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segunda-feira, dezembro 09, 2013

Estado brasileiro se une para 'honrar Mandela', diz Dilma no Twitter

Presidente embarcou para a África do Sul acompanhada de ex-presidentes.
Mandela liderou transição que encerrou a política do apartheid em seu país.

 

Juliana Braga Do G1, em Brasília
 
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Dilma e ex-presidentes da República posam para foto antes de embarcarem para o velório do líder sul-africano Nelson Mandela (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Dilma e ex-presidentes da República posam para foto antes de embarcarem para o velório do líder sul-africano Nelson Mandela (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
 
 
Acompanhada de quatro ex-presidentes da República, a presidente Dilma Rousseff embarcou, às 12h30 desta segunda-feira (9), para a África do Sul para participar dos ritos fúnebres pela morte do líder sul-africano Nelson Mandela. 

Em sua conta no microblog Twitter, a chefe do Executivo disse que o Estado brasileiro se uniu para "honrar Mandela".
 
A comitiva presidencial partiu para o continente africano da base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Mello e José Sarney se encontraram com a atual chefe do Palácio do Planalto logo após Dilma participar de um evento da Clinton Global Initiative, organização criada pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton.

"O Estado brasileiro se une para honrar Mandela, exemplo que guiará todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz. 
Mandela", escreveu. "É uma demonstração de que as eventuais divergências no dia-a-dia não contaminam as posições do Estado Brasileiro", complementou.

Segundo a assessoria do Planalto, a previsão é de que o avião da Presidência pouse em Johanesburgo à 1h desta terça (10), 21h no horário de Brasília.


Ainda nesta terça-feira, as autoridades participarão da uma missa fúnebre oficial que será realizada no Estádio FNB, em Johanesburgo. 

De acordo com o governo federal, a previsão é que a presidente Dilma participe do evento entre 11h e 13h, horário local. 

Ainda não está definido o horário de retorno da chefe de estado brasileira, nem se a presidente terá outro compromisso oficial.

Também integram a comitiva presidencial os ministros Luiza Bairros (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco 
Aurélio Garcia.

'Madiba'

Símbolo da luta contra a discriminação racial, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu na quinta-feira (5), em Pretória, aos 95 anos. 


O líder sul-africano ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. 

Ele deixou o hospital e estava em casa.

O corpo do vencedor do prêmio Nobel da Paz de 1993 será enterrado, de acordo com seu desejo, na aldeia de Qunu, localizada na província pobre do Cabo Leste, onde Mandela cresceu. 


Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar, em julho, após ordem judicial.

Conhecido como "Madiba" na África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993.



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Jair Rocha
há 5 minutos
esqueceram de levar a xuxa, o pelé, o Ronaldo fenômeno, o Bebeto e o Galvão bueno

Revolution
há 13 minutos , respondido há 5 minutos
O QUARTETO SARCÁSTICO!

Joao Oliveira
há 5 minutos
AS EXTREMIDADES DESSA FOTO É DEMAIS. UMA MÚMIA E UM DESCOLLORIDO TODOS TÊM DIREITO A PENSÃO VITALÍCIA

Jroberto Roberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa e c...":


Ilustre Dr. Joaquim Barbosa, porque não se candidata a presidente deste País....porque os homens de bem não querem se expor....não é justo que no futuro nossa descendência venha nos cobrar pelo que não fizemos. 


Parabéns pelo EB, que saudades dos tempos de outrora...

Especial Obras: mais anexos eliminados e mais escolas construídas

 

 

 

Com a construção da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vinícius de Moraes, localizada no bairro dos Minérios, pelo menos mais dois anexos serão eliminados. 

É o que afirma João Bernardino, da sub-coordenação de educação da Secretaria Municipal de Obras (Semob). 

A obra está em fase de conclusão e o orçamento total ficou em R$ 3.060.310,64.


Seguindo o padrão das escolas em construção, a nova unidade de ensino atenderá a 1.500 alunos e conta com uma estrutura composta por 12 salas de aula, quadra coberta, cozinha industrial entre outros espaços, destacando-se a ampla área para circulação dos alunos.


