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sexta-feira, outubro 09, 2015

Brasil repatria US$ 19,4 milhões depositados por ex-juiz na Suíça


João Carlos da Rocha Mattos foi condenado por lavagem de dinheiro.
O valor foi depositado na Conta Única do Tesouro Nacional.

 

Do G1 São Paulo
 
Brasília, DF. 25/10/2005. O juiz afastado João Carlos da Rocha Mattos presta depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, no Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Beto Barata/Estadão Conteúdo/Arquivo) 
Rocha Mattos presta depoimento em Brasília (Foto: Beto Barata/Estadão Conteúdo/Arquivo)
 
 
A Procuradoria Geral da República (PGR) informou nesta quinta-feira (8) que repatriou US$ 19,4 milhões (R$ 77.468.096,11, segundo cálculos da Justiça) depositados pelo ex-juiz João Carlos da Rocha Mattos na Suíça. 

O valor foi depositado na Conta Única do Tesouro Nacional.

Rocha Mattos foi condenado em abril de 2015 a 17 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. 

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, entre as irregularidades responsáveis pela sentença está a movimentação de milhões de dólares sem origem declarada em uma conta na Suíça.

A Coordenação de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça comunicou o repatriamento à procuradora regional da República Maria Luiza Carvalho. Os recursos serão aplicados de acordo com a Lei de Lavagem de Dinheiro.

Saiba mais:

Segundo a Procuradoria Geral da República, Rocha Mattos foi acusado de ser o principal mentor de uma organização criminosa que negociava decisões judiciais, descoberta nas investigações da Operação Anaconda, em 2003. 

A operação resultou em várias ações penais propostas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Autoridades suíças concluíram que o dinheiro depositado na Suíça pelo ex-juiz era proveniente essencialmente de atos de corrupção no Brasil, o que gerou o confisco.

Acordo negociado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério da Justiça com as autoridades suíças permitiu o repatriamento do dinheiro.

Rocha Mattos foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Anaconda, em 2003. 

Acusado de fazer parte de um esquema de venda de sentenças, ele foi condenado a 12 anos de prisão e ficou quase oito anos na cadeia.

Em abril de 2011, o ex-juiz  foi libertado e passou a cumprir prisão domiciliar. 

Ele já estava em regime semiaberto, que é quando o preso sai durante o dia para trabalhar e volta apenas para dormir.

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