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segunda-feira, dezembro 04, 2023

Policial civil denuncia delegado por assédio sexual: 'Foi abrindo zíper do meu lado'

Por g1 Tocantins.

 
Policial denunciou delegado por assédios sexual e moram dentro de delegacia

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que a Corregedoria-Geral da Polícia Civil apura as denúncias e o procedimento é sigiloso. 

O delegado nega as denúncias e afirma que se trata de uma “falácia fantasiosa” e de uma “narrativa” criada depois que a servidora não conseguiu ser transferida. 

(Veja as notas completas abaixo)

Giovanna relata que trabalhou na 2ª DP entre 2021 e 2022. 

Em vídeo publicado em sua rede social, a servidora relatou uma sequência de situações abusivas que já tinham sido denunciada à corregedoria. 

Segundo ela, os assédios começaram aos poucos e como brincadeiras.

“Começava a falar da minha aparência, do meu modo de vestir. 

Ficava fazendo brincadeiras meio bobas: ‘porque você não usa saia?’, ‘porque não usa vestido?’. 

‘Você está vindo parecendo um machão’. 

Foram coisas corriqueiras que começaram aos poucos”, contou.

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Agente da Polícia Civil denunciou assédios sexuais em delegacia — Foto: Reprodução

Agente da Polícia Civil denunciou assédios sexuais em delegacia — Foto: Reprodução.

Segundo a denúncia, o delegado a chamava para encontros românticos e à medida que as investidas eram negadas ela também começou a sofrer assédio moral, sendo designada para trabalhos que não faziam parte de sua função.

Ao mesmo tempo, os assédios sexuais foram se intensificando. 

"Mandava fazer café. 

Eu ia fazer café ele ia lá e ficava se esfregando na gente pelas costas. 

Imagina você com o bule na mão a garrafa quente e a pessoa se esfregando atrás de você", contou.

Ela conta que pensava em denunciar, mas tinha medo de ninguém acreditar. 

“Um dia ele chegou à minha sala [...] Eu fico de costas pra porta e ele entrou. 

Foi abrindo zíper aqui do meu lado”, relatou.

Depois deste episódio, a agente relata que passou a sofrer muita pressão psicológica. 

“Eu não gravei, eu não filmei porque eu pensava que dava conta de frear o inferno que vivi."

Agente da Polícia Civil denunciou assédios sexuais — Foto: Arquivo Pessoal

Agente da Polícia Civil denunciou assédios sexuais — Foto: Arquivo Pessoal.

Durante o período dos abusos ela pediu remoção para outras unidades da Polícia Civil, mas teve os pedidos negados. 

Também conta que fez denúncia à corregedoria, em setembro deste ano, antes de ter a remoção negada mais uma vez, mas não teve resposta.

"Não vou mais ficar calada. 

Ou andar de cabeça erguida. 

Não vou mais me subjugar a nenhum tipo de delegado como esse."

Em 2023, Giovanna ficou afastada por licença médica e o retorno ao trabalho está previsto para esta semana. 

Ela segue designada para a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Palmas.

"Eu estou aqui para pedir ajuda porque não quero mais ser desrespeitada. 

Eu quero, a partir de hoje, me libertar dessa dor e seguir em frente de cabeça erguida", disse.

Cassiano Oyama já teve envolvimento com outras polêmicas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Cassiano Oyama já teve envolvimento com outras polêmicas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera.

O que dizem o delegado e a Secretaria de Segurança Pública.

Nota do delegado Cassiano Ribeiro Oyama.

Essa é uma história que vem se desenrolando desde 2022, quando a servidora, voltando de licença, parece para tentar um pleito eleitoral, procurou a unidade da segunda delegacia, todos os policiais e este delegado de polícia, que é o delegado chefe desde então, para tentar lotação nessa delegacia, que fica muito próximo da residência dela.

Por resistência da equipe, por dificuldade de relação interpessoal com essa pessoa, com essa policial, não foi bem recepcionado isso, e desde então ela começou a criar essa história. 

Mas antes disso, por várias ocasiões, ela faz todo o esforço para ser lotada na segunda delegacia, a delegacia onde eu trabalho até hoje, sou o delegado chefe.

Então ela fez todo o esforço para ser lotada na delegacia junto comigo. 

E aí, quando descobre que não será lotada, que essa pretensão é frustrada, ela inicia essa narrativa de que ela sofreu assédio sexual.

Tudo uma grande inverdade, são falácias fantasiosas, e que já existem procedimentos, tanto em fase de sindicância investigativa, quanto na delegacia de assuntos internos da Secretaria de Segurança Pública.

Então esse assunto já está sendo alcançado pelo órgão sensor e dentro em breve tudo será elucidado. 

Diferentemente até da policial, eu não tenho só discurso, eu tenho conteúdo probatório que prova que jamais, assediei sexualmente essa servidora.

Nota da Secretaria de Segurança Pública.

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informa que no dia 15 de junho deste ano, uma sindicância foi instaurada de ofício pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil para apurar denúncias feitas pela referida servidora em sua rede social. 

Naquele momento, sem citar nomes.

Ao ser ouvida, ela relatou os supostos assédios e indicou o servidor que seria o autor dos mesmos.

Embora o procedimento seja sigiloso, é importante esclarecer que todas as providências investigativas foram tomadas pela Corregedoria para elucidação da denúncia. 

A sindicância se encontra em fase avançada e deve ser concluída em breve.

Por fim, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins destaca que não admite qualquer desvio de conduta por parte de seus servidores, bem como não coaduna com qualquer juízo prévio de culpa.

A Secretaria reafirma o seu compromisso com o estado democrático de direito e respeita os dispositivos constitucionais nos quais o acusado é inocente até prova em contrário, principalmente nestes tempos em que as redes sociais promovem verdadeiros linchamentos morais.

A SSP-TO reafirma ainda seu compromisso com a moralidade e a ética, investigando todos as denúncias recebidas, conforme os ditames da Lei estadual 3.461/2019.


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Policial civil denuncia delegado por assédio sexual através das redes sociais


COMENTÁRIO:

"Ela conta que pensava em denunciar, mas tinha medo de ninguém acreditar. 

“Um dia ele chegou à minha sala [...] Eu fico de costas pra porta e ele entrou. 

Foi abrindo zíper aqui do meu lado”, relatou.

Depois deste episódio, a agente relata que passou a sofrer muita pressão psicológica. 

“Eu não gravei, eu não filmei porque eu pensava que dava conta de frear o inferno que vivi."

Na minha modesta opinião, acho que os dois colegas servidores públicos, devem ser submetidos a um exame psiquiátrico com um psiquiatra forense, que com certeza, será descoberto, quem está falando a verdade !

E quem estiver mentindo, deve ser exonerado do serviço público, onde se encontra lotado !

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 04 de dezembro de 2023.

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