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quinta-feira, agosto 16, 2012

TRIBUTO A ROTA DE SÃO PAULO


 

































Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados pelas forças de segurança do nosso país, como a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal como também a Força Nacional. 

Não desconhecendo a importância do papel das nossas Forças Armadas, na segurança da nossa nação, principalmente neste momento em que os bastidores do Exército Brasileiro está vindo à tona, mostrando-nos o sucateamento do mesmo, no que se refere a sua estrutura logística capaz de poder defender a nação de possíveis ataques de inimigos, este blog prestará uma homenagem a essas instituições de segurança no combate ao crime organizado em toda a sua dimensão, através de imagens da ROTA de São Paulo e alguns símbolos que ilustram a sua luta diária contra os criminosos que a cada dia ficam mais audaciosos e atrevidos, ignorando o braço da Lei que sempre estará atenta para seus atos delituosos. 

Nesta oportunidade, abrimos inscrições para qualquer pessoa residente no Brasil, do concurso da melhor redação sobre a importância da profissão POLÍCIA. A melhor redação será publicada no nosso blog com destaque. 

Os interessados, é só nos enviarem suas redações para o nosso e-mail: valterbt@gmail.com colocando seus dados pessoais completos, como nome, endereço, cidade, filiação, naturalidade,  grau de instrução e data do nascimento, acompanhado com uma foto. 

Os resultados serão divulgados através deste mesmo site. 


Valter Desiderio Barreto.

Justiça de SP nega pedido de liberdade para Elize Matsunaga

Pedido foi negado por desembargador nesta quinta-feira (16).
Elize foi levada para penitenciária em Tremembé em 20 de junho.

Elize Matsunaga (Foto: Carlos Pessuto/Futura Press/AE) 
Elize Matsunaga, acusada da morte do marido
(Foto: Carlos Pessuto/Futura Press/AE)
 
A Justiça de São Paulo negou, nesta quinta-feira (16), o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Elize Matsunaga, acusada de ter assassinado o marido, o executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, no dia 19 de maio, na capital paulista. Elize está presa preventivamente na penitenciária de Tremembé, no interior do estado.

A decisão foi tomada pelo desembargador Francisco Menin, da 7ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. Segundo ele, a prisão dela deve ser mantida “para a garantia da ordem pública”. O desembargador afirmou que, por conta da forma como o crime foi realizado, com o esquartejamento da vítima, seria “temerária sua colocação em liberdade”.

De acordo com o TJ, o desembargador já havia negado, liminarmente, a soltura de Elize no dia 22 de junho. O advogado de Elize não foi localizado pelo G1 na noite desta quinta-feira para comentar a decisão.

Crime

Para a polícia, Elize matou o empresário no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo, com um tiro na nuca. Ela havia feito curso de tiro, assim como o marido.

As imagens das câmeras do edifício mostram Marcos entrar no prédio no dia 19, mas não registraram sua saída. Em seguida, a gravação mostra Elize saindo do elevador, levando três malas com rodinhas. E mostra também a volta dela, 12 horas depois, sem as malas.

De acordo com o promotor José Carlos Cosenzo, a morte de Marcos Matsunaga teve duas motivações: dinheiro e o medo da perda do casamento. Elize Matsunaga confessou o assassinato do marido. "Ela estava assistindo a um filme da qual já foi protagonista", disse o promotor sobre a traição que teria gerado a briga entre o casal.

O Ministério Público Estadual de São Paulo denunciou Elize por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel, e ocultação de cadáver. Junto com a denúncia, o promotor pediu a conversão da prisão temporária de Elize em preventiva, o que foi concedido pela Justiça.

Acusado da morte de Celso Daniel é condenado a 22 anos de prisão

Elcyd Brito responde por homicídio duplamente qualificado.
Crime aconteceu em janeiro 2002 em Santo André, no ABC.

O réu Elcyd Oliveira Brito foi condenado por júri popular, na noite desta quinta-feira (16), a 22 anos de prisão pela morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, ocorrida em 2002. É quinto acusado condenado pela morte do político, sendo que um deles recorreu da sentença. A defesa de Brito também já apresentou recurso contra a condenação nesta noite.

Ainda não foi julgado o ex-segurança de Celso Daniel, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, que questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de o Ministério Público investigar o caso. Foi o órgão que realizou apurações que indicam que houve crime político, e não um crime comum, como apontado pela polícia à época.

Outro réu, Itamar Messias Silva dos Santos, deveria também ter sido julgado nesta quinta. Seu advogado, no entanto, convenceu o juiz a adiar o julgamento mais uma vez – isso já havia ocorrido em maio. O argumento apresentado pela defesa de Santos é que tinha outro julgamento para participar na capital e que uma possível confissão de Elcyd nesta quinta poderia ser determinante para que a defesa se preparasse para a acusação.

Daniel foi morto a tiros em 18 de janeiro de 2002, após ser sequestrado em São Paulo. Seu corpo foi encontrado baleado no dia 20 daquele mês numa estrada em Juquitiba, perto de Itapecerica da Serra. O promotor Márcio Friggi de Carvalho defendeu a tese de que o então prefeito foi assassinado porque discordava do modo como era feito o esquema de corrupção na prefeitura, que não estava apenas abastecendo um suposto caixa 2 do PT, mas também servindo para o enriquecimento pessoal dos participantes.

Julgamento
 
O júri popular desta quinta-feira começou por volta das 11h e teve a presença do irmão de Daniel, Bruno José Daniel, que afirmou que a família irá “até o fim” na briga por justiça. Ele disse estar satisfeito com a sentença, apesar da demora para que o julgamento ocorresse.


A sentença foi lida pelo juiz Antonio Augusto Hristov às 20h no Fórum de Itapecerica da Serra. Brito foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem propiciar a defesa da vítima.

Ele teve, ainda, cinco circunstâncias desfavoráveis que aumentaram a sua pena de 12 para 22 anos, como a personalidade do agente, já que Brito fugiu da polícia em pelo menos três situações, segundo Hristov, e antecedentes criminais. Ele tinha passagens por porte ilegal de arma, roubo e formação de quadrilha.