Dentre os prédios escolares que estão em fase de conclusão, o da Escola Municipal de Ensino Fundamental Eduardo Angelim é o que está mais adiantado. 

Com a entrega da obra, prevista para final de dezembro, a unidade de ensino que até então utiliza estrutura de uma escola estadual, terá sua própria sede.


Localizada na Avenida Evandro Chagas, Quadra 2, Lote Carajás Sul, no bairro Rio Verde, a escola também atenderá a 1.500 alunos e conta com praticamente a mesma estrutura da Vinícius de Moraes. 

O investimento total da obra foi orçado em R$ 3.441.405,12.


Escolas em construção


A diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Crescendo na Prática, localizada na Vila Palmares II, demonstra entusiasmo com as melhorias que serão possibilitadas a partir da construção de uma nova unidade de ensino no local. 

Orçada em R$ 3.098.143,01, o novo prédio segue o padrão das escolas em construção.


“Já tivemos que fazer vários arranjos para atender alunos da vila e de outras áreas da zona rural. 

Depois que a obra for entregue, vamos trabalhar em um prédio com o ensino fundamental menor, até o 5º ano, e no outro com o fundamental maior, que vai até o 9º ano”, antecipa Clívia Regina da Silva, diretora da Crescendo na Prática.  


Com o apoio do governo federal, uma escola de educação infantil com estrutura para atender crianças de quatro meses a seis anos está sendo construída no bairro Casas Populares II. 

A estrutura é composta por berçário, lactário, salas de aula, parquinho, entre outros espaços determinados no projeto estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).


A obra está orçada em R$ 2.346.236,07 e conta com a contrapartida do município que cedeu a área para construção da escola. 

De acordo com relatórios da Semob, a construção do prédio vai beneficiar cerca de 5.700 habitantes que residem no bairro.


As escolas de educação infantil Mundo Infantil e Sorriso da Criança, localizadas respectivamente nos bairros Palmares Sul e Rio Verde, também terão sede própria com a entrega dos prédios que estão em construção.  

A obra da escola Sorriso de Criança, orçada em R$ 2.274.293,89, está em fase de acabamentos, já a do Mundo Infantil, estimada em R$ 2.058.643,84, encontra-se com as paredes prontas para receber o telhado.  


Texto: Karine Gomes

Fotos: Anderson Souza




Prefeitura Municipal de Parauapebas

Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa


(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 253 | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br

Prefeitura inova em projeto de decoração natalina


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Iluminação, abrangência, eficiência energética e sofisticação. 

Estas serão as características principais do natal de Parauapebas em 2013. 

Milhões de microlâmpadas de LED (sigla em inglês para Diodo Emissor de Luz) já estão sendo instaladas para compor a decoração natalina do município. 

O trabalho que começou pelo prédio do Centro Administrativo da Prefeitura de Parauapebas está ocorrendo em outros pontos da cidade e logo chegará à região central.


“Mais de 100 homens estão nas ruas colocando em prática o projeto de decoração natalina que é o mais bonito e eficiente que Parauapebas já teve”, informou o secretário municipal de Serviços Urbanos, Augusto Neto. 

Segundo ele, a iluminação em LED trará, além de beleza e modernidade, uma economia no gasto com energia e maior eficiência na iluminação. 

Isto porque as lâmpadas de LED precisam de muito menos energia para gerar a mesma quantidade de luz que as lâmpadas comuns, além de serem mais resistentes.

Outra novidade é a extensão da área decorada. 

No eixo central, por exemplo, a iluminação que ia da portaria da Floresta Nacional de Carajás até o quartel da polícia militar será estendida até a rotatória do shopping, onde também será instalada uma árvore de natal.

“Este ano as árvores terão 15 metros de altura, três a mais que o ano passado, nosso natal será belíssimo”, destacou Augusto.

As famílias que já quiserem ter uma amostra do que está sendo preparado podem visitar o Centro Administrativo da prefeitura, no Morro dos Ventos, quadra especial, Beira Rio II. 

