O impacto da violência doméstica no desenvolvimento dos bebês.
Mesmo os bebês menores são prejudicados pela violência doméstica, que pode afetar diversas áreas de suas vidas, como as relações sociais.
O impacto da violência doméstica no desenvolvimento dos bebês.
Mesmo os bebês menores são prejudicados pela violência doméstica, que pode afetar diversas áreas de suas vidas, como as relações sociais.
O bebê até dois anos precisa receber todo tipo de cuidado: desde os fisiológicos até os emocionais.
Por menorzinho que ele seja, já é capaz de sentir quando os pais discutem ou quando há qualquer tipo de comportamento violento dentro de casa.
A violência doméstica prejudica o desenvolvimento da criança desde a gestação.
Portanto, deve-se prezar pelo ambiente harmonioso e acolhedor a partir do momento em que a mulher descobre a gravidez.
Segundo a Irmã Veroni Medeiros e a nutricionista Caroline Dalabona, da Pastoral da Criança, pesquisas apontam que bebês, mesmo no ventre materno, recebem influências negativas em seu desenvolvimento neuronal quando sentem que os pais brigam ou se ofendem mutuamente.
Consequentemente, seu nível de estresse fica elevado.
“Os bebês têm sensibilidade aguçada e até mesmo quando dormem são afetados pelos sons desprovidos de afeto e ternura”, explicam.
Uma criança gerada no aconchego familiar e nas relações de afeto tem melhores condições de desenvolvimento e cuidado e sofre menos com o estresse.
Por outro lado, aquela que é educada em um clima hostil e de violência familiar pode apresentar várias dificuldades ao longo do seu desenvolvimento.
Quando falamos violência familiar, estamos falando também, daquela criança cujo genitor não está presente no desenvolvimento do nascituro desde a sua geração por diversos motivos, dentre eles, uma mulher que resolve ter um filho independente, escolhendo um parceiro de sexo, que ela elege para ser o pai do seu filho, e depois esconde da própria família, quem é o pai de sua criança, e depois, terá que contar uma história fantasiosa para o seu filho ou filha, quando este chegar a idade das perguntas, e a "idade da razão" a partir dos 7 anos de idade, que não percebendo a presença do seu pai biológico no lar, e em sua companhia, assim como na vida de seus coleguinhas de escolas, e vizinhos, vai começar questionar a sua mãe quem é o seu pai verdadeiro, questionar seus avós maternos, porque paternos ela não tem, já que sua própria mãe esconde a origem paterna desta criança.
Pensem como vai ficar a cabeça dessa criança, que vai passar a sofrer as consequências psicológicas, deste tipo de violência doméstica de uma mãe, que tira o direito dessa criança, saber quem é o seu verdadeiro pai biológico, e que para convencer o seu filho ou filha, terá que inventar uma série de historias que já não entra mais na cabecinha dessa criança, porque ela já vem com seu cérebro afetado psicologicamente a partir dos seus primeiros dias de vida, por não ter recebido nenhuma influência psicológica do seu pai, através do contato diário junto com sua mãe.
Violência doméstica, é também maltrato infantil, e crime.
Quando uma mãe, ou familiar, tira o direito de uma criança de saber a origem do seu genitor, por qualquer motivo, principalmente para proteger interesses pessoais da mãe, e de seus familiares, não importa por qual motivo, é o interesse da criança que tem que predominar nesses casos, e não no interesse de sua mãe, se tem um bom relacionamento com o pai dessa criança ou não tem, o que importa é o interesse dessa criança conhecer a identidade do seu pai, cerceando esse direito da criança, está cometendo maltrato sentimental contra a mesma, porque na cabeça dessa criança, ela foi desprezada pelo seu pai biológico, e essa impressão, ela vai levar para o resto da vida.
As especialistas da Pastoral da Criança lembram que cada criança é única e os problemas não se manifestam igualmente em todas.
No entanto, elas podem apresentar:
- Sentimento de abandono quando são ignoradas pelos pais;
- Dificuldade para fazer amigos;
- Se sentem menosprezadas e tímidas diante dos desafios;
- Se isolam do grupo e não participam de brincadeiras;
- Dificuldades nos aspectos cognitivos e socioemocionais;
- Atitudes agressivas ou de excessiva tristeza.
O ambiente prejudicial.
Na primeira infância, as crianças precisam de muito estímulo e interação afetiva para construir conceitos básicos como a autonomia, autoestima e autoimagem.
Quando essa atenção não é oferecida pelos seus cuidadores, elas sofrem prejuízos que geralmente se expressam na fase escolar.
As agressões verbais feitas às crianças, por exemplo, são extremamente danosas e causam prejuízos que podem perdurar por toda a vida adulta.
O simples ato de discutir na frente dos filhos, mesmo quando as ofensas não são direcionadas ao pequeno, pode ter impactos negativos em áreas emocionais, cognitivas e afetivas.
“A fala dos pais tem um eco profundo na vida da criança.
Uma palavra dita de forma agressiva ou grosseira pode permanecer na mente das crianças e se manifestar no futuro”, diz Caroline.
“É bom evitar gritos, xingamentos e principalmente brigas entre o casal na frente dos filhos”, reforça.
Os bebês até dois anos estão tão sujeitos aos efeitos da violência doméstica quanto os mais velhos.
Um ambiente agressivo pode acarretar uma carga emocional com a qual não sabe lidar, perturbando significativamente sua socialização e suas relações afetivas.
O ambiente saudável para os bebês.
Como, então, criar um ambiente emocionalmente saudável para os bebês?
“Um ambiente pacífico, tranquilo, aconchegante e de muito amor é tudo o que o bebê precisa para ter um desenvolvimento integral e saudável”, diz Caroline.
O pequeno é merecedor de muitos estímulos, afeto, cuidado e atenção.
Os cuidadores devem criar oportunidades e brincadeiras para que o bebê se desenvolva, sempre em ambientes coloridos, alegres e acolhedores.
Ele deve receber colo e ficar bem pertinho dos pais, para ouvir e sentir o mundo ao seu redor.
O afeto e o cuidado têm impactos positivos em diversas áreas e regulam o sistema nervoso, influenciam a criatividade e ainda promovem o bom humor dos bebês.
Em vez de brigar constantemente com o bebê, a família deve orientar.
Saber dizer “não” na hora certa e explicar o motivo da negativa são importantes.
“A conversa entre as pessoas é edificante e fortalece as boas relações.
As crianças precisam de afeto, firmeza, limite e segurança”, finaliza.
Katherine M. Kitzmann, PhD.
University of Memphis, EUA.
Publicado por Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 1º de junho de 2021.




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