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terça-feira, setembro 20, 2022

Pais entram em acordo e concordam com aborto de menina grávida pela 2ª vez após estupro no Piauí

A vítima de 11 anos está acolhida em um abrigo especializado, junto com o bebê, fruto do primeiro estupro.

Por Catarina Costa, g1 PI

Maternidade Dona Evangelina Rosa  — Foto: Roberto Araujo/G1

Maternidade Dona Evangelina Rosa — Foto: Roberto Araujo/G1.

Os pais da menina de 11 anos, grávida pela segunda vez após estupro em Teresina, entraram em acordo e concordaram com o aborto da filha. 

A vítima está acolhida em um abrigo especializado, junto com o bebê, fruto do primeiro estupro.

Ao g1, o pai da menina contou que a ex-mulher voltou atrás e se posicionou a favor do aborto legal que a vítima tem direito.

"Estamos aguardando o laudo médico e novos exames para fazer a interrupção da gravidez. Ela quer tirar a criança. 

Minha filha está bem, vem recebendo um bom tratamento no abrigo", contou o pai.

Uma junta médica da Maternidade Dona Evangelina Rosa vai analisar a possibilidade do aborto. 

Até o momento, a Justiça não se posicionou.

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“O perfil dos suspeitos não sai das nossas regras, são suspeitos que tinham contato com ela, faziam parte do cotidiano dela. 
E nos depoimentos, a gente vê que não só essa criança estava vulnerável, sem falar que ela é a mais velha. 
Existem mais cinco crianças nesse mesmo ambiente", informou Lucivânia Vidal.

A delegada apura ainda quem pode ser responsabilizado pelo caso, além dos autores do abuso.  

Segundo ela, houve negligência por parte da família ou dos órgãos que foram a rede de proteção da vítima após a primeira gravidez, como Conselho Tutelar, Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) e outros.

Conforme Lucivânia Vidal, o inquérito referente ao estupro que resultou na primeira gravidez pode ser reaberto e ter novidades. 

Na ocasião, o suspeito era um primo da menina, que foi assassinado meses depois da descoberta da gestação. 

Por isso, o processo foi arquivado.

Entenda o caso.

A segunda gestação da menina foi descoberta no dia 9 de setembro, quando ela estava acolhida em outro abrigo pelo Conselho Tutelar, que registrou um boletim de ocorrência.

A criança engravidou pela primeira vez ainda em 2021, há um ano e oito meses, vítima de estupro. 

O pai da vítima informou que a primeira gestação, que aconteceu em 2021, foi levada até o fim, por opção da família.

Estupro de vulnervel e aborto.

O que é aborto legal
O que é aborto legal.

O crime de estupro de vulnerável está previsto no no artigo 217-A do Código Penal brasileiro. 

Considera-se estupro presumido nos casos de vítimas menores de 14 anos, independentemente de consentimento para o ato sexual ou conduta libidinosa.

A legislação prevê pena de 8 a 15 anos de prisão para quem praticar sexo com menores de 14 anos. 

Além disso, em casos de estupro, o artigo 128 do Código Penal autoriza a interrupção da gravidez legalmente. 

COMENTÁRIO:

"Conforme Lucivânia Vidal, o inquérito referente ao estupro que resultou na primeira gravidez pode ser reaberto e ter novidades. 

Na ocasião, o suspeito era um primo da menina, que foi assassinado meses depois da descoberta da gestação. 

Por isso, o processo foi arquivado". 

Tudo indica, que os novos estupradores dessa criança são membros da família, e possivelmente, terão o mesmo fim, do primeiro estuprador !

É só questão de tempo.

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 20 de setembro de 2022.

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