Em poucos dias, todo o projeto de iluminação estará concluído, pronto para a chegada do Natal.


Diego Pajeú

Prefeitura Municipal de Parauapebas 
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Especial Obras: Prefeitura revitaliza 700 km de estradas na zona rural






 
 










Fotos: Irisvelton Silva | Ascom











Os produtores rurais de Parauapebas estão sendo beneficiados pela qualidade das estradas vicinais do município. 

Os serviços de revitalização melhoraram as condições de escoamento da produção agrícola, além do transporte de estudantes e professores.

Nos últimos 90 dias, a Secretaria Municipal de Obras (Semob) já contabiliza cerca de 700 quilômetros de estradas vicinais recuperadas em várias regiões da zona rural do município.

Os serviços de recuperação das estradas consistem em encascalhamento das pistas, rebaixamento de ladeiras, drenagem das águas pluviais, substituição de pontes de madeira por manilhas de concreto e ferro, entre outros. 

A Semob está atuando nas regiões das vilas Palmares Sul, Palmares II, Palmares III, Rio Branco, Albani, Brasil, Quatrocentos, Paulo Fonteles, Carimã; PAs e localidades Itacaiúnas, Santa Cruz, Três Voltas, Carajás, Marinês; além de dezenas de vias secundárias (VS).

Só na região do PA Rio Branco foram realizadas, nos últimos três meses, abertura e recuperação de 70 quilômetros de estradas vicinais, conforme revela Raimundo Nonato de Paula, conhecido por “De Paula”, servidor da Semob, um dos encarregados de obras na zona rural.

Por sua vez, Márcio Ernis Hartmann, encarregado da construtora na região da Vila Paulo Fonteles, que iniciou a frente de trabalho com 25 homens há pouco mais de um mês, prevê a conclusão dos serviços de recuperação de 25 quilômetros de estrada para o próximo mês de janeiro.

Marcos Altair da Silva cuida também de uma frente de trabalho na região da Vila Albani, desde o final do mês de agosto, coordenando os serviços de 22 trabalhadores para recuperação de cerca de 60 quilômetros de estradas vicinais. 

Acompanhe na próxima matéria da série opinião de produtores rurais que estão sendo beneficiados com a melhoria das estradas na zona rural.


Waldyr Silva


Prefeitura Municipal de Parauapebas 

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Indígenas isolados avisam militares sobre guerrilheiros e crimes na selva

Alerta sobre o Sendero Luminoso provocou mobilização de tropas em 2012.
Exército estimula entrada de indígenas nas tropas que protegem fronteiras.

 

Tahiane Stochero Do G1, em Amazonas e Roraima
15 comentários
620x30 especial g1 (Foto: arte g1)
Professor de comunidade indígena em Querari, fronteira com a Colômbia, diz que militares impedem avanço de guerrilha na área, mas que ainda falta progresso ao povo  (Foto: Tahiane Stochero/G1)Professor de comunidade indígena em Querari, na fronteira com a Colômbia, afirma que militares impedem o avanço de guerrilha em território brasileiro, mas diz que falta progresso ao povo (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
Em dezembro de 2012, informes enviados por tribos indígenas na região de Santa Rosa do Purus, na divisa do Acre com o Peru, alarmaram a cúpula do Exército brasileiro em Manaus. 

As mensagens, segundo o general Guilherme Theópilo, responsável pela logística militar na Amazônia, diziam que caminhonetes com suspeitos de integrar o Sendero Luminoso haviam entrado no Brasil.

"Havia informações da presença de pessoas uniformizadas e fardadas entrando e circulando na região, com suspeita de serem do Sendero Luminoso. 

Montamos uma grande operação, com deslocamento de tropas para lá, mas nada foi confirmado oficialmente", disse o general Eduardo Villas Boas, comandante militar na Amazônia.

Considerada uma das organizações terroristas de maior atuação na América Latina até 1990, quando seus principais líderes foram presos ou mortos, a guerrilha do Sendero Luminoso ressurgiu no Peru em 2012, envolvida com a produção de cocaína. 

Em agosto, o Exército do Peru matou dois chefes militares do grupo armado.

