Por Gerson Camarotti.
Surpreendida com a operação da Polícia Federal que mira o general Braga Netto, a cúpula das Forças Armadas avalia que novos casos devem surgir envolvendo integrantes das Forças.
Especialmente, na gestão Bolsonaro.
Apesar de esse caso se referir especificamente à intervenção federal na segurança pública do Rio durante o governo Michel Temer, o general Braga Netto ocupou cargos de chefe da Casa Civil e ministro da Defesa e foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.
Na avaliação de um integrante da cúpula ouvido pelo blog, será feita uma espécie de pente-fino nas ações de militares no governo Bolsonaro.
"Agora, só a Polícia Federal é que sabe o que existe sobre as Forças Armadas na gestão anterior.
É bom que tudo venha a público logo para separar a instituição de malfeitos individuais", afirmou.
Para a cúpula militar, é importante separar o joio do trigo.
Há expectativa em relação, por exemplo, ao que pode vir da delação do tenente-coronel Cid em relação a reuniões de Bolsonaro com o próprio Braga Netto, ex-ministro da Defesa, e o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), como informou o blog da Andréia Sadi.
Braga Netto pediu dispensa de licitação para compra de coletes.
TCU vê 'pedido incomum' de Braga Netto.
No caso específico da operação que atinge Braga Netto nesta terça, técnicos do TCU ouvidos pelo blog consideraram "super incomum" o pedido feito pelo ex-ministro para a dispensa de licitação para a compra de coletes.
"Ele queria uma licença prévia para sair comprando sem qualquer prestação de contas", disse ao blog um integrante do TCU.
Para depois, completar: "Consultas servem para outras situações, por isso o TCU teve que dizer o óbvio, colocando condicionantes para esse caso e afirmando que tudo precisava estar bem fundamentado no processo administrativo da licitação".
COMENTÁRIO:
"No caso específico da operação que atinge Braga Netto nesta terça, técnicos do TCU ouvidos pelo blog consideraram "super incomum" o pedido feito pelo ex-ministro para a dispensa de licitação para a compra de coletes.
"Ele queria uma licença prévia para sair comprando sem qualquer prestação de contas", disse ao blog um integrante do TCU".
Com certeza, ele queria transformar as Forças Armadas, em uma empresa particular dele !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 12 de setembro de 2023.
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