Carlos Roberto Massa, conhecido popularmente como Ratinho, é um dos maiores comunicadores da atualidade, se destacando diariamente nas telinhas do SBT.
Ratinho, também possui um verdadeiro Império Rural, emissoras de televisão e rádio no Paraná e 19 fazendas espalhadas pelo Brasil que fazem parte das propriedades bilionárias do comunicador.
Suas fazendas possuem dezenas de milhares de cabeças de gado além de toda safra produzirem soja, milho, feijão e café.
Em recente vídeo publicado em suas redes sociais, o apresentador fala sobre a importância da preservação do meio ambiente, destacando a área de preservação permanente que fica dentro de sua fazenda, bem como uma colheitadeira de soja que está trabalhando no momento colhendo a soja da safra 2022/2023.
Durante o vídeo o apresentador comenta – “A Agricultura tem que ser desse jeito, de um lado você tem o meio ambiente, a mata preservada, ali não entra nada.
Desse outro lado aqui temos a produção, aqui atrás de mim está vindo uma máquina que está colhendo soja.
E é isso que o Brasil tem que entender: Dá para preservar e dá para produzir.
Agora tem que valorizar quem está produzindo, se não valorizar quebra, não tem jeito!“
Muitos internautas comentaram na publicação do apresentador.
“Isso ocorre em todo o Brasil!
Querem destruir o agro com falsas narrativas, mas o verdadeiro agro nacional produz e preserva mais que em qualquer lugar do mundo.” disse um usuário.
Em outro comentário – “Parabéns Ratinho – conservação, preservação e produção, estes pilares podem andar juntos.”
O Brasil é muito criticado na questão ambiental e o produtor rural é tido, na maioria das vezes, como o ‘vilão’ do meio ambiente, porém, se analisados os números, a verdade é o oposto.
“Para se ter uma ideia, enquanto o Brasil possui aproximadamente 30% de terras protegidas, a Austrália tem 19%, a China 17%, os EUA 13%, a Rússia e o Canadá têm 10%, e a Argentina 9%.
Eu peguei todos esses países que são grandes também em território para a gente poder comparar maçãs com maçãs”, destacou a médica veterinária, economista e CEO da Agrifatto, Lygia Pimental.
Outro ponto importante segundo a economista é o que exatamente o Brasil reserva em terras protegidas.
Enquanto os Estados Unidos protege o deserto de Sonora, o deserto de Mojave, a China protege o deserto da Mongólia e a Argélia o deserto do Ténéré, por exemplo, o Brasil protege áreas com real potencial produtivo.
E, além dos 30% de terras protegidas, o Brasil destina também 10% do seu território para a reforma agrária e os quilombolas.
São mais de 90 milhões de hectares para essa finalidade, ou uma vez e meia a área de produção de grãos brasileira.
Isso totaliza 40% do território brasileiro em terras atribuídas.
“Já quando falamos em ocupação desse território, também há preservação.
Dos imóveis rurais brasileiros preservam-se 218 milhões de hectares de florestas ou 50% do total das áreas dos imóveis rurais.
Isso é o equivalente a 26% do território brasileiro”, explicou Lygia.
Segundo ela, o produtor é o responsável direto pela preservação de 26% do território brasileiro, e preservar custa.
Em primeiro lugar porque, mesmo sendo área de floresta, ele precisa recolher impostos territoriais sobre essa área.
Depois precisa cercar, porque caso alguém invada e cace algum animal silvestre, a culpa é dele, e a multa também.
Se alguém colocar fogo, idem.
Se alguém tirar madeira ilegal e for pego, idem.
Somando áreas atribuídas às terras devolutas e as áreas privadas destinadas à preservação, nós temos 66% do território brasileiro destinado a áreas protegidas.
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