O réu era acusado de dirigir uma Blazer, um dos veículos usados no sequestro do prefeito na região dos Três Tombos, em Santo André, quando Daniel voltava de um jantar na capital paulista. Questionado pelo juiz, ele negou qualquer participação no crime e afirmou que anteriormente confessou a participação por estar sob tortura da polícia paulista.

Brito já havia admitido a participação nos fatos de janeiro de 2002 por duas vezes em juízo, e várias outras vezes a integrantes do Ministério Público. Ele havia também indicado seus comparsas. A confissão foi uma das provas apresentadas pela Promotoria, que afirmou que Brito mudou sua versão por medo de sofrer represálias por parte de uma facção criminosa que atua nos presídios paulistas. “Quando ele pôde, e quis, contou. Está registrado e ninguém apaga mais”, disse Carvalho, que criticou o fato de o réu vir ao júri falar “bobagens”. Para ele, a pena foi “proporcional à barbaridade praticada”.
Irmão de Celso Daniel acompanha julgamento  (Foto: Márcio Pinho/ G1) 
Irmão de Celso Daniel acompanhou julgamento
(Foto: Márcio Pinho/ G1)
 
Ele apresentou ainda provas, como o fato de outros dos acusados do crime terem apontado a participação de Brito e uma lista de ligações de celulares que registram locais por onde passaram e derrubam, segundo a Promotoria, a tese uma vez já apresentada pelos criminosos de que a real intenção na noite era sequestrar um empresário do Ceasa. Como o perderam de vista, teriam decidido sequestrar a primeira pessoa que passasse em um veículo importado, que acabou sendo Celso Daniel.

O advogado de defesa de Brito, Adriano Neves Lopes, afirmou nesta quinta ao júri que Elcyd é inocente e que estava em casa no momento dos fatos. Ele criticou as provas apresentadas pela Promotoria e afirmou que elas nada comprovam. “O processo foi montado pela versão dos acusados. E a prova produzida só serve para embasar a denúncia”, disse.

Pássaro refletido na hora exata de mergulho rende prêmio a fotógrafo


Foto capturou momento exato da iminência do mergulho de um guarda-rios.
Joe Petersburger fez foto da beira do lago Rinya, perto de casa na Hungria.

Guarda-rios-comum é refletido na iminência de um mergulho no lago Rinya, na Hungria (Foto: Je Petersburger/Nat Geo Stock/Caters News)Guarda-rios-comum é refletido na iminência de um mergulho no lago Rinya, na Hungria (Foto: Joe Petersburger/Nat Geo Stock/Caters News)
 
Um fotógrafo conseguiu capturar uma imagem impressionante de um pássaro na iminência de um mergulho em busca de comida num lago húngaro. O bico da ave toca a água e se 'funde' com seu reflexo em tamanho proporcional na água calma.

Joe Petersburger fez o clique da beira do lago Rinya, perto de sua casa na Hungria. "Essa espécie de pássaro (guarda-rios-comum, Alcedo atthis) precisa caçar intensamente, porque tem um metabolismo muito rápido. Mas eles são tão rápidos que é difícil processar exatamente o que está acontecento, então é importante fazer a foto na hora certa", afirma Petersburger.

O fotógrafo usa pequenos peixes como 'isca' para atrair os pássaros, deixando a câmera preparada à beira do lago. As muitas fotografias que ele já fez dos guarda-rios-comuns pescando renderam nove prêmios de prestígio, um deles no World Press Photo contest de 2009. Este ano, a imagem do reflexo ficou em primeiro lugar no prêmio 'Oasis' de fotos de natureza.

MP-ES recorre e primeiro casamento civil entre mulheres é suspenso

Juiz de Colatina havia decidido a favor de casamento entre duas mulheres.
Matrimônimo de Kamila e Ediana aconteceria nesta quinta-feira (16).

O Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) recorreu da decisão do juiz de Colatina, na região Centro-Oeste do Espírito Santo, que autorizava o casamento civil entre duas mulheres no município. O matrimônio havia sido aprovado no dia 3 de agosto pelo juiz Menandro Taufner, da Vara da Fazenda Pública, e aconteceria nesta quinta-feira (16), mas precisou ser suspenso.

Às vésperas do casamento, a notícia surpreendeu as noivas Kamila Roccon, de 20 anos, e Ediana Calixto, de 23. "Foi muito tenso, me deu até vontade de chorar quando o tabelião falou", contou Kamila. "A mulher do salão deu tudo para a gente de presente. Agora temos que ir lá para ver se ela vai deixar o presente para a próxima vez", afirmou Ediana.

Com o sonho das estudantes adiado, agora a realização do primeiro casamento civil homoafetivo do Espírito Santo depende da decisão do desembargador Fábio Cleim, do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-ES). "Tomara que seja rápido. A gente quer muito casar", disse Kamila.
Kamila e Ediana esperam poder realizar casamento em breve. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Kamila e Ediana esperam poder realizar casamento em breve. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Brasil

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu, em julgamento concluído no dia 25 de outubro de 2011, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Quatro dos cinco ministros da quarta turma do tribunal decidiram autorizar o casamento de um casal de gaúchas que vivem juntas há cinco anos e desejam mudar o estado civil.


