Mídia estrangeira diz que protestos acontecem em um momento em que a popularidade de Jair Bolsonaro cai e que o presidente faz ameaças ao Supremo Tribunal Federal.
Por G1
Vista aérea da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, durante ato de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã de 7 de setembro e 2021, Dia da Independência do Brasil — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo.
Jornais de outros países publicaram textos em que explicaram o contexto em que acontecem as manifestações a favor do governo de Jair Bolsonaro.
'New York Times', dos Estados Unidos.
O “New York Times” publicou uma reportagem com o título “Protestos a favor de Bolsonaro podem ser um prelúdio a um golpe, dizem críticos”.
Imagem de texto do 'New York Times' sobre manifestações a favor de Bolsonaro — Foto: Reprodução/NYTimes.
O texto afirma que o presidente brasileiro tem enfrentado uma queda nas taxas de aprovação, uma economia que cambaleia e investigações judiciais e, nesse contexto, convocou as manifestações desta terça-feira.
“Nos últimos dias, o presidente descreveu o momento como o ponto de ‘ou vai ou morre’ de seu movimento político, pedindo para que a considerável minoria de eleitores que o apoia vá às ruas”, publicou o jornal.
VEJA TAMBÉM:
'La Nación' e 'Clarín', da Argentina
O jornal argentino “La Nación” também publicou uma reportagem sobre os protestos desta terça-feira no Brasil.
Imagem do jornal 'La Nación' sobre as manifestações pró-Bolsonaro, em 7 de setembro de 2021 — Foto: Reprodução/La Nación.
“Minutos depois de participar de uma cerimônia com ministros e legisladores no Palácio da Alvorada em que a bandeira brasileira foi içada, o presidente Jair Bolsonaro deu uma forte declaração sobre o Supremo Tribunal Federal”, publicou o jornal argentino.
Eles, então, reproduziram uma mensagem de Bolsonaro que dizia que “Ou o chefe desse poder enquadra o seu, ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos", disse, em alusão à suprema corte.
Reprodução da reportagem do 'Clarín' sobre manifestações a favor de Jair Bolsonaro no Brasil — Foto: Reprodução/Clarín.
O "Clarín" também destacou as falas de Bolsonaro conta a Justiça.
"Nas últimas semanas, Bolsonaro intensificou as críticas contra os juízes Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, ambos do Supremo Tribunal Federal, e repetiu a expressão de que não vai transgredir as 'quatro linhas' da Constituição", diz o jornal.
'The Guardian', do Reino Unido
Reprodução do 'The Guardian', que publicou um texto sobre as manifestações do dia 7 de setembro — Foto: Reprodução/The Guardian.
O “The Guardian” abriu o texto com os desentendimentos entre a polícia e apoiadores de Bolsonaro logo cedo em Brasília.
O texto cita imagens de vídeo em que policiais jogam spray de pimenta nos manifestantes.
“Muitos cidadãos temem que haja violência quando os apoiadores de Bolsonaro forem às ruas para exaltar o líder, cujas taxas de aprovação caíram como resultado de escândalos de corrupção que envolvem seus aliados e familiares e a forma como ele gerenciou a pandemia de Covid-19, que matou mais de 580 mil pessoas [no Brasil]”, diz o texto.
'El País', da Espanha
Imagem do El País em texto sobre manifestações do 7 de setembro — Foto: Reprodução/El País.
O jornal espanhol afirma que o presidente Bolsonaro convocou seus apoiadores para uma “grande exibição de força nas ruas”.
“Com o patriotismo e a liberdade como bandeiras, o ultradireitista convocou seus apoiadores para tomar as ruas de Brasília e São Paulo.
O objetivo final da mobilização é receber apoio popular para a campanha que ele mantém contra o poder judiciário e o ataque sistemático à divisão de poderes e tentar reverter as pesquisas, que refletem uma popularidade em queda em meio a uma crise econômica e uma grave seca”, afirma o texto.
'Le Monde', 'Libération' e 'Les Echos', da França
O jornal “Le Monde” publicou uma reportagem em que diz que o desfecho das manifestações é imprevisível.
O diário informa que em Brasília, a Praça dos Três Poderes, onde estão localizados o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, será completamente isolada para evitar atos de vandalismo inspirados na invasão do Capitólio nos Estados Unidos em 6 de janeiro deste ano por apoiadores de Donald Trump, alguns dias antes da posse de Joe Biden.
O diário especializado em economia “Les Echos” diz que "Bolsonaro mobiliza a rua contra o poder judiciário", ressaltando que "em quase 200 anos de independência, o Brasil nunca havia conhecido tal clima de confronto".
O Les Echos explica que, apesar da queda de popularidade, "Bolsonaro mantém o apoio de um núcleo duro de militantes preparados para a batalha".
O “Libération” publicou reportagens em uma página dupla.
O jornal mostra que Bolsonaro constituiu um exército próprio de militares em postos-chave no governo e empresas públicas.
"No total, 6.157 militares ocupam postos da administração civil", algo nunca visto num governo democrático”.
COMENTÁRIO:
“Muitos cidadãos temem que haja violência quando os apoiadores de
Bolsonaro forem às ruas para exaltar o líder, cujas taxas de aprovação
caíram como resultado de escândalos de corrupção que envolvem seus
aliados e familiares e a forma como ele gerenciou a pandemia de
Covid-19, que matou mais de 580 mil pessoas [no Brasil]”, diz o texto".
Esse indivíduo, "Dublê" de presidente, não reúne mais condições moral, e muito menos equilíbrio para continuar no comando do nosso país, e muito menos representar o Brasil diante das demais nações como Presidente !
O Supremo Tribunal Federal, e o Congresso Nacional, tem que urgentemente destituírem ele do cargo de mandatário da nossa nação, antes que o estrago que ele está fazendo no nosso país, seja maior.
Ele quer dá o GOLPE, mas as Forças Armadas Brasileira, não permitirá !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 07 de setembro de 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário