Apresentadora do Estúdio I, na GloboNews, comentarista de política da CBN e escrevo sobre os bastidores da política no g1.
Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro disse que não viu relevância e nada fez com mapeamento de eleitores que antecedeu operações da PRF no dia do 2º turno.
Evidências colhidas no inquérito que investiga o caso contradizem essa versão, segundo fontes.
São Paulo.
Detalhe da tornozeleira do ex-ministro Anderson Torres durante depoimento da CPI dos Atos Golpistas, em 8 de agosto. — Foto: Diogo André/ TV Globo.
A Polícia Federal acredita ter provas que desmentem o depoimento do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, à CPI dos Atos Golpistas.
Na terça-feira (8), Torres disse aos parlamentares que não entendeu e nada fez com o relatório, que apontava as cidades em que Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) obtiveram mais de 75% dos votos no primeiro turno da eleição.
“O relatório apontava onde Lula e Bolsonaro tiveram mais de 75% dos votos.
Não dei seguimento a este relatório.
Foi uma planilha que foi feita, mas não entendi.
Não vi relevância”, afirmou Torres.
Elaborada por subordinados de Torres, a planilha mostrava as cidades em que Lula (PT) e Bolsonaro (PL) tiveram mais votos no primeiro turno.
O documento contemplava todos os estados do Nordeste, onde o petista levava vantagem nas pesquisas de intenção de voto.
No dia do segundo turno das eleições, Polícia Rodoviária Federal (PRF) – também subordinada a Torres – parou 2 mil ônibus em blitze no Nordeste, interferindo na movimentação de eleitores (para comparação, 571 ônibus foram parados no Sudeste – veja no infográfico abaixo.)
Mapa mostra fiscalização da PRF entre 28 e 30/10/22 e a intenção de voto coletada em pesquisa Ipec divulgada em 29/10 — Foto: Arte/g1.
Torres chegou a viajar para a Bahia para se reunir com integrantes da Polícia Federal e para pedir que a corporação atuasse nas ruas junto com a PRF no dia do segundo turno.
A PF instaurou um inquérito para investigar o caso e, na manhã desta quarta (9), prendeu o ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques.
A operação também cumpre 10 mandados de buscas e deve tomar o depoimento de 47 policiais rodoviários federais.
Segundo o blog, antes mesmo da deflagração da operação, a PF já havia reunido evidências – inclusive em vídeo – sobre a elaboração do mapeamento de eleitores que complicam a situação de Torres e de outros integrantes do Ministério da Justiça na gestão Bolsonaro, como Marília Alencar, então diretora de inteligência da pasta, e do ex-diretor-geral da PF, Márcio Nunes.
Investigadores acreditam que a revelação dessas evidências – o que pode acontecer quando o sigilo do inquérito for levantado – podem servir de estímulo a delações premiadas.
COMENTÁRIO:
"Segundo o blog, antes mesmo da deflagração da operação, a PF já havia reunido evidências – inclusive em vídeo – sobre a elaboração do mapeamento de eleitores que complicam a situação de Torres e de outros integrantes do Ministério da Justiça na gestão Bolsonaro, como Marília Alencar, então diretora de inteligência da pasta, e do ex-diretor-geral da PF, Márcio Nunes".
Uma conspiração contra a nossa nação por falsos brasileiros, juntamente com funcionários públicos federais, que quase se transformou em um golpe de estado, para favorecer a um indivíduo que não teve competência de governar o nosso país como presidente da República, e queria continuar de forma ilegal, graças a Deus, não deu em nada, e agora os golpistas, e terroristas, estão sofrendo as consequências de seus atos criminosos contra o nosso país !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 09 de agosto de 2023.
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