A decisão que beneficia o casal gaúcho não pode ser aplicada a outros casos, porém abriu precedente para que tribunais de instâncias inferiores ou até mesmo cartórios adotassem posição semelhante. Foi a primeira vez que o STJ admitiu o casamento gay. Outros casais já haviam conseguido se casar em âmbito civil em instâncias inferiores da Justiça. Neste caso, porém, o pedido chegou ao STJ porque foi rejeitado por um cartório e pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Rica, extensa e vulnerável, Amazônia é preocupação número 1 do Exército

Para generais, ONGs sem controle do Estado representam risco à região.
Acesso difícil deixa militares isolados e sem recurso em bases na fronteira.

exército_selo_interna_especial620x30 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Com 11,2 mil quilômetros de fronteiras com sete países e área equivalente a 42% do território nacional, a Amazônia é a maior preocupação do Exército brasileiro. O medo, no entanto, não é de invasão estrangeira ou de guerra na área.
exercito_infografico_versao13agosto_300 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Para a alta cúpula militar, a maior ameaça está em organizações não governamentais (ONGs), que podem fomentar o separatismo, a venda ilegal de terras indígenas, a apropriação indevida de recursos da floresta por estrangeiros, além de impedir o desenvolvimento da região.
O G1 publica, ao longo da semana, uma série de reportagens sobre a situação do Exército brasileiro quatro anos após o lançamento da Estratégia Nacional de Defesa (END), decreto assinado pelo ex-presidente Lula que prevê o reequipamento das Forças Armadas. Foram ouvidos oficiais e praças das mais diversas patentes - da ativa e da reserva -, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa. O balanço mostra o que está previsto e o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares.

“Trabalhamos com riscos. Não necessariamente você precisa invadir a Amazônia para dominá-la. Há outras formas do Estado perder o controle. Consideramos que existem algumas ONGs dentro da Amazônia que são problemáticas; não temos o controle delas”, diz o general Walmir Almada Schneider Filho, do Estado-Maior do Exército.

“Se você precisa desenvolver a região e, de certa forma, alguém impede o seu acesso e a atuação de órgãos públicos nela, você está perdendo o controle. E há ainda a venda de grandes lotes de terras públicas a empresários de outros países. Já enfrentamos essas dificuldades”, exemplifica o general, que é responsável por monitorar situações que possam resultar em crises ou conflitos que atinjam o interesse nacional. Em 2008, cálculos da CPI das ONGs apontaram que mais de 350 grupos atuavam na região.

Consideramos que existem algumas ONGs dentro da Amazônia que são problemáticas; não temos o controle delas"
 
General Walmir Almada Schneider Filho
 
Para o comandante das tropas na Amazônia, general Eduardo Villas-Boas, a ausência do Estado é a principal causa da região representar hoje a preocupação número 1 dos militares.
“Em pleno século 21, o país ainda tem quase metade do seu território não ocupado e não integrado à dinâmica nacional. Essa é uma tarefa histórica que temos ainda por terminar. A Amazônia abriga as respostas e soluções para os grandes problemas da humanidade: água potável, biodiversidade, recursos minerais. Ela não pode ser um grande vazio e nisso está a grande preocupação que temos em relação a ela”, afirma.
A Estratégia Nacional de Defesa (END), promulgada em 2008, colocou como ponto-chave para o país manter a soberania da floresta, relacionando o progresso com a manutenção do controle da Amazônia.

“O Brasil repudiará, pela prática de atos de desenvolvimento e de defesa, qualquer tentativa de tutela sobre as suas decisões a respeito de preservação, de desenvolvimento e de defesa da Amazônia. Não permitirá que organizações ou indivíduos sirvam de instrumentos para interesses estrangeiros - políticos ou econômicos - que queiram enfraquecer a soberania brasileira. Quem cuida da Amazônia brasileira, a serviço da humanidade e de si mesmo, é o Brasil”, diz o texto.
exército_especial_cronograma_dia4_300 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Nos anos 90, vários políticos estrangeiros defenderam que a mata deveria ser “internacionalizada".  Em 1989, o então vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, afirmou que, “ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”.
A mesma linha foi adotada pelos ex-líderes François Mitterrand, da França, e Mikail Gorbachev, da União Soviética, que afirmaram que o Brasil deveria aceitar uma “soberania relativa”.

Efetivo para defesa

 
O Exército divide o Brasil em sete grandes áreas. Apesar da Amazônia ser a maior em território (7 milhões de quilômetros quadrados), possui, proporcionalmente, o menor efetivo. Em 1950, eram apenas mil soldados. Hoje, são 27 mil homens responsáveis pela vigilância de um quinto das reservas de água doce e um terço das florestas do planeta. A biodiversidade da área vale mais de US$ 34 trilhões (R$ 70 trilhões) e compõe o maior banco genético da Terra, segundo documentos do Exército.


A divisa amazônica ainda é bastante permeável: são 21 pelotões especiais de fronteira (PEF) para defender 11,2 mil quilômetros ao longo de sete países vizinhos. Um grupo, com apenas 35 homens, é responsável por 1.385 quilômetros de divisa seca na tríplice fronteira com o Suriname e a Guiana Francesa. Um projeto pretende elevar o efetivo na região para 48 mil soldados e construir mais 28 bases até 2030.

Os gastos para a ampliação são altos. A construção de cada PEF custa entre R$ 20 milhões e R$ 34 milhões para garantir o principal – uma pista de pouso e algumas habitações para os militares.


Segundo o general Villas-Boas, a construção de novas bases está prevista no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), um projeto revolucionário que pretende transmitir, em tempo real, tudo o que ocorre nas fronteiras. Para isso, serão usados radares, sensores infravermelhos, raio-x, som e luz, além de câmeras em aviões não tripulados,

O Sisfron ainda está em fase inicial. Em 2012, foi aberto processo licitatório. Os primeiros testes devem começar até o final do ano em Mato Grosso do Sul.


“Nós estamos onde o Estado não está. Onde erguemos um PEF, a população se aproxima, buscando energia, saúde, necessidades básicas”, diz o general Villas-Boas. “E essa capilaridade nos impõe responsabilidades”.

Nas bases afastadas, o Exército constrói um pavilhão que pode ser usado por outras organizações federais e estaduais que atuam com meio-ambiente, indígenas, saúde, policiamento. As construções, no entanto, ficam sempre abandonadas.
exercito_amazonia_atendimento_300 (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Aposentada mostra senha para consulta médica
em ação dos militares (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
A falta de infraestrutura básica para a população faz os militares serem procurados pela população para solucionar quase todos os problemas.

