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quinta-feira, setembro 21, 2023

Levantamento aponta que Santos tem 319 prédios tortos; FOTOS

São 65 prédios em frente a praia nessa situação. 

Estes, inclusive, são os que apresentam maior inclinação. 

Prefeitura e engenheiro procurado pelo g1 garantem que não há risco de queda.

Por Brenda Bento, g1 Santos.

Prédios tortos na orla de Santos (SP) — Foto: Vanessa Rodrigues/A Tribuna Jornal

Prédios tortos na orla de Santos (SP) — Foto: Vanessa Rodrigues/A Tribuna Jornal.

Santos, no litoral de São Paulo, é conhecida pelos prédios tortos da orla da praia, mas um levantamento feito pela prefeitura revelou que a situação é observada em outras partes da cidade. 

São 319 edifícios nessas condições, sendo 65 em frente às praias, sendo que estes apresentam maior inclinação.

A análise foi realizada por técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Edificações (Siedi) após solicitação apresentada à prefeitura pelo vereador José Teixeira Filho, o Zequinha Teixeira (PP), que inclusive já recebeu ofício com os dados coletados.

Zequinha demandou o Executivo após cobranças da população sobre o tema. 

"Precisamos saber o aumento do grau de inclinação a cada um ou dois anos, e se isso coloca os moradores em risco".

De acordo com a prefeitura, apesar de estarem tortos, as condições atuais desses prédios não indicam comprometimento das seguranças estruturais.

Ao g1, o engenheiro civil Franco Pagani afirmou que nenhum prédio inclinado na cidade apresenta risco de queda, mas explicou que edifícios estreitos e altos demandam maior atenção pois inclinam com mais facilidade, enquanto os grandes e retangulares, afundam e não geram perigo.

Santos, SP, tem 65 prédios tortos na região da orla da praia — Foto: A Tribuna Jornal

Santos, SP, tem 65 prédios tortos na região da orla da praia — Foto: A Tribuna Jornal.

Lei e laudos por segurança.

A Prefeitura de Santos informou que, a cada dois anos, exige que os edifícios apresentem laudos sobre a inclinação dos prédios. 

O objetivo é acompanhar se aumentou, estacionou e se alguma intervenção deve ser feita.

A cobrança é feita com base na Lei Complementar 441 de 2001, que requer a apresentação de laudo de autovistoria técnica atestando as condições de segurança e estabilidade.

As medições são acompanhadas pelo Programa dos Prédios Inclinados de Santos. 

A avaliação da necessidade de obras de reparos ou de manutenção da edificação são analisadas pelo responsável técnico pelo laudo.

A prefeitura ressaltou que existem soluções técnicas e viáveis para resolver o problema da inclinação, mas é do condomínio a responsabilidade pela contratação de empresa especializada para execução das obras, enquanto o município fiscaliza.

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Terreno é o problema.

Segundo Pagani, os prédios foram ficando tortos por causa do tipo de terreno e falta de tecnologia na época das construções. 

"As construtoras daquela época não tinham equipamentos para fazer fundações diretas como hoje, [que] conseguem efetuar a escavação até [chegar] à parte de pedra no subsolo e [deixar] ficar firme".

Prédios tortos na orla de Santos (SP) — Foto: Vanessa Rodrigues/A Tribuna Jornal

Prédios tortos na orla de Santos (SP) — Foto: Vanessa Rodrigues/A Tribuna Jornal.

Olhar atento.

O Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista (Sicon) orienta aos síndicos e administradoras a seguirem as regras previstas na legislação da cidade, como a realização de manutenções e entrega de laudos.

"Tem que haver uma previsão [orçamentária] nisso para que o condomínio possa melhorar na parte estrutural e possa ter valorização patrimonial", disse o presidente da entidade Rubens Moscatelli. 

Ele ressaltou que o Sicon não faz a fiscalização.

Prédios tortos na orla de Santos (SP) — Foto: Silvio Luiz/A Tribuna Jornal

Prédios tortos na orla de Santos (SP) — Foto: Silvio Luiz/A Tribuna Jornal.

COMENTÁRIO:

"Tem que haver uma previsão [orçamentária] nisso para que o condomínio possa melhorar na parte estrutural e possa ter valorização patrimonial", disse o presidente da entidade Rubens Moscatelli. 

Ele ressaltou que o Sicon não faz a fiscalização".

O problema sério no Brasil, é que AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, NÃO ESTÃO FORMANDO MAIS PROFISSIONAIS COMPETENTES, COMO ANTIGAMENTE !

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 21 de setembro de 2023.

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