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sexta-feira, setembro 16, 2022

Datafolha: QG de Bolsonaro turbina ofensiva para aumentar rejeição a Lula; PT cria 'vacinas' e vê fim de 'fichas' econômicas

 

Por Andréia Sadi.

Apresentadora do Estúdio I, na Globonews, comentarista de política da CBN e escrevo sobre os bastidores da política no g1

São Paulo

O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro, que lideram pesquisas de intenções de voto à Presidência — Foto: Suamy Beydoun/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo e Gesival Nogueira/Ato Press/Estadão Conteúdo

O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro, que lideram pesquisas de intenções de voto à Presidência — Foto: Suamy Beydoun/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo e Gesival Nogueira/Ato Press/Estadão Conteúdo

Aumentar a rejeição a Lula (PT) será o principal foco da equipe de campanha de Jair Bolsonaro (PL) na reta final da campanha do primeiro turno. 

A avaliação foi reforçada por bolsonaristas após o Datafolha apontar que, apesar do pacote de bondades do governo federal, a vantagem do petista persiste e, numericamente, cresceu pela primeira vez nos levantamentos do instituto desde o registro de candidaturas, em meados de agosto.

Naquele momento, Lula tinha 15 pontos de vantagem sobre Bolsonaro (47% a 32%) no Datafolha. 

Desde então, o governo federal conclui o pagamento da primeira parcela do Auxílio Brasil de R$ 600, iniciou os repasses do Auxílio Taxista e do Auxílio a Caminhoneiros, os preços dos combustíveis e do gás de cozinha caíram.

De lá para cá, distância entre os dois caiu pois Lula oscilou para baixo, dentro da margem de erro, e passou para 45% das intenções de voto. 

Bolsonaro chegou a ensaiar um avanço e, no levantamento da semana passada, chegou a 34% das intenções de voto – uma mudança de 2 pontos em relação às pesquisas anteriores, também dentro da margem de erro. Com isso, a vantagem caiu para 11 pontos.

No último levantamento, divulgado na segunda-feira (15), entretanto, Bolsonaro oscilou para baixo pela primeira vez, de 34% para 33%, e Lula manteve os mesmos 45%. 

Com isso, a vantagem do petista subiu – pela primeira vez – de 11 para 12 pontos.

O Ipec já havia identificado uma oscilação semelhante

Em meados de agosto, Lula tinha 44% e Bolsonaro, 32% – vantagem de 12 pontos. 

No mais recente, divulgado no início desta semana, Lula registrou 46% ante 31% de Lula – vantagem de 15 pontos.

Agora, a menos de 15 dias da eleição, sem poder contar com mais um arsenal de medidas econômicas para tentar conquistar o eleitorado, a estratégia primordial do QG da reeleição de Bolsonaro é bater em Lula.

Desde quinta-feira (15), a campanha do presidente vem fazendo inserções de TV para tentar colar em Lula a pecha de corrupto e para afirmar que o ex-presidente não é inocente. 

Esses ataques devem continuar.

Em relação a Geraldo Alckmin (PSB) – candidato a vice na chapa de Lula e que trunfo para conquistar votos de eleitores que rejeitam o nome do petista –, a estratégia vai ser deixar claro que quem votar no ex-tucano vai, na verdade, estar levando o PT de volta ao governo federal.

O QG de Bolsonaro também quer, com isso, diminua vantagem de chegada de Lula no segundo turno.

Já a candidatura de Lula vai manter a estratégia que adotou até aqui: ressaltar os reveses do país na economia, na saúde e na educação e explorar ações adotas pelo governo Bolsonaro que avaliam que podem repercutir negativamente entre eleitores. 

Entre essas, estão:

  • O corte em verbas do Programa Farmácia Popular para manter o pagamento de emendas do orçamento secreto;
  • A facilitação do acesso às armas;
  • O veto ao reajuste dos repasses para merendas de creches e escolas públicas.
  • O aumento da fome – nesse ponto, a eleitora do PT que teve uma doação negada por um empresário bolsonarista é considerada como símbolo.

O QG petista, porém, vai reforçar a criação do que um integrante chama de "vacinas" para se proteger dos ataques. 

Nesse sentido, a estratégia é acionar a Justiça Eleitoral para barrar os conteúdos produzidos pela equipe de Bolsonaro que possam ferir a legislação eleitoral – como fez o partido com a exposição abusiva da primeira-dama em inserções de TV do presidente da República. 

COMENTÁRIO:

"Agora, a menos de 15 dias da eleição, sem poder contar com mais um arsenal de medidas econômicas para tentar conquistar o eleitorado, a estratégia primordial do QG da reeleição de Bolsonaro é bater em Lula.

Desde quinta-feira (15), a campanha do presidente vem fazendo inserções de TV para tentar colar em Lula a pecha de corrupto e para afirmar que o ex-presidente não é inocente". 

Essa estratégia do "QG" da reeleição do Bolsonaro em "bater em Lula", só está afastando os eleitores do candidato a reeleição, porque o mesmo não tem mais argumentos convincentes, para afastar o ex presidente Lula, de um novo mandato no próximo dia 02 de outubro !

Quem viver, verá !

Que fique claro, que não sou eleitor de Bolsonaro, e nem de Lula !

Estou apenas usando a minha visão de jornalista por mais de 03 décadas !

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 16 de setembro de 2022.

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