Indígenas em pelotão de fronteira do Exército (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Indígenas em pelotão de fronteira do Exército, na divisa com a Venezuela (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
Nunca desperdiçamos a informação de um indígena, eles confiam na gente, são nossos olhos onde não estamos. 
 
Sempre que nos derem uma informação, iremos lá conferir"
Sergio Luiz Goulart Duarte, general comandante de pelotões especiais de fronteira no Amazonas.
 
Cabo da etnia yanomami serve como tradutor para tribo e guia na selva (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Cabo da etnia yanomami serve como tradutor para tribo e guia na selva (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
Eu gosto do quartel e estou morando aqui onde é minha casa. Como yanomami, é bom saber atirar. 
 
Nós somos amigos, temos que defender nossa terra. 
 
Yanomami não deixa minerador e nem madeireiro em nossa terra"
Xaporita Yanomami,
cabo indígena do Exército brasileiro
 
Soldado indígena já atuou em três pelotões de fronteira (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Soldado indígena já atuou em três pelotões de fronteira do Exército (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
A grande maioria dos nossos soldados tem origem indígena, e isso é diretriz do comando da Amazônia: ter parte do povo local trabalhando conosco.
 
Marco Machado, comandante do 8º Batalhão
de Infantaria da Selva, na região de Tabatinga
 
Em outro episódio, ocorrido há três anos, uma aldeia indígena na Cabeça do Cachorro, área próxima a São Gabriel da Cachoeira, na tríplice fronteira de Amazonas com a Colômbia e a Venezuela, enviou um alerta a militares com a suspeita de que 500 integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs) estavam no Brasil. 

Segundo o general Sergio Luiz Goulart Duarte, comandante de seis pelotões especiais de fronteira (PEF) no estado, foram enviados às pressas para a região carros blindados, aeronaves de combate e dezenas de soldados.

"Fizemos uma verdadeira operação de guerra para levar o efetivo para lá, mas nada foi encontrado. 


Eram apenas suspeitas. Nunca desperdiçamos a informação de um indígena, eles confiam na gente, são nossos olhos onde não estamos. 

Sempre que nos derem uma informação, iremos lá conferir. 

Eles precisam saber que sempre estaremos presentes quando precisarem, que podem contar conosco",  disse Duarte.

Aldeias informantes

Aldeias da região amazônica possuem rádios e enviam alertas e informes para a Fundação Nacional do Índio (Funai) e para os militares. 


Agentes da Funai fazem contatos direitos com os oficiais, repassando dados relevantes. 

Alguns dos 24 pelotões de fronteira estão em área indígena, como é o caso de Surucucu, localizado em terras da etnia yanomami na divisa de Roraima com a Venezuela, onde há, inclusive, indígenas incorporados como soldados.

Em março, a Hutukara Associação Yanomami na Amazônia, que reúne mais de 20 mil índios, anunciou a expansão do sistema de radiofonia nas aldeias para acelerar a comunicação em terras homologadas. "Recebemos muitas denúncias de garimpeiros que circulam ilegalmente em nossas terras", afirmou na ocasião o diretor da associação, Dário Vitório Kopenawa Yanomami, para quem o rádio possibilita o envio de dados aos órgãos públicos e também o pedido de ajuda em casos de problemas de saúde.


"Eu gosto do quartel e estou morando aqui onde é minha casa. Como yanomami, é bom saber atirar. 

Nós somos amigos, temos que defender nossa terra. 

Yanomami não deixa minerador e nem madeireiro em nossa terra", diz o cabo Xaporita Yanomami, que incorporou no Exército em 2009 e serve como tradutor e guia na selva em Surucucu.

A tribo ainda usa poucas roupas – algumas mulheres e crianças ainda andam peladas ou com pequenos adereços – e não permitem que os brancos tirem fotos, por acreditar que os roubará a alma.

Toda vez que chega um avião da FAB ao local, eles se reúnem ao redor dos visitantes, tentando trocar flechas e cocares por sabonetes e arroz. 


