Lula tem 46% e Bolsonaro tem 31%; Ciro vem em seguida com 7%, e Simone tem 4% das intenções de voto.
Pesquisa ouviu 2.512 pessoas em 158 municípios, entre 9 e 11 de setembro, e tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Por g1.
Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (12), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 46% das intenções de voto, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 31%.
O levantamento anterior do instituto, divulgado em 5 de setembro, mostrava Lula com 44% e Bolsonaro com 31% das intenções de voto.
Ciro tinha 8%, enquanto Tebet registrou 4%.
Comentaristas do g1 e da Globonews avaliam que a estabilidade apontada pelo Ipec é uma notícia negativa para a campanha de Bolsonaro, que está 15 pontos percentuais atrás de Lula a 20 dias das eleições.
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Veja abaixo análises da pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira:
Mauro Paulino.

Mauro Paulino analisa resultado da pesquisa Ipec para a presidência.
"Mais uma pesquisa cujo o resultado aponta para estabilidade, que é o caminho traçado até aqui por essa eleição.
Essa variação de dois pontos percentuais de Lula, para cima, está dentro da margem de erro, assim como foi a variação de Bolsonaro no Datafolha da semana passada", avaliou Mauro Paulino.
O comentarista também analisou os dados internos da pesquisa, que "mostram alguns movimentos, mas a maioria deles dentro da margem de erro de cada segmento".
Paulino disse ainda que, diferentemente da pesquisa Datafolha, o levantamento do Ipec não trouxe crescimento das intenções de voto para o atual presidente.
"Essa pesquisa do Ipec era muito aguardada porque ela confirmaria, ou não, aquela variação estatística captada pelo Datafolha.
Se seria uma consequência depois da ampla exposição dos atos do Sete de Setembro e se ela permaneceria. O Ipec mostra que não", disse.
Miriam Leitão.

Miriam Leitão analisa resultado da pesquisa Ipec para a presidência.
Para Miriam Leitão, Bolsonaro não consegue crescer nas pesquisas mesmo após ações econômicas do governo federal e dos atos registrados no Sete de Setembro.
"Ele fez tudo.
Ele usou os cofres públicos.
Ele colocou a serviço da campanha uma data nacional, o Bicentenário da Independência. Mesmo assim, ele não se mexe", disse.
Julia Dualibi.

Julia Duailibi analisa resultado da pesquisa Ipec para a presidência.
"A questão aqui é avaliar o tempo.
A pesquisa Datafolha, quando a gente mergulha e começa ler os outros recortes, a gente vê alguns movimentos que são muito positivos para Bolsonaro.
Nessa não", disse Julia Dualibi sobre o resultado do levantamento feito pelo Ipec.
A comentarista também analisou alguns recortes da pesquisa, como as oscilações entre o eleitorado evangélico e da região Sudeste.
Apesar de Bolsonaro ter variação positiva nestes públicos, a oscilação foi dentro da margem de erro.
"Para onde você olha, você não consegue tirar uma boa notícia para ele", afirmou.
Gerson Camarotti.

Gerson Camarotti analisa resultado da pesquisa Ipec para a presidência.
Assim como Julia Dualibi, Gerson Camarotti também avalia que a estabilidade na pesquisa Ipec não é uma boa notícia para a campanha de Jair Bolsonaro.
"Você teve a redução do preço dos combustíveis.
Você teve essa PEC eleitoral, ferindo todo o regramento fiscal brasileiro, ferindo todo o regramento eleitoral. Se esperava um efeito muito maior.
A gente tá vendo agora uma estabilidade", afirmou.
Camarotti também analisou os atos de Sete de Setembro que, para ele, eram "a grande cartada" da campanha de Bolsonaro.
"O fato novo que a campanha esperava com o Sete de Setembro, mesmo mobilizando todo um aparato governamental.
Mesmo usando tudo isso, não mudou", avaliou.
Flavia Oliveira.

Flavia Oliveira analisa pesquisa de intenção de voto do Ipec para a presidência.
A comentarista Flavia Oliveira analisou os efeitos do pagamento de benefícios por parte do governo federal nas pesquisas eleitorais divulgadas pelo Ipec.
Para ela, "a equação continua favorável para Lula".
Flavia acredita ainda que os adversários políticos de Bolsonaro conseguiram convencer o público que as medidas adotadas pelo governo tinham intenção eleitoreira.
COMENTÁRIO:
"Camarotti também analisou os atos de Sete de Setembro que, para ele, eram "a grande cartada" da campanha de Bolsonaro.
"O fato novo que a campanha esperava com o Sete de Setembro, mesmo mobilizando todo um aparato governamental.
Mesmo usando tudo isso, não mudou", avaliou".
Bolsonaro está prestes a sofrer um fim melancólico em sua carreira política no Brasil.
Teu império está ruindo Bolsonaro !
Acorda !
O povo brasileiro está querendo te vê, fora do Planalto !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 13 de setembro de 2022.
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