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quarta-feira, setembro 20, 2023

Lula diz que conversa com Zelensky abordou a importância da construção da paz e da manutenção do diálogo entre os países

A conversa entre Lula e o presidente ucraniano durou uma hora e 10 minutos. 

Esse é o primeiro encontro dos chefes de Estado após meses de opiniões divergentes sobre a guerra no leste europeu.

Por Raquel Krähenbühl, Pedro Henrique Gomes, GloboNews e g1 — Nova York e Brasília.

A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Nova York (EUA), no fim da tarde desta quarta-feira (20), durou cerca de uma hora e 10 minutos.

Esse foi o primeiro encontro dos chefes de Estado após meses de opiniões divergentes sobre a guerra no leste europeu, que se arrasta há um ano e sete meses.

Os dois presidentes viajaram aos Estados Unidos para discursar, na terça-feira (19), na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU).

No Twitter, Lula disse que teve "uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz". 

A mensagem do presidente na rede social também menciona a importância da manutenção constante do diálogo entre os países.

Lula e Zelensky se reúnem presencialmente em Nova York nesta quarta-feira (20). — Foto: Ricardo Stuckert/Planalto

Lula e Zelensky se reúnem presencialmente em Nova York nesta quarta-feira (20). — Foto: Ricardo Stuckert/Planalto.

O ministro das relações exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, qualificou a conversa como "calorosa e honesta", na qual cada país entendeu sua posição. 

Kuleba disse, ainda, que esse foi um momento importante.

Lula aproveitou o compromisso na ONU para realizar uma série de audiências com presidentes e primeiros-ministros de outros países. 

Antes da agenda com o líder ucraniano, Lula se reuniu com o presidente americano Joe Biden.

Posições divergentes.

A reunião entre Lula e Zelensky, que já conversaram por videoconferência, foi tentada em mais de uma oportunidade. 

Em maio, o ucraniano tentou se encontrar com Lula durante a cúpula do G7, no Japão, mas o governo brasileiro alegou que Zelensky se atrasou e não compareceu à reunião.

Lula tem sido, desde o início do governo, em janeiro de 2023, criticado por países ocidentais e por Zelensky em razão de uma posição considerada leniente com a invasão militar das tropas russas ao território ucraniano.

Lula citou diversas vezes a ideia de criar um grupo de países neutros para negociar um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, sugestão que não foi acolhida até o momento

O petista tem criticado a invasão militar feita pela Rússia, mas, ao contrário dos EUA e da União Europeia, não aceitou fornecer armas à Ucrânia

O presidente brasileiro já insinuou que a Ucrânia deveria abrir mão da Crimeia, península ucraniana que a Rússia invadiu e anexou em 2014 – mas Zelensky desiste da região, e já disse que a guerra da Ucrânia "começou e vai terminar na Crimeia"

Lula já afirmou que Zelensky também é responsável pela guerra porque "quando um não quer, dois não brigam". 

O ucraniano não gostou, e disse que os pensamentos de Lula não precisariam coincidir com os de Vladimir Putin, o presidente da Rússia.

Discursos na ONU.

Na véspera da reunião, Lula e Zelensky falaram sobre a guerra em seus discursos na Assembleia Geral da ONU.

O presidente brasileiro optou por não criticar diretamente a Rússia pelo conflito armado. 

"A guerra da Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU", disse Lula.

A Rússia é um parceiro estratégico do Brasil, já que os dois países integram o Brics ao lado de China, Índia e África do Sul. 

Os russos também são importantes fornecedores de fertilizantes para a produção agrícola do Brasil.

Zelensky, por sua vez, afirmou que é preciso se "unir para derrotar o agressor" e reiterou que a proposta de paz da Ucrânia prevê a manutenção territorial e soberania de todos os territórios do país.

O presidente dos EUA, Joe Biden, adotou tom similar ao de Zelensky ao afirmar que o país e aliados "continuarão a apoiar o corajoso povo da Ucrânia na defesa da sua soberania e integridade territorial".

"Se permitirmos que a Ucrânia seja dividida, estará garantida a independência de qualquer nação? 

A resposta é não", acrescentou Bide.

COMENTÁRIO:

"Se permitirmos que a Ucrânia seja dividida, estará garantida a independência de qualquer nação"?

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 20 de setembro de 2023. 

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