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Nos últimos dias, o presidente Bolsonaro tem defendido a investigação da política de preços e dos gestores da estatal.
Foto de arquivo de 28 de setembro de 2020 do presidente da República, Jair Bolsonaro (e), observando o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP- PR)(d), — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo.
Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) afirmou ao blog que os partidos que apoiam Bolsonaro se mobilizam para conseguir assinaturas suficientes para abrir uma CPI para apurar “supostas irregularidades no processo de definição dos preços de combustíveis” pela Petrobras.
Segundo Barros, o líder do PL – partido de Jair Bolsonaro – na Câmara, Altineu Côrtes, é um dos que pede o apoio da base para a instalação da comissão.
A investigação da estatal tem sido defendida por Bolsonaro, segundo o qual o reajuste dos preços dos derivados de petróleo é "uma traição para com o povo brasileiro”.
Os reajustes são definidos pela direção da Petrobras e por conselheiros da companhia, em sua maioria indicados pelo governo federal.
Hoje, o conselho é formado por 11 membros.
Desses, seis foram indicados pelo governo Bolsonaro.
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A pressão sobre a Petrobras por parte de Bolsonaro e de seus aliados, entre os quais está Arthur Lira (PP-AL), culminou com o pedido de demissão de José Mauro Coelho, que ocupava a presidência da estatal, nesta segunda-feira (20).
Questionado se a comissão funciona em ano eleitoral, Barros disse que “quem achar que o palco da CPI é melhor do que na base eleitoral” vai comparecer.
COMENTÁRIO:
"A pressão sobre a Petrobras por parte de Bolsonaro e de seus aliados, entre os quais está Arthur Lira (PP-AL), culminou com o pedido de demissão de José Mauro Coelho, que ocupava a presidência da estatal, nesta segunda-feira (20)".
O governo Bolsonaro perdeu o controle dos combustíveis para a Petrobras, e por isso mesmo, perderá a eleição para continuar sendo o presidente do Brasil neste ano de 2022.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 21 de junho de 2022.
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