. 

Assim, este encontro é justamente para que possamos verificar e retificar eventuais inconsistências de informações no prazo de 30 dias”, esclareceu.

HOMENAGEM

Na oportunidade, a Semed organizou um café da manhã em comemoração ao Dia da Secretária, comemorado no último dia 30 de setembro. 

A secretária municipal de Educação, Leila Lobato, participou e aproveitou para agradecer todo o trabalho que é desenvolvido nas escolas pelas profissionais de secretaria.

“Parabenizamos vocês e agradecemos pelo profissionalismo, apoio e dedicação. 

A contribuição de cada uma tem sido de grande valia para o crescimento da educação de Parauapebas. 

Essa é apenas uma homenagem singela, da qual vocês são merecedoras”, concluiu a gestora.


Texto e Foto: Luzandra Vilhena – Ascom/Semed 





Servidor da Educação é premiado em concurso nacional



Exibindo Jader.jpg
RECONHECIMENTO


O servidor Jader Vasconcelos Menezes, coordenador do Departamento de Serviços Gerais da Secretaria Municipal de Educação (Semed), ficou em segundo lugar no Concurso Nacional de Redação para Educadores “Prêmio Educadora Estela Noemy Borges”. 

A comenda homenageia uma das professoras pioneiras e que indescritível serviço prestara à educação parauapebense na década de 1980.

O primeiro lugar do concurso ficou com a professora tocantinense Nivalda Borges.

Jader, que é licenciado em Matemática e bacharel em Engenharia Civil, versou sobre o tema “Água, a Seiva da Vida”, comum a todos os participantes.

Sua redação, de número 77, foi corrigida por uma consultoria de Belém, que não teve acesso à identificação dos textos para garantir a lisura e a imparcialidade do processo.

Em sua argumentação, o professor questiona se a população de Parauapebas, do Pará, do Brasil e do mundo sabe o que representa a água para a sobrevivência da raça humana e recomenda que a reflexão sobre o assunto deva começar pelas escolas, que são o ponto de partida para orientar e formar cidadãos conscientes do uso racional do líquido precioso.

Para Jader, ver seu nome anunciado como um dos primeiros colocados, entre as 80 redações do certame, foi surpresa. 

“Não fazia idéia de que meu texto fosse repercutir positivamente e ser selecionado entre os melhores”, disse o professor. 

“Escrevi despretensiosamente”.

“Apenas para exercitar a produção textual e discutir um tema tão frequente nos noticiários hoje em dia e sobre o qual muita gente, daqui mesmo do município, pensa estar longe por morar na Amazônia dos grandes rios, o que é um engano”, completou. 

“Até mesmo aqui, estamos sujeitos a ficar sem água”, adicionou.

A Secretaria Municipal de Educação, onde Jader atua, recebeu convite para participar da cerimônia de premiação.

De acordo com a titular da Semed, Leila Lobato, o “Prêmio Educadora Estela Noemy Borges” tem significado paradidático, à medida que incentiva os professores a darem o seu melhor no universo da produção textual.

“É um prêmio para uma categoria específica: educadores, que só vem para somar, ou seja, incentivar esses profissionais a produzirem ainda mais. 

Ter um colega nosso, entre os premiados só confirma que temos ótimos profissionais na educação municipal”, contextualiza a secretária de Educação, relembrando que nos últimos três anos a Semed, por meio do trabalho de sua equipe, bateu o recorde de conquista de prêmios Brasil afora, trazendo várias comendas de expressão nacional, como os prêmios Palma de Ouro e Gestor Nota 10, entre outros.

SOBRE O PRÊMIO

A criação do “Prêmio Educadora Estela Noemy Borges” é de autoria do escritor e professor Valter Desidério Barreto, que decidiu prestar homenagem, em vida, à Noemy, a quem considera a pioneira da educação em Parauapebas. 

Este ano, a seleção recebeu 80 produções, inclusive de educadores estrangeiros – o terceiro lugar, por exemplo, ficou com a professora Cristina Josefina Mendez Izaga, da Venezuela.

De acordo com Barreto, Estela Borges chegou ao então povoado de Parauapebas em 1982 e transformou a própria casa numa escola para as crianças, pois naquele ano não havia uma escola sequer na vila, pertencente ao município de Marabá. 

Estela Borges, então, foi morar numa choupana que ficava no mesmo terreno.

Ela ainda buscava as crianças para assistirem às aulas, sem qualquer ônus, um trabalho completamente voluntário.

Todo esse sacrifício, ainda assim, havia sido feito anteriormente, pela avó de Estela, que em vida, se dedicava ao ensino de crianças no Estado de Goiás, e que no ano de 1982, veio a falecer.

E para homenageá-la, a professora voluntária Estela Noemy Borges, batizou a sua escola de “Eurides Santana”, que posteriormente a Prefeitura de Marabá assumiu a sua manutenção com duas professoras remuneradas, mantendo o nome da mesma em respeito à memória da avó de sua fundadora, como também a manteve como diretora por longos anos.

