Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sexta-feira, setembro 23, 2022

Alta rejeição de Bolsonaro amplia desânimo na campanha, que passa a culpar o próprio presidente

Por Gerson Camarotti.

Comentarista político da GloboNews, do Bom Dia Brasil, na TV Globo, e apresentador do GloboNews Política. É colunista do G1 desde 2012

Candidato à reeleição, presidente Jair Bolsonaro (PL) cumprimenta apoiadores no aeroporto de Belém (PA) — Foto: Reprodução

Candidato à reeleição, presidente Jair Bolsonaro (PL) cumprimenta apoiadores no aeroporto de Belém (PA) — Foto: Reprodução.

Apesar das declarações de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), colocando em dúvida os resultados das pesquisas eleitorais, o mais recente levantamento do Datafolha aumentou o clima de desânimo na campanha do candidato à reeleição.

Isso porque a pesquisa mostrou que a rejeição a Bolsonaro se consolidou em 52% dos eleitores

Além disso, o levantamento mostrou que o atual presidente se manteve com 33% das intenções de voto, enquanto Lula (PT) passou de 45% para 47%, chegando a 50% dos votos válidos (o que elevou as chances de o petista vencer já no primeiro turno).

Reservadamente, aliados já culpam Bolsonaro por erros recentes.

Toda a estratégia da campanha era de diminuir a rejeição a Bolsonaro e, assim, torná-lo mais competitivo.

Porém, episódios recentes consolidaram a rejeição ao presidente, como os ataques a jornalistas mulheres e a candidatas, o uso eleitoral do funeral da rainha Elisabeth II, e a apropriação política das comemorações do Bicentenário da Independência, quando fez um discurso se declarando "imbrochável".

Integrantes da campanha avaliam que o episódio que mais prejudicou Bolsonaro foi o fato de ele ter levantado nova suspeita sobre o sistema eleitoral brasileiro, quando estava em Londres (Inglaterra).

Interlocutores próximos de Jair Bolsonaro avaliam que ele deu um "tiro no pé" ao levantar nova suspeição contra a eleição. 

O presidente costuma atacar as urnas e repetir acusações já desmentidas por órgãos oficiais.

A declaração em Londres, em tom golpista, gerou efeito colateral para a campanha de Bolsonaro, pois estimulou intensa mobilização em torno do voto útil em Lula, sob o argumento de que isso é necessário para defesa da democracia.

Até então, coordenadores políticos da campanha de Bolsonaro aconselhavam o presidente a não retomar declarações levantando a suspeição da urna eletrônica e do sistema eleitoral brasileiro. 

Isso porque essa estratégia afasta de Bolsonaro o eleitor moderado, que teme um retrocesso institucional no Brasil. 

COMENTÁRIO: 

"Interlocutores próximos de Jair Bolsonaro avaliam que ele deu um "tiro no pé" ao levantar nova suspeição contra a eleição. 

O presidente costuma atacar as urnas e repetir acusações já desmentidas por órgãos oficiais.

A declaração em Londres, em tom golpista, gerou efeito colateral para a campanha de Bolsonaro, pois estimulou intensa mobilização em torno do voto útil em Lula, sob o argumento de que isso é necessário para defesa da democracia". 

Bolsonaro "morreu" politicamente no seu próprio veneno pela soberba, mentiras, e a arrogância, que são seus "pratos" peculiares !

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 23 de setembro de 2022. 

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...