“Eu vim falar com uma ginecologista. Não tem médico que cuida disso na cidade e nunca tive essa oportunidade antes”, diz a aposentada Raimunda Nonato, de 52 anos, enquanto pegava uma senha, em maio, durante uma ação social realizada por médicos do Exército em uma escola de Cleverlândia do Norte, no Oiapoque, fronteira do Amapá com a Guiana Francesa.
Não permitirá que organizações ou indivíduos sirvam de instrumentos para interesses estrangeiros - políticos ou econômicos - que queiram enfraquecer a soberania brasileira.”
 
Trecho da Estratégia Nacional de Defesa
 
“Meu filho está doente, vomita há dias, não consegue comer. Trouxe para darem uma olhada. Se eu fosse para o SUS, teria que esperar dias para a consulta”, afirma a doméstica Ocileni Santos da Silva, de 20 anos, que carregava no colo o filho Ruani, que não parava de chorar.

Ao visitar um Pelotão Especial de Fronteira, em maio, o vice-presidente, Michel Temer, admitiu que a Amazônia é uma “casa abandonada”. “As fronteiras ficaram sem a presença do Estado ao longo do tempo. Vamos fazer reuniões para ocupá-las não só com militares, mas por meio das pessoas que já estão vivendo aqui e trazendo o Estado, com sua infraestrutura. Temos que estar presentes”, afirmou.

Perigos nas fronteiras

 
Além do vazio de poder e da instabilidade em países vizinhos, questões indígenas, ambientais e tráfico de drogas e armas estão entre as maiores preocupações do Exército. Na fronteira do Amazonas com Colômbia e Venezuela, por exemplo, a atuação de pelo menos três células das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs) é monitorada, em uma região conhecida como Cabeça do Cachorro. Militares ouvidos pelo G1 apontam que esses grupos apresentam entre 13 e 22 combatentes, mas que não representam risco.

O último grande ataque das Farc ao Brasil ocorreu em fevereiro de 1991, quando 40 guerrilheiros invadiram um pelotão baseado às margens do Rio Traíra, no Amazonas, matando três brasileiros, deixando outros 29 feridos e roubando uma grande quantidade de fuzis, metralhadoras e munições. O então presidente Fernando Collor autorizou uma retaliação: na Operação Traíra, militares mataram 21 integrantes das Farc, capturaram outros e recuperam parte das armas. A ação virou lenda entre os soldados que atuam na Amazônia e, desde então, dizem eles, as Farc “não se aventuram mais por aqui”.


Não tem como impedir que guerrilheiros das Farc entrem no Brasil vestidos de civis. [...] Mas ataques nunca mais fizeram. Não querem briga conosco”.
 
Oficial de alta patente
 
“Não tem como impedir que guerrilheiros das Farc entrem no Brasil vestidos de civis. Eles passam desapercebidos pela fronteira, como pessoas normais, e chegam nas comunidades para comprar alimentos, coisas que precisam. Mas ataques nunca mais fizeram. Não querem briga conosco”, diz um oficial de alta patente, na condição de anonimato.

Garimpos ilegais
 
Ao norte da região, os garimpos ilegais são motivo de preocupação. “Mais de 30 mil garimpeiros estão do lado de lá da divisa com Suriname e Guiana. Do lado de cá, o número é menor. Estamos sempre monitorando e reprimindo”, explica o general Franklinberg Freitas, chefe de operações do Comando Militar da Amazônia. O Suriname é apontado como porta de saída da droga produzida na Colômbia para a Europa.

exercito_amazonia_pista_ilegal_300 (Foto: FAB/divulgação) 
Pista de pouso (marcada com x) que dava apoio à
mineração ilegal foi destruída (Foto: FAB/
Divulgação)
 
A região de Tiriós, na tríplice fronteira com Guiana e Suriname, começou a ser ocupada em 1985, após o início de um movimento de guerrilheiros. Em 2003, foi instalado na área um PEF.
A Força 3, tropa especializada do Exército na Amazônia, descobriu em junho pistas de pouso clandestinas usadas por garimpeiros em terras indígenas no Pará e no Amapá. Os índios relatam que foram amaçados e obrigados a cavar. A Força Aérea bombardeou algumas bases ilegais, mas nem todas puderam ser destruídas.

“Temos feito grandes operações conjuntas para reprimir esses crimes. O Exército dá apoio a agências e todos os órgãos com logística, comunicações, inteligência. Estamos trabalhando em conjunto com o Ibama na fiscalização e apreensão de madeiras. Em áreas violentas, eles precisam de segurança para chegar lá”, afirma o general Villas-Boas.

Outro foco de atenção é o Parque Nacional de Tucumaque, uma unidade de conservação em área montanhosa e de difícil acesso, entre o Amapá e a Guiana Francesa, onde indígenas denunciaram a atuação de ONGs europeias, garimpos clandestinos e tráfico de animais em extinção.

amazonia_oracao_placa_300 (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Placa localizada em base na Amazônia traz oração
do Guerreiro da Selva (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Faltam aeronaves e barcos

O comando militar da Amazônia foi criado em 1948, mas a busca por maior permeabilidade só começou a partir da década de 2000, quando duas brigadas – uma do Rio Grande do Sul e outra do Rio de Janeiro – foram transferidas, inteiras, para a selva.

Entre os novos pelotões especiais de fronteira que serão erguidos, três serão em Rondônia, cinco em Roraima (um deles na reserva Raposa Serra do Sol), quatro no Amapá, três no Acre, seis no Amazonas, dois no Amapá e três no Pará.

O objetivo é usar, na maioria deles, soldados indígenas que conheçam a região e saibam a língua e os costumes da população local.

As guerrilhas utilizam muito os rios da floresta para seus deslocamentos. Uma das tarefas dos novos pelotões, instalados próximos aos cursos, será o monitoramento de embarcações que podem ser utilizadas para o tráfico. Em 2006, a Polícia Federal apreendeu no Rio Negro um barco carregado de remédios e munições, que haviam sido desviados do Brasil e que tinham como destino as Farc. Em 2010, dois investigadores da PF morreram em um tiroteio com homens armados em barcos no Rio Solimões, quando investigavam o tráfico de drogas.