A pista de Surucucu é uma das mais difíceis, dentre os 24 pelotões de fronteira, para os militares pousarem: fica em uma subida e possui um declive acentuado.

"A terra é dos índios yanomâmis. 


Militares só ajudam a gente a defender", afirma Xaporita, que diz que aprendeu a atirar e a fazer guerra durante o treinamento militar.

Em março e setembro, as Forças armadas fizeram operações, com apoio da Funai e da Polícia Federal, para prender mineradores e madeireiros que atuavam irregulares e também para destruir pistas de pouso ilegais usadas por garimpeiros na calha do rio Unaricoera, no município de Amajarí. 


Uma delas era usada desde 2003 e só foi descoberta com apoio de indígenas.

"A grande maioria dos nossos soldados tem origem indígena, e isso é diretriz do comando da Amazônia: ter parte do povo local trabalhando conosco. 

Eles recebem conceitos, são treinados e ficam até sete anos conosco, em condições de voltarem para as comunidades depois e trabalharem como multiplicadores de valores", diz o coronel Marco Machado, comandante do 8º Batalhão de Infantaria da Selva, responsável pela região de Tabatinga.

Pedido de 'progresso'


Na comunidade indígena de Querari, que tem cerca de 400 moradores e fica localizada a 15 minutos de voo de São Gabriel da Cachoeira, na divisa com a Colômbia, o professor Maurici Thales de Luna, de 42 anos, diz que o povo da etnia Kubeu aceita bem a presença militar na área, mas pede maior "progresso".

Hospital fantasma em Yauretê deveria atender indígenas da calha de três rios (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Hospital em Yauretê deveria atender indígenas das aldeias amazônicas (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
Temos macas, cadeiras para dentista, material cirúrgico, mas nada podemos fazer aqui. 
 
Nunca tivemos médicos nem enfermeiros. 
 
Tudo tem que ser levado para os militares ou organizações missionárias que apoiam a região
Rosetti Borges Brandão,
administradora do hospital "fantasma"
 
Administradora diz que hospital de comunidade indígena nunca teve médicos (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Administradora diz que hospital de área indígena nunca teve médicos (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
"Temos luz apenas algumas horas por dia, pegamos do gerador do quartel. A internet também usamos dos militares, e no fim de semana não dá, porque é proibido entrar lá. 

A escola está abandonada, porque falta apoio para recuperar. Precisamos de muita coisa aqui", afirma.

"Não queremos que os militares vão embora, não. 


Eles defendem nossas fronteiras e não temos mais notícias de guerrilheiros na região. Mas falta progresso para nós", completa o professor.

Já em Yauretê, tríplice fronteira do Brasil com Colômbia e Venezuela, a reclamação da população indígena de cerca de 7 mil pessoas é um hospital "fantasma". 

O prédio foi construído em 2002 e equipado, mas nunca recebeu médico, segundo Rosetti Borges Brandão, que administra a unidade.

"Temos macas, cadeiras para dentista, material cirúrgico, mas nada podemos fazer aqui. 


Nunca tivemos médicos nem enfermeiros. Tudo tem que ser levado para os militares ou organizações missionárias que apoiam a região", diz ela.

Os moradores pegam dias de viagem pelos rios até São Gabriel da Cachoeira, para serem atendidos no único hospital público da região, que é administrado pelo Exército desde 2013, segundo o coronel Roberto Albuquerque.


"Tivemos que assumir a unidade devido ao clamor popular. 75% dos atendimentos que fazemos aqui de emergência, como partos e cirurgias, é da população indígena. 

Tem grávida que vem de Yauretê de barco e chega aqui depois de três para morrer na nossa porta, enquanto já poderiam ter recebido um atendimento lá na região", afirma.

Problemas de relação


Mas nem sempre a convivência entre índios e soldados é pacífica. 


Neste ano, representantes da aldeia yanomami em Santa Isabel do Rio Negro, próximo a São Gabriel da Cachoeira, na tríplice fronteira com Colômbia e Venezuela, chegaram a ameaçar a tropa do pelotão de Maturacá, responsável pela área, caso não recebessem energia elétrica.

