Como a menina símbolo da Guerra do Vietnã tornou-se cristã e mudou de vida. |
Kim Phuc tinha nove anos quando foi fotografada fugindo depois que uma bomba de napalm atingiu sua vila, no Vietnã.
50 anos depois, Phuc recebeu sua última rodada de tratamento na pele.
Por g1
A imagem mais famosa da Guerra do Vietnã, feita pelo fotógrafo Huynh Cong 'Nick' Ut, da Associated Press, completou 50 anos desde o dia em que foi tirada — Foto: Nick Ut/AP.
Kim Phuc tinha nove anos quando foi fotografada correndo pela rua depois que um explosivo napalm atingiu a vila que ela morava no Vietnã, em 1972.
Agora, 50 anos depois, a "garota napalm" passou pelo último tratamento de pele em uma clínica em Miami, nos Estados Unidos.
Foi o 12º tratamento para as queimaduras.
“Ouvi o barulho, bup-bup bup-bup, e de repente havia fogo em todos os lugares ao meu redor e vi o fogo por todo o meu braço”, disse Phuc na terça-feira (28), de acordo com a NBC 6 South Florida.
A fotografia, tirada em 8 de junho de 1972, ganhou um Prêmio Pulitzer para o fotógrafo Nick Ut e se tornou uma imagem definidora da guerra.
Phuc, que agora mora em Toronto, disse esperar que o mundo aprenda "a viver com amor, esperança e perdão".
"Se todos puderem aprender a viver assim, não precisamos de guerra nenhuma", disse ela.
‘Garota do Napalm’: Foto símbolo da Guerra do Vietnã completa 50 anos.
COMENTÁRIO:
"Kim Phuc tinha nove anos quando foi fotografada correndo pela rua depois que um explosivo napalm atingiu a vila que ela morava no Vietnã, em 1972.
Agora, 50 anos depois, a "garota napalm" passou pelo último tratamento de pele em uma clínica em Miami, nos Estados Unidos".
A protagonista de uma das fotos mais conhecidas da história da fotografia, Phan Thị Kim Phúc, teve mais da metade do corpo queimado.
Ficou internada durante 14 meses e sobreviveu para contar a sua história ao mundo.
O fotógrafo Nick Ut com Phan Thi Kim Phuc
Hoje, 45 após a foto ser tirada, Kim Phúc reconstruiu a vida em Toronto, no Canadá.
Casou-se, teve dois filhos e se tornou embaixadora da boa vontade das Nações Unidas, como também, criou a Fundação Kim, que fornece suporte médico e psicológico as pessoas que sofreram experiências traumáticas.
A menina da Guerra do Vietnã virou amiga próxima do fotógrafo que eternizou o momento mais impactante da sua vida, considerando-o como alguém da família.
Por muitos anos Phan Thị Kim Phúc não entendia e não gostava da foto, atualmente, pensa diferente.
Em uma entrevista concedida à Revista Veja, em 2012, ela declarou:
“Hoje entendo que ela (fotografia) foi um presente poderoso para mim.
Aceito que fui aquela garota e que agora posso usar minha experiência a
favor da paz”.
As marcas do que essa menina passou durante a sua vida, ficou registrada na sua alma !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 01 de julho de 2022.
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