O G1 visitou quatro pelotões de fronteira em Roraima, Pará e Amapá e conversou com os militares sobre as dificuldades enfrentadas, como energia por apenas 9 horas diárias, embarcações antigas e desagastadas, racionamento de alimentos e doenças (veja reportagem sobre fronteiras).

Cada pelotão de fronteira tem entre 40 e 60 homens, comandados por um tenente. A ideia inicial é que, antes de criar novas bases, dois destacamentos isolados no Acre e outro na divisa do estado com o Amazonas, cada um deles com menos de 20 homens, sejam transformados em PEF.


A principal dificuldade é a falta de recursos para levar e manter tropas e equipamentos em regiões distantes. Todos os generais ouvidos pelo G1 afirmam que o problema da Amazônia não é a falta de pessoas, mas de meios. Nas bases não há aeronaves. Os equipamentos de comunicação apresentam falhas. As embarcações e as armas possuem mais de 40 anos.
Falta tudo para a população: educação, saneamento, saúde. Se não houver um esforço da sociedade para isso, nosso projeto não vai conseguir".
 
General Walmir Almada Schneider Filho
 
Os novos PEF que o Exército pretende construir servirão como pequenas “células de vigilância”, com a missão de monitorar e reagir imediatamente a qualquer ameaça. A intenção é que a distância entre cada base seja de, no máximo, 250 quilômetros.
“Não adianta ter só o soldado no PEF. Ele, sozinho, pode fazer sua parte, mas, sem a presença do Estado inteiro lá, não vai resolver o problema. Falta tudo para a população: educação, saneamento, saúde. Se não houver um esforço da sociedade para isso, nosso projeto não vai conseguir", diz o general Schneider.

"Os primeiros homens que desbravaram a Amazônia, como o militar português Pedro Teixeira, em 1600, tiveram uma dificuldade enorme para colonizá-la. Desde então as Forças Armadas se preocuparam com a defesa desse território e, até hoje, a quantidade de soldados é insignificante para cobrir a região. É necessário estarmos atentos em tempos de paz para termos condições efetivas de enfrentar qualquer perigo", defende o historiador militar e professor do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp, Roberto Cavanhari.

exercito_amazonia_base_620 (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Base militar na Amazônia sofre com falta de recursos como barcos e aeronaves (Foto: Tahiane Stochero/G1)

quarta-feira, agosto 15, 2012

Inri Cristo vai ao Supremo para 'higienizar' tribunal

Líder de seita vai para a porta do STF durante julgamento do mensalão.
Ao lado de 'Inriquetes', disse crer mais na justiça divina que na dos homens.

Inri Cristo, que se proclama a reencarnação de Jesus Cristo, esteve na tarde desta quarta (15) na porta do Supremo Tribunal Federal, durante o julgamento do mensalão. Líder da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, com sede em Brasília, ele disse (Foto: Daniela Jinkings / Agência Brasil) 
Inri Cristo, que se proclama a reencarnação de Jesus Cristo, esteve na tarde desta quarta (15) na porta do Supremo Tribunal Federal, durante o julgamento do mensalão. 
 
Líder da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, com sede em Brasília, ele disse que pretendia "higienizar" o tribunal e pedir justiça ao "Pai". 
 
Acompanhado das "Inriquetes", não entrou no STF. 
 
Disse acreditar mais na justiça divina que na dos homens   (Foto: Daniela Jinkings / Agência Brasil)

Integrantes do Femen são detidas após protesto em consulado em SP

Três mulheres de calcinha pediam liberdade de grupo preso na Rússia.
Elas jogaram água com tinta no muro do consulado, no Morumbi.

Protesto ocorreu em frente ao Consulado da Rússia, em São Paulo (Foto: Nathália Duarte/G1)Protesto ocorreu em frente ao Consulado da Rússia, em São Paulo (Foto: Nathália Duarte/G1)
 
Três integrantes do grupo Femen foram detidas por volta das 12h45 desta quarta-feira (15) após um protesto em frente ao consulado da Rússia, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Elas vestiam apenas calcinha e traziam cartazes em um protesto no qual gritaram pela liberdade de um grupo feminino punk preso na Rússia. Elas também jogaram água com tinta no muro do consulado.

De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur), elas assinariam um termo circustanciado e seriam liberadas. Segundo os policiais civis que estavam no local, a ação das protestantes pode caracterizar ato obsceno e danos materiais.
O protesto durou menos de dez minutos. As jovens gritavam, em russo, pedindo liberdade e foram detidas depois que começaram a jogar tinta na fachada do Consulado. Elas resistiram à prisão e foram conduzidas à força pela polícia.
Protestantes jogaram tinta no muro do Consulado da Rússia (Foto: Nathália Duarte/G1) 
Protestantes jogaram tinta no muro do Consulado
da Rússia (Foto: Nathália Duarte/G1)
 
"Foi como na Ucrânia e na Rússia. Uma violência. Estamos machucadas, raladas. Assim que deixarmos a delegacia vamos organizar mais um protesto pela liberdade da banda russa", disse Sara Winter, umas das detidas, ao G1. Outras duas pessoas simpatizantes do movimento punk que participaram do protesto foram detidas.
O ato realizado nesta tarde ocorreu em apoio à banda punk Pussy Riot. Três integrantes do grupo foram presas após cantarem, em fevereiro, diante da catedral de Cristo Salvador, em Moscou, uma "oração" contra Vladimir Putin.
Na noite de sábado (11), duas paulistanas fizeram ato exibindo os seios na região da Bela Vista, no Centro de São Paulo, simbolizando sua adesão ao Femen, que começou na Ucrânia em 2008.
Três integrantes do grupo Femen foram detidas (Foto: Nathália Duarte/G1) 
Três integrantes do grupo Femen foram detidas (Foto: Nathália Duarte/G1)

Escola na zona rural do RJ fica em 2º no Ideb, mas poucos fazem faculdade

Colégio Waldemiro Pita tem melhor nota do estado e é vice no país.
Diretora estimula participação dos pais dos alunos.

