Candidato do PT à Presidência da República defendeu o Estado laico.
O evento aconteceu no Vale do Anhangabaú, no fim da manhã deste sábado (20).
Por g1 SP — São Paulo.
Lula, candidato do PT, faz campanha em SP.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República, reuniu militantes e apoiadores no fim da manhã deste sábado (20) em um ato de campanha no Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo.
No discurso, o candidato acusou seus opositores de estarem usando a igreja como palanque político.
Lula disse que defende o Estado laico.
A partir da esq., Márcio França (PSB), Lúcia França (PSB), Lula (PT), Haddad (PT) e Alckmin (PSB) durante comício no Vale do Anhangabaú — Foto: Allison Sales/Fotorua/Estadão Conteúdo.
“Tem muita fake news religiosa correndo por esse mundo, tem demônio sendo chamado de Deus e gente honesta sendo chamada de demônio, porque tem gente que não está tratando da igreja para gostar da fé e da espiritualidade e está fazendo da igreja um palanque político ou uma empresa para ganhar dinheiro", afirmou.
E emendou: "E eu quero dizer para vocês.
Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, defendo o Estado laico, o Estado não tem que ter religião e todas as religiões precisam ser defendidas pelo Estado, e as igrejas não têm que ter partido político porque as igrejas precisam cuidar da fé e da espiritualidade das pessoas, e não cuidar da candidatura de falsos profetas ou de fariseus que estão enganando esse povo o dia inteiro.
Eu falo isso com a tranquilidade de um homem que crê em Deus.
Eu, quando quero conversar com Deus, não preciso de padres ou de pastores.
Eu posso me trancar no meu quarto e conversar com Deus quantas horas eu quiser e sem precisar de favores."
O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao lado do candidato a vice, Geraldo Alckmin, no Centro de SP — Foto: Reprodução.
Lula dividiu o palanque com o candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB); a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Randolfe Rodrigues (Rede), o deputado federal André Janones (Avante) e o candidato ao Senado por São Paulo Márcio França(PSB) .
No início do seu discurso, Lula fez uma defesa da ex-presidente Dilma e lembrou a campanha do impeachment.
Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), o petista disse: "O que é uma pedalada contra as motociatas que esse genocida faz hoje?"
"Embora você tenha sido vítima do Congresso Nacional, o povo de São Paulo acaba de te absolver", afirmou.
O ex-presidente também falou sobre escravidão e os direitos da mulher: "[É importante] a gente lembrar, para efeitos históricos, este país foi o último a abolir a escravidão.
Este país foi o último a fazer a independência.
Este país foi o último a garantir o direito de voto ao analfabeto, a garantir o direito de voto à mulher.
A primeira a mulher brasileira a votar foi uma companheira de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que teve coragem de ir na Justiça e ganhar o direito de voto.
E ainda hoje a gente vê que as mulheres não são respeitadas, ainda hoje a gente vê o crescimento do feminicídio, a gente vê o crescimento da violência".
O evento começou por volta das 11h e durou cerca de duas horas e meia.
Antes de Lula, discursaram Janones, Randolfe, Márcio França, Alckmin e Dilma.
Um palco com cinco telões foi montado para o evento. Neles também eram exibidos jingles e imagens da campanha.
Durante o ato, militantes e convidados cantaram músicas com referência ao recente episódio em que o presidente Bolsonaro foi chamado de "tchutchuca do Centrão" por um influencer.
COMENTÁRIO:
"Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, defendo o Estado laico, o Estado não tem que ter religião e todas as religiões precisam ser defendidas pelo Estado, e as igrejas não têm que ter partido político porque as igrejas precisam cuidar da fé e da espiritualidade das pessoas, e não cuidar da candidatura de falsos profetas ou de fariseus que estão enganando esse povo o dia inteiro.
Eu falo isso com a tranquilidade de um homem que crê em Deus.
Eu, quando quero conversar com Deus, não preciso de padres ou de pastores.
Eu posso me trancar no meu quarto e conversar com Deus quantas horas eu quiser e sem precisar de favores."
O Estado tem é mais que acabar com essas "Arapucas", e "Ratoeiras" que dão o nome de "Igrejas", que nada mais são, instituições religiosas que praticam o Crime de lesa razão, contra seus adeptos, através de seus líderes religiosas !
Porque Igreja, são pessoas que se convertem ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, nasce de novo da água, e do Espírito Santo, transformando-se em uma nova criatura, e assumindo a identidade da verdadeira Igreja viva, Templo do Espírito Santo !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 20 de agosto de 2022.
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