Filha do meio do ex-governador, ex-senador e ex-ministro Blairo Maggi, a produtora Belisa Maggi, revelou ao jornal Folha de S. Paulo do último domingo que já teve uma lavoura de pimentas incinerada pela Polícia Federal no município Caldas Novas (GO), nos anos de 2008 e 2009, qando tinha 24 anos.
Conforme contou para jornalista Eliane Trindade em reportagem no jornal paulista, Belisa tinha plantado 5 hectares de pimenta longa para extrair uma substância chamada safrol, utilizada na produção de óleos essenciais para perfumaria e cosméticos.
Belisa disse ao jornal, porém, que não sabia que safrol constava da lista de substâncias proibidas pela Anvisa por ser precursora de entorpecentes e psicotrópicos.
"Só soube depois que tinha esse componente químico para fabricar ecstasy", frisou.
Segundo a Folha, a experiência consta no currículo da atual presidente da Fundação André e Lucia Maggi, gestora da Agropecuária Pirapora e membro do conselho de administração do AL5 Bank.
Está lá entre as qualificações profissionais da hoje executiva de 38 anos a assessoria para Tecnicus, na "condução de plantas medicinais – Pimenta Longa".
Belisa qualifica essa imersão no "projeto de inovação em agricultura" como uma aventura.
"A Polícia Federal incinerou tudo.
Não deu certo."
Foi a partir deste episódio, segue a reportagem, que o ex-ministro da agricultura Blairo Maggi, que já ostentou o título de maior produtor individual de soja do mundo, convidou a filha para administrar uma das fazendas da família.
"Foi quando ele me chamou: ‘Vem para Mato Grosso.
Vou te dar uma fazenda para tocar’, relata Belisa.
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