A longa estrada de terra, repleta de buracos e gado solto na pista é o caminho para chegar ao Colégio estadual Waldemiro Pita, que conquistou o primeiro lugar no estado do Rio de Janeiro e o segundo no Brasil, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Longe dos smartphones e alheios aos encantos da tecnologia e das redes sociais, os alunos da escola localizada em Monte Verde, distrito da zona rural de Cambuci, no Noroeste Fluminense, desbancaram as mais tradicionais instituições de ensino público do estado, como os colégios Militar, Pedro II e o Cap-UFRJ.
Diretora (Foto: Tássia Thum/ G1) 
Neliany Marinho é diretora do Colégio estadual
Waldemiro Pita (Foto: Tássia Thum/ G1)
 
A diretora Neliany Marinho, que atua há 28 anos na escola, explica que a nota 7,8 obtida na avaliação é consequência da interação entre professores e pais de estudantes. O terceiro lugar nacional no Ideb também foi de Cambuci, do Colégio estadual Oscar Batista, no distrito rural de São João do Paraíso.
“Eu falo para os alunos que a escola é a extensão da casa. Aqui todos têm que andar limpos, organizar o ambiente, respeitar os professores assim como os pais. O ambiente tem que ser tão agradável como o lar que eles vivem. Só assim o aluno se sente atraído pela escola e pelo estudo”, conta a diretora, que promove apresentações teatrais, excursões, exibições de filmes e rodas de leituras, para suprir a falta de cinema, teatro e centros culturais na cidade.
Alunas do curso de Normal Superior (Foto: Tássia Thum/ G1)Alunas do curso de Normal Superior do Colégio estadual Waldemiro Pita (Foto: Tássia Thum/ G1)
Único lugar com internet

O colégio também atrai os jovens por ser o único lugar do distrito onde há uma quadra poliesportiva e conexão de internet. Em Monte Verde, não há sinal de celular de nenhuma operadora. Para fazer uma ligação, é preciso se locomover até o distrito vizinho de Cruzeiro.
Quadra poliesportiva (Foto: Tássia Thum/ G1) 
Quadra poliesportiva atrai alunos
(Foto: Tássia Thum/ G1)
 
“Eu tenho celular para ouvir música e tirar foto, não trago para a escola porque sei que ele não vai pegar mesmo. É difícil conhecer alguém aqui que tenha computador em casa. Tenho Facebook, mas não costumo usar com frequência”, explica Bruno Bertolino Soriano, de 15 anos.

Banco, farmácia, hospital, correios e supermercado também não estão nas calçadas de Monte Verde, que só tem asfalto até a escola. Assim que termina o colégio, acaba também o paralelepípedo. Para ter acesso a pouco mais de infraestrutura, é preciso encarar 18 km de estrada íngreme de barro. No entanto, quando chove, mesmo fraco, o acesso é fechado por ser muito perigoso.

Dessa forma, o jeito para se chegar ao Centro de Cambuci, é enfrentando uma rota de 65 km, sendo a metade em chão de terra, passando pelos municípios de Itaocara e Aperibé. Quando o G1 esteve na cidade, na tarde de terça-feira (14), foi preciso pegar carona no carro da Defesa Civil - um dos poucos da cidade com tração nas quatro rodas - para chegar à escola.
Quadro com fotos de alunos que se formaram (Foto: Tássia Thum/ G1) 
Quadro com fotos de alunos que se formaram na
faculdade (Foto: Tássia Thum/ G1)
Poucos alunos na faculdade

Apesar do alto rendimento e do interesse no estudo, poucos alunos do colégio Waldemiro Pita conseguem chegar ao ensino superior. Em Cambuci, não há faculdades, cursos de idiomas, aulas de informática, muito menos indústrias e empresas de grande porte. A atividade agrícola é o que move a economia da região.

A diretora da escola estima que cerca de 20% dos alunos sentam nas cadeiras das universidades. Os que chegam lá fazem questão de enviar as fotos da formatura à Neliany. Na parede da sala dela, há dezenas de postais de ex-alunos vestindo becas de professores, médicos, advogados e farmacêuticos.

“As opções mais próximas de faculdades ficam em Itaperuna e Campos dos Goytacazes, distantes mais de 50 km daqui. Fica complicado pagar o curso, transporte, moradia e alimentação. Infelizmente, já tiveram casos de alunos meus aprovados para instituições públicas que não puderam cursar por falta de dinheiro para pagar esses gastos”, conta a diretora.
Fachada do Colégio estadual Waldemiro Pita (Foto: Tássia Thum/ G1)Fachada do Colégio estadual Waldemiro Pita (Foto: Tássia Thum/ G1)
Poupança para estudo dos filhos

Para que o filho tivesse um caminho diferente, a professora Carminda Camposo e o comerciante Nilson Pereira juntaram, por mais de 20 anos, entre 50% e 70% de seus salários para gastar na educação de seus herdeiros. O filho mais velho, Lucas, de 25 anos, fez faculdade de química, trabalhou numa empresa multinacional no setor de petróleo, e no próximo dia 19 embarca para um intercâmbio de oito meses na Irlanda, onde vai estudar inglês.
“Só para o meu filho morar no exterior, juntamos mais de R$ 40 mil. Meu marido estudou apenas até a 4ª série primária, ele sempre sonhou com os meninos cursando uma faculdade, falando inglês e trabalhando numa grande empresa. Estou orgulhosa por saber que nosso planejamento deu certo”, se emociona Carminda.
Natasha (Foto: Tássia Thum/ G1) 
Natasha Linhares é uma das futuras professoras
(Foto: Tássia Thum/ G1)
 
Para garantir uma outra opção aos jovens de Monte Verde, Neliany pediu à Secretaria estadual de Educação a inclusão do curso de formação de professores. Neste ano, se forma na instituição a primeira turma de “normalistas”. Natasha Linhares, de 19 anos, é uma das futuras professoras.

“Eu já tinha acabado a escola e estava trabalhando com os meus pais na lavoura de tomate, mas quando soube do curso de formação de professores, voltei a estudar porque vou conseguir mudar de vida. Já estou focada em concursos públicos para a área e recebo muito apoio dos meus pais, que infelizmente não tiveram muitas chances de estudo”, comenta a jovem.

