Ao g1, o jurista afirmou que era entusiasta da candidatura de Simone Tebet (MDB), mas decidiu apoiar o petista para 'impedir qualquer ação de Bolsonaro para se manter no poder'.
Por Rodrigo Rodrigues, g1 SP — São Paulo.
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O jurista Miguel Reale Júnior, co-autor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, durante sessão no Senado Federal, em Brasília — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters.
O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), declarou nesta quarta-feira (21) que apoia a eleição de Lula (PT) já no primeiro turno das eleições.
Segundo Reale, a eleição do petista já no primeiro turno “é importante para impedir qualquer ação de [Jair] Bolsonaro para se manter no poder”, caso seja derrotado no pleito em 2 de outubro.
“Decidi pelo voto em Lula porque o Brasil não aguenta mais quatro anos de Bolsonaro, com ameaças de golpe, ataques ao Supremo Tribunal Federal e total falta de empatia com os mais sofridos”, disse o jurista ao g1.
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O ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, (PT) candidato à Presidência pela Coligação Brasil da Esperança, (PT, PV, PC do B, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante e Agir) e a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, concedem entrevista coletiva nesta segunda feira, (12) em São Paulo. — Foto: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO.
Ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Reale Júnior era entusiasta de uma candidatura de “terceira via”, que segundo ele, não se concretizou.
“Minha candidata era a Simone Tebet, mas a candidatura dela não se concretizou nessa eleição, que está sendo pautada pela total falta de racionalidade.
Diante do atual cenário, a gente tem que pensar o que é melhor para o país.
O Brasil precisa de estabilidade e calmaria.
Mais quatro anos de Bolsonaro no poder é tudo que o país não precisa”, afirmou.
“Lula jamais promoveria um torturador como o coronel Ustra a herói nacional, como fez o Bolsonaro. (...)
Ele ressuscitou uma discussão sobre o papel das Forças Armadas na vida política do país que já estava totalmente superada”, completou.
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O presidente Jair Bolsonaro durante evento em campanha em São José dos Campos, no interior de SP — Foto: Carla Carniel/Reuters.
Impeachment de Dilma e Bolsonaro.
Reale Júnior foi autor, ao lado do também jurista Hélio Bicudo e da hoje deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB), do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2015, por crime de responsabilidade, que culminou com a saída da petista do poder em 2016, após processo no Congresso Nacional.
Com base no relatório da CPI da Pandemia, o jurista também apresentou, em dezembro de 2021 à Câmara dos Deputados, um pedido de impeachment contra o presidente Bolsonaro.
O documento foi assinado por 17 juristas e um médico, mas não foi aceito pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), aliado do atual presidente.
“O que o Bolsonaro fez durante a pandemia foi muito mais grave do que a Dilma fez.
Durante um período tão crítico, ele se notabilizou pela total falta de empatia com os mais sofridos. (...)
A vitória do Lula no primeiro turno é importante para impedir qualquer ação de [Jair] Bolsonaro para se manter no poder”, declarou.
COMENTÁRIO:
"Diante do atual cenário, a gente tem que pensar o que é melhor para o país.
O Brasil precisa de estabilidade e calmaria.
Mais quatro anos de Bolsonaro no poder é tudo que o país não precisa”, afirmou.
“Lula jamais promoveria um torturador como o coronel Ustra a herói nacional, como fez o Bolsonaro. (...)".
O Jair Messias Bolsonaro, é um verdadeiro "Anarquista" !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 21 de setembro de 2022.
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