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sexta-feira, junho 04, 2021

Para generais, Bolsonaro estava em busca de um pretexto para forçar nova crise e trocar comando do Exército

Por Gerson Camarotti

Comentarista político da GloboNews, do Bom Dia Brasil, na TV Globo, e apresentador do GloboNews Política. É colunista do G1 desde 2012

De forma reservada, generais ouvidos pelo blog avaliam que o presidente Jair Bolsonaro estava em busca de um pretexto para forçar uma nova crise e com isso trocar novamente o comando do Exército.
 
Por isso, generais graduados da reserva viram na decisão de não punir o general Eduardo Pazuello como uma espécie de "mal menor".

Na quinta-feira (3), o comandante Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira divulgou a decisão de não punir Pazuello, ex-ministro da Saúde, pela participação em um evento político com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, no último dia 23. 

A participação de militares em manifestações políticas é vedada pelas regras das Forças Armadas.

Pazuello e Bolsonaro em ato no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

Pazuello e Bolsonaro em ato no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo.

Nesses últimos dias, o presidente deu sinalizações claras de que blindaria o ex-ministro da Saúde. 

Inclusive, decidiu nomeá-lo para um cargo no Palácio do Planalto. 

Com isso, não restaria opção ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio.

O temor entre generais é de que se intensifique um movimento de politização dos quartéis. 

Para generais, Bolsonaro busca uso político das Forças, perfil como de Villas Bôas no Exército e 'recados de apoio' nas redes sociais.


Um sinal disso foi a recente queda do então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva e dos três comandantes das Forças Armadas - Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica).

Na ocasião, Bolsonaro vinha demonstrando contrariedade em relação ao general Pujol. 

Queria um engajamento maior do Exército em defesa das ações do governo.

Na avaliação de militares, diante desse histórico recente, o atual comandante do Exército ficou numa situação extremamente delicada. 

Isso porque uma punição ao general Pazuello poderia desencadear uma nova crise na relação do Exército com Bolsonaro, resultando na própria substituição do general Paulo Sérgio. 

 

COMENTÁRIO:

"A participação de militares em manifestações políticas é vedada pelas regras das Forças Armadas".

 

O presidente Jair Bolsonaro, está transgredido as regras das Forças Armadas, simplesmente em benefício própria !

 

Já está na hora dele passar o comando deste país, para outro presidente, porque se não, o Brasil vai virá a "Casa de mãe "Joana" !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 04 de junho de 2021.

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