A diretora ressalta que a boa colocação do colégio no exame do Ideb e o aumento de ex-alunos ingressando no ensino superior estimularam os pais a voltar aos bancos escolares. “Tenho alunos de 70 anos que voltaram a estudar. São muitos os casos de pais de estudantes, que também são alunos do curso de supletivo. Aqui em Monte Verde, a escola é o principal ponto de encontro, união e troca de informações”, explica Neliany.

 
Rio tem 5a pior escola do país

De acordo com a pesquisa do Ideb, a 5ª pior colocação no ranking nacional também é ocupada por uma escola do Rio. De 30.842 escolas de ensino fundamental do país, o Colégio estadual Lauro Sodré ficou com a posição 30.838.

Para o diretor da Região Metropolitana 3, que compreende a escola que ficou em último lugar no ranking estadual, a pouca atenção que a rede pública recebeu ao longo dos últimos anos justifica o resultado. Segundo ele, há pouco mais de um ano que começaram a ser adotadas intervenções sérias, visando a melhoria do desempenho das unidades escolares.

Ideb Rio de Janeiro RJ (Foto: Editoria de Arte/G1)Ideb Rio de Janeiro RJ (Foto: Editoria de Arte/G1)
“Começamos a fazer alguma coisa de janeiro de 2011 para cá. A despolitização da educação foi primeira coisa. Atualmente, o diretor que não cumpre com o que lhe é solicitado é desligado. Agora existe processo seletivo para diretor adjunto e diretor geral”, afirmou Alan Marques, o diretor da Região Metropolitana 3.

Ele disse ainda que convocará a diretora do Colégio Lauro Sodré para fazer uma profunda análise dos dados e identificar em quais aspectos a escola precisa de investimentos. “Preciso saber quais problemas ela enfrenta lá. Teremos que analisar a escola por dentro. Ela e outras escolas em situação similar receberão atenção especial para mudar esse cenário”, garante Marques.

Desde 2005, a Lauro Sodré recebe notas cada vez mais baixas. Há sete anos, a unidade teve média 2,1. Em 2007, obteve 1,4 ponto. Dois anos seguintes, em 2009, teve média 1,0 e apenas 0,8 em 2011. De acordo com dados da regional, que compreende 60 bairros da Região Metropolitana do Rio - entre eles Ilha Governador, Maré, Alemão, Madureira Rocha Miranda e Higienópolis - o compartilhamento das escolas existe em aproximadamente 70% das 112 unidades da região, mas a meta do governo é mudar o panorama nos próximos anos.

Alagoas tem o pior Ideb do Brasil nos três níveis de ensino da rede estadual

15/08/2012 10h41 - Atualizado em 15/08/2012 13h44

Entre 2009 e 2011, índice caiu nos anos finais do fundamental e no médio.
Segundo o governo estadual, 8.000 alunos ainda não tiveram aula em 2012.

A escola estadual Mota Trigueiros, em Alagoas, foi uma das 163 escolas interditadas para reforma em 2012 (Foto: Vanessa Fajardo/G1) 
A escola Mota Trigueiros, em AL, foi interditada
para reforma em 2012 (Foto: Vanessa Fajardo/G1)
 
No ranking das redes de ensino estadual do Brasil, Alagoas teve, em 2011 e pela primeira vez na história, o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do país em todos os níveis de ensino: nos anos iniciais do fundamental (1º ao 5º ano), teve Ideb de 3,4; nos anos finais (6º ao 9º ano), de 2,5; já no ensino médio, a pontuação média das escolas estaduais foi de 2,6.
Os dados mais recentes foram divulgados pelo Ministério da Educação na terça-feira (14) e mostram que as escolas alagoanas, principalmente a partir do 6º ano do fundamental, estão cada vez mais longe da meta estabelecida pelo governo federal.

O estado da Região Nordeste só conseguiu avançar no Ideb do primeiro ciclo do fundamental, que subiu de 3,3 para 3,4. A meta para 2011, porém, era de 3,7. No segundo ciclo, o Ideb caiu de 2,7 para 2,5, igualando o índice de seis anos antes, e ficando a 0,4 da meta. O ensino médio viu seu Ideb cair de 2,8 para 2,6, mesma pontuação de quatro anos antes e também longe da meta para este nível, que era de 3,1. Neste nível, Alagoas teve, em 2005, resultados melhores que dez estados, porém, acabou ficando para trás e, em 2011, foi superado por todos eles e assumiu a última colocação.
Considerando o Ideb 2011 total, que inclui as redes municipal, federal e privada, Alagoas foi o estado com o índice mais baixo do Brasil nos dois ciclos do fundamental (3,8 e 2,9 pontos, respectivamente). No ensino médio, teve pontuação de 2,9, mais alta apenas que o Pará.
EVOLUÇÃO DO IDEB DA REDE ESTADUAL DE ALAGOAS*
Nível de ensino Ideb 2005 Ranking por UF Ideb 2007 Ranking por UF Ideb 2009 Ranking por UF Ideb 2011 Ranking por UF
Anos iniciais do fundamental 2,9 23º 3,3 22º 3,3 26º 3,4 27º
Anos finais do fundamental 2,5 26º 2,7 26º 2,7 27º 2,5 27º
Ensino médio 2,8 17º 2,6 24º 2,8 25º 2,6 27º
Fonte: MEC/Inep*Não inclui escolas das redes municipal e privada  
O secretário de Educação de Alagoas, Adriano Soares da Costa, que assumiu a pasta há um ano, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o governo estadual já esperava índices nesse patamar, por causa dos resultados da Prova Brasil abertos para consulta dos gestores em junho deste ano. De acordo com ele, a proposta da secretaria para reverter os índices está estruturada em três frentes: modernização da gestão escolar e da estrutura da pasta, contratação de novos professores e reelaboração do plano de carreira docente, incluindo aumentos salariais significativos.
Mapa Alagoas educação (Foto: Editoria de Arte/G1)
8.000 alunos sem aula em 2012

A situação, porém, ainda não entrou nos eixos. Em abril, a equipe de reportagem do G1 visitou escolas estaduais alagoanas para identificar os principais problemas. Na época, 163 estavam em reforma e 127, ou 38% do total, ainda não tinham iniciado o ano letivo de 2012. Atualmente, de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, 24 escolas continuam em obras e 8.000 alunos ainda não tiveram aulas neste ano. Eles estudam em 14 colégios estaduais em reforma, localizados em regiões onde o governo não encontrou um espaço alternativo para improvisar salas de aula. Um dos exemplos é uma escola em Arapiraca, a segunda maior cidade do estado, onde 523 alunos ainda não começaram o ano letivo. De acordo com o governo, técnicos visitarão a cidade ainda neste semana para buscar opções temporárias para oferecer as aulas.

