Congregação recomenda que líderes não participem de eventos de cunho político-partidário.
Por g1 Rio.
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Pastor Sérgio Dusilek em evento em que manifestou apoio ao candidato Lula — Foto: Reprodução.
O pastor Sérgio Dusilek, do Rio de Janeiro, entregou sua renúncia ao cargo de presidente da Convenção Batista Carioca, nesta quarta-feira (14).
A decisão ocorre após críticas por Dusilek ter participado de um ato de apoio à campanha de Lula (PT) para a Presidência da República que ocorreu no Rio na sexta-feira (9).
Em documento emitido pela congregação, há a recomendação para que seus líderes não participem de eventos de cunho político-partidário.
“Respeitamos o princípio da liberdade de consciência, porém entendemos, a partir desse episódio, que nossas posturas devam ser ainda mais firmes e cuidadosas nas questões político-partidárias.
Recomendamos que nossos líderes da denominação e das igrejas evitem compromissos públicos dessa natureza, visando assim reforçar o princípio da separação entre Igreja e Estado”, diz a nota.
Em nota, a Convenção Batista Carioca disse que reconhece os constrangimentos altamente prejudiciais aos batistas, apesar da participação ter sido de cunho pessoal.
“Já é público e notório que em nenhum momento houve autorização ou endosso de quem quer que seja ao supracitado pronunciamento.
Embora o ex-presidente declare que a sua fala tenha sido estritamente de cunho pessoal, percebemos a impossibilidade de separar tal discurso da função exercida na presidência e, por sua vez, da imagem da CBC e dos batistas”, afirmou a nota.
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Evento.
Durante um evento organizado por evangélicos para apoiar Lula na sexta, o pastor Sérgio Dusilek manifestou apoio ao candidato e afirmou que a pobreza no país cresceu em relação às gestões do ex-presidente.
Ele afirmou que a mendicância avilta e agride Deus.
E afirmou que a igreja evangélica deve pedir perdão ao ex-presidente.
"A Igreja Evangélica tem que pedir perdão ao senhor.
Tem que pedir perdão ao presidente Lula.
O senhor não foi só alvo da injustiça do judiciário brasileiro.
O senhor tem sido alvo da injustiça do clero brasileiro.
E eu me envergonho por isso, presidente.
Porque o senhor não merece continuar passando por essa injustiça", afirmou Dusilek no evento.
Ele encerrou a participação pedindo que Lula e Alckmin, caso sejam eleitos, pratiquem a justiça e a misericórdia.
Alvo de críticas.
Desde a fala, o pastor foi alvo de críticas por evangélicos em redes sociais.
A polêmica levou ao posicionamento da Convenção Batista Carioca e da Convenção Batista Brasileira (CBB).
Em uma nota anterior, publicada no domingo (11), no site da convenção, a CBC afirmou que, apesar de ter sido apresentado pelo cargo que ocupava, seu posicionamento havia sido de caráter pessoal e que respeita o Estado Democrático de Direito.
"Reforçamos o princípio batista da liberdade de consciência e de religião de cada indivíduo.
Cada pessoa deve exercer sua liberdade individual e sua livre consciência.
Assim respeitamos e defendemos o direito de todos de expressarem suas opiniões, suas ideias e suas convicções, mesmo que diferentes das nossas.", disse a CBC.
Um dia depois, na segunda (12), a Convenção Batista Brasileira também divulgou uma nota dizendo que declarava "total estranheza e desaprovação" em relação as declarações do pastor no evento em São Gonçalo.
"Reafirmamos que, como instituição, não declaramos apoio a nenhum candidato a cargo público ou partido político.
Ao longo da nossa história de 151 anos zelamos pelos nossos princípios e pelo que cremos.
Entre os princípios batistas estão a liberdade de consciência e a liberdade de expressão", afirmou a CBB.