Na gestão do prefeito Valmir Queiroz Mariano, a Escola “Eurides Santana” além de mudar de endereço para um espaço bem maior do que o anterior transformou-se em um prédio moderno, com salas climatizadas e laboratório de informática, dentre outros benefícios para os alunos do Ensino Fundamental. 

Atualmente, a professora Estela Noemy Borges reside em Araguaína(TO).

Texto: Ascom – Semed

Substância causou 18 minutos de agonia em executado nos EUA

Químicos não previstos na injeção letal provocaram sofrimento.
Charles Warner foi executado em janeiro em Oklahoma.

 

Da France Presse 
Foto de Charles Warner de 29 de junho de 2011 (Foto: AP) 
Foto de Charles Warner de 29 de junho de 2011
(Foto: AP)
 
 
O americano Charles Warner, de 47 anos, condenado por estupro e assassinato, foi executado em 15 de janeiro passado em Oklahoma, nos Estados Unidos, com substâncias não previstas na fórmula de injeção letal e que lhe provocaram 18 minutos de intenso sofrimento - revelam documentos analisados pela AFP nesta quinta.

Segundo o relatório da necropsia, consultado pela AFP, Warner recebeu uma injeção letal composta por acetato de potássio, em vez de cloreto de potássio, previsto na fórmula prevista pela legislação em vigor.

"Meu corpo está queimando!", foram as últimas palavras de Warner.

De acordo com um estudo da entidade Public Library of Science (PLOS), certos derivados do potássio dão a sensação de queimadura.

A revelação sobre o erro na composição da injeção vem à tona poucos dias depois de os serviços penitenciários de Oklahoma se virem confrontados com a necessidade de enfrentar o problema publicamente.

Saiba mais:
A execução de Richard Glossip foi suspensa "in extremis" em 30 de setembro exatamente pelas crescentes dúvidas sobre o uso do acetato de potássio.

Dois dias mais tarde, a mais alta Corte Penal de Oklahoma decidiu suspender indefinidamente três execuções previstas para este ano, até que o assunto seja resolvido.

Em 2014, a execução de um condenado em Oklahoma se tornou uma verdadeiro filme de terror por causa dos erros com a composição da injeção letal. 

O homem morreu depois de agonizar por mais de 40 minutos diante do olhar horrorizado das testemunhas.

Os advogados de Glossip esperam conseguir obter uma vitória na Justiça.

"Não podemos confiar nas autoridades de Oklahoma", afirmou Dale Baich, um dos advogados.

Brasil repatria US$ 19,4 milhões depositados por ex-juiz na Suíça


João Carlos da Rocha Mattos foi condenado por lavagem de dinheiro.
O valor foi depositado na Conta Única do Tesouro Nacional.

 

Do G1 São Paulo
 
Brasília, DF. 25/10/2005. O juiz afastado João Carlos da Rocha Mattos presta depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, no Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Beto Barata/Estadão Conteúdo/Arquivo) 
Rocha Mattos presta depoimento em Brasília (Foto: Beto Barata/Estadão Conteúdo/Arquivo)
 
 
A Procuradoria Geral da República (PGR) informou nesta quinta-feira (8) que repatriou US$ 19,4 milhões (R$ 77.468.096,11, segundo cálculos da Justiça) depositados pelo ex-juiz João Carlos da Rocha Mattos na Suíça. 

O valor foi depositado na Conta Única do Tesouro Nacional.

Rocha Mattos foi condenado em abril de 2015 a 17 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. 

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, entre as irregularidades responsáveis pela sentença está a movimentação de milhões de dólares sem origem declarada em uma conta na Suíça.

A Coordenação de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça comunicou o repatriamento à procuradora regional da República Maria Luiza Carvalho. Os recursos serão aplicados de acordo com a Lei de Lavagem de Dinheiro.

Saiba mais:

Segundo a Procuradoria Geral da República, Rocha Mattos foi acusado de ser o principal mentor de uma organização criminosa que negociava decisões judiciais, descoberta nas investigações da Operação Anaconda, em 2003. 

A operação resultou em várias ações penais propostas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Autoridades suíças concluíram que o dinheiro depositado na Suíça pelo ex-juiz era proveniente essencialmente de atos de corrupção no Brasil, o que gerou o confisco.

Acordo negociado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério da Justiça com as autoridades suíças permitiu o repatriamento do dinheiro.

Rocha Mattos foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Anaconda, em 2003. 

Acusado de fazer parte de um esquema de venda de sentenças, ele foi condenado a 12 anos de prisão e ficou quase oito anos na cadeia.

Em abril de 2011, o ex-juiz  foi libertado e passou a cumprir prisão domiciliar. 

Ele já estava em regime semiaberto, que é quando o preso sai durante o dia para trabalhar e volta apenas para dormir.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...