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quarta-feira, julho 27, 2022

Varíola dos macacos: OMS aconselha homens que fazem sexo com homens a ' no momento, reduzir o número de parceiros sexuais'

Por g1.

Tedros Adhanom Ghebreyesus — Foto: Reprodução/Twitter

Tedros Adhanom Ghebreyesus — Foto: Reprodução/Twitter.

O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselhou, nesta quarta-feira (27), que homens que fazem sexo com homens – como gays, bissexuais e trabalhadores do sexo – reduzam, neste momento, o número de parceiros sexuais para diminuir o risco de exposição à varíola dos macacos (monkeypox).

Na fala de abertura em uma coletiva sobre a doença, Tedros Adhanom Ghebreyesus também reforçou que "estigma e discriminação podem ser tão perigosos quanto qualquer vírus e podem alimentar o surto".

Ele pediu que comunidades e indivíduos se informassem e levassem os riscos a sério, além de tomarem as medidas necessárias para interromper a transmissão e proteger os grupos vulneráveis.

"A melhor maneira de fazer isso é reduzir o risco de exposição. 
Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros. 
Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, reduzir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com novos parceiros para permitir o acompanhamento, se necessário", disse Tedros.

O diretor destacou que, "embora 98% dos casos até agora estejam entre homens que fazem sexo com homens, qualquer pessoa exposta pode pegar a varíola dos macacos".

"O foco para todos os países deve ser engajar e capacitar as comunidades de homens que fazem sexo com homens para reduzir o risco de infecção e transmissão posterior, prestar cuidados aos infectados e salvaguardar os direitos humanos e a dignidade".

Tedros lembrou que, além da transmissão por contato sexual, a varíola dos macacos pode se espalhar nas residências por meio do contato próximo entre as pessoas, como abraços e beijos, e em toalhas ou roupas de cama contaminadas.

Mais de 18 mil casos de varíola dos macacos já foram relatados à OMS em 78 países, incluindo 5 mortes. 

Mais de 70% dos casos relatados vêm da Europa e 25%, das Américas.

No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizava 696 casos confirmados até a segunda-feira (25)

Desde então, pelo menos mais dois estados confirmaram novos casos da doença: Acre e Tocantins

Na terça-feira (26), a OMS classificou a situação do Brasil como "preocupante".

Vacinas.

O diretor da OMS também falou sobre as vacinas disponíveis para evitar a varíola dos macacos

A doença não tem uma vacina específica, mas as vacinas desenvolvidas contra a varíola humana ajudam a proteger contra ela.

Atualmente, existem 3 vacinas contra a doença: uma usada no Canadá, nos Estados Unidos e na União Europeia (MVA-BN, do laboratório Bavarian Nordic), uma que só está aprovada nos Estados Unidos (ACAM2000) e uma terceira, desenvolvida no Japão, que pode ser aplicada em crianças (LC16).

"No entanto, ainda não temos dados sobre a eficácia das vacinas contra a varíola dos macacos ou quantas doses podem ser necessárias", disse Tedros, que também lembrou que a proteção da vacina não é instantânea.

Tedros lembrou que a OMS recomenda a vacinação direcionada de pessoas expostas a alguém com varíola dos macacos e para aqueles com alto risco de exposição – incluindo profissionais de saúde, alguns trabalhadores de laboratório e aqueles com múltiplos parceiros sexuais.

"Neste momento, não recomendamos a vacinação em massa contra a varíola dos macacos", frisou o diretor.

"Isso significa que os vacinados devem continuar a tomar medidas para se proteger, evitando contato próximo, incluindo sexo, com outras pessoas que têm ou correm o risco de ter varíola dos macacos", lembrou.

Um dos problemas é a disponibilidade das vacinas: segundo Tedros, existem cerca de 16 milhões de doses da MVA-BN em todo o mundo. 

A maioria, entretanto, está em forma "a granel" – o que significa que levaria vários meses para envasar as doses e disponibilizá-las para uso.

"Vários países com casos de varíola dos macacos garantiram suprimentos da vacina MVA-BN, e a OMS está em contato com outros países para entender suas necessidades de suprimento. 

A OMS urge aos países com vacinas contra a varíola dos macacos compartilhá-las com os países que não têm", pediu Tedros. 

COMENTÁRIO:

"O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselhou, nesta quarta-feira (27), que homens que fazem sexo com homens – como gays, bissexuais e trabalhadores do sexo – reduzam, neste momento, o número de parceiros sexuais para diminuir o risco de exposição à varíola dos macacos (monkeypox)". 

As Sagradas Escrituras, já falam das consequências desse tipo de relação sexual, na Carta do Apóstolo Paulo, aos Romanos !

"Por isso Deus os abandonou às paixões infames. 

Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.

E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.

E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;". Romanos 1: 26 a 28.

É bom que leiam o capitulo todo, de  Romanos 1. 

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 27 de julho de 2022.

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