A convenção destacou ainda que representa 33 entidades estaduais, das quais fazem parte 14 mil templos religiosos, e manifestou a contrariedade e indignação com relação a qualquer pessoa que venha a se posicionar politicamente em nome da Convenção Batista Brasileira.
"Defendemos o processo democrático e acreditamos no papel de nossos membros como cidadãos brasileiros que irão às urnas conforme as suas consciências, como homens e mulheres de Deus e que respeitam nossa Constituição.
Rogamos a Deus que, seja quem for o escolhido pelas urnas, possa governar priorizando os mais necessitados deste país", disse a nota da CBB.
COMENTÁRIO:
"Um dia depois, na segunda (12), a Convenção Batista Brasileira também divulgou uma nota dizendo que declarava "total estranheza e desaprovação" em relação as declarações do pastor no evento em São Gonçalo.
"Reafirmamos que, como instituição, não declaramos apoio a nenhum candidato a cargo público ou partido político.
Ao longo da nossa história de 151 anos zelamos pelos nossos princípios e pelo que cremos.
Entre os princípios batistas estão a liberdade de consciência e a liberdade de expressão", afirmou a CBB".
Quanta demagogia, hipocrisia, falsidade, fingimento, e puritanismo, no posicionamento dos representantes das Convenções Batista Carioca, e da Convenção Batista Brasileira, contra o
presidente da Convenção Batista
Carioca pastor Sérgio Dusilek !
Uma grande falta de respeito, e consideração, tal manifestação pública, contra o pastor Sérgio Dusilek, que tem dedicado sua vida a pregação do Evangelho, através da denominação Batista !
Primeiro, gostaria de afirmar aqui neste momento, que esses líderes representantes que estão "fritando", e massacrando o pastor Dusilek, não tem nenhuma moral, e nenhuma autoridade vinda de Deus, para agir de tal forma, porque nenhum deles representam a verdadeira Igreja viva do Senhor e Salvador Jesus Cristo !
Eles, simplesmente, representam uma instituição religiosa de cunho evangélico, assim como as demais instituições religiosas de todos os segmentos religiosos, que se autodenominam "Igreja", que a luz das Sagradas Escrituras, não são "Igrejas", e sim grupos religiosos que são registradas como qualquer associação, que praticam o crime de Lesa Razão, com todos seus seguidores, e adeptos.
Porque, segundo as Sagradas Escrituras, a verdadeira Igreja viva do Senhor, foi criada por Jesus Cristo, quando Ele revelou para Pedro, que edificaria a Sua Igreja sobre seres humanos que se convertessem a Ele, nascessem de novo, da água, e do Espírito Santo, e se transformassem em uma nova criatura, se identificando para o mundo, como Templo do Espírito Santo !
Eu fui pastor Batista por vários anos, inclusive, fui representante da Convenção Batista Carioca, como missionário no Largo da Carioca, por um ano, como também trabalhei em um projeto missionário denominado Transtotal, na Transamazônica, no Pará, e fui obrigado me retirar desta seita religiosa, como todas as demais são, exatamente porque nenhuma dessas religiões ditas evangélicas, não aceitam que seus seguidores, contrariem suas opiniões a respeito de conceitos doutrinários (lavagem cerebral), que eles aplicam na cabeça de qualquer adepto que se propõe a seguir suas doutrinas.
Me solidarizo com este pastor Sérgio Dusilek, que está sendo massacrado, execrado, e trucidado, por lideranças dessa seita chamada Batista, por simplesmente não respeitar o seu direito de fazer sua opção, qual candidato político está apoiando publicamente em período de eleição !
Me coloco a disposição, não só do pastor ora, sendo bombardeado, por lideranças da sua denominação dita "evangélica", como também de qualquer pessoa que desejar mais detalhes a respeito da minha manifestação em apoio ao pastor Sérgio Dusilek, injustiçado por um monte de "Abutres", que na verdade, não conhece as Sagradas Escrituras !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 15 de setembro de 2022.
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