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quinta-feira, outubro 26, 2023

Relator no TSE vota pela condenação de Bolsonaro por abuso de poder político e econômico na eleição de 2022

Ministro Benedito Gonçalves votou pela inelegibilidade do ex-presidente por 8 anos. 

Caso envolve suposto uso da máquina pública nas comemorações de 7 de Setembro para promover campanha eleitoral. 

Relator também votou pela aplicação de multa a Braga Netto.

Por Luiz Felipe Barbiéri, g1 — Brasília.

O novo ministro da Casa Civil, Braga Netto, e o presidente Jair Bolsonaro durante a cerimônia no Palácio do Planalto — Foto: Alan Santos/PR

O novo ministro da Casa Civil, Braga Netto, e o presidente Jair Bolsonaro durante a cerimônia no Palácio do Planalto — Foto: Alan Santos/PR.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, votou nesta quinta-feira (26) pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e econômico nas comemorações do 7 de Setembro de 2022.

Como efeito da condenação, Gonçalves votou pela declaração de inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos, além de aplicação de multa no valor de R$ 425,6 mil

Os ministros da Corte seguem votando no caso.

O ministro do TSE também votou pela aplicação de uma multa, no valor de R$212,8 mil, para Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa derrotada do PL nas eleições de 2022. 

Benedito, no entanto, não votou pela inelegibilidade de Braga Netto.

Após o voto do relator, o ministro Raul Araújo abriu divergência e votou pela rejeição das ações analisadas nesta quinta. 

O placar até o momento está empatado em 1 a 1.

Se os ministros do TSE decidirem condená-lo novamente, as penas de inelegibilidade não serão somadas.

Bolsonaro aproveita atos de 7 de setembro para fazer campanha eleitoral

Bolsonaro aproveita atos de 7 de setembro para fazer campanha eleitoral.

O caso analisado nesta quinta.

O julgamento destas novas ações começou na última terça-feira (24). 

Os casos estão relacionados à disputa presidencial de 2022 – especificamente, sobre o suposto uso eleitoral do evento do Bicentenário da Independência (relembre no vídeo acima).

Os autores das ações são o PDT e a candidata à Presidência Soraya Thronicke, que à época estava no União Brasil.

Eles apontam que o então presidente Jair Bolsonaro e Braga Netto teriam cometido abuso de poder político e econômico, além de conduta proibida a agentes públicos nas eleições.

Segundo as acusações, a campanha de Bolsonaro teria usado as comemorações oficiais do evento para garantir vantagem na disputa eleitoral – com discursos, fotos com eleitores e divulgação de propaganda eleitoral.

Na última sessão, o relator, ministro do TSE e corregedor-geral eleitoral Benedito Gonçalves, apresentou relatórios que resumiram o que ocorreu ao longo da tramitação.

Além disso, representantes de autores e réus, além do Ministério Público Eleitoral, apresentaram seus argumentos.

O que disseram os ministros.

No seu voto, o relator Benedito Gonçalves afirmou que, ao longo do processo, foi constatado que houve uma "indevida mescla entre atos oficiais [do 7 de Setembro] e eleitorais, em Brasília e no Rio de Janeiro".

"Está demonstrado o uso ostensivo das propagandas de televisão eleitorais para convocar o eleitorado para comparecer ao Bicentenário da Independência em 7 de setembro, e que essa ação foi direcionada a induzir a confusão dentre atos eleitorais e oficiais", afirmou o magistrado.

Já o ministro Raul Araújo discordou do relator e afirmou que "não se constata qualquer conduta típica vedada pela legislação eleitoral, nem se vislumbra ato a vulnerar a legitimidade do pleito".

Demais envolvidos no processo.

Advogados dos autores dos processos pontuaram que não houve distinção entre os eventos oficiais e os de campanha. 

Além disso, que foram usados recursos públicos em cerimônias de natureza eleitoral, o que caracteriza o desvio de finalidade.

A defesa dos políticos do PL defendeu a rejeição das ações sem a análise do conteúdo, por questões processuais. 

Além disso, afirmou que não há indício de uso de bens públicos de forma irregular.

Para o MP Eleitoral, "está bem delimitado o desvio de finalidade" no uso de bens públicos em atos eleitorais. 

Além disso, o MPE entendeu que está preenchido o requisito da gravidade, necessário para caracterizar o abuso de poder. 

O órgão concluiu pela condenação de Bolsonaro nas ações. 

COMENTÁRIO:

"Para o MP Eleitoral, "está bem delimitado o desvio de finalidade" no uso de bens públicos em atos eleitorais. 

Além disso, o MPE entendeu que está preenchido o requisito da gravidade, necessário para caracterizar o abuso de poder. 

O órgão concluiu pela condenação de Bolsonaro nas ações".
 
A prisão de Bolsonaro, é questão de dias !
 
Valter Desiderio Barreto.
 
Barretos, São Paulo, 26 de outubro de 2023.

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