Além desses 14, outros dois colégios estão com reformas atrasadas, mas os alunos estão tendo aulas em locais improvisados. Segundo a secretaria, o problema foi com a empresa contratada, que descumpriu prazos. O contrato foi rompido e cinco outras empresas assumiram as obras. Os estudantes das outras oito escolas que ainda não tiveram a reforma finalizada estão tendo aulas em imóveis alugados pela prefeitura ou, onde isso não foi possível, em tendas climatizadas, situação pela qual passam atualmente 1.640 estudantes.
A assessoria de imprensa da secretaria estima que, até setembro, as últimas 24 escolas em obras estejam prontas e que todos os 237 mil estudantes da rede estejam na sala de aula.
Reforma da escola Julieta Ramos Pereira, em Paripueira, em foto de abril; em setembro de 2011, teto do colégio ruiu, mas não havia alunos no local (Foto: Vanessa Fajardo/G1)Reforma da escola Julieta Ramos Pereira, em Paripueira, em foto de abril; em setembro de 2011, teto do colégio ruiu, mas não havia alunos no local (Foto: Vanessa Fajardo/G1)
Ano letivo de 2012 terminará em 2013

Nenhum deles, segundo a pasta, perderá o ano letivo de 2012. De acordo com a assessoria de imprensa, um calendário especial está sendo aplicado nas cerca de 140 escolas com reforma já concluída e será implantado nos colégios ainda em obras. Para concluir os dias letivos obrigatórios por lei, os estudantes terão aulas aos sábados, durante as férias e no contraturno, e só terão folga aos domingos, feriados e nas festas de fim de ano. A expectativa do governo estadual é que esses estudantes encerrem o ano letivo em fevereiro de 2013.

Além da reforma na infraestrutura, o governo espera que saia em setembro o edital de um concurso público para contratar 2.500 professores. Um concurso para a contratação de pelo menos 1.000 monitores recebeu mais de 25 mil inscrições. De acorco com a assessoria de imprensa, as disciplinas que mais sofrem com a falta de professores são as de exatas, língua estrangeira e artes. Um projeto de reformulação do plano da carreira para os 25 mil servidores da educação, que segundo a assessoria deve incluir reajustes de até 80% para alguns setores, está em fase de conclusão.
VALE ESTE Ideb Consolidado  (Foto: Editoria de Arte/G1)

"ARARA VERMELHA" escancara campanha a favor do candidato do DARCI

A Rádio é Arara Azul, mas a programação é vermelha

A Rádio é azul, mas só no nome, a programação é vermelha.

A Rádio "ARARA VERMELHA" tá grunhindo no bolso do DARCI.

No início a Rádio até teve uma boa iniciativa ao realizar entrevistas com os candidatos, mas logo ficou claro  que queria privilegiar o candidato do DARCI, não sorteou a ordem das entrevistas e deixou o candidato do DARCI por último.

Hoje a ARARA é vermelha, está claro para o povo de Parauapebas que não passa de uma central de boatos do DARCI, nada nada educativa.

Como são todos forasteiros, o povo da Arara "Vermelha" não gosta de Parauapebas, os meninos cabeludos assumiram de vez a campanha midiática do candidato do DARCI, a afinidade é total, todos chegaram ontem na cidade, parecem que vieram no mesmo avião do Coutinho e agora tão  juntinhos desde sempre.

A programação da "ARARA VERMELHA" tá cabeluda! 

Tá na hora do Dr. Líbio Moura se ligar na educativa "ARARA VERMELHA", aliás, se tratando de uma rádio educativa, que dizer das piratas!?
 
Fonte: Blog Sol do Carajás.

Alternância de poder e mensalão enfraquece PT nas capitais, grandes e médias cidades




Nas capitais a regra é a alternância do poder, que se observa também nas grandes e médias cidades, caso de Parauapebas, onde o candidato da oposição, VALMIR DA INTEGRAL(PSD), lidera com grande vantagem todas as sondagens (pesquisas) já realizadas no município.

Em Parauapebas essas sondagens indicam que o atual governo do DARCI não conseguirá fazer seu sucessor, o Coutinho, ainda mais quando resolveram fazer uma aliança com o PMDB, onde juntos somam 16 anos de governo, culminando com uma rejeição ao atual prefeito DARCI de mais de 86%.

Parauapebas segue a tendência dessas cidades e se as eleições fossem hoje, apenas nas capitais destacadas em azul haveria manutenção do partido que atualmente está no poder. São seis capitais, num total de 23. Com a entrada da propaganda eleitoral na televisão, é bem possível que estas posições se alterem. Mas é significativo como a alternância parece ser a tônica em todas regiões do país, com exceção da sudeste.

Destaca-se, ainda, a vantagem do PSDB, liderando as pesquisas em seis capitais, exatamente o número que o PT governa, hoje (cairia para duas capitais, se as eleições fossem hoje). DEM ressurgiria em três capitais nordestinas.

Com informações do Blog do Rudá Ricci (leia aqui)
 
Fonte: Blog Sol do Carajás.

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "As viagens do prefeito DARCI, portal da transparên...":



amigo em Parauapebas nao tem ministerio publico nem dilma

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