A base militar conta com uma pequena usina, que não está operando devido ao alto custo de manutenção, segundo o general Guilherme Theophilo, responsável pela logística das unidades de fronteira na Amazônia.

"Os índios derrubaram postes de iluminação que colocamos ao longo da região reivindicando para eles também. 

Ainda bem que nosso capitão que conversou com eles era alto", brinca o general, mostrando um vídeo em que os indígenas dizem que, se não tiverem luz, ninguém mais terá. "Quem tem que se preocupar com isso é o Estado, não sou eu. 

Índio também quer progresso", aponta o general.

O governo do Estado do Amazonas informou que "as regiões de fronteiras são controladas pelo governo federal, sendo que, no caso de áreas fronteiriças com presença de populações indígenas, o controle também é feito pelo governo federal, via Funai". 


Segundo o governo do Amazonas, apesar disso, o Estado, por meio da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), "realiza diversas ações de saúde e cidadania que beneficiam as comunidades indígenas do Alto Rio Negro". 

A Secretaria de Saúde do Estado e também a empresa Eletrobras Amazonas Energia não se pronunciaram até a publicação desta reportagem.

Cientistas descobrem que barata típica da Ásia 'invadiu' Nova York

Espécie exótica foi encontrada em parque da cidade americana.
Suspeita é que inseto tenha sido levado aos EUA em plantas ornamentais.

 

Da AP
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Exemplar de barata japonesa encontrado em Nova York; espécie é nativa da Ásia (Foto: Universidade da Florida/AP)Exemplar de barata japonesa encontrado em Nova York; espécie é nativa da Ásia (Foto: Universidade da Florida/AP)
 
 
Cientistas dos Estados Unidos documentaram pela primeira vez no país uma espécie de barata que é nativa da Ásia e agora também pode ser encontrada nas ruas de Nova York.

De acordo com a publicação científica “Journal of Economic Entomology”, a barata japonesa (Periplaneta japonica) suporta temperaturas baixas e pode ser encontrada na região do High Line, parque construído em um trecho degradado da estrada de ferro elevada de Manhattan.

Pesquisadores sugerem que o inseto pode ter sido levado para a cidade americana de forma clandestina em plantas ornamentais usadas para enfeitar a região.


O inseto foi detectado pela primeira vez em 2012. 

Ainda de acordo com os cientistas, é cedo prever o impacto da espécie exótica.

Crianças e adolescentes são encontrados em motel no Pará

A criança mais jovem apreendida no estabelecimento tem 10 anos.
A gerente do motel foi presa e o porteiro levado para prestar depoimento.

 

Do G1 PA
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O Conselho Tutelar flagrou no último final de semana 12 crianças e adolescentes em um motel na cidade de Parauapebas, no sudeste do Pará. 

O mais novo tem 10 anos de idade

A denúncia partiu da mãe de um dos jovens.

De acordo com a polícia, dos 12 menores, nove com idades entre 10 e 14 anos estavam juntos em uma suíte de luxo do motel. 

A polícia acredita que eles participavam de uma festa.

Na inspeção no motel, o Conselho Tutelar encontrou ainda, em outros dois quartos, mais três adolescentes

Era um casal de namorados e uma adolescente de 16 anos que estava acompanhada do namorado maior de idade.

A gerente do motel foi presa e o funcionário da portaria foi levado para prestar depoimento na delegacia. “A Polícia Civil já instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do fato, estamos tentando identificar algum crime. 

O dono do motel já está respondendo uma infração administrativa por ter permitida essa entrada, apesar de ter faixas, lembretes proibindo a entrada de menores de 18 anos. 

Vamos apurar a conduta do porteiro, que permitiu essa entrada, não consultou documentos, para imputar pelo crime de desobediência”, afirmou o delegado Thiago Carneiro.

As crianças e adolescentes prestaram depoimento e foram liberados. 

O Conselho Tutelar vai emitir os laudos desse caso para a Vara da Infância e da Juventude.

O motel deverá ficar interditado por, pelo menos 15 dias, até o parecer judicial que vai determinar o valor da multa, prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...