Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) mostram que não há nenhum foco de calor no bioma em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Mais de 1 milhão de hectares foram consumidos pelo fogo neste ano.
Por José Câmara, g1 MS.
Bombeiros seguem em áreas do bioma para realizar rescaldo. — Foto: CBMMS/Reprodução.
As chuvas dos últimos dias acabaram com os incêndios que castigavam o Pantanal, tanto em Mato Grosso do Sul, como em Mato Grosso.
Imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) mostram que não há nenhum foco de fogo em toda extensão do bioma nesta segunda-feira (20).
Mesmo com o fim do fogo, vários bombeiros seguem em atuação no bioma para trabalho de rescaldo.
O rescaldo é um trabalho cujo objetivo é eliminar todos os focos remanescentes que possam reacender as chamas.
Imagens de satélites mostram que não há focos de fogo no Pantanal. — Foto: Inpe/Reprodução.
Em Mato Grosso do Sul, 72 militares continuam de prontidão realizando monitoramento de toda a região atingida.
Na última semana, três aeronaves apoiaram os trabalhos de combate às chamas.
Entretanto, apenas as chuvas dos últimos dias foram capazes de amenizar a situação crítica no Pantanal.
Em Mato Grosso, de domingo para segunda-feira (20), a temperatura caiu de 42°C para cerca de 35° C na região.
A chuva que caiu sob o Pantanal Norte diminuiu a temperatura e aumentou da umidade relativa do ar.
Pior novembro de toda série histórica.
Fogo toma conta da BR-262 e surpreende motoristas.
Nas últimas semanas, os incêndios no Pantanal devastaram área significativa do bioma.
Os números do Inpe aponta que o fogo já consumiu mais de um milhão de hectares da biodiversidade, o triplo do que foi registrado no ano de 2022 inteiro.
Pouca chuva e os efeitos do El Niño explicam o recorde de focos de fogo em pleno período chuvoso, que vai de outubro a março, segundo especialistas.
De acordo com o meteorologista Guilherme Borges existem regiões isoladas em que não se pode atribuir a culpa dos incêndios à ação humana.
"As pancadas de chuva na região não acumulam valores significativos e geralmente estão acompanhadas por raios.
Quando esses raios atingem o solo e entram em contato com a vegetação já muito seca, favorecem a ocorrência de queimadas.
Outro fator importante são os ventos, que ajudam a espalhar o fogo com mais facilidade", explica.
Fogo no Pantanal — Foto: Gabs /g1.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 20 